ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS



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c b a REV. PROJ.J DES. CONF. BBA LCM RLF MPF 25/07/07 FEITO VISTO DATA APROV. A L T E R A Ç Õ E S BSLM 25/07/07 Companhia Energética de Minas Gerais SUBESTAÇÕES DE TRANSMISSÃO E SUBTRANSMISSÃO VISTO N o. APROV. DATA MPF BSLM Revisado para atender GEDOC ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS ESTE DOCUMENTO SUBISTITUI: 22000-ER/LS-0001 22000-ER/GE-1002a FOLHA 90 ARQ.

ÍNDICE A - APRESENTAÇÃO...3 B - REFERÊNCIAS...3 C - DEFINIÇÕES...3 D - ESCOPO DOS SERVIÇOS...5 E - TÉRMINO PARCIAL DE MONTAGEM...5 F - ENSAIOS E TESTES FÍSICOS DE CAMPO...5 G - CONCLUSÃO DA OBRA - FORMALIZAÇÃO...6 H - ALTERAÇÃO DE PROJETO...6 I - MEDIDAS E NORMAS GERAIS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO...6 J - PROGRAMAÇÃO E CRONOGRAMA DE CONSTRUÇÃO...8 K - SUPRIMENTO, RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS....8 L - MATERIAIS DE CONSUMO...10 M - DESATIVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS...10 N ESPECIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES...11 SEÇÃO 1 - CANTEIRO DE OBRAS...11 1.1 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO PARA MONTAGEM TIPO 1...12 1.2 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO PARA MONTAGEM TIPO 2...12 1.3 - INSTALAÇÃO DO CANTEIRO PARA MONTAGEM TIPO 3...13 SEÇÃO 2 - MALHA DE ATERRAMENTO...14 2.1 - MALHAS DE ATERRAMENTO...14 2.2 - RABICHOS...17 2.3 - BLINDAGEM ELETROSTÁTICA...19 SEÇÃO 3 - ESTRUTURAS, BARRAMENTOS, JUMPERS E CABOS PÁRA-RAIOS...20 3.1 - ESTRUTURAS METÁLICAS...20 3.2 - ESTRUTURAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO E DE MADEIRA...23 3.3 - BARRAMENTO DE CABO...24 3.4 - CABOS PÁRA-RAIOS...28 3.5 - BARRAMENTO DE TUBO...29 SEÇÃO 4 - EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO...32 4.1 A 4.6 - SECIONADOR TRIPOLAR, MONOPOLAR COM MECANISMO DE MANOBRA COM OU SEM LÂMINA DE ATERRAMENTO...33 4.7 - SECIONADOR MONOPOLAR OPERADO POR BASTÃO COM FUSÍVEL OU SEM FUSÍVEL...34 4.8 - DISJUNTOR, EPPT E SECIONADOR DE ABERTURA EM CARGA...35 4.9 - TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA, REATOR E REGULADOR DE TENSÃO...37 4.10 - TRANSFORMADOR DE CORRENTE, TRANSFORMADOR DE POTENCIAL E CAPACITOR DE ACOPLAMENTO...41 Página 1 de89

4.11 - PÁRA-RAIOS E CENTELHADOR...42 4.12 - BANCO DE CAPACITORES...43 4.13 - RELIGADOR...44 4.14 - BOBINA DE BLOQUEIO...46 4.15 - CHAVE DE ATERRAMENTO RÁPIDO...47 SEÇÃO 5 - EQUIPAMENTOS DE BAIXA TENSÃO...48 5.1 - SERVIÇOS AUXILIARES...48 5.2 - PAINÉIS, CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO E CONTROLE, ARMÁRIO DA REMOTA DE TELECONTROLE, ESTAÇÕES CLIMATOLÓGICAS...50 5.3 - INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS AVULSOS...53 5.4 - REVISADO CONFORME CONSTRUÍDO...54 5.5 - SISTEMA DE SUPERVISÃO DE TELECONTROLE...56 5.6 - TESTES DE FIAÇÃO...57 SEÇÃO 6 - CABLAGEM, ILUMINAÇÃO E FORÇA...58 6.1 - CABLAGEM...58 6.2 - ILUMINAÇÃO E FORÇA...61 6.3 - ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS...63 6.4 - TESTES DE FIAÇÃO...65 SEÇÃO 7 - DIVERSOS...66 7.1 - PINTURA E ACABAMENTO...66 7.2 - TRANSPORTE...68 7.3 - CABO DE FORÇA ISOLADO...69 7.4 - DISPOSITIVO ANTI-SUBIDA DE PEQUENOS ANIMAIS...70 7.5 - ENCHIMENTO DE ÓLEO EM TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA, TRANSFORMADORES DE ATERRAMENTO, REATORES E REGULADORES DE TENSÃO...72 SECÃO 8 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO...76 SEÇÃO 9 - COMISSIONAMENTO...80 PLANILHA DE PREÇOS - OBRAS DE MONTAGEM DE SUBESTAÇÕES...82 Página 2 de89

A - APRESENTAÇÃO A presente especificação aborda aspectos a serem observados na execução da montagem eletromecânica de Subestações Convencionais de Transmissão e Subtransmissão. São apresentadas disposições sobre materiais, ferramentas, normas, métodos de trabalho e procedimentos referentes à instalação dos diversos equipamentos de força e controle e estruturas que compõem uma subestação. Os itens abordados apresentam correlação direta com os itens da Planilha de Preços para Montagem Eletromecânica de Subestações. Quando circunstâncias particulares indicarem, para uma determinada subestação, a necessidade de exigências adicionais que não constem desta Especificação, tais requisitos deverão ser estabelecidos em documento próprio, denominado Obras que Serão Executadas, emitido pela CONTRATANTE. Caso ocorra discordância entre os documentos Obras que Serão Executadas, Projetos e Especificação Geral para Montagem Eletromecânica de Subestações Convencionais prevalecerá a seguinte ordem de consulta para dirimir dúvidas: 1º) Projetos 2º) Obras que Serão Executadas 3º) Especificação Geral para Montagem Eletromecânica de Subestações Convencionais B - REFERÊNCIAS B.1 São aplicáveis nesta especificação as normas da ABNT e, na falta destas, podem ser utilizadas normas de outras organizações. B.2 Além das Normas Técnicas, esta especificação é complementada por requisitos definidos em normas, instruções, tabelas e desenhos internos da CONTRATANTE que constem do anexo Relação de Documentos, referente à montagem de subestações. B.3 No caso de um dado projeto exigir, por suas características particulares, materiais e/ou arranjos não padronizados pela CONTRATANTE, os documentos mencionados na relação indicada no subitem, poderão ser substituídos, em parte, por instruções e desenhos específicos do CONTRATANTE e/ou do fabricante. B.4 Também são aplicáveis a Especificação de Segurança do Trabalho (22.000-ER/LS-5) e todas as normas vigentes durante a validade do contrato. C - DEFINIÇÕES C.1 Projeto Conjunto de desenhos específicos da obra, que serão entregues pela CONTRATANTE à CONTRATADA para a execução dos serviços. Esses documentos deverão estar previamente aprovados pela CONTRATANTE. Página 3 de89

C.2 Desenhos e instruções complementares Desenhos gerais aplicáveis à instalação, isto é, todos os desenhos citados no projeto, tais como: desenhos de estruturas; arranjos padrões; detalhes de montagem; seqüências de montagem; desenhos e instruções de equipamentos e procedimentos genéricos, procedimentos específicos e instruções de trabalho vigentes da CONTRATANTE. C.3 Obra Compreende a execução de todos os serviços especificados no projeto, incluindo o fornecimento de: toda a mão-de-obra necessária à execução dos serviços; materiais de consumo; ferramentas de trabalho; equipamentos de montagem; transporte de pessoal, de materiais e de equipamentos; EPI e EPC necessários à segurança do pessoal. C.4 Local da obra Área delimitada pela CONTRATANTE, dentro da qual deverão ser executados os serviços, inclusive as áreas ocupadas pela CONTRATADA com suas instalações para atendimento à obra, tais como: escritório de campo, pátios de manobra, armazenagem e almoxarifado. C.5 CONTRATANTE Significa CEMIG e/ou Terceiros, proprietários da obra. C.6 CONTRATADA Empresa responsável pela execução da obra. C.7 Fiscalização Significa o Órgão ou pessoa representante da CONTRATANTE encarregado de fiscalizar ou conduzir a execução dos serviços, conforme Projetos, Especificações, Procedimentos Genéricos, Procedimentos Específicos e Instruções de Trabalho vigentes da CONTRATANTE, Normas de Segurança do Trabalho e Cronogramas Físico-financeiros. C.8 Equipamentos primários São os equipamentos principais da subestação, tais como: transformador, disjuntor, secionador, capacitor, etc., montados ao tempo ou abrigados. C.9 Equipamentos secundários São os equipamentos dos sistemas de proteção, controle, medição e automação, tais como: medidores, relés, chaves de comando e Unidades Terminais Remotas. C.10 Jumper Condutor não submetido à tração que mantém a continuidade elétrica de um condutor ou entre condutores ou entre equipamentos. Página 4 de89

C.11 Empreitada Integral Tipo de empreitada que abrange todas as etapas de uma obra, quais sejam, elaboração do projeto, fornecimento de material e equipamentos e execução dos serviços. D - ESCOPO DOS SERVIÇOS As obras de montagem eletromecânica de subestações são compostas das seguintes atividades: Instalação de canteiro de obras; Execução da malha de aterramento; Execução da blindagem eletrostática; Montagem de estruturas-suporte de equipamentos, barramentos, antenas e cabos pára-raios; Lançamento de barramentos de cabos; Lançamento de cabos pára-raios; Montagem de barramentos de tubos; Montagem dos equipamentos primários; Furação, montagem de equipamentos secundários e fiação interna de painéis ou, cubículos de proteção, controle, medição, automação e relés auxiliares; Execução do lançamento e conexões de cabos entre painéis e/ou cubículos e equipamentos primários; Instalação de painéis e/ou cubículos de serviços auxiliares, baterias, carregadores de baterias; GMG (Grupo Motor Gerador), bombas, compressores; Cabo de força isolado (lançamento e conexões); Pintura de equipamentos e painéis e/ou cubículos; Instalação de Sistema de Proteção Contra Incêndio (SPCI); Transporte de materiais e equipamentos para o local da obra. E - TÉRMINO PARCIAL DE MONTAGEM A CONTRATADA deverá informar à Fiscalização o término da montagem de cada equipamento ou item de serviço para que seja feita a inspeção. Caso a montagem seja considerada correta, o mesmo estará liberado para os testes físicos e/ou de comissionamento e também para medição e faturamento. Todas as etapas deste item deverão ser lançadas no Diário de Obra. F - ENSAIOS E TESTES FÍSICOS DE CAMPO Os ensaios e testes físicos de campo deverão ser executados e pagos, quando aplicável, conforme o documento Especificação Geral para Ensaios e Testes Físicos de Campo em Equipamentos de Subestações Convencionais: 22000-ER/LS-2. Página 5 de89

G - CONCLUSÃO DA OBRA - FORMALIZAÇÃO G.1 A obra será considerada concluída somente após a complementação dos seguintes itens: G.1.1 Conclusão de todas as etapas de comissionamento, análise dos resultados e confirmação, por pessoal próprio da CONTRATANTE, de que os testes foram satisfatórios; G.1.2 Energização final da obra, sem pendências de responsabilidade da CONTRATADA; G.1.3 Devolução aos almoxarifados da CONTRATANTE, após Balanço de Materiais junto à Fiscalização, de todos os materiais e equipamentos que tenham sobrado ou que tenham sido desativados durante a obra. A devolução deverá ser feita conforme PE-ER-104-Devolução de Materiais e Equipamentos. Quando se tratar de transformadores de força, reguladores de tensão ou reatores, o corpo do equipamento e os tambores de óleo serão transportados pela CONTRATANTE em veículos apropriados para este tipo de transporte; G.1.4 Entrega à Fiscalização de duas vias dos desenhos revisados Conforme Construído com as revisões destacadas de maneira legível, na cor vermelha. Para as obras do tipo Empreitadas Integral, essas revisões, após aprovação da Fiscalização, deverão ser executadas, também, nos originais de desenhos do projeto; G.2 A formalização da conclusão da obra será feita com a emissão do Termo de Recebimento Final, no caso de obra executada por Empreiteiros, a ser emitido pela CONTRATANTE, após o cumprimento do item G.1. H - ALTERAÇÃO DE PROJETO H.1 A CONTRATANTE se reserva ao direito de fazer revisões no projeto e nos desenhos complementares. Caso a obra esteja em andamento, quando da ocorrência das alterações, os novos desenhos serão encaminhados à CONTRATADA pela Fiscalização. H.2 Qualquer problema relativo ao projeto, surgido durante a execução da obra, deve ser apresentado formalmente à Fiscalização, com a maior brevidade possível, para que sejam feitas as alterações necessárias. I - MEDIDAS E NORMAS GERAIS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO I.1. A CONTRATADA deverá atender às disposições legais sobre a Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e às exigências da CONTRATANTE, das quais ressaltamos: I.1.1. Implantar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) no canteiro de obras, conforme preceitua a NR-5 da portaria 3214, de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). As atas de reuniões de CIPA deverão ser encaminhadas para a Fiscalização da CONTRATANTE no prazo máximo de 2 dias úteis após a reunião; Página 6 de89

I.1.2. Fornecer e exigir o uso adequado, por todos os seus empregados, dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e instalar os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), todos padronizados pela ABNT e com registro do C.A. (Certificado de Aprovação) que se fizerem necessários, e sua aplicação deverá obedecer às determinações do MTE. Os EPI e EPC deverão ser aprovados pela Fiscalização da CONTRATANTE antes do início das obras; I.1.3. Mediante a solicitações formais da CONTRATADA, a CONTRATANTE irá fornecer, em até 10 dias úteis antes do início das atividades, as especificações técnicas para a aquisição dos EPI e EPC; I.1.4. Manter as máquinas, ferramentas e equipamentos de montagem em bom estado de conservação e adequados ao seu uso, fato que deverá ser aprovado pela Fiscalização da CONTRATANTE antes do início das atividades especificas; I.1.5. Acatar recomendações específicas da Fiscalização da CONTRATANTE referentes aos procedimentos de serviços; I.1.6. A ocorrência de acidentes deverá ser comunicada à Fiscalização da CONTRATANTE no prazo máximo de até uma hora após a ocorrência desse. Deverá ser oficializada através de relatório descrevendo o ocorrido, no prazo máximo de 48 horas. O mesmo deverá seguir modelo determinado pela CONTRATANTE; I.1.7. Fazer-se representar obrigatoriamente por pessoas envolvidas nas atividades, quando convocado, nas reuniões da CIPA da CONTRATANTE. Caso a CONTRATADA sinta necessidade, a mesma poderá solicitar participação nas reuniões de CIPA da CONTRATANTE; I.1.8. Prover suas instalações de água potável qualidade comprovada. Em situações onde não houver fornecimento de água potável deverá ser apresentado o laudo de testes que certifiquem a qualidade da mesma; I.1.9. Construir sanitários, vestiários e refeitórios de acordo com o estabelecido na NR-24 da Portaria 3214 do TEM; I.1.10. As SUBCONTRATADAS deverão seguir todos os procedimentos e normas citadas nesta Especificação. I.2. Todos os custos decorrentes do cumprimento das Normas de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho são de responsabilidade da CONTRATADA. I.3. São também de responsabilidade da CONTRATADA os atrasos ou prejuízos decorrentes de acidentes de trabalho. I.4. Cabe à CONTRATADA manter o Canteiro de Obras provido de recursos (veículos, meio de comunicação e kit primeiros socorros) a serem utilizados em casos de acidentes, além do plano de contingência. I.5. A DPR 15/2004, a DPR H 29/2007 e outros documentos internos da CONTRATANTE relativos à segurança do trabalho deverão ser rigorosamente obedecidos pela CONTRATADA. Estes documentos serão entregues à CONTRATADA na reunião de início de obra. Página 7 de89

I.6. A CONTRATADA deverá comprovar através de apresentação de certificados a comprovação de curso em NR10 com carga horária de acordo com o anexo 2 da referida NR, antes do início das atividades. A mesma deverá ser rigorosamente cumprida. I.7. Os procedimentos genéricos, procedimentos específicos e instruções de trabalho da CONTRATANTE e demais normas do MTE vigentes deverão ser rigorosamente seguidos por todos funcionários da CONTRATADA que estão envolvidos nas atividades. J - PROGRAMAÇÃO E CRONOGRAMA DE CONSTRUÇÃO J.1 A programação da execução da obra será feita através de um cronograma físico da mesma, baseado no cronograma físico-financeiro da proposta. Somente serão admitidas revisões na programação quando aprovadas pela CONTRATANTE. J.2 A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obra o cronograma físico de todas as etapas da obra, onde deverão ser mostradas, por semana, as atividades previstas e as realmente executadas, através de cronogramas de barras. J.3 Cabe à Fiscalização verificar se a proposta da CONTRATADA atende ao cronograma proposto. Caberá a CONTRATADA fazer a revisão do cronograma sempre que solicitado pela Fiscalização. J.4 Somente serão aceitos trabalhos em horários extraordinários em casos especiais, aprovados com antecedência pela CONTRATANTE. J.5 Considera-se como horário normal de trabalho o expediente da CONTRATANTE (8 s diárias diurnas de segunda a sexta-feira). J.6 A CONTRATANTE solicita que todos os serviços extraordinários (fora do horário normal de trabalho) sejam comunicados formalmente à Fiscalização, com antecedência mínima de sete dias úteis, para que se possa prever e otimizar a presença da Fiscalização. K - SUPRIMENTO, RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS. K.1 No caso de empreitada global, os materiais e equipamentos projetados para a subestação, cujo fornecimento estiver a cargo da CONTRATADA, conforme listas específicas, serão entregues no local da obra, sendo conferidos (descrição, quantidade e estado físico) e liberados para faturamento pela Fiscalização, de acordo com o Cronograma Físico-financeiro. Qualquer anormalidade detectada nos equipamentos deverá ser anotada no verso da Nota Fiscal. As Notas Fiscais deverão ser encaminhadas imediatamente para a Gerência do Órgão responsável pela obra. Em hipótese alguma, depois de dado o aceite no material, a Nota Fiscal poderá permanecer no canteiro de obra. Deverá ser feito e arquivado no canteiro de obras um controle das Notas Fiscais recebidas e enviadas para a Gerência do Órgão. Página 8 de89

K.2 Quando a CONTRATADA for uma Empreiteira, os materiais e equipamentos, quando fornecidos pela CONTRATANTE, serão entregues nos almoxarifados da CONTRATANTE, indicados na documentação de licitação, exceto os Transformadores e Reguladores que serão entregues na obra e colocados sobre a sua fundação definitiva. Quando do recebimento dos materiais e equipamentos do almoxarifado, a CONTRATADA deverá proceder à conferência, pois, após sua retirada, qualquer falta ou irregularidade que vier a ocorrer, será de sua exclusiva responsabilidade. K.2.1 No caso de Empreitada Integral o transporte dos Transformadores e Reguladores e sua colocação na base serão por conta da CONTRATADA. K.3 Quando a CONTRATADA for equipe própria CEMIG, os materiais e equipamentos serão entregues na obra. Cabem ao encarregado conferir o material recebido (descrição, quantidade e estado físico) e arquivar a documentação (MIM - Movimentação Interna de Material) no arquivo da obra. Qualquer alteração na descrição, quantidade e estado físico dos materiais e equipamentos recebidos deve ser anotada no verso da documentação na qual foi dado o aceite (cópia do almoxarifado) e no verso da cópia que vai ficar arquivada na obra. O engenheiro responsável pela obra deve ser avisado da anormalidade encontrada. Essa anormalidade deve ser registrada e arquivada no canteiro de obras. Quando o transporte do material ou equipamento do almoxarifado para a obra for feito utilizando veículos da própria equipe, deverá ser providenciado o Seguro de Transporte Nacional, conforme IF-8.3. K.4 Quando o equipamento for entregue diretamente pelo fabricante na obra, deverá ser dado o aceite na Nota Fiscal e proceder conforme item K.1. K.5 Os materiais e equipamentos, quando na obra, deverão ser armazenados adequadamente pela CONTRATADA, dentro das condições exigidas pelos fabricantes e pela Fiscalização, incluindo os procedimentos relativos ao meio ambiente e segurança contra incêndio. As áreas externas de armazenagem deverão ter o piso britado e o galpão deverá ter o piso concretado. K.6 Os materiais e equipamentos recebidos embalados e que assim permanecerão até a montagem, deverão ser conferidos através dos romaneios ou listas de embalagem (packing list) fornecidas pelo fabricante. Qualquer avaria na embalagem, percebida quando do recebimento do equipamento na obra, deverá ser comunicada imediatamente à Fiscalização, que por sua vez deverá comunicar imediatamente à sua chefia imediata. No momento em que esses equipamentos forem desembalados para montagem, a Fiscalização e o Supervisor do fabricante, quando for o caso, deverão estar presentes para detectar possíveis faltas de materiais, falhas de fabricação ou avarias ocorridas durante o transporte. As embalagens ficarão de posse da CONTRATANTE. As anormalidades encontradas deverão ser registradas e arquivadas na obra. K.7 Será exigido controle rigoroso de todos os materiais e equipamentos armazenados no Canteiro de Obras. Esse controle deverá ser tal que permita, a qualquer tempo, sem aviso prévio, uma auditoria da CONTRATANTE. K.8 Os tambores de óleo isolante, após serem inspecionados para detecção de avarias, deverão ser armazenados deitados sobre estrados de madeira, com os dois bujões em alinhamento horizontal e com empilhamento máximo de 3 tambores. Página 9 de89

K.9 As baterias fornecidas seco-carregadas poderão ser armazenadas por tempo indeterminado, porém, as úmido-carregadas, quando chegarem à obra, deverão ser mantidas em flutuação por um carregador de baterias. Quando o fornecimento for de responsabilidade da CONTRATADA, deverá ser fornecido o Certificado de Garantia de cada vaso. K.10 Quando especificadas peças reservas para equipamentos, essas deverão ser entregues à Fiscalização com a respectiva nota fiscal. A Fiscalização deve encaminhar as peças reservas para os Órgãos de manutenção, acobertadas pelo documento MIM, cuja cópia deve ser arquivada na obra. L - MATERIAIS DE CONSUMO L.1 Todos os materiais de consumo, tais como, por exemplo lixa, escova de aço, pasta antióxido, vareta de solda, fita isolante, linhas de amarração, eletrodos, estopa, benzina, etc., deverão ser adquiridos pela CONTRATADA. L.2 A utilização desses materiais estará sujeita à liberação pela Fiscalização. M - DESATIVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS M.1 Os materiais e equipamentos a serem desativados estarão indicados no projeto e relacionados no documento Lista de Materiais e Equipamentos a serem Devolvidos. Os serviços estarão detalhados no documento Obras que Serão Executadas. M.2 A desmontagem dos materiais e equipamentos deverá ser feita sob a orientação da Fiscalização. M.3 Os itens desativados e seus acessórios deverão ser embalados e etiquetados pela CONTRATADA conforme discriminados na Lista de Materiais e Equipamentos a serem Devolvidos, sob a orientação da Fiscalização. As embalagens serão feitas pela CONTRATADA. M.4 Todos os materiais e equipamentos desativados deverão ser devolvidos pela CONTRATADA à CONTRATANTE, conforme item 7.1.3 e dentro do prazo previsto de conclusão da obra. M.5 Os Pagamentos serão feitos tomando-se como base 50% do valor pago para a montagem, conforme Planilha de Preços, exceto os itens abaixo que serão pagos conforme descrito. M.6 No caso de relés esse valor indeniza também a recomposição dos painéis, com exceção da pintura que será paga em item específico. SEÇÃO DESCRIÇÃO VALOR (% em relação à montagem) 3.3 Barramento 20 3.3 Jumpers 20 3.4 Cabo pára-raios 20 4.4 Transformador e Regulador 75 6.1 Cablagem 40 Página 10 de89

N ESPECIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES SEÇÃO 1 - CANTEIRO DE OBRAS Generalidades Compreende as instalações provisórias a serem utilizadas pela equipe de Montagem Eletromecânica e pela Fiscalização que, ao término das obras, serão de propriedade da CONTRATADA. Compreende, também, a desmontagem, limpeza e retirada do canteiro no final da obra, além da recuperação do terreno, incluindo vegetação, onde o canteiro estava instalado. As providências e custos para a construção das redes para abastecimentos hidráulicos, sanitários e de energia elétrica, bem como o pagamento das contas relativas ao fornecimento de água e energia elétrica para essas instalações, serão de responsabilidade da CONTRATADA. Quando a obra realizada for uma ampliação ou melhoria em SE em operação, o fornecimento de água e energia elétrica poderá ficar a cargo da CONTRATANTE, desde que definido anteriormente em contrato. Será permitido o uso de containeres, a critério da CONTRATANTE. A localização do canteiro de obra será previamente acertada com a Fiscalização. Deverá ser considerada a necessidade de instalação de malha de terra de equipotencialização. Neste caso os critérios de construção da mesma deverão segui rigorosamente a projetos aprovados pela CONTRATANTE. Execução 1. A Instalação do Canteiro para Montagem, com definição na Planilha de Preços Tipo 1, Tipo 2 ou Tipo 3, deverá atender às condições descritas nesta Especificação. 1.1.O terreno deverá ser acertado de modo a evitar o acúmulo de águas e erosões. Quando se tratar de obras de pequeno porte, a CONTRATANTE poderá definir pela não instalação do canteiro de obras. Neste caso poderá ser permitida a CONTRATADA a utilização da casa de comando da SE para o armazenamento dos materiais e equipamentos ficando a mesma responsável pela guarda destes materiais e equipamentos, bem como pela higiene e limpeza da casa. 2. Ao término das obras, as edificações/benfeitorias do Canteiro de Obras serão completamente demolidas, salvo em casos específicos onde a CONTRATANTE considerar desnecessário; o entulho e ou materiais, deverão ser removidos para fora da área da Instalação, em local a ser acordado com os órgãos responsáveis e informado para a FISCALIZAÇÃO. 3. Na proposta de execução dos serviços, a CONTRATADA deverá anexar Layout, com indicações das dimensões cotadas, incluindo o pé-direito das edificações e o tipo do material a ser utilizado, tomando como referência as descrições a seguir. (A construção do canteiro para montagem só poderá ser iniciada após aprovação do Layout pela CONTRATANTE): 4. As edificações em madeira serão compostas de painéis de madeira modulados, pré-fabricados e desmontáveis com chapas de compensado do tipo MADERIT ou equivalente protegido por pintura impermeável, com um mínimo de 10 mm de espessura resinados do lado externo do painel; Página 11 de89

5. As instalações móveis, inclusive contêineres, poderão ser utilizadas desde que atendam as exigências da NR18, dentre elas: a) Possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação interna; b) Garanta condições mínimas de conforto térmico; c) Possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros); d) Possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, além do aterramento elétrico. As instalações dos canteiros de obra deverão atender todas as exigências das normas referentes a este item além das especificações da CONTRATANTE. 1.1 - Instalação do canteiro para montagem tipo 1 Corresponde à instalação de edificação com dimensões mínimas de 20,00m x 50,00m, atendendo aos seguintes requisitos: Estrutura metálica que possibilite a sua desmontagem ao término das obras; Piso de concreto ou cimentado ou de outro material de fácil limpeza; Pé-direito mínimo de 7,00m; Portão para acesso de caminhões e guindastes; Divisões para escritórios, oficina mecânica, refeitórios (caso os funcionários se alimentem na obra), cozinha e depósito de materiais; Instalação de iluminação e força com alimentação trifásica; Vestiários com instalações sanitárias, chuveiros e armários, prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos; Área britada externa (brita nº 1, com espessura de 5cm) com dimensões mínimas de 15.00m x 30,00m, para depósito de materiais e equipamentos expostos ao tempo; Instalação sanitária com lavatório e chuveiro; Instalação de fax, computador com acesso a internet, impressora e telefone; Escritório da Fiscalização com dimensões de 3,30m x 9,00m e com as seguintes características: o Piso cimentado, portas e janelas, iluminação e tomadas de força; o Mínimo de 02 mesas, 04 cadeiras, 01 armário fechado, 01 prancheta, 02 quadros de avisos e geladeira ou bebedouro. 1.2 - Instalação do canteiro para montagem tipo 2 Corresponde à instalação de edificação com dimensões mínimas de 14,00m x 4,00m, atendendo aos seguintes requisitos: Piso de madeira ou cimentado ou outro material de fácil limpeza; Divisão para escritório e depósito de materiais; Prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos; Instalações de iluminação e força com alimentação trifásica; Página 12 de89

Vestiário com instalações sanitárias, chuveiros e armários; Possuir área britada externa (brita nº 1, com espessura de 5cm) com dimensões mínimas de 12,00 x 20,00m, para depósito de materiais e equipamentos expostos ao tempo; Instalação sanitária com lavatório e chuveiro; Instalação de fax, computador com acesso a internet, telefone; Escritório da Fiscalização com dimensões mínimas de 3,00m x 4,00m e com as seguintes características: o Piso cimentado, portas e janelas, iluminação e tomadas de força; o Mínimo de 02 mesas, 04 cadeiras, 01 armário fechado, 01 quadro de avisos e geladeira ou bebedouro. 1.3 - Instalação do canteiro para montagem tipo 3 Corresponde à instalação de edificação com dimensões mínimas de 6,00 x 4,00m, atendendo aos seguintes requisitos: Piso de madeira ou cimentado ou outro material de fácil limpeza; Portas e janelas; Prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos; Instalações de iluminação e força com alimentação trifásica; Vestiário com instalações sanitárias, chuveiros e armários; Possuir área britada externa (brita nº 1 com espessura de 5cm) com dimensões mínimas de 8,00m x 12,00m para depósito de materiais e equipamentos expostos ao tempo; Instalação sanitária com lavatório; Telefone; Instalação do escritório da Fiscalização com dimensões mínimas de 2,20m x 3,00m e com as seguintes características: o Piso cimentado, porta e janela, iluminação e tomadas de força; o Mínimo de 01 mesa, 02 cadeiras. Controle O controle será efetuado pelas verificações abaixo relacionadas e pela apreciação visual de todas as etapas de execução deste serviço, tendo como referência as indicações do Layout apresentado pela CONTRATADA, na proposta de execução dos serviços e as disposições desta Especificação: Verificar se a construção do canteiro está de acordo com o layout apresentado pela CONTRATADA e aprovado pela CONTRATANTE; Verificar se e os materiais utilizados estão de acordo com o layout especificados apresentados e aprovado pela CONTRATANTE; Verificar a qualidade das instalações elétricas, analisando se as conexões estão devidamente isoladas e os equipamentos e/ ou materiais atendem as normas de segurança, não permitindo ligações que impliquem em risco de choque elétrico pelos usuários; Verificar a qualidade das instalações hidráulicas, observando o estado das peças quanto às condições de qualidade, higiene e de segurança; Página 13 de89

Verificar as instalações de telefone, fax e internet quando cabíveis; Verificar a existência de caçambas, latões ou outros dispositivos para a correta destinação do lixo, levando em consideração, quando aplicável, a utilização de recipientes de diferentes cores para separação de lixo reciclável. O PCA ou PCMAT deverão ser rigorosamente seguidos; Verificar a instalação do sistema de destinação dos efluentes seja através da interligação ao sistema existente, instalação do sistema fossa séptica seguido por filtro anaeróbico ou mesmo a utilização de banheiro químico, não permitindo o lançamento direto de dejetos em cursos de água próximos ao canteiro; Verificar aspectos gerais de segurança, como corrimão nas escadas, sinalização de áreas de risco e identificação do valor da tensão nas diversas tomadas de força. Medição A medição do canteiro será feita de forma global, após a completa montagem, sem pendências, do mesmo. A Instalação do Canteiro para Montagem será medida de forma global. Pagamento O pagamento do canteiro será feito conforme Seção 1 da Planilha de Preços, depois de instalado e liberado pela Fiscalização. Não será adotado pagamento parcial. SEÇÃO 2 - MALHA DE ATERRAMENTO 2.1 - Malhas de Aterramento Generalidades Os serviços compreendem a instalação da Malha de Aterramento incluindo fornecimento de ferramentas, equipamentos e materiais (moldes, varetas e demais materiais) para a abertura e compactação das cavas, acabamento das bases com argamassa, lançamento dos cabos e execução das soldas. Este item de preço indeniza a execução da malha de terra e aterramentos, englobando a abertura e fechamento das cavas, o lançamento dos cabos, a execução das conexões exotérmicas ou aparafusadas, as emendas e soldas, a execução das fixações, inclusive suportes e braçadeiras, a cravação de hastes e tudo o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto, incluindo a base para o piso do operador. Os acréscimos de cabos necessários às ligações dos equipamentos (rabichos) serão indenizados em item especifico (Rabichos). O lançamento de cabo de cobre nu no interior das canaletas da casa de controle e do pátio serão indenizados como Blindagem Eletrostática. Execução 1 A especificação Conexões Elétricas do tipo Solda Exotérmica para Malha de Aterramento de Subestações (22000-ER/SE-6427) deverá ser rigorosamente seguida, quando da execução deste tipo de solda. Todas as orientações dos fabricantes deverão ser seguidas. Página 14 de89

2 Os cabos deverão ser lançados a uma profundidade de 60 cm abaixo do piso definido da subestação ou conforme indicação de projeto. A abertura para alojamento dos cabos da malha deverá ser contínua e uniforme. Nos pontos onde serão executadas as soldas, as aberturas das cavas deverão ser suficientes para que o soldador prepare e execute a solda de maneira confortável estando dentro da cava. O reaterro da cava deve ser compactado em camadas de 20 cm até que se obtenha o mesmo grau de compactação da plataforma da subestação. 3 O desbobinamento deverá ser executado utilizando-se cavaletes adequados, através de um eixo passando pelo centro em furos existentes para este fim, de forma que girem livremente, não sendo permitido que esta atividade seja realizada com a bobina apoiada sobre suas faces laterais. Antes da execução dos cortes que serão efetuados, tão logo se obtenha os comprimentos desejados, os cabos deverão ser devidamente amarrados nos dois lados adjacentes a ponto de corte, para evitar que o encordoamento seja desfeito. Será considerada normal uma perda de 0,5% sobre o comprimento total do cabo utilizado na malha. Caso ocorra perda superior a 0,5%, será de responsabilidade da CONTRATADA, a reposição da quantidade de cabo necessária para cobrir o acréscimo correspondente à referida perda. 4 Na construção da rede de terra, todos os cruzamentos de cabos entre si ou com hastes, trilhos ou outros materiais pertencentes ao sistema de aterramento, deverão ter conexões executadas através de moldes, pó fundente, pó de ignição, alicates, acendedores ou através de conectores conforme projeto. 5 Quando as conexões entre os cabos da malha forem executadas com solda exotérmica, as partes do cabo que ficarão no interior dos moldes deverão estar secas e limpas. A secagem deverá ser feita com chama fraca de maçarico e a limpeza com escova de aço. Os moldes deverão também estar secos no momento da execução das soldas. Caso estejam úmidos, deverão ser secos através de aquecimento. O material e moldes para a solda deverão ser armazenados em estufa. Deverá ser observada a compatibilidade entre os cabos envolvidos em cada solda e o molde. Nos cruzamentos entre dois cabos, deverá ser executada solda com os cabos dispostos em cruz passante (mantendo-se os cabos contínuos, utilizando-se cadinho apropriado). O arranjo deverá ser disposto dentro de molde apropriado, e a execução da solda deverá seguir os mesmos critérios citados anteriormente, tendo-se o cuidado de manter o fio de amarração fora do molde, caso seja utilizado. Além disso, as bitolas dos cabos devem ser observadas de modo a se determinar o número de cartuchos de pó a serem utilizados. Após o fechamento do molde, deverá ser verificado se os furos se ajustam sobre os cabos e deverá ser utilizada massa de vedação, o que impedirá o vazamento de material soldante. A média de execuções de soldas por molde deverá ser aquela especificada pelo fabricante do mesmo e será admitido o máximo de 2% de perdas nas conexões executadas. Após a execução de cada conexão, o molde deverá ser rigorosamente limpo, retirando-se todas as incrustações deixadas durante a soldagem. 6 Quando as conexões da malha forem executadas com solda a maçarico pelo processo oxiacetilênico, deverá ser observada a limpeza e o posicionamento dos cabos, pois nenhuma perda será admitida. A solda deverá ser feita dos dois lados. A correta escolha de varetas, conforme especificação (22000-ER/SE-6427), fluxos, deverá ser feita conforme instrução dos fornecedores dos mesmos. Deverá ser rigorosamente observado o estado de conservação e manutenção dos equipamentos, tais como: cilindros de gás, manômetros, mangueiras, maçaricos, óculos, aventais, luvas e perneiras. O cordão de solda deverá ter no mínimo 10 cm de comprimento. Página 15 de89

7 Os cilindros de oxigênio/acetileno deverão ser armazenados em ambiente ventilado. As válvulas contra retorno de chama deverão ser utilizadas no processo de solda. Estas deverão ser instaladas próximas à caneta do maçarico. 8 Por ocasião da execução do projeto da malha de aterramento ou quando for mais conveniente, deverão ser executadas as derivações da malha para aterramento de estruturas, equipamentos, casa de controle, painéis, cubículos externos e quadros elétricos. Estas derivações devem ser executadas conforme projeto. O reaterro só poderá ser executado após a verificação de todas as conexões pela Fiscalização da CONTRATANTE. Em casos de se apresentarem defeituosas, deverão ser substituídas pela CONTRATADA. 9 Ao serem cravadas as hastes de aço-cobre, deverá ser observado, com o máximo rigor, se o revestimento de cobre não se desprende do núcleo de aço. Caso ocorra o desprendimento, a haste deverá ser substituída. Além disso, a locação, o número de hastes, o tipo de conexão e o tipo do poço de inspeção a ser instalado devem seguir as especificações do projeto. 10 As conexões à malha de aterramento da bucha H0 dos TP e TPC deverão ser feitas diretamente à malha, não sendo permitido conexões através de derivações de rabichos e estruturas metálicas. 11 Ao se executar ampliações nas Malhas de Aterramento de SE energizadas ou parcialmente energizadas, deverão ser seguidas às orientações contidas na Norma 22.000-OT/PS1-1461 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou Parcialmente Energizadas. Controle Verificar se a bitola dos cabos utilizados está de acordo com o projeto; Verificar se a locação e a profundidade das valetas para o lançamento da malha estão de acordo com o projeto; Verificar se as varetas utilizadas estão de acordo com o especificado em projeto; Verificar a qualidade das soldas executadas quanto: o À fixação das partes soldadas; o À porosidade e existência de escória nas mesmas; o Ao comprimento do cordão e se as soldas foram feitas dos dois lados; Verificar se a bucha H0 dos TP e TPC estão diretamente conectadas a malha de aterramento; Verificar a localização e fixação das hastes de aterramento e rabichos; No caso de ampliações da malha, verificar se os procedimentos constantes da Norma OT/PS1-1461 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou Parcialmente Energizadas estão sendo cumpridas. Medição As quantidades são determinadas pelo comprimento dos cabos lançados para a malha de terra, medidos em planta. Página 16 de89

Pagamento O pagamento será feito conforme Seção 2.1 da Planilha de Preços, depois de concluídos o lançamento dos cabos, as soldas nos pontos de cruzamento, o cravamento e conexão das hastes, a solda na malha e conexão nos equipamentos e estruturas dos rabichos e o reaterro das valetas. 2.2 - Rabichos Generalidades Os serviços compreendem a instalação dos Rabichos de Aterramento de: estruturas, cabos páraraios, postes de iluminação, equipamentos, pisos de proteção do operador, muros e cercas (incluindo charruas e fios de descida), portões, painéis e/ou cubículos, bandejas suporte, incluindo ainda fornecimento de ferramentas, equipamentos e materiais (moldes, varetas e demais materiais) para a abertura e compactação das cavas, acabamento das bases com argamassa, lançamento dos cabos e execução das soldas. Este item de preço indeniza a execução dos aterramentos, englobando a abertura e fechamento das cavas, o lançamento dos cabos, a execução das conexões exotérmicas ou aparafusadas, as emendas e soldas, a execução das fixações, inclusive suportes e braçadeiras e tudo o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto. Execução 1 A especificação Conexões Elétricas do tipo Solda Exotérmica para Malha de Aterramento de Subestações (22000-ER/SE-6427) deverá ser rigorosamente seguida, quando da execução deste tipo de solda. Todas as orientações dos fabricantes deverão ser seguidas. 2 Os rabichos deverão ser locados conforme indicação de projeto. A abertura para alojamento dos cabos da malha deverá ser contínua e uniforme. Nos pontos onde serão executadas as soldas, as aberturas das cavas deverão ser suficientes para que o soldador prepare e execute a solda de maneira confortável estando dentro da cava. O reaterro da cava deve ser compactado em camadas de 20 cm até que se obtenha o mesmo grau de compactação da plataforma da subestação. 3 O desbobinamento deverá ser executado utilizando-se cavaletes adequados, através de um eixo passando pelo centro em furos existentes para este fim, de forma que girem livremente, não sendo permitido que esta atividade seja realizada com a bobina apoiada sobre suas faces laterais. Antes da execução dos cortes que serão efetuados, tão logo se obtenha os comprimentos desejados, os cabos deverão ser devidamente amarrados nos dois lados adjacentes a ponto de corte, para evitar que o encordoamento seja desfeito. Será considerada normal uma perda de 0,5% sobre o comprimento total do cabo utilizado na malha. Caso ocorra perda superior a 0,5%, será de responsabilidade da CONTRATADA, a reposição da quantidade de cabo necessária para cobrir o acréscimo correspondente à referida perda. 4 Na execução dos rabichos, todos os cruzamentos de cabos entre si ou com hastes, trilhos ou outros materiais pertencentes ao sistema de aterramento, deverão ter conexões executadas através de moldes, pó fundente, pó de ignição, alicates, acendedores ou através de conectores conforme projeto. Página 17 de89

5 Quando as conexões com a malha forem executadas com solda exotérmica, as partes do cabo que ficarão no interior dos moldes deverão estar secas e limpas. A secagem deverá ser feita com chama fraca de maçarico e a limpeza com escova de aço. Os moldes deverão também estar secos no momento da execução das soldas. Caso estejam úmidos, deverão ser secos através de aquecimento. O material e moldes para a solda deverão ser armazenados em estufa. Deverá ser observada a compatibilidade entre os cabos envolvidos em cada solda e o molde. Nos cruzamentos entre dois cabos, deverá ser executada solda com os cabos dispostos em cruz passante (mantendo-se os cabos contínuos, utilizando-se cadinho apropriado). O arranjo deverá ser disposto dentro de molde apropriado, e a execução da solda deverá seguir os mesmos critérios citados anteriormente, tendo-se o cuidado de manter o fio de amarração fora do molde, caso seja utilizado. Além disso, as bitolas dos cabos devem ser observadas de modo a se determinar o número de cartuchos de pó a serem utilizados. Após o fechamento do molde, deverá ser verificado se os furos se ajustam sobre os cabos e deverá ser utilizada massa de vedação, o que impedirá o vazamento de material soldante. A média de execuções de soldas por molde deverá ser aquela especificada pelo fabricante do mesmo e será admitido o máximo de 2% de perdas nas conexões executadas. Após a execução de cada conexão, o molde deverá ser rigorosamente limpo, retirando-se todas as incrustações deixadas durante a soldagem. 6 Quando as conexões com a malha forem executadas com solda a maçarico pelo processo oxiacetilênico, deverá ser observada a limpeza e o posicionamento dos cabos, pois nenhuma perda será admitida. A solda deverá ser feita dos dois lados. A correta escolha de varetas, conforme especificação (22000-ER/SE-6427), fluxos, deverá ser feita conforme instrução dos fornecedores dos mesmos. Deverá ser rigorosamente observado o estado de conservação e manutenção dos equipamentos, tais como: cilindros de gás, manômetros, mangueiras, maçaricos, óculos, aventais, luvas e perneiras. O cordão de solda deverá ter no mínimo 10 cm de comprimento. 7 Os cilindros de oxigênio/acetileno deverão ser armazenados em ambiente ventilado. As válvulas contra retorno de chama deverão ser utilizadas no processo de solda. Estas deverão ser instaladas próximas à caneta do maçarico. 8 A execução dos rabichos deve, sempre que possível ser feita durante a execução do projeto da malha de aterramento ou quando for mais conveniente. A confecção dos rabichos compreende a execução das derivações da malha para aterramento de estruturas, equipamentos, casa de controle, painéis, cubículos externos e quadros elétricos. Estas derivações devem ser executadas conforme projeto. 9 O reaterro só poderá ser executado após a verificação de todas as conexões pela Fiscalização da CONTRATANTE. Em casos de se apresentarem defeituosas, deverão ser substituídas pela CONTRATADA. 10 As conexões à malha de aterramento da bucha H0 dos TP e TPC deverão ser feitas diretamente à malha, não sendo permitido conexões através de derivações de rabichos e estruturas metálicas. 11 Ao se executar ampliações nas Malhas de Aterramento de SE energizadas ou parcialmente energizadas, deverão ser seguidas às orientações contidas na Norma 22.000-OT/PS1-1461 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou Parcialmente Energizadas. Página 18 de89

Controle Verificar se a bitola dos cabos utilizados está de acordo com o projeto; Verificar se os rabichos estão sendo soldados na malha e conectados nas estruturas e equipamentos conforme projeto; Verificar se as varetas utilizadas estão de acordo com o especificado em projeto; Verificar a qualidade das soldas executadas quanto: o À fixação das partes soldadas; o À porosidade e existência de escória nas mesmas; o Ao comprimento do cordão e se as soldas foram feitas dos dois lados; Verificar se a bucha H0 dos TP e TPC estão diretamente conectadas a malha de aterramento; Verificar a localização e fixação das hastes de aterramento e rabichos; No caso de ampliações da malha, verificar se os procedimentos constantes da Norma OT/PS1-1461 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas ou Parcialmente Energizadas estão sendo cumpridas. Medição Os Rabichos serão medidos por unidade instalada independentemente do comprimento dos mesmos; os cabos de aterramento das estruturas de concreto e madeira não fazem parte deste item. Os aterramentos das cercas serão considerados como rabichos. Pagamento O pagamento será feito conforme Seção 2.2 da Planilha de Preços, depois de concluídos o lançamento dos cabos, as soldas nos pontos de cruzamento, conexão com as hastes, a solda na malha e conexão nos equipamentos e estruturas dos rabichos e o reaterro das valetas. 2.3 - Blindagem Eletrostática Generalidades Os serviços compreendem a instalação dos cabos de cobre nu embutidos nas paredes das canaletas ou fixados às paredes das canaletas, conforme especificado no projeto. Estão incluídos o fornecimento de equipamentos para a instalação, ferramentas, materiais complementares (chumbadores, braçadeiras e demais materiais necessários a completa instalação) e de consumo, a instalação dos mesmos interna ou externamente às paredes das canaletas e sua interligação com os cabos da malha de aterramento da subestação e tudo o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto. Este item indeniza o lançamento dos cabos, a confecção dos U e as interligações a malha de aterramento. Execução/Controle 1 Serão consideradas as mesmas recomendações do item MALHA DE ATERRAMENTO. Página 19 de89

2 Para as fixações dos cabos nas paredes das canaletas deverá ser utilizados o método recomendado pelo projeto e sua execução ser acompanhada e aprovada pela Fiscalização. Sendo que os fechamentos em U deverão ser executados diretamente a malha em uma distância máxima de 20 metros. 3 Nos casos onde for executado montagem embutida, a CONTRATADA deverá informar a CONTRATANTE com antecedência de 5 dias úteis do início da concretagem. Medição As quantidades serão determinadas pelo comprimento dos cabos lançados para a blindagem das canaletas, medidos em planta. Pagamento O pagamento será efetuado conforme Seção 2.3 da Planilha de Preços, depois de concluídos o lançamento dos cabos, sua fixação nas paredes das canaletas e a execução das soldas de interligação dos cabos da blindagem e entre estes e a malha de aterramento. SEÇÃO 3 - ESTRUTURAS, BARRAMENTOS, JUMPERS E CABOS PÁRA-RAIOS 3.1 - Estruturas metálicas Generalidades Fazem parte deste item as estruturas metálicas destinadas ao encabeçamento dos cabos condutores e pára-raios, os suportes de barramentos e equipamentos, torres de telecomunicações., estando incluída a concretagem dos chumbadores nos block-out das bases, a montagem das estruturas, as verificações de posicionamento, alinhamento e nivelamento das mesmas, o torque dos parafusos, eventuais adaptações como furos, cortes, confecção de ferragens, retoques de pintura, fornecimento de equipamentos, ferramentas e materiais de consumo e tudo o mais que se fizer necessário à completa execução do projeto, incluindo, caso necessário, a confecção de ferragens de adaptação, conforme projeto. Execução 1 Todas as estruturas e demais acessórios deverão ser conferidos e inspecionados no recebimento e devidamente organizados no canteiro de obras de forma que fiquem adequadamente protegidos contra o empeno ou outros danos. 2 Sendo o fornecimento do material e equipamentos de responsabilidade da CONTRATANTE, os componentes das estruturas que apresentarem defeitos deverão ser informados à Fiscalização, no ato da inspeção, para que as providências de substituição possam ser tomadas em tempo hábil para sua aplicação. 3 O método de execução a ser utilizado para a montagem das estruturas deverá ser apresentado à Fiscalização para aprovação antes do início dos serviços. Página 20 de89

4 As bases para fixação das estruturas serão entregues à CONTRATADA com block out, aonde serão fixados os chumbadores. O método a ser utilizado para a fixação deverá ser previamente discutido com a Fiscalização. 5 As estruturas poderão ser pré-montadas no solo e levantadas para posição definitiva em seções sucessivas ou poderão ser montadas por elementos individuais. 6 Para suspensão das partes das estruturas, não poderão ser soldadas peças adicionais nem suprimidas peças componentes das estruturas. 7 O içamento das peças ou da estrutura montada deverá ser feito com corda ou cinta de nylon ou de fibra vegetal, ou ainda com cabo de aço revestido de borracha, a fim de evitar arranhões nas peças, que poderão provocar a remoção da camada galvanizada, não sendo permitido, também, o deslizamento das peças ou estruturas sobre materiais que possam provocar desgastes. 8 As ferramentas utilizadas deverão estar em bom estado, aferidas e/ou inspecionadas e serem adequadas a cada função, para evitar que provoquem danos às diversas peças durante sua montagem, bem como, para trazer maior segurança aos trabalhos. 9 Não será permitido o arremesso de peças e parafusos. Todos os montadores em serviços fora do chão deverão portar sacolas apropriadas para conduzir ferramentas, parafusos e acessórios, além de corda para içamento de pequenas peças. 10 Ao ser iniciada a montagem das estruturas, deverão obrigatoriamente ser conectados a elas os aterramentos, mesmo que provisórios. 11 As ferragens deverão ser escalonadas no chão antes do início da montagem conforme projeto. 12 Antes do início da montagem, a CONTRATADA deverá verificar se todos os parafusos, porcas, arruelas e ferragens em geral estão disponíveis, para evitar a interrupção de alguma atividade iniciada por falta de material. 13 A montagem será regida pelos desenhos e recomendações do fabricante e complementadas pelas instruções da Fiscalização. Caberá à CONTRATADA aplicar os métodos de montagem que lhe forem mais convenientes, desde que atendam aos requisitos de segurança, prazo e qualidade, exigidos pela CONTRATANTE. 14 A inspeção da montagem será executada de acordo com a planilha de controle. 15 Todas as estruturas serão montadas sobre fundações de concreto, onde são fixados os chumbadores. Não deverão ser montadas estruturas sobre fundações cuja cura de concreto não tenha sido liberada pela Fiscalização. 16 Antes de ser iniciada a montagem das estruturas, devem ser verificados o nivelamento, a locação, as cotas, o alinhamento das fundações e dos chumbadores. Deverá ser observada também a especificação dos chumbadores, conforme projeto. Página 21 de89