SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - CONTAGEM 1- PERFIL DO CURSO O curso de Sistemas de Informação tem a função geradora de meios pelos quais os indivíduos possam apreender o significado do impacto do avanço tecnológico sobre a sociedade e a cultura em que se encontram inseridos e despertar para a necessidade de uma formação profissional e humana que promova não só um saber especializado, mas um saber formal amplo, crítico e criativo. Se por um lado a educação escolar pode ser percebida como meio de conscientização do papel social, ético e político, por outro não pode perder de vista sua função democratizadora do saber. Nesse sentido, a proposta pedagógica do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais pretende viabilizar um ambiente educativo que se constitua como lócus de manifestação dos diferentes tipos de saberes articulados por seus atores, educadores e educandos, permitindo a formação de um saber fim, capaz de atuar sobre o caráter cada vez mais múltiplo e complexo da realidade que o cerca. Frente aos desafios trazidos pela sociedade globalizada, principalmente em relação ao desenvolvimento, gerenciamento e uso das novas tecnologias da informação e da comunicação, faz-se necessário destacar as habilidades, atitudes e valores que, em conjunto, permitam a execução do plano pedagógico do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação que vise a formação para o manejo de informações e conhecimentos abstratos e a habilidade de lidar com grupos em atividades integradas 1. No entanto, este mesmo plano supõe que tanto o manejo quanto as habilidades serão formadas pela articulação entre as três competências em que se funda a universidade: o ensino, a pesquisa e a extensão. Com a proposta do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, a PUC Minas pretende atender às demandas social e empresarial e contribuir para a continuidade da formação técnico-científica e humana, à medida que prioriza um ambiente de ensino/aprendizagem dinâmico, interativo, multi, inter e transdisciplinar. Trata-se de um compromisso institucional explícito com um ambiente estruturado em torno do processo de construção e reconstrução do conhecimento por meio do qual se trabalha para a formação de profissionais com competência técnico-científica e sócio-política, capazes de utilizar as novas tecnologias no desenvolvimento humano e sustentado da sociedade. 2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Para integralização curricular, o aluno deverá realizar um mínimo de 60 horas de atividades complementares. Toda atividade complementar deverá ser aprovada pela coordenação do curso. Dentro da proposta de se adotar a metodologia investigativa, em cada atividade complementar deverá ocorrer um projeto, a manifestação da entidade onde foi realizada a atividade e o relatório analítico do aluno. O cálculo da carga horária cumprida nessas atividades, para efeito de histórico escolar, se baseará nas seguintes relações: Participação em congressos, semanas da computação, seminários, mini-cursos e demais eventos que sejam da área de computação (1 hora para cada hora de evento). Publicações (60 horas por publicação). 1 Parte II do Documento do XIV Fórum de Pró-Reitores de Graduação FORGRAD- das Universidades brasileiras, (1998, p.64).
Apresentação de trabalhos em congressos e demais eventos que sejam da área de computação (10 horas por trabalho apresentado). Bolsa de iniciação científica e projetos de pesquisa (60 horas por projeto). Monitoria em disciplinas do curso da área de Computação e Informática (30 horas por monitoria). Disciplinas extra-curriculares, ofertadas em cursos da PUC Minas e que representem oportunidades de formação profissional para atuar na área de Sistemas de Informação (30 horas por disciplina). Atividades de apoio a professores do curso, tais como participação em pesquisa, monitorias não remuneradas e desenvolvimento de aplicativos (1 hora para cada hora de atividade realizada). Participação em atividades de extensão promovidas pela coordenação do curso (1 hora para cada hora de atividade realizada). Trabalhos voluntários em instituições culturais, filantrópicas ou de ensino (1 hora para cada 2 horas de atividade realizada). Obtenção de nota superior a 70 pontos em uma avaliação multidisciplinar (5 horas por avaliação). Somente serão consideradas para cálculo as atividades que forem desenvolvidas pelo aluno após o seu ingresso no Curso. 4. PERFIL DO EGRESSO Seguindo a orientação das Diretrizes Curriculares, no Bacharelado em Sistemas de Informação, pretende-se formar um profissional que incorpore um referencial teórico em computação que sirva de suporte para o conhecimento nas diferentes áreas, permitindo ao egresso uma postura crítica e criativa de intervenção social. Essa proposta se concretizará por meio de um processo ensino/aprendizagem calcado na metodologia investigativa. A eficiência dos processos organizacionais, obtida pela automatização, significa vantagem competitiva e permite considerar as tecnologias da informação como elemento estratégico para as organizações contemporâneas. Na sociedade do conhecimento, a par do investimento em capital intelectual, coletar, armazenar, processar e transmitir informações torna-se requisito fundamental para garantir a competitividade organizacional. No Bacharelado em Sistemas de Informação, pretende-se formar um profissional capaz de bem manejar informações de modo a disponibilizá-las para que as organizações sejam competitivas. Essa competência se desenvolve por meio de uma metodologia de trabalho com o conhecimento que seja inter e transdisciplinar. Esse profissional deverá, também, ser capaz de utilizar a tecnologia como meio de promover a melhoria da qualidade de vida. Em outros termos, o curso é considerado como instrumentação técnico-científica, com vistas à intervenção na sociedade de modo a promover o desenvolvimento humano e sustentado. Dessa forma, é necessário que o egresso esteja apto a lidar com os sistemas de informação de maneira autônoma e crítica como instrumento para promover a melhoria da qualidade de vida da sociedade em que se encontra inserido. Essa competência se desenvolve por meio de uma metodologia que articule teoria e prática, ou seja, que trate o conhecimento como algo histórico e, portanto, contextualizado. Nas Diretrizes Curriculares para os cursos da área de Computação e Informática (MEC, 1998, p. 20), é possível identificar dois campos de atuação dos egressos do Bacharelado em Sistemas de Informação: o primeiro referente a aquisição, desenvolvimento e gerenciamento de serviços e recursos da tecnologia da informação e o segundo, ao desenvolvimento e evolução de sistemas e infra-estrutura para o uso em processos organizacionais. No Bacharelado em
Sistemas de Informação, pretende-se um profissional capaz de trabalhar em qualquer um desses dois campos. Para isso, na proposta curricular estão previstas atividades destinadas à formação para a geração de novas formas de aplicação das tecnologias de informação, para sua incorporação às estratégias organizacionais já existentes e para o gerenciamento de práticas organizacionais; trata-se de preparar o profissional apto a inovar, a planejar e a gerenciar os serviços e os recursos da tecnologia da informação. Estão contempladas, também, na proposta curricular, atividades destinadas à formação para o desenvolvimento de sistemas para os processos organizacionais e interorganizacionais; trata-se de preparar o profissional capaz de fazer uso criativo da tecnologia da informação no sentido de possibilitar: (...) o desenvolvimento, a implantação e a gestão da infra-estrutura de tecnologia da informação no âmbito organizacional, departamental e/ou individual de acordo com o alinhamento estratégico entre negócios e tecnologia da informação e dentro de uma perspectiva de melhoria contínua dos processos e produtos organizacionais (SBC, 2002, p.3). 5. Formas de acesso ao curso O ingresso nos cursos da Universidade é realizado mediante processo seletivo ou aproveitamento de estudos. Por processo seletivo entende-se a admissão aos cursos de graduação e seqüenciais, aberto a candidatos que hajam concluído o ensino médio ou equivalente, nos termos do disposto na legislação aplicável, no Estatuto da Universidade e no Regimento Geral, e conforme as normas e critérios regulamentados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Por aproveitamento de estudos entende-se a admissão por meio de: transferência de aluno de outra instituição de ensino superior: A Universidade poderá aceitar transferência de aluno procedente de cursos idênticos ou afins aos seus, mantidos por instituições nacionais de ensino devidamente autorizadas ou reconhecidas nos termos da legislação vigente, ou por instituições idôneas de países estrangeiros; ingresso de portadores de diploma de curso superior que desejam obter novo título: Poderá ser aceita a matrícula de portadores de diploma de curso superior devidamente registrado para obtenção de novo título; complementação de estudo, para obtenção de nova habilitação, em um mesmo curso de graduação: O diplomado que desejar a obtenção de nova habilitação ou ênfase no mesmo curso em que se graduou, poderá requerer matrícula para complementação de estudos, verificada a existência e a oferta de vagas, definidas pelo Colegiado de Coordenação Didática do Curso; ingresso de alunos estrangeiros, mediante convênio cultural do Brasil com outros países e demais convênios acaso assinados pela PUC Minas; ingresso de ex-alunos que abandonaram o curso ou cancelaram sua matrícula, nos termos do Regimento Geral; reopção: Poderá requerer reopção o aluno que esteja regularmente matriculado na Universidade no semestre letivo em que solicitar a reopção, e que pretenda transferirse para curso da mesma área daquele em que se acha matriculado; transferência interna: Poderá requerer transferência interna o aluno que esteja regularmente matriculado na Universidade no semestre em que solicitar a transferência e que pretenda transferir-se para curso de área diversa do seu. O detalhamento das formas de ingresso e critérios específicos para a admissão na Universidade integra as Normas Acadêmicas do Ensino de Graduação e dos cursos
Seqüenciais da PUC Minas, documento aprovado pela Resolução nº 15/1989, de 22 de janeiro de 1989, e alterado pela Resolução nº. 23/2004, de 13 de dezembro de 2004, e pela Resolução nº. 12/2005, de 02 de dezembro de 2005 em reuniões do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. As vagas para o processo seletivo são estabelecidas em edital e normatizadas pela Pró- Reitoria de Graduação e pela Comissão Permanente do Vestibular, após o levantamento feito pelo órgão responsável pelo registro acadêmico e Secretarias de Unidades. A efetivação da matrícula é feita de acordo com a definição de currículo estabelecida pelo Colegiado de Coordenação Didática do Curso, respeitada a disponibilidade de vagas nas disciplinas, após a matrícula dos alunos regulares. 6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO A educação universitária, contextualizada, vem se tornando, cada vez mais, fator determinante para o atendimento das necessidades sócio-educacionais dos cidadãos. Por meio do projeto pedagógico do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação pretende-se afirmar a identidade de um curso respaldado no processo ensino-aprendizagem dialético, dinâmico e contínuo. Processo este que busca garantir interações coletivas por meio das quais o professor atue como mediador dos conflitos cognitivos de seus alunos, levando-os à significação e construção de novos conhecimentos. Assim, no intuito de permitir a constante construção e reconstrução das práticas educativas necessárias à garantia do sucesso das propostas político-pedagógicas aqui apresentadas buscou-se inspiração em documento da Pró-Reitoria de Graduação da PUC Minas intitulado Diretrizes para a graduação da PUC Minas para elaboração de um conjunto de atividades e práticas destinadas ao processo de acompanhamento e avaliação das ações didáticopedagógicas do curso: A avaliação do projeto de curso será processual e de caráter permanente, buscando sempre uma perspectiva de atuação recursiva sobre o desenvolvimento das atividades, principalmente a construção das competências delineadas nos pressupostos do curso e se essas atividades estão pautadas nos princípios político-pedagógicos norteadores da organização curricular do Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação. Nesse sentido, algumas ações são definidas: Utilização dos mecanismos institucionais de avaliação de curso, como o Programa Permanente de Avaliação Institucional (PROPAV) implantado pela Pró-Reitoria de Graduação. Utilização dos instrumentos e resultados de avaliações oficiais externas, como por exemplo, o Exame Nacional de Cursos. Os resultados e o próprio processo avaliativo serão objeto de discussão dentro do curso com vistas ao redirecionamento e aperfeiçoamento das macro-ações propostas e das micro-ações no âmbito das disciplinas. Como exemplo, poderão ser propostas atividades de nivelamento, reestruturação de planos de ensino, mudanças nas atividades didático-pedagógicas, entre outras. Estabelecimento de fórum permanente de coordenadores para discussão do projeto pedagógico, considerando as propostas curriculares, o acompanhamento do desenvolvimento tecnológico-científico na área e as demandas da sociedade em relação à área.
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM A escola, até recentemente, limitava-se à avaliação de resultados, revelando apenas as diferenças entre os alunos, a partir da perspectiva de que o controle das variáveis do ambiente por si só seria necessário para a aprendizagem. Nesse contexto a avaliação da aprendizagem ficava restrita ao aluno (PERRENOUD, 1999). Numa visão mais atual do processo ensino/aprendizagem, a prática pedagógica insere-se no contexto do sujeito e dos objetos da aprendizagem, das inter-relações desenvolvidas no processo educativo entre sujeito/objeto, das relações sociais construídas ao longo do processo, das experiências anteriores do indivíduo, de sua história e cultura. Portanto a avaliação adquire um conceito muito mais amplo, globalizante segundo ZABALA (1998), não se restringindo apenas ao aluno, mas ao conjunto de todas as variáveis que podem compor o modelo e a organização do sistema de ensino, na perspectiva de que ensino e aprendizagem são elementos inseparáveis na dinâmica da escola. Nessa perspectiva, a proposta de avaliação do curso de Sistemas de Informação da Unidade de Contagem, busca contribuir para o processo de ensino/aprendizagem e não apenas classificar os alunos como bons e ruins, mas permitir que, ao longo de seu percurso na escola, os mesmos possam dispor de mecanismos que os auxiliem na aprendizagem. Portanto, a avaliação deve considerar as características individuais, diferenciando cada aluno com suas experiências no contexto de aprendizagem, relações sociais, identificando o potencial de aprendizagem que pode e deve, também, ser alcançado coletivamente. Reconhecendo as questões discutidas acima elaborou-se uma proposta de avaliação e reavaliação que determina: Art. 1.º - O número de atividades de avaliação escolares a serem realizadas em cada disciplina e seus respectivos valores, expressos em números, devem respeitar os seguintes critérios: I Nenhuma atividade deve exceder o valor de 30 pontos; II Provas e trabalhos presenciais, individuais, devem somar um mínimo de 60 pontos, distribuindo-se os pontos restantes, se houver, entre atividades extra-classe e/ou em grupo; Parágrafo único Casos não enquadrados nestes critérios devem ser justificados e previamente aprovados pela Coordenação Didático-pedagógica. Art. 2.º - A reavaliação dos alunos com rendimento insuficiente será permitida apenas para alunos que obtiverem nota com valor maior ou igual a 30 pontos e menor que 60 pontos após a distribuição dos 100 pontos totais da disciplina e será regida pelo seguinte critério: I Avaliação com valor de 100 pontos, cujo resultado comporá média aritmética com a nota total obtida no semestre, sendo aprovado o aluno com média superior ou igual a 60. Parágrafo único As seguintes atividades não estão sujeitas à reavaliação ou reposição: a) Trabalhos práticos; b) Visitas técnicas; c) Trabalhos de campo; d) Seminários. Art. 3.º - São disciplinas que terão sua sistemática de avaliação estabelecida pelos professores responsáveis, mediante prévia aprovação da Coordenação Didático-pedagógica, respeitado o projeto pedagógico do curso, a saber: - Disciplinas de trabalho de monografia e/ou similares; - Disciplinas de laboratório; - Disciplinas de estágio supervisionado. Art. 4.º - O aluno, que por qualquer motivo, se vir impedido de submeter-se a quaisquer das avaliações realizadas no semestre, com exceção da reavaliação, terá direito a uma prova substitutiva a ser realizada segundo os seguintes critérios: I Avaliação individual do tipo prova escrita; II A avaliação será aplicada em data previamente fixada pelo professor, no horário regulamentar da disciplina, ao final do semestre, antes da reavaliação; III- A avaliação substitutiva abarcará todo o conteúdo ministrado no semestre;
IV- A avaliação substitutiva terá o valor da atividade perdida pelo aluno; V O aluno só poderá valer-se da avaliação substitutiva para uma única atividade perdida; VI- Na hipótese de perda de mais de uma atividade, a avaliação substitutiva terá o valor da atividade de maior pontuação, vedada a possibilidade de recuperação dos pontos das demais; VII- A perda da avaliação substitutiva não gera direito a nova data de reposição. Art. 5.º É facultado aos professores a adoção de metodologias de reavaliação durante o semestre, desde que previamente aprovadas em ata pela Coorden ação Didático-pedagógica. Essa resolução deve ser considerada não como estrutura definitiva, mas como marco inicial para construção permanente de um projeto avaliativo do curso de Sistemas de Informação da Unidade Contagem. Além disso, estabelece-se o desenvolvimento de instrumento de avaliação multidisciplinar de competências e habilidades ao final da passagem, pelo aluno, por cada área de formação. Neste sentido, poderá ser elaborada avaliação escrita obrigatória para todos os alunos e o aproveitamento de 70% ou acima se reverteria em créditos a serem integralizados nas atividades complementares previstas neste projeto. 8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO No Bacharelado em Sistemas da Informação, o Trabalho de Diplomação, a ser entregue para avaliação, será um trabalho científico, individual e apresentado na forma de monografia. O Trabalho de Diplomação deverá incorporar conhecimentos construídos pelo aluno durante o curso, evidenciando a articulação entre a teoria e a prática. A atividade irá requerer do aluno: Características gerais Identificar um problema da área de Sistemas de Informação e propor uma solução; Desenvolver um projeto na área de Sistemas de Informação; Aplicar metodologias, técnicas e ferramentas estudadas, na solução do problema levantado; Complementar a sua formação na área específica do trabalho. O aluno deverá elaborar o projeto de monografia na disciplina Trabalho de Diplomação I, seguindo obrigatoriamente as normas vigentes da ABNT e sendo o tema relacionado à área de Sistemas de Informação. O projeto deverá ser desenvolvido na disciplina Trabalho de Diplomação II. Na elaboração do projeto e no seu desenvolvimento, em cada disciplina o aluno será orientado por um professor: para cada grupo de 4 (quatro) alunos haverá um professor orientador, dispondo de 2 (duas) horas semanais para a tarefa de orientar os alunos e avaliar, de modo processual, seus trabalhos. Coordenação dos trabalhos de diplomação O professor coordenador dos trabalhos de diplomação deverá realizar as seguintes tarefas: Levantar dados sobre professores que desejam estar orientando alunos e suas respectivas áreas de interesse; Alocar grupos de alunos a orientadores de trabalho; Acompanhar os trabalhos de diplomação que estiverem sendo realizados; Juntamente com a coordenação do curso, organizar a estruturação de bancas avaliadoras e datas de defesas de trabalho.
Julgamento e aprovação do projeto de Trabalho de Diplomação O projeto de Trabalho de Diplomação deverá ser apresentado até 15 dias antes do término do semestre letivo em que o aluno estiver cursando a disciplina Trabalho de Diplomação I. Para ser aprovado, cada projeto deverá passar pela avaliação de 2 professores, sendo um deles o professor da disciplina Trabalho de Diplomação I, que será o orientador do aluno e outro, o coordenador dos trabalhos de diplomação ou um dos membros do colegiado do curso. Orientação do Trabalho de Diplomação Na elaboração do projeto e no seu desenvolvimento, em cada disciplina o aluno será orientado por um professor: para cada grupo de 4 (quatro) alunos haverá um professor orientador, dispondo de 2 (duas) horas semanais para a tarefa de orientar os alunos e avaliar, de modo processual, seus trabalhos. A cada um desses professores caberá a orientação e acompanhamento dos trabalhos que estarão sob sua responsabilidade. Para orientação de alunos, não é necessário que o professor domine a área de cada trabalho que esteja acompanhando. Nesse caso, um outro professor/profissional poderá estar dando suporte de conteúdo. Para orientação e avaliação de projetos e monografias, são sugeridos como critérios: a) trabalho lógico, sistemático, bem ordenado, com começo, meio e fim; b) trabalho com alguma originalidade ou, pelo menos, com alguma elaboração própria : c) trabalho bem argumentado, fundamentado (teoria, dados, exemplos, práticas), indicando a capacidade explicativa, para além de meras descrições e generalidades; d) trabalho pertinente ao tema, dando conta da promessa de seu projeto inicial ou contextual. Quando mais de um professor/profissional estiver envolvido na tarefa de orientação do trabalho e este trabalho der origem a um artigo, os nomes dos autores deverão ser apresentados na seguinte ordem: nome do aluno, nome do orientador de conteúdo, nome do orientador acadêmico. Julgamento e aprovação do Trabalho de Diplomação Para aprovação na disciplina, o trabalho deverá ser apresentado e aprovado por uma banca composta por 3 membros, sendo que pelo menos 2 deles deverão ser professores do curso de Sistemas de Informação da PUC Minas. Cada apresentação de trabalho terá duração total de 20 minutos, sendo 15 minutos de apresentação e 5 minutos para perguntas. O documento a ser entregue deverá incluir, além do trabalho monográfico, uma documentação completa de acordo com as técnicas de análise e projeto de sistemas, incluindo manuais, códigos, fontes e executáveis. Cada membro da banca deverá avaliar o trabalho em uma escala de 0 a 100. A nota final será a média aritmética da nota dada por cada membro da banca. Caso a nota final seja inferior a 60 (sessenta) pontos, o aluno deverá aperfeiçoar o desenvolvimento de seu projeto em um semestre subseqüente. Trabalhos aceitos para publicação em periódicos, congressos internacionais ou congressos promovidos pela Sociedade Brasileira de Computação, estarão automaticamente aprovados, sem a necessidade de apresentação para uma banca. O trabalho final de diplomação é propriedade da PUC Minas, respeitando-se as normas de direitos autorais.
9. ESTÁGIO CURRICULAR No Bacharelado em Sistemas de Informação da PUC Minas, essa atividade é conduzida pelo Núcleo de Estágio (NEST) que responde pela sua coordenação e pela orientação dos estagiários, bem como pela disciplina Estágio Supervisionado, inserida no 6º período e com carga semestral de 30 horas/aula; para cursar essa disciplina, o aluno deverá ter cumprido, no mínimo, 1150 horas/aula de carga horária no curso. Cabe ao aluno estagiário: Apresentar ao coordenador proposta de estágio documentada, seguindo as orientações do Núcleo de Estágio NEST; Submeter-se ao processo de seleção; Comprometer-se com a execução dos trabalhos, respeitando o sigilo de informações referentes à organização que lhe estiver proporcionando o estágio; Cumprir freqüência de acordo com a carga horária estabelecida; Comparecer às reuniões e tarefas para as quais for convocado, com a empresa ou com as coordenações do Curso de Sistemas de Informação, no que diz respeito ao estágio; Apresentar um relatório mensal das atividades realizadas para que a coordenação de estágio e seu professor da disciplina Estágio Supervisionado possam acompanhar e intervir nas mesmas. Compete à Empresa: Orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do estágio na empresa; Oferecer os meios necessários à realização dos trabalhos; Orientar o estagiário para que vá incorporando as atitudes de dinamismo, iniciativa, curiosidade e criatividade esperadas pela empresa; Manter contato com a coordenação de estágio, pessoalmente e/ou através de Relatório de Atividades. Cabe ao professor da disciplina de Estágio Supervisionado: Acompanhar o projeto de estágio do aluno no que se refere à escolha do tema, definição da problemática e justificativa do projeto, caracterização da empresa, pesquisa bibliográfica, estruturação do referencial teórico e a metodologia de abordagem do tema proposto; Orientar o estagiário na execução das atividades relacionadas ao estágio; Avaliar, juntamente com o NEST e o estagiário, o projeto e as atividades desenvolvidas pelo mesmo. Orientar o aluno do ponto de vista ético-moral. Compete ao Núcleo de Estágio do Curso de Sistemas de Informação: Supervisionar as atividades desenvolvidas na disciplina Estágio Supervisionado dentro das perspectivas das leis vigentes sobre estágio; Viabilizar o contato do aluno com as empresas; Divulgar os editais para as vagas que forem oferecidas; Realizar a seleção de candidatos, sob critérios pré-estabelecidos, juntamente com outros professores, caso haja necessidade; Divulgar os resultados das seleções para estágios; Encaminhar o estagiário ao professor da área de atuação, caso haja necessidade; Realizar os pedidos de contratações dos estagiários, voluntários ou não, ao setor responsável; Acompanhar o desenvolvimento das atividades realizadas, através dos relatórios desenvolvidos pelos estagiários; Viabilizar os Convênios com as Empresas. A avaliação do Estágio Supervisionado será feita por meio dos instrumentos: Relatórios parciais,
Parecer da Empresa ou Instituição, Relatório final, apresentado pelo estagiário; Parecer do professor da disciplina Estágio Supervisionado; Certificado de cumprimento de 320 horas de estágio supervisionado.