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Transcrição:

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Praia Grande São Paulo Outubro de 2009

Este regulamento apresenta as orientações didático-pedagógicas para o desenvolvimento das atividades complementares nos cursos da FACULDADE DO LITORAL SUL PAULISTA FALS, credenciada pela Portaria MEC n o 2.174 de 21 de dezembro de 2001. 1. CONCEPÇÃO O processo de aprendizado ocorre durante todo o tempo através do exercício de atividades intelectuais. Essas atividades são, em grande parte, desenvolvidas fora do ambiente escolar, ou seja, na forma de auto-aprendizado. Dessa maneira, o ser humano desenvolveu essa habilidade e ela deve ser utilizada como instrumento pertinente para intensificar o processo de aprendizado dos alunos nas questões relacionadas com o que é ensinado dentro do ambiente escolar. Com o avanço das tecnologias e a disseminação cada vez mais intensa do conhecimento, torna-se indispensável que as pessoas desenvolvam e adquiram competências para exercer o processo de auto-aprendizado, até como mecanismo essencial para sobrevivência e obtenção de sucesso nas suas atividades profissionais. Dessa maneira, as instituições de ensino superior devem considerar e trabalhar com propostas de auto-aprendizado para os alunos como instrumento legítimo do processo de aprendizado, fazendo com que o aluno assuma uma postura ativa no desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades através de atividades realizadas fora do ambiente escolar. Essas atividades são conhecidas como atividades complementares. As atividades complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento pela avaliação de conhecimentos e competências do aluno adquiridas fora do ambiente escolar. Trata-se, portanto, de componentes curriculares que enriquecem o perfil do formando. Como componente obrigatória das matrizes dos cursos de graduação da FALS, as disciplinas Atividades Complementares é elemento pedagógico que garante a adequação do Projeto Pedagógico Institucional e do Projeto Pedagógico dos Cursos às Diretrizes Curriculares Nacionais e à Lei de Diretrizes e Bases através do desenvolvimento de competências de autoaprendizado no aluno aprender a aprender através de atividades dirigidas. Dessa maneira, constitui-se em elemento que busca preparar os alunos para estudos independentes e autoaprendizado. Cabe ressaltar que a aprendizagem torna-se instrumento estratégico na nossa sociedade, exigindo dos indivíduos a capacidade de serem permanentemente formando/aprendizes competentes, de modo a enfrentarem com sucesso as transformações técnicas e organizacionais com que se confrontam, pois para além de dominarem as tecnologias, devem ainda ser capazes de utilizar todas as possibilidades de aprendizagem que as mesmas proporcionam. Nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação a proposta das atividades complementares é ampla e diversificada e busca a progressiva autonomia intelectual e profissional do aluno, abrangendo além do estímulo às práticas de estudos independentes, o incentivo à participação em eventos científicos e culturais nas áreas de formação profissional e atividades de extensão, o que fortalece o binômio teoria e prática. Pode-se facilmente visualizar as atividades complementares como ações que enriquecem a formação intelectual do aluno, visto que sua maior intenção está em estimular e motivar os alunos a realmente assumirem a co-responsabilidade pela sua própria aprendizagem, pela complementação do currículo desenhado para o seu curso e pelo desenvolvimento de aptidões que lhe permitam prepará-los para viver as mudanças de um mundo em mudança. O crescimento exponencial do conhecimento, as oportunidades propiciadas pelas novas tecnologias de informação e a necessidade de colocar indústrias e serviços de grande intensidade de conhecimento na base da competitividade global demonstram que se tornou indispensável prosseguir a educação e a aprendizagem ao longo da vida. 1

2. CARACTERIZAÇÃO Amparada e fundamentada na legislação do ensino superior, especialmente pelo estabelecido na LDB nº 9.394, de 20/12/1996 e nas diferentes Diretrizes Curriculares para os diversos cursos de graduação, as matrizes curriculares da FALS, a partir de 2008, prevêem a distribuição de atividades complementares no decorrer da integralização dos cursos. Essas atividades aparecem formalizadas na disciplina Atividades Complementares, materializando e sistematizando todas as ações interdisciplinares e transversais necessárias à flexibilização curricular. Várias são as atividades que integram as Atividades complementares, todas elas caracterizadas pelo desenvolvimento de atividades de natureza científica, social, cultural e acadêmica, devendo ser cumprida pelos alunos regularmente matriculados. A maior preocupação, no entanto, consiste em não confundi-las com os Estágios Curriculares, visto que são diferentes e específicas e, ao mesmo tempo, visualizá-las e valorizálas como os demais componentes curriculares que compõem a matriz curricular de um curso de graduação. Nos casos de transferência, no entanto, é preciso atentar-se, no momento da análise curricular, para o que pode ou não ser considerado como atividades complementares para considerar como dispensa parcial ou total da disciplina. Caso contrário, é imprescindível que o aluno cumpra a carga horária prevista para esta disciplina. Já no caso de utilização de uma disciplina para dispensa das atividades complementares é preciso verificar se ela, em relação ao currículo oferecido, comporta-se como um elemento de complementação curricular. 3. OBJETIVOS A realização das atividades complementares tem como objetivo principal enriquecer o processo de auto-aprendizagem e auto-estudo, ampliando a formação e a vivência acadêmica do aluno e propiciando a integração da teoria com a prática. Como objetivos específicos cabem às atividades complementares: 1. Complementar a formação profissional e social, ampliando os horizontes do conhecimento teórico e prático, para além da sala de aula, por meio de atividades de pesquisa, estudos e discussões temáticas, extensão, participação em seminários e Congressos, dentre outros conforme previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos; 2. Encorajar o relacionamento interpessoal e a convivência com as diferenças conceituais, construindo grupos de estudos e discussões que possibilitem a construção de conhecimentos coletivos; 3. Propiciar a interdisciplinaridade no currículo, dentro e entre os semestres e séries; 4. Estimular, nas práticas de estudos independentes, uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno, valorizando a investigação individual e coletiva e a participação em atividades de extensão de responsabilidade social; 5. Favorecer o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e competências fora do ambiente escolar, incluindo as experiências profissionais ou profissionalizantes julgadas como relevantes para a área de formação considerada e que requeira a prática do autoestudo; 6. Fortalecer a articulação da teoria com a prática. É preciso considerar que a competência de auto-aprendizagem está relacionada com a atitude de abertura em relação às oportunidades de aprendizagem proporcionadas pelas experiências do dia-a-dia e com a capacidade de utilizar de forma eficaz essas experiências formais ou informais. Assim, empenhar-se na auto-aprendizagem é despertar em si mesmo a capacidade de auto-suficiência, de auto-responsabilidade, de auto-confiança e de participação ativa nos vários contextos sociais, qualidades estas necessárias em todas as situações da vida. 2

4. SOBRE AS ATIVIDADES De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, podem ser consideradas como atividades complementares: 1. Projetos de pesquisa; 2. Monitoria; 3. Iniciação científica; 4. Módulos e/ou discussões temáticas; 5. Seminários, simpósios, congressos, conferências e cursos em áreas afins; 6. Estágios extracurriculares, visita técnica documentada, relatórios; 7. Evento cultural ou técnico, oficinas; 8. Solução de problemas; 9. Disciplinas em outras IES; 10. Consulta supervisionada à biblioteca. Para a FALS, as atividades complementares estarão dividas em Atividades Prescritas e Atividades Optativas. 4.1 SOBRE AS ATIVIDADES PRESCRITAS Seu objetivo consiste em ampliar os horizontes do conhecimento acadêmico focando leituras de textos que versem sobre as principais evoluções, tendências e exigências do século XXI, quer seja em termos da formação da cidadania (conhecimentos gerais) ou profissional (conhecimentos específicos). As atividades prescritas deverão estar dentro do contexto do curso, não devendo ser diversas ao mesmo. Estão organizadas para atender às necessidades de um profissional que responda às necessidades do mercado de trabalho e, sendo assim, estão voltadas para o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades: 1. Leitura, compreensão, interpretação de diferentes tipos de textos, especialmente de textos dissertativos e científicos; 2. Capacidade de localizar informações, extrair conceitos, analisar e elaborar sínteses a partir da leitura realizada; 3. Utilização e correlação dos conceitos e idéias apresentadas nas diferentes disciplinas que compõem o currículo do curso; 4. Compartilhamento e articulação de saberes de diferentes áreas de conhecimento; 5. Capacidade de construção/elaboração da própria aprendizagem e organização dos próprios momentos de estudo. As atividades prescritas buscam desenvolver competências para a resolução de problemas práticos relacionados com o domínio da atividade exercida, através do domínio dos conhecimentos básicos e de competências de caráter tecnológico e sócia que os tornam capazes de evoluir e atuar em ambientes complexos de grande densidade tecnológica, bem como comunicar e organizar e, sobretudo, aprender a aprender. Para atingir a tais propósitos, os conteúdos de convalidação semestral possuem o foco sobre os conhecimentos gerais que contemplem temáticas da atualidade, de interesse geral, no início do curso, e em conhecimentos específicos da área de conhecimento do curso que corresponda às suas perspectivas e evolução a partir do segundo ano dos cursos. 3

4.2 SOBRE AS ATIVIDADES OPTATIVAS As atividades optativas destinam-se à complementação do currículo do aluno, no contexto das Diretrizes Curriculares Nacionais. As atividades optativas poderão ser realizadas em grupos, desde que assegurada a participação de cada integrante no conjunto das ações previstas. Para fins de convalidação dessas horas, contudo, faz-se necessário que os documentos comprobatórios sejam feitos e entregues individualmente. 4.2.1 CONVALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES OPTATIVAS Para efeitos de convalidação das horas de Atividades complementares optativas, serão considerados a carga horária, a relação dos temas com o curso e outras atividades como: 1. Monitoria (voluntária ou não), estágio extra-curricular (voluntário ou não) e participação como ouvinte de defesas de TCC/Dissertação/Tese, etc.: relatório especificando atividades desenvolvidas com a assinatura e carimbo do responsável local pela monitoria, estágio ou defesa. No caso de monitoria em projetos de extensão institucionais, pode-se utilizar uma declaração de freqüência do aluno nas atividades, emitida pelo professor responsável pelo projeto especificando o percentual de freqüência do aluno. É vetado, no caso das licenciaturas, o uso das horas de desenvolvimento das Práticas Pedagógicas. 2. Visitas técnicas, culturais e de interesse experimental: relatório especificando atividades desenvolvidas, com assinatura do responsável pelo planejamento da visita, que deverá ser documentada quando envolver toda a classe. 3. Seminários, palestras, congressos, cursos (extensão, seqüencial, aperfeiçoamento, aprofundamento): cópia do certificado de participação. Caso o aluno tenha apresentado trabalho, anexar a cópia do certificado de apresentação de trabalho e do resumo publicado nos Anais e/ou a indicação de apresentação do trabalho na programação do evento. 4. Participação em projetos e/ou trabalhos de ação social, comunitária ou de extensão como voluntário: cópia do certificado de participação ou relatório das atividades desenvolvidas com uma declaração do responsável pelo projeto, quando o certificado não existir. 5. Publicações em revistas científicas ou congêneres: cópia do artigo publicado com a capa da revista. 6. Pesquisas científicas, estudos dirigidos ou de caso, desenvolvimento de projeto experimental ou plano de negócios: apresentação do relatório final ou do produto advindo da atividade, com aprovação e assinatura do responsável por ela. 7. Outros: especificação de documentação a cargo do coordenador do curso. DETALHAMENTO BASE PARA CONVALIDAÇÃO Atividades horas/aula Disciplinas extras curriculares cursadas em outra IES 30 Congressos e eventos científicos 30 Cursos presenciais ou à distância (extensão, aperfeiçoamento e complementação de estudos) 30 Seminários e palestras nacionais 15 Seminários e palestras internacionais 30 Visitas técnicas, culturais e de interesse experimental. 10 Projetos, campanhas e/ou trabalhos de ação social, comunitária ou de extensão 30 Monitoria (voluntária ou não) e estágio não-curricular (voluntário ou não) ao longo do semestre 30 Pesquisa científica, estudos dirigidos ou de caso, projeto experimental ou plano de negócios 30 Publicações em Revistas Científicas ou congêneres (resumo) 10 Publicações em Revistas Científicas ou congêneres (artigo completo) 30 Disciplina Optativa (LIBRAS), exceto para as Licenciaturas 30 4

No caso de eventos científicos, tais como encontros ou jornadas de estudos, compostos por diferentes atividades (palestras, debates, workshops), estas poderão ser convalidadas individualmente, somando-se a pontuação relativa para cada uma, desde que especificadas no certificado. Poderão ser consideradas, dentre as atividades complementares optativas, somente aquelas desenvolvidas no período correspondente à integralização do curso pelo aluno. 5. SOBRE O CAMPO DE DESENVOLVIMENTO Constituem-se campos das Atividades complementares as instituições de ensino público e privado, entidades da comunidade em geral e a própria unidade na qual se desenvolve o curso, desde que apresentem as condições necessárias ao alcance dos objetivos propostos e para tal: 1. assegurem o planejamento e a execução conjunta das atividades; 2. concordem quanto às condições de orientação e acompanhamento das atividades propostas; 3. viabilizem recursos humanos, físicos e materiais quando necessários à realização das atividades. 6. SOBRE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO As atividades complementares envolvem diretamente a atuação da Coordenação dos cursos a quem cabe a sua condução administrativa juntamente com Professor da disciplina. Por ser uma disciplina de natureza singular, o aluno deve seguir as atividades precritas pelo coordenador professor da disciplina, mas tem liberdade para definir quais atividades optativas comporão seus créditos de atividades complementares, para além das atividades prescritas que, por sua vez, deverão ser cumpridas dentro do semestre em que foram solicitadas. Caso o aluno opte por não realizar as atividades prescritas deverá fazer por escrito e não apresente até o final do semestre comprovação da realização de atividades optativas, não poderá mais optar por realizar atividades optativas em disciplinas de atividades subseqüentes, a menos que apresente comprovação de realização de atividade optativa, o que será convalidada pelo professor da disciplina. Pode-se definir como competência do coordenador do curso, em relação às disciplinas de atividades complementares, a de homologar disposições complementares a este regulamento, através de Instrução Normativa. Pode-se definir como competência do professor da disciplina: 1. homologar os resultados finais da disciplina; 2. manter atualizadas as informações sobre o andamento dos trabalhos; 3. encaminhar os alunos à diferentes campos de observação e pesquisa, quando necessário; 4. assinar certificações e/ou declarações relacionadas às AC; 5. decidir sobre casos específicos, ouvido o coordenador do curso. Pode-se definir como competência dos alunos: 1. cumprir integralmente a carga horária das atividades complementares, observando-se as tidas como prescritas e optativas; 2. buscar orientação junto ao professor da disciplina, sempre que sentir necessidade; 3. cumprir os prazos estabelecidos para a entrega de documentação relativas às atividades optativas; 4. manter atitude ético-profissional, no desenvolvimento das atividades. Para efeitos de organização, os pedidos de convalidação das atividades complementares deverão ser feitos duas vezes ao ano. Para as atividades prescritas, o calendário será definido por Portaria da Diretoria da FALS e os resultados publicados no Portal dos estudantes, na área restrita do aluno. 5

Já para as atividades optativas, após a análise do professor da disciplina, deverão ser submetidos ao coordenador. A rotina para solicitação de convalidação das atividades complementares optativas será a seguinte: 1. o aluno deverá entregar para o professor da disciplina os documentos comprobatórios que deseja convalidar; 2. o professor da disciplina irá autenticar a veracidade do documento, convalidá-lo ou não, e encaminhar á coordenação do curso que o aluno estiver matriculado; 3. a coordenação de curso efetuará a avaliação dos pedidos de convalidação de cada um dos alunos, expressando seu parecer, por meio dos conceitos: Suficiente (S) ou Insuficiente (I), especificando o total de horas a ser convalidada, nos campos específicos da ficha de avaliação. 4. Após a análise do coordenador, a documentação deverá ser devolvida ao professor da disciplina, que formalizará ou não a convalidação. Nos casos em que não haja convalidação de horas, caberá ao professor da disciplina informar o aluno e devolver-lhe os documentos não aceitos. 7. SOBRE A AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES PRESCRITAS A avaliação dos acadêmicos será feita pelo professor da disciplina no laboratório de informática. No processo de avaliação do desempenho deverá ser considerado: Cada avaliação deverá ser composta de 4 (quatro) testes e 1 (uma) pergunta discursiva, com valores cada de 0,35 (zero vírgula) e 1,1 (um vírgula um) pontos. Ao final das quatro avaliações, o aluno deverá ter obtido a nota mínima para aprovação 7,0 (sete). Caso não obtenha a nota necessária para aprovação ou não tenha realizado uma das quatro avaliações, será submetido ao aluno um novo texto para avaliação em data determinada pelo Diretor da Faculdade, agora com 8 (oito) testes e 2 (duas) perguntas discursivas. Caso o aluno não realizar 2 (duas) ou mais atividades prescritas, será considerado reprovado na disciplina. 8. SOBRE A AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES OPTATIVAS Ocorrerá a reprovação nas atividades complementares se o aluno que optar pelas atividades optativas não entregar, até o final do último semestre do curso, os documentos comprobatórios das atividades optativas. Praia Grande, 20 de outubro de 2009. 6