Direção Regional de Educação do Centro Agrupamento de Escolas de Mortágua Escola Secundária Dr. João Lopes de Morais - Mortágua.

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Transcrição:

Direção Regional de Educação do Centro Agrupamento de Escolas de Mortágua Escola Secundária Dr. João Lopes de Morais - Mortágua Regulamento Da Prova de aptidão profissional (PAP) Cursos Profissionais (Portaria N.º 550-C/2004 de 21 de maio) (Desp. N.º 14 758/2004 de 23 de julho) (Aprovado em Conselho Pedagógico de 13 de outubro de 2010 )

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL REGULAMENTO O presente documento regula a Prova de Aptidão Profissional (PAP) dos Cursos Profissionais criados ao abrigo do Decreto Lei n.º 74/2004, de 26 de março, cuja criação, organização e gestão do currículo, bem como a avaliação e certificação das aprendizagens foram regulamentados pela Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de maio em conjugação com o Despacho n.º 14758/2004 (2.ª série), de 23 de julho. Assim, e de acordo com o disposto no ponto 2, do artigo 22º, da Portaria nº 550-C/2004, este documento define entre outros, as seguintes matérias: a) O modo de designação, bem como os direitos e deveres de todos os intervenientes; b) Os critérios e os trâmites a observar, pelos diferentes órgãos e demais intervenientes, para aceitação e acompanhamento dos projetos; c) A negociação dos projetos, no contexto da escola e no contexto de trabalho; d) A calendarização de todo o processo; e) A duração da PAP, a qual não poderá ultrapassar o período máximo de quarenta e cinco minutos; f) Os critérios de classificação a observar pelo júri da PAP; g) Outras disposições que a escola entender por convenientes, designadamente o modo de justificação das faltas dos alunos no dia da apresentação da PAP e a marcação de uma segunda data para o efeito. Artigo 1.º - Âmbito e Definição 1. A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do jovem. 2. O projeto a que se refere o número anterior centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno em estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob orientação e acompanhamento de um ou mais professores orientadores do projeto PAP. 3. Tendo em conta a natureza do projeto, excecionalmente, poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa, desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a contribuição individual específica de cada um dos membros da equipa. Artigo 2.º - Conceção e concretização do projeto 1. A concretização do projeto compreende três momentos essenciais: a) Conceção do projeto; b) Desenvolvimento do projeto devidamente faseado; c) Autoavaliação e elaboração do relatório final. 2. O relatório final integra, nomeadamente: a) A fundamentação da escolha do projeto; b) As realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projeto; Regulamento 1

c) A análise crítica global da execução do projeto, considerando as principais dificuldades e obstáculos encontrados e as formas encontradas para os superar; d) Os anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases do projeto e das avaliações intermédias do professor ou professores orientadores. 3. Nos casos em que o projeto revista a forma de uma atuação perante o júri, os momentos de concretização previstos nos números anteriores poderão ser adaptados em conformidade. Artigo 3.º - Etapas da implementação do projeto 1. O projeto deve-se iniciar com a escolha dos temas/problemas pelos alunos com a colaboração do(s) professor(es) orientadores do projeto. Os temas/problemas não devem afastar-se dos conhecimentos estruturais inerentes ao curso que frequentam. As etapas seguintes serão: a) Elaboração pelos alunos de um anteprojeto da PAP. No âmbito de cada curso o(s) orientador(es) do projeto devem estabelecer orientações quanto às estratégias a seguir ; b) Aprovação pelo professor orientador dos referidos anteprojetos ou a reformulação destes; c) Elaboração pelos alunos do projeto da PAP; d) Desenvolvimento do projeto: recolha de informação (bibliográfica, estatística, etc.); seleção de materiais; tratamento dos dados; elaboração do produto; extração de conclusões e ensaio da solução a apresentar; e) Redação do relatório final de realização e apreciação crítica, pelos alunos, com o apoio do professor orientador do projeto. A entrega do relatório tem de ser feita até ao dia 15 do mês de junho; f) Apresentação e Defesa do Projeto. 2. As datas para as diferentes etapas de desenvolvimento do projeto serão definidas anualmente no calendário escolar e aprovadas pelo Conselho Pedagógico. Artigo 4.º - Acompanhamento do projeto 1. O(s) professor(es) orientador(es) e acompanhantes do projeto conducente à PAP previstos no n.º 2 do artigo 19.º da Portaria n.º 550-C/2004, de 21 de maio, são designados pelo Diretor de entre os professores que lecionam as disciplinas da componente de formação técnica. 2. Ao(s) professor(es) orientador(es) e acompanhante(s) das PAP compete, em especial: a) Orientar o aluno na escolha do projeto a desenvolver e do produto a apresentar, na sua realização e na redação do relatório final; b) Informar os alunos sobre os critérios de avaliação; c) Decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri; d) Orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP; e) Fazer, com a ajuda dos respetivos professores, a identificação dos conteúdos das diversas disciplinas do Curso que podem/devem ser integradas no projeto do aluno; f) Apreciar com regularidade a quantidade e qualidade do trabalho desenvolvido pelo aluno e solicitar a correspondente autoavaliação; Regulamento 2

g) Fazer no final de cada período uma apreciação global do andamento dos trabalhos que incluam: a avaliação do processo (fase do trabalho em que o aluno se encontra, perspetivas imediatas, tipo de desempenho manifestado pelo aluno, tendo em conta os critérios de avaliação deste regulamento) e as orientações e medidas para o trabalho futuro; h) Apoiar o aluno na elaboração e redação do relatório final de realização e apreciação crítica; i) Lançar a classificação da PAP na respetiva pauta. j) Participar no Júri da PAP. 3. A direção executiva da escola, em colaboração com os órgãos e estruturas de coordenação pedagógica, é responsável pelo planeamento necessário à realização da PAP. 4. Para o exercício das suas funções, o(s) professor(es) orientador(es) e acompanhante(s) do projeto conducente à PAP têm direito, durante o período de acompanhamento do projeto, a uma redução da componente letiva, a atribuir de acordo com os critérios definidos no regulamento interno da escola. 5. Todos os professores da turma devem colaborar, quando solicitados, nas diferentes etapas de desenvolvimento do projeto. 6. O professor orientador do projeto ou qualquer outro professor que venha a estar envolvido no apoio aos projetos não devem, em alguma circunstância, substituir o aluno na conceção, estruturação ou organização do trabalho falseando o produto final ou impossibilitando que sejam alcançados os objetivos de formação pretendidos com este modelo de prova. Artigo 5.º - Formas de avaliação da PAP 1. São as seguintes as formas de avaliação: a) Autoavaliação intermédia e final a realizar pelo aluno; b) Avaliação intermédia, formativa, a realizar pelo Orientador de PAP; c) Avaliação final, quantitativa, a realizar pelo Júri. 2. A classificação da PAP é expressa na escala de 0 a 20 valores. 3. Para além das apreciações que se entenda convenientes, o Orientador de PAP deve fazer duas avaliações intermédias, de caráter formativo. O primeiro momento de avaliação intermédia realiza-se durante a execução do projeto e o segundo momento, após a entrega da versão definitiva do projeto. 4. O Júri da prova de aptidão profissional, constituído nos termos previstos no art.º 21º da Portaria nº 550-C/2004, terá em conta os seguintes critérios/parâmetros de avaliação: Projeto e relatório (70%) a) Qualidade científica e técnica; b) Capacidade de organização; c) Cumprimento dos prazos previstos; d) Grau de empenho e responsabilidade demonstrada; e) Capacidade de relacionamento com todos os intervenientes no processo; f) Clareza e correção de linguagem; g) Capacidade do aluno para analisar criticamente o trabalho realizado. Regulamento 3

Apresentação e defesa oral (30%) a) Fundamentação da escolha do tema do projeto; b) Organização da exposição oral; c) Qualidade e adequação dos recursos utilizados na apresentação; d) Capacidade de argumentação na defesa do projeto; e) Expressão e clareza na linguagem oral; f) Rigor técnico e científico. Artigo 6.º - Júri da PAP 1. O júri de avaliação da PAP é designado pela direção da escola e terá a seguinte composição: a) O Diretor, ou membro da Direção por si designado, que preside; b) O coordenador da área disciplinar; c) O diretor de curso; d) O diretor de turma; e) O professor orientador do projeto; f) Um representante das associações empresariais ou das empresas de setores afins ao curso; g) Um representante das associações sindicais dos setores de atividade afins ao curso; h) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos setores de atividade afins ao curso. 2. O júri de avaliação para deliberar necessita da presença de, pelo menos, quatro elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, dois dos elementos a que se referem as alíneas a) a d) e um dos elementos a que se referem as alíneas f) a h) do número anterior, tendo o presidente voto de qualidade em caso de empate nas votações. 3. Nas suas faltas ou impedimentos o presidente é substituído pelo seu substituto legal previsto nos termos regimentais ou regulamentares internos. Na impossibilidade daquele, e pela ordem enunciada, por um dos professores a que se referem as alíneas b) a d) do nº1, ou, ainda, no impedimento destes, por professor a designar pelo Diretor da escola. Artigo 7.º - Defesa e avaliação da PAP 1. A defesa da PAP é feita pelo aluno perante o Júri. Esta prova deverá ter a duração mínima de 15 minutos e a duração máxima de 45 minutos. 2. A aprovação na PAP depende da obtenção de uma classificação igual ou superior a dez. 3. O júri preenche, para cada aluno, uma grelha de avaliação onde constem os critérios/parâmetros de avaliação previstos no n.º4 do artigo 5º e elabora uma pauta para afixar em local público. 4. Os alunos que faltem à defesa oral da PAP ou entreguem o relatório fora do prazo podem realizar esta prova numa 2ª época em setembro/outubro. Regulamento 4

Artigo 8.º - Direitos e deveres dos vários intervenientes na PAP 1. Deveres da escola: a) No 1º período, indicar os formadores acompanhantes dos formandos que vão fazer a PAP e estabelecer um cronograma; b) Designar o júri de avaliação da PAP; c) Negociar os projetos nos contextos da escola e do trabalho; d) Orientar os formandos durante a conceção e realização do projeto; e) Dar a conhecer as regras da PAP e a forma e critérios de avaliação da mesma; f) Apoiar os formandos durante todo o processo da PAP; g) Autorizar os formandos a pesquisarem junto de entidades, instituições ou empresas para a realização do projeto, durante dois dias letivos; h) Avaliar o desempenho dos formandos ao longo da PAP; i) Aceitar o pedido de revisão de classificação da PAP, se for bem fundamentado e no prazo estabelecido (3 dias úteis após a afixação da nota); reunindo para o efeito, novamente, o júri da PAP. 2. Direitos da escola a) Aceitar ou não os locais extraescola sugeridos pelos formandos para a realização da PAP; b) Publicar alguns projetos mais bem conseguidos; c) Exigir o respeito pelas normas estabelecidas. 3. Deveres dos formandos a) Conhecerem a regulamentação da PAP; b) Respeitarem os formadores; c) Cumprirem regras estabelecidas; d) Registarem tudo o que se julgue importante para a auto e heteroavaliação; e) Fazerem a auto e heteroavaliação, fundamentando-a. 4. Direitos dos formandos a) Escolherem os temas sobre os quais vão realizar a PAP; b) Terem acesso a meios para a planificação, concretização e defesa da PAP; c) Terem orientação da escola durante todo o processo da PAP; d) Serem avaliados de forma justa, mediante os critérios definidos; Regulamento 5

e) Pedirem revisão da avaliação da PAP, no prazo de três dias úteis após a sua aplicação, fundamentando devidamente o seu pedido e endereçando-o ao Diretor. Para o efeito terão que pagar 15 na secretaria, que lhe serão devolvidos se a classificação subir. Artigo 9.º - Omissões 1. Os casos omissos no presente regulamento, serão resolvidos de acordo com a lei em vigor e com o Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Mortágua. Aprovado em reunião do Conselho Pedagógico de 13 de outubro de 2010. Regulamento 6