CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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Transcrição:

CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Art. 52 O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, que se compõe de representantes do povo mineiro, eleitos na forma da lei. 1º O número de Deputados corresponde ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. 2º O número de Deputados não vigorará na legislatura em que for fixado. 3º Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

PODER EXECUTIVO Art. 83 O Poder Executivo é exercido pelo Governador do Estado, auxiliado pelos Secretários de Estado.

ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO Art. 96 São órgãos do Poder Judiciário: I o Tribunal de Justiça; II (Revogado pelo art. 5º da Emenda à Constituição nº 63, de 19/7/2004.) Dispositivo revogado: II os Tribunais de Alçada; III o Tribunal e os Conselhos de Justiça Militar; IV os Tribunais do Júri; V os Juízes de Direito; VI os Juizados Especiais.

t. 98 Compete ao Tribunal de Justiça a iniciativa da Lei de ganização e Divisão Judiciárias do Estado e de suas alterações, servados os seguintes princípios: ide Lei Complementar nº 38, de 13/2/1995.) ide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) o ingresso na carreira se dará no cargo inicial de Juiz Substituto, ediante concurso público de provas e títulos, com a participação d dem dos Advogados do Brasil, Seção do Estado de Minas Gerais, das as fases, sendo exigidos o título de bacharel em Direito e, no ínimo, três anos de atividade jurídica, e obedecendo-se, nas meações, à ordem de classificação;

os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e as cisões, fundamentadas, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a sença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados ou mente a estes, nos casos em que a preservação do direito à intimidade do eressado no sigilo não prejudique o interesse público no que se refere à ormação; ciso com redação dada pelo art. 22 da Emenda à Constituição nº 84, de as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e tomadas em são pública, e as disciplinares, tomadas pelo voto da maioria absoluta dos mbros do Tribunal ou do órgão especial, assegurada a ampla defesa; nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser nstituído órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco mbros, para o exercício de atribuições administrativas e jurisdicionais legadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas r antiguidade, e a outra metade, por eleição pelo tribunal pleno;

QUINTO CONSTITUCIONAL Art. 99 Um quinto dos lugares dos tribunais de segundo grau será composto de membros do Ministério Público com mais de dez anos de carreira e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados pelos órgãos de representação das respectivas classes em lista sêxtupla. Parágrafo único Recebidas as indicações, o Tribunal de Justiça formará lista tríplice e a enviará ao Governador do Estado, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação. (Parágrafo com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 63, de 19/7/2004.)

t. 100 São garantias do Magistrado: vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após o período is anos de exercício; ciso com redação dada pelo art. 23 da Emenda à Constituição nº 84, d inamovibilidade, salvo a remoção por motivo de interesse público, servado o disposto no inciso VIII do art. 98 desta Constituição; ciso com redação dada pelo art. 23 da Emenda à Constituição nº 84, d irredutibilidade do subsídio, ressalvado o disposto no caput e nos º do art. 24 desta Constituição e nos arts. 150,caput, II, e 153,caput 2º, I, da Constituição da República. ciso com redação dada pelo art. 23 da Emenda à Constituição nº 84, d º O magistrado vitalício somente perderá o cargo em decorrência d ntença judicial transitada em julgado.

t. 102 Ao magistrado é vedado: exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo u magistério; receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em ocesso; dedicar-se a atividade político-partidária; receber, a qualquer título ou pretexto, auxílio ou contribuição de ssoa física ou de entidade pública ou privada, ressalvadas as exceções evistas em lei; ciso acrescentado pelo art. 25 da Emenda à Constituição nº 84, de exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou por osentadoria ou exoneração, antes de decorridos três anos do stamento do cargo. ciso acrescentado pelo art. 25 da Emenda à Constituição nº 84, de

t. 105 O Tribunal de Justiça, com jurisdição em todo o Estado e sede pital, compor-se-á de desembargadores em número fixado em lei de ciativa, com competência definida nesta Constituição e na legislação rtinente. ide Lei Complementar nº 38, de 13/2/1995.) ide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, nstituindo câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do isdicionado à Justiça em todas as fases do processo. rágrafo acrescentado pelo art. 27 da Emenda à Constituição nº 84, de º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realizaçã audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites ritoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públic omunitários.

t. 106 Compete ao Tribunal de Justiça, além das atribuições previstas nesta nstituição: processar e julgar originariamente, ressalvada a competência das justiças ecializadas: o Vice-Governador do Estado, o Deputado Estadual, o Advogado-Geral do Est Procurador-Geral de Justiça, nos crimes comuns; o Secretário de Estado, ressalvado o disposto no 2º do art. 93, os Juízes do bunal de Justiça Militar, os Juízes de Direito, os membros do Ministério Públic mandante-geral da Polícia Militar e o do Corpo de Bombeiros Militar, o Chefe lícia Civil e os Prefeitos Municipais, nos crimes comuns e nos de ponsabilidade; o mandado de segurança contra ato do Governador do Estado, da Mesa e da sidência da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de seus órgãos etivos e colegiados, de Juiz de Direito, nas causas de sua competência recursa Secretário de Estado, do Presidente do Tribunal de Contas, do Procurador-Ge Justiça, do Advogado-Geral do Estado e contra ato da Presidência de Câmara nicipal ou de suas comissões, quando se tratar de processo de perda de ndato de Prefeito;

habeas corpus, nos processos cujos recursos forem de sua competência ou ando o coator ou paciente for autoridade diretamente sujeita à sua jurisdição habeas data, contra ato de autoridade diretamente sujeita à sua jurisdição; andado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for ibuição de órgão, de entidade ou de autoridade estadual da administração di indireta; ação rescisória de julgado seu e revisão criminal em processo de sua mpetência; ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou nicipal em face desta Constituição e ação declaratória de constitucionalidade ou ato normativo estadual em face desta Constituição; onflito de competência entre Juízes de Direito, em matéria de sua competênc ursal; s causas e os conflitos entre o Estado e os municípios, entre estes e entre as pectivas entidades da administração indireta; reclamação para a preservação de sua competência e a garantia da autoridad s decisões, conforme estabelecido em lei;

t. 109 A Justiça Militar é constituída, em primeiro grau, pelos Juízes reito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo Tribunal d stiça Militar. t. 110 O Tribunal de Justiça Militar, com sede na Capital e jurisdição do o território do Estado, compõe-se de juízes Oficiais da ativa, do ma o posto da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar, e de juíze is, em número ímpar, fixado na Lei de Organização e Divisão Judiciária cedendo o número de juízes Oficiais ao de juízes civis em uma unidad º Os juízes Oficiais da ativa e os integrantes do quinto constituciona rão nomeados por ato do Governador do Estado, obedecendo-se a re art. 99. º O Juiz do Tribunal de Justiça Militar e o Juiz Auditor gozam, spectivamente, dos mesmos direitos e vantagens do Desembargador e Juiz de Direito de entrância mais elevada e sujeitam-se às mesmas dações. º O subsídio do Juiz do Tribunal de Justiça Militar e o do Juiz Audito rão fixados em lei, observado o disposto no art. 101 desta Constituiçã

t. 111 Compete à Justiça Militar processar e julgar os militares d tado, nos crimes militares definidos em lei, e as ações contra atos ministrativos disciplinares militares, ressalvada a competência do i quando a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de Justiça Militar cidir sobre a perda do posto e da patente de oficial e da graduaçã praça. rágrafo único Compete aos Juízes de Direito do Juízo Militar ocessar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos ntra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, bendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de Juiz de Direito ocessar e julgar os demais crimes militares.