Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, Mandato 2014/2015

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Transcrição:

V ATA ATA DA QUINTA REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DA ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS ABEL SALAZAR DA PARA O MANDATO 2014/2015 No dia vinte e seis de março de dois mil e quinze, no Anfiteatro 4, Edifício 1, das Instalações do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar/Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, sito na Rua de Jorge Viterbo Ferreira, número 228, 4050-313 Porto, reuniu a Assembleia Geral da Associação de Estudantes do Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto, doravante denominada AEICBAS, convocada com caráter extraordinário nos termos do artigo décimo sétimo dos Estatutos da AEICBAS e dirigida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Pedro Ribeirinho Soares e coadjuvada pelo 2º Secretário, André Santos. 1. Leitura e Votação da Ordem de Trabalhos; 2. Leitura e votação da Ata da 2ª Assembleia Geral de Estudantes; 3. Tomada de posição da AEICBAS relativa à prova de acesso à Especialidade Médica; 4. Outros Assuntos. Não havendo quórum à hora marcada, às 17h, a Mesa de Assembleia Geral adiou trinta minutos o início da Assembleia Geral, doravante referida por AG, ao abrigo do Artigo décimo oitavo dos Estatutos da AEICBAS. Findo este período, coube à Assembleia Geral decidir se possuía poder deliberativo da Reunião da Assembleia. Às 17h30, perante os associados presentes, foi aberta a votação acerca da existência de quórum para dar início à AG. Associados presentes: 7 Votos a favor: 7 A maioria dos presentes aprovou a existência de quórum na presente Assembleia Geral, procedendo-se então à continuação dos trabalhos. Pelas dezassete horas e quarenta e cinco minutos do dia vinte e seis de março de dois mil e quinze, deu-se início à reunião da Assembleia Geral. Ponto 1. Votação da Ordem de Trabalhos Pedro Ribeirinho Soares, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, apresentou a Ordem de Trabalhos. Tendo sido submetido um pedido de adiamento do ponto 2 da ordem de trabalhos, o qual foi aprovado pela unanimidade dos presentes, realizou-se a votação para aprovação da nova Ordem de Trabalhos. Resultado da votação:

Associados presentes: 7 Votos a favor: 7 Votos contra:0 A Ordem de Trabalhos foi aprovada pela unanimidade dos presentes. Ponto 3. Tomada de posição da AEICBAS relativa à prova de acesso à Especialidade Médica Sarah Oliveira, Presidente da AEICBAS, informa os 37 associados presentes acerca do ponto de situação da implementação na nova Prova Nacional de Seriação, revelando que a Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) interpôs um pedido para que a prova seja implementada três anos após a publicação do projeto de lei, ou seja, apenas em 2018, ao contrário da data sugerida pelo projeto de lei, 2017. Para além disso, informa também os presentes sobre o processo de valorização da média final de curso dos estudantes de medicina para acesso à especialidade, que terá, em princípio, um valor de 20% e que terá de ser uma média ponderada, ponderação essa conseguida através de um método estatístico específico. Após um período de introdução ao ponto, foi aberto um período para esclarecimentos à Presidente da Direção da AEICBAS: Ricardo Veloso questionou a legalidade da implementação de uma nova Prova Nacional de Seriação (PNS) e da introdução de valorização da média daqui a 3 anos, tendo os alunos entrado no 1º ano de curso sem conhecimento que a média final de curso seria utilizada como fator de ponderação dos candidatos. Afirma que os alunos foram induzidos em erro, existindo fraude de expectativas, podendo originar situações de desigualdade entre colegas, já que uns terão optado por empenhar-se mais em formações de carater extracurricular. Gonçalo Almeida, vogal da Direção da AEICBAS, esclareceu que os alunos do ICBAS iriam beneficiar, na maioria dos casos, caso a média passasse a ser valorizada, uma vez que grande parte dos alunos do ICBAS obtêm uma pontuação entre 60 e 80% no atual modelo da PNS. Ana Gonçalves questionou se a nova prova será de avaliação e seriação. Sarah Oliveira, Presidente da AEICBAS, afirma que possuirá ambas as vertentes, uma vez que ao avaliar também estarão a selecionar. Ana Gonçalves questiona também se a autonomia passará a ser concedida mal se acabe o curso, ao qual Sarah Oliveira responde que essa possibilidade ainda está em estudo, mas que provavelmente passará será essa a realidade num futuro próximo. Ana Gonçalves questionou ainda se existe algum prazo para o Grupo de Trabalho de Revisão do Regime do Internato Médico (GTRIM) colocar em prática a decisão que acerca da extinção/manutenção do ano comum. Tamara Pereira questionou se o decreto de lei já fora publicado, ao qual Sarah Oliveira responde negativamente. Adicionalmente, interroga se se sabe quando o decreto de lei vai ser publicado. Sarah Oliveira menciona que apenas se saberá de todas as decisões finais quando o decreto-lei for publicado. Mediante a incongruência existente entre o projeto de lei e o Regulamento do Internato Médico, existindo a possibilidade de haver um ano em que alunos de dois anos letivos distintos vão concorrer às mesmas vagas de especialidade, Tamara Pereira

questiona se esta possibilidade irá mesmo acontecer e como será resolvida. Sarah Oliveira responde que existe, de facto, essa possibilidade, mas que até ao momento nada está definido. Após este período de esclarecimentos e perante 46 associados, Pedro Ribeirinho Soares, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da AEICBAS, relembrou as tomadas de posição relativas ao Ano Comum, Internato Médico e Prova Nacional de Seriação, aprovadas durante a 4ª AG da AEICBAS do mandato 2013/2014. Abriu-se novamente um período de esclarecimentos: Daniela Pereira indagou sobre o número de vezes é possível que um candidato repita a prova de acesso à especialidade. Sarah Oliveira afirma que de acordo com o novo projeto de lei, um médico que já esteja a frequentar um internato de especialidade deixará de ter a possibilidade de repetir a PNS, situação que atualmente é possível. Às dezoito horas e seis minutos, após este período de esclarecimentos, foram dados 10 minutos para os 46 associados presentes lerem os documentos que a AEICBAS forneceu, acerca dos métodos estatísticos atualmente em discussão em seio da Assembleia Geral da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM), após consulta de especialistas na matéria, para estabelecer um ponte de corte na PNS. Findo o período de estudo do documento acerca dos métodos de ponto de corte para a nova PNS, prossegue-se a AG, pelas dezoito horas e dezasseis minutos, abrindo-se novo período de esclarecimentos: Bruno Silva questionou quem seriam os avaliadores da implementação e controlo deste métodos de ponderação, e, qual seria o ponto de corte no método de corte relativo. Sarah Oliveira, responde que tal ainda não está definido, sendo que o ponto de corte seria dependente das notas dos alunos, podendo, então, variar todos os anos e terá em conta a dificuldade da PNS. Ricardo veloso questionou se seria possível serem usados dois métodos distintos ao mesmo tempo, ao mesmo grupo de alunos. Sarah Oliveira diz que, segundo os especialistas, o método de Hofstee é o mais adequado para esta situação e que, neste momento, a discussão prende-se com a escolha do método a aplicar. Sarah Oliveira procedeu à explicação do método de Hofstee, método mais aconselhado, pelos especialistas da área da estatística. Pedro Ribeirinho Soares faz um ponto de informação para esclarecer a Assembleia de que um ponto de corte misto tem em conta a dificuldade da prova, pois depende das notas obtidas pelos estudantes. Sofia Ventura questionou como serão obtidos os pontos de corte mínimo e máximo. Sarah Oliveira responde que estes serão estabelecidos consoante deliberação da Comissão responsável por elaborar o regulamento específico da prova. Mariana Santos interrogou se não se sabendo quais os pontos de corte mínimo e máximo a priori, não haverá a possibilidade destes virem a ser absurdos ao ponto de prejudicar os estudantes. Sarah Oliveira e Ricardo Veloso esclarecem que essa possibilidade é muito remota, uma vez que se a taxa de aprovação for muito alta, deixa de haver ponto de interseção no gráfico;

dessa forma, este método não seria aplicável e os pontos de corte estabelecidos teriam de ser revistos. Após este novo período de esclarecimentos, Pedro Ribeirinho Soares propõe a votação sobre se o método de Hofstee deve ser o método de corte aplicado, mantendo a tomada de posição alcançada na 4ª AG do passado ano letivo. Associados presentes: 48 Votos a favor: 42 Votos contra: 1 Abstenções: 5 prévia. O método de Hofstee foi aprovado por maioria, mantendo-se a posição tomada em AG Sarah Oliveira informa que no próximo fim de semana irá haver uma AG da ANEM à qual todas as Associações de Estudantes das Escolas Médicas devem fazer chegar as posições, tomadas em AG para o efeito, dos estudantes de medicina acerca da nova PNS. A Presidente da AEICBAS passa a ler, ponto por ponto, um documento previamente elaborado pela AEICBAS, que será apresentado e defendido no seio da AG da ANEM. Para efeitos de uma melhor organização dos conteúdos, procede-se à discussão de cada ponto do documento individualmente, o qual será anexado à presente ata (ANEXO I). Ponto 1 Durante este ponto foram registadas as seguintes intervenções dos membros da AEICBAS presentes: Gonçalo Almeida, vogal da Direção da AEICBAS, sugeriu indicar explicitamente quais as especialidades e conteúdos a serem avaliados na nova PNS, de forma a limitar quais os conteúdos a serem questionados, proposta que foi aceite pelo proponente. Tamara Pereira questionou a Presidente da Direção da AEICBAS sobre o que é que a matriz da prova define exatamente. Sarah informa que a matriz explicita o conteúdo da prova e define, por exemplo, o número total de perguntas e quantas perguntas de cada especialidade constarão na prova. Ana Gonçalves sugeriu a alteração da palavra «situações» por «casos clínicos», proposta aceite por Sarah Oliveira e de seguida alterada no documento. Questiona também se o novo exame não iria ser importado do modelo de prova americana. Pedro Ribeirinho Soares, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, informa que sim, esta era a pretensão inicial, situação que foi abandonada por, entre outros motivos, o elevado preço da importação deste modelo. Gonçalo Almeida, vogal da Direção da AEICBAS, acrescenta que irá ser constituída uma nova comissão para elaborar a nova prova, a qual terá um prazo de noventa dias, após a publicação do decretolei, para estabelecer os moldes da prova. Tamara Pereira sugeriu não colocar o tema Medicina Interna como um dos sujeitos a avaliação na prova em questão, dada a extensão e abrangência do mesmo.

Ricardo Veloso propôs tornar a discussão mais focalizada, apelando aos colegas presentes que participem na discussão dos assuntos realmente importantes, para se estabelecerem exatamente os limites das questões a serem abordadas, tentando definir uma carga de estudo suportável e protetora para os estudantes, de forma a estes não saírem prejudicados. Sugere a construção de propostas plausíveis e bem estruturadas, de forma a aumentar a hipótese destas serem aceites pelas entidades competentes. Gonçalo Almeida, vogal da Direção da AEICBAS, propôs a criação de uma lista de patologias, juntamente com a bibliografia recomendada, e defini-las na matriz, para que sejam abordadas na nova prova. Ana Gonçalves questionou Gonçalo Almeida sobre quais os critérios para incluir determinada patologia na matriz da PNS, se seria pela prevalência da mesma, pelo seu risco, ou por outro método. Gonçalo responde que a prevalência seria uma das hipóteses a considerar, colocando como objeto de avaliação as patologias mais frequentes de cada uma das áreas. Tamara Pereira questionou sobre a matéria a avaliar da disciplina de Psiquiatria, a qual no ICBAS, ao contrário de outras escolas médicas, é lecionada no 4º ano e não no 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina. Sarah Oliveira responde que essa situação poderá ser acautelada, uma vez que a disciplina de Saúde Mental é bastante semelhante a Psiquiatria, sendo Saúde Mental uma disciplina do 5º ano. Diogo da Costa Oliveira, vogal da Direção da AEICBAS, sugeriu que deverá constar no documento um período mínimo antes do qual a bibliografia deve ser definida e depois do qual esta não pode ser alterada, tendo proposto um período de 3 anos. Por seu turno, Daniela Pereira, considera que esse período deverá ser de apenas 1 ano, uma vez que as descobertas em medicina são constantes e 3 anos é um período muito grande. Pedro Ribeirinho Soares, mediante a discussão, propõe a seguinte votação: A Bibliografia e matriz devem ser publicadas com um mínimo de 1 ano letivo de antecedência em relação à data de realização da prova; B Bibliografia e matriz devem ser publicadas com um mínimo de 2 anos letivos de antecedência em relação à data de realização da prova; C Bibliografia e matriz devem ser publicadas com um mínimo de 3 anos letivos de antecedência em relação à data de realização da prova. Associados presentes: 46 A: 13 B: 29 C: 0 Abstenções: 4

Proposta B, Bibliografia e matriz devem ser publicadas com um mínimo de 2 anos letivos de antecedência em relação à data de realização da prova foi aprovada por maioria, tendo sido inserida no presente ponto do documento. Não havendo mais nenhuma proposta de alteração, procedeu-se à votação do ponto 1. Associados presentes: 45 Votos a favor: 45 O ponto 1 do documento foi aprovado pela unanimidade dos presentes. Ponto 2 Durante este ponto foram registadas as seguintes intervenções dos membros da AEICBAS presentes: Tamara Pereira questionou se não haverá o risco de serem feitas perguntas muito específicas que não deveriam ser avaliadas, como já aconteceu em provas anteriores. Sarah Oliveira, Presidente da Direção da AEICBAS, responde que ao ser restringido o conteúdo que a prova versará, contendo determinadas patologias, considera que já se está a definir que esse género de perguntas não poderá ser realizado. Gonçalo Almeida, vogal da Direção da AEICBAS, propôs uma alteração, introduzindo o texto as questões deverão ser depois submetidas a um processo de revisão científica por uma comissão designada para o efeito, a qual foi aceite pelo proponente do documento. Não havendo mais nenhuma proposta de alteração, procedeu-se à votação do ponto 2. Associados presentes: 43 Votos a favor: 43 O ponto 2 do documento foi aprovado pela unanimidade dos presentes. Ponto 3

Não havendo qualquer proposta de alteração, procedeu-se à votação do ponto. Associados presentes: 36 Votos a favor: 36 O ponto 3 do documento foi aprovado pela unanimidade dos presentes. Ponto 4 Durante este ponto foram registadas as seguintes intervenções dos membros da AEICBAS presentes: Mariana Santos sugeriu estabelecer um número fixo de alíneas por questão. Sarah Oliveira consente ao pedido de alteração, tendo sido aceite, por unanimidade dos presentes, o número de 5 alíneas por questão. Tamara Pereira propôs a alteração do número de questões a serem validadas para um máximo de 10%, proposta também aceite pela proponente. Tamara Pereira sugere ainda diminuir o número total de questões da prova para entre 100 a 150. Tendo chegado várias propostas à MAG, por parte dos associados presentes, Pedro Ribeirinho Soares, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, abriu um novo período de votação, com as seguintes propostas: A número de questões da PNS não inferior a 100, sem exceder as 150; B número de questões da PNS não inferior a 150, sem exceder as 200; C número de questões da PNS não inferior a 150, sem exceder as 250. Associados presentes: 32 A: 13 B: 19 C: 0

A opção B, número de questões da PNS não inferior a 150, sem exceder as 200 foi aprovada por maioria dos presentes e inserida no ponto 4 do documento. Não havendo mais nenhuma proposta de alteração, procedeu-se à votação do ponto 4. Associados presentes: 32 Votos a favor: 32 O ponto 4 do documento foi aprovado pela unanimidade dos presentes. Ponto 5 Durante este ponto foram registadas as seguintes intervenções dos membros da AEICBAS presentes: Ana Gonçalves interveio dizendo que deveria ser estabelecido um tempo mínimo para responder a cada questão, de forma a permitir tempo suficiente para os estudantes realizarem devidamente a prova. Sugere, dessa forma, manter o tempo atual, 1,5 minutos por questão. Esta proposta foi aceite e colocada no ponto 5 do documento. Dinis Loyens lembrou que ao se considerar que o número mínimo de questões deverá ser 150 e ao dizer-se que cada aluno terá 1,5 minutos para responder a cada questão, já se está a assumir que a prova terá uma duração superior ao normal. Dessa forma, Dinis Loyens considera que, pelos pontos assumidos anteriormente, os estudantes do ICBAS já estão a assumir que irão necessitar de um intervalo durante a realização da prova. Assim, sugeriu uma votação pelos presentes para ser estabelecida qual a duração do intervalo. Pedro Ribeirinho Soares abre uma nova votação, com as seguintes opções que foram feitas chegar à MAG: A não definir qualquer período de intervalo B definir um período de intervalo de 15 minutos. Associados presentes: 27 A: 12 B: 15

A opção B, definir um período de intervalo de 15 minutos foi aprovada por maioria e inserida no ponto 5 do documento. Não havendo mais nenhuma proposta de alteração, procedeu-se à votação do ponto 5. Associados presentes: 24 Votos a favor: 23 Abstenções: 1 O ponto 5 do documento foi aprovado por maioria dos presentes. Ponto 6 Não havendo qualquer proposta de alteração do ponto 6, procedeu-se à sua votação. Associados presentes: 26 Votos a favor: 20 Abstenções: 6 O ponto 6 do documento foi aprovado por maioria dos presentes. Ponto 7 Durante este ponto foram registadas as seguintes intervenções dos membros da AEICBAS presentes: Foi submetida à MAG uma proposta de alteração do ponto 7, por parte de João Nunes, vogal de Direção da AEICBAS, lida por Pedro Ribeirinho Soares. Esta proposta foi aceite por Sarah Oliveira, tendo sido incluída no documento. Ricardo Veloso sugeriu ainda a retificação de um dos pontos apresentados por João Nunes, vogal da Direção da AEICBAS, nomeadamente não estabelecer qualquer sanção para o infrator, uma vez que não teremos qualquer poder jurídico para estabelecer sanções. A proponente aceitou as alterações propostas por Ricardo Veloso, tendo sido o ponto 7, assim, modificado. Não havendo mais nenhuma proposta de alteração, procedeu-se à votação do ponto 7.

Associados presentes: 22 Votos a favor: 21 Abstenções: 1 O ponto 7 do documento foi aprovado por maioria dos presentes. Ponto 4. Outros Assuntos Sarah Oliveira informou os presentes sobre a Garraiada Académica, atividade inserida na Queima das Fitas organizada pela Federação Académica do Porto (FAP). Segundo a Presidente da AEICBAS, foi aprovada a continuidade da garraiada com 13 votos a favor e 12 contra, explicando ainda que um dos argumentos utilizados pelas Associações favoráveis à realização da Garraiada Académica é de que assim esta atividade pode decorrer corretamente, protegendo a Academia de eventos paralelos sem segurança. Em adição, a Presidente da Direção da AEICBAS informou que, ao contrário do estabelecido na Assembleia Geral da FAP do mandato 2013/2014, nem todas as Associações de Estudantes realizaram Assembleias Gerais locais para consultar a opinião dos seus associados. Tamara Pereira relembrou a problemática do atual rácio atual de tutor-estudante no ciclo clinico do Mestrado Integrado em Medicina, o qual se mantém claramente insuficiente para a qualidade do ensino médico no ICBAS. Considera que uma alteração nos numerus clausus deverá ser o caminho, mas esta solução será apenas a médio prazo. Adicionalmente, aponta também outros problemas existentes no atual ciclo clínico, entre eles os horários incompatíveis e a não existência, muitas vezes, de aulas previamente calendarizadas pelas regências. Perante esta situação e a sua necessidade de rápida contenção, propõe a elaboração de um documento que denuncie as incompatibilidades de horário de várias turmas, a falta sistemática dos docentes das aulas práticas, o elevado rácio tutor-estudante por turma, entre outros assuntos que a Assembleia Geral e a Direção da AEICBAS considerem pertinentes. Considera que este documento deverá ser enviado para os responsáveis pelo ensino clínico do ICBAS, tanto a nível da Escola como do Centro Hospitalar do Porto (CHP). Pedro Ribeirinho Soares, em concordância com a Presidente da AEICBAS Sarah Oliveira, sugere o fim do dia 10 de abril como o prazo limite para envio do documento, sendo o dia 7 de abril o limite para envio de propostas, dos associados interessados, por correio eletrónico para o contacto oficial da Presidente da AEICBAS. No final todas as propostas seriam compiladas pela Direção da AEICBAS, bem como a sua redação final, num documento único a ser enviado à Direção da Escola, do Centro Hospitalar do Porto, Conselho Pedagógico do ICBAS e Comissão Pedagógica do ICBAS-CHP. Esta proposta foi, então, votada pelos associados presentes. Associados presentes: 11 Votos a favor: 11

Abstenções: A proposta aprovada pela unanimidade dos presentes. Nada mais havendo a tratar, a Assembleia Geral foi encerrada pelo Presidente da MAG, Pedro Soares. Para que conste, lavrou-se a presente ata que, por ser a expressão da verdade, vai ser assinada pelos elementos da MAG que participaram nesta Assembleia Geral, e tornada pública a todos os membros da AEICBAS. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral da AEICBAS, (Pedro Ribeirinho Soares) A Primeira Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da AEICBAS, (Inês Sofia Dias Almeida) A Segunda Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da AEICBAS, (Marta Paula Sá de Azevedo) O Primeiro Secretário da Mesa da Assembleia Geral da AEICBAS, (Cristiana Fernandes Silva) O Segundo Secretário da Mesa da Assembleia Geral da AEICBAS, (André Coelho dos Santos)