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Transcrição:

COMPRIMENTO TOTAL DE RAÍZES DA BANANEIRA CV. D ANGOLA IRRIGADAS SOB DUAS DENSIDADES DE PLANTAS 1 L. W. F. Lima 3 ; E. F. Coelho 4 ; L. A. Queiroz 2 ; T.S.M. da Silva 6 ; R. A. Boa sorte 5 ; D. M. de Melo 3 RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar o comprimento total de raízes da bananeira cv. D angola sob diferentes níveis de adubação, lâminas de irrigação e densidades de plantas. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições, em esquema de parcelas subsubdivididas. As parcelas compreenderam os níveis de adubação (1,0; 1,25 e 1,5 da dose recomendado). As sub-parcelas compreenderam as lâminas de irrigação (60% e 100% da ETc) e as sub-subparcela as densidades com uma planta por cova (1600 pl.ha -1 ) e com duas plantas por cova (3200 pl.ha -1 ) no espaçamento de 2,5 x 2,5 m. As raízes foram coletadas na fase de floração pelo método dos monólitos em um plano a diferentes distâncias do pseudocaule e profundidades do solo. Os resultados mostraram que no tratamento com duas plantas por touceira as médias do comprimento total das raízes foram superiores. O comprimento total de raízes foi superior com os tratamentos com duas plantas por touceira. PALAVRAS CHAVE: Irrigação, comprimento de raízes, distância efetiva. TOTAL LENGTH ROOTS OF BANANA CV. D'ANGOLA IRRIGATED IN TWO PLANTS DENSITY ABSTRACT: The objective of this study was to evaluate the total length roots of banana cv. D'Angola under different levels of fertilization, irrigation levels and plant densities. The experimental design was a randomized block with four replications, in split split plot scheme. The plots understood the fertilization levels (1.0, 1.25 and 1.5 of the recommended dose). The sub-plots understood the irrigation levels (60% and 100% of ETc) and the sub-subplot densities with one plant per hole (1600 pl.ha-1) and two plants per hill (3200 pl.ha- 1) spacing of 2.5 x 2.5 m. The roots were harvested at flowering stage by monoliths method on a plane to different distances from the pseudostem and soil depths. The results showed that two plants 1 Parte da dissertação de mestrado do primeiro autor 2 Estudante de Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Campus Cruz das Almas, Caixa Postal 007,CEP 44380 000 Cruz das Almas, BA email: lainadandrad@hotmail.com 3 Mestrando em Engenharia Agrícola, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, email: lenilsonlimaagro@gmail.com; 4 Eng. Agr., pesquisador Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, email: eugenio.coelho@embrapa.br; 5 Estudante de Engenharia Agronômica, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 6 Analista da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical 637

per treatment average agglomerate the total length of the root system was higher. The total root length was higher in treatments with two plants per clump. KEY WORDS: Irrigation, root length, effective distance. INTRODUÇÃO O sistema radicular da bananeira origina-se na produção central do rizoma, distribuindo-se em toda a sua parte central do rizoma. A bananeira gera raízes continuamente até a diferenciação floral (BASSOI et. al. 2001). De acordo com Coelho et al., (2008), na irrigação localizada, o conhecimento da profundidade efetiva do sistema radicular não é suficiente para inferir as zonas de absorção de água e nutrientes, uma vez que a geometria de distribuição de água é de caráter multidimensional, diferindo do caráter unidimensional da irrigação por aspersão. O conhecimento da distribuição de raízes tem-se baseado no comprimento ou no peso seco dos segmentos das mesmas, o que tem resultado em análises de parâmetros como a densidade de comprimento das raízes ou percentagem do comprimento total das raízes. O conhecimento dos diâmetros das raízes tem sido menos observado; entretanto, pode ser uma importante ferramenta nos estudos de raízes, principalmente no que se refere à extração de água pelo sistema radicular. (COELHO et al., 2008). Cultivos de bananeira sob diferentes sistemas de irrigação podem diferir quanto à produtividade, ainda que se utilizem das mesmas cultivares e condições de cultivo. Isto decorre de diferenças na aplicação da água relacionadas à uniformidade de distribuição, à área e ao volume molhados, à intensidade e frequência de aplicação, o que pode alterar a distribuição espacial do sistema radicular, os atributos químicos do solo e o fluxo dispersivo de nutrientes e, portanto, afetar os teores de nutrientes na planta (DONATO et al., 2010) Neste sentido o objetivo deste trabalho foi de avaliar a densidade de comprimento total de raízes da bananeira cv. D angola sob diferentes níveis de adubação, lâminas de irrigação e densidades de plantas. MATERIAL E METODOS O trabalho foi conduzido na área experimental da Embrapa Mandioca e Fruticultura localizada no município de Cruz das Almas - BA, a 225,87 m de altitude, com coordenadas geográficas de 12 40 39 latitude sul e 39 06 23 longitude oeste de Greenwich (D ANGIOLELLA et al., 1998). 638

O espaçamento adotado foi de 2,5 m entre plantas e 2,5 m entre fileiras de plantas. Foi utilizado mudas de culturas de tecido de bananeiras do subgrupo Terra (Musa Acuminata), cv. D Angola, as mesmas foram plantadas dia 13 de junho de 2013, sendo consolidado o pegamento em outubro de 2013, devido a substituição de mudas. Utilizou se sistema de irrigação localizado, com gotejamento, sendo arranjados com uma linha lateral de gotejamento por fileira de plantas, com três emissores autocompensantes de 4 L.h -1 por planta, com um emissor junto à planta e outros dois espaçados de 0,5 m do primeiro emissor. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições, em esquema de parcela subsubdivididas. As parcelas compreenderam os níveis de adubação: (i) nível recomendado x 1; (ii) nível recomendado x 1,25; (iii) nível recomendado x 1,5. As subparcelas compreenderam as lâminas de irrigação: 60% e 100% da ETc. As sub subparcelas compreenderam as densidades de plantio (1 planta por touceira e 2 plantas por touceira). As reposições de água pela irrigação foram determinadas com base na evapotranspiração da cultura. Esta por sua vez, foi determinada através do produto da evapotranspiração de referência (ETo) obtida pela equação de Penman-Monteith modificada (Allen et al., 1998) e do coeficiente de cultura (Kc), conforme Coelho et al. (2004). As amostras foram obtidas através da abertura de trincheiras, sendo uma por touceira, com 1,25 m de comprimento e profundidade de 0,9 m, na direção planta-gotejador. Foram coletadas amostras de raízes com dimensões de 0,10 x 0,10 x 0,10 m, correspondendo a um volume de 0,001 m 3 de solo nas distâncias 0,00; 0,25; 0,50; 0,75 e 1,00 m no sentido planta gotejadores, e as profundidades de 0,10, 0,20, 0,40, 0,60 e 0,80 m, seguindo a metodologia proposta por Bhom (1979). No laboratório, as raízes foram separadas do solo, lavadas e em seguida procedeu-se a digitalização, em formato TIIF (Tagged Image File Format), em scanner de mesa com resolução de 600 dpi, sendo em sequencia processadas usando-se o software Rootedge para determinação do comprimento total de raízes, Lr (cm). Os resultados obtidos de comprimento total de raízes foi avaliado estatisticamente mediante análise de variância (teste F), para detectar possíveis efeitos dos tratamentos sobre a variável analisada. As médias da variável influenciada pela lâmina, densidade e os desdobramentos de suas interações foram comparadas pelo teste F (p<0,05). As médias de Adubação e os desdobramentos de suas interações, comparada pelo teste Tukey (p<0,05). As análises foram realizadas com o uso aplicativo computacional Sisvar (FERREIRA, 2008). Também foram gerados gráficos de regressão do comprimento total tanto para a distância planta-gotejador, quanto para a profundidade do solo. 639

RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise de variância demonstrou que os níveis de adubação não tiveram efeito (P>0,05). A densidade de plantas teve efeito (p<0,05). Não houve efeito (p>0,05) da interação adubação x densidade no comprimento total de raízes. As médias do comprimento total de raízes (Tabela 1) foram superiores pelo teste F (p<0,05) para o tratamento com duas plantas por touceira (3200 pl.ha -1 ), o incremento foi de 32,55 % em relação a densidade com uma planta por touceira (1600 pl.ha -1 ). Tabela 1: Médias do comprimento total, densidade de comprimento, profundidade efetiva e distância efetiva das raízes da bananeira cv. D angola em função das densidades de plantio. Cruz das Almas-Ba. 2015. Densidade Comprimento total de raízes cm 1600 pl.ha -1 2055,7 b 3200 pl.ha -1 2724,92 a *Medias seguida da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste F a 5 % de significância. O comprimento total das raízes da bananeira foram superiores para o tratamento com duas plantas por touceira ou 3200 pl.ha -1 em relação ao tratamento com uma planta por touceira ou 1600 pl.ha -1, nas diferentes distâncias dos pseudocaules e profundidades do solo em todo o perfil. Esta diferença foi mais acentuada nas distâncias próximas ao pseudocaule e na distância de um metro (Figura 1). O incremento do comprimento total de raízes para duas plantas por touceira foi da ordem de 32 e 59 %, em relação a densidade com uma planta por touceira nas distâncias 0,0 e 1,0 m do pseudocaule e da ordem de 20 e 54 % em relação a densidade com uma planta por touceira nas profundidades de 0,1 e 0,8 m respectivamente. De acordo a Santana Junior et. al. (2009) a distância de 0,20 m teve maior percentagem de raízes para duas famílias em relação a uma família por touceira, que teve maior percentagem de raízes para a distancia de 0,10 m. Figura 1: Comprimento total das raízes em função da distância horizontal e ortogonal do pseudocaule da bananeira cv. D Angola. Cruz das Almas-Ba, 2015. 640

Em relação ao comportamento em termos percentuais do comprimento total das raízes (Figura 2), pode-se verificar que tanto para a densidade de uma planta por touceira (1600 pl.ha -1 ), como para duas plantas por touceira (3200 pl.ha -1 ), os comportamentos foram similares, tanto para as distâncias do pseudocaule como para as profundidades do solo (Figura 2). Em média 50 % das raízes foram observadas na distância de 0,0-0,25 e profundidade de 0,0-0,20 m do pseudocaule, ou seja, do valor de 2055,70 e 2724,92 cm de comprimento total de raízes contabilizados no perfil para as densidades 1600 e 3200 pl.ha -1 respectivamente, 50 % deste total ficou em 25 % da área total do perfil. Coelho et al. (2006) verificou que 80% do comprimento total das raízes está localizado a 0,70 m do pseudocaule, tanto sob gotejamento como sob microaspersão. Estes valores também estão de acordo com Coelho et al., (2008) ao afirmarem que o desenvolvimento do sistema radicular da bananeira normalmente apresenta um desenvolvimento superficial, sendo seu crescimento influenciado pelas zonas de maior disponibilidade de água. Figura 2: Percentual de comprimento total das raízes função da distância horizontal e vertical do pseudocaule da bananeira cv. D angola. Cruz das Almas Ba, 2015. CONCLUSÕES O comprimento total de raízes foi superior com os tratamentos com duas plantas por touceira em até 59 % em relação a distância do pseudocaule e 54 % em relação a profundidade. Em média 50 % das raízes se encontraram localizadas a até 25 cm do pseudocaule. pesquisa. AGRADECIMENTOS A Fapesb pela concessão da bolsa e a Embrapa pelo espaço cedido para realização da 641

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ALLEN, R. G. et al. Crop evapotranspiration-guidelines for computing crop water requirements. FAO Irrigation and Drainage, Roma, n.56, p.1-300, 1998. BASSOI, L. H. et al. Informações sobre a distribuição das raízes da bananeira para o manejo de irrigação. Embrapa Semi-Árido: Petrolina. 4p. 2001. (Comunicado técnico 102). BOHM, W. Methods of studing root systems. New York: Springer-Verlag, 1979. 190 p. COELHO, E. F., SIMÕES, W. L., CARVALHO, J. E. B., COELHO FILHO, M. A. Distribuição de raízes e extração de água do solo em fruteiras tropicais. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, 2008. 80p. COELHO, E. F.; COSTA, E. L.; TEIXEIRA, A. H. de C. Irrigação. In: BORGES, A.L. E SOUZA, L. S. O cultivo da bananeira. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2004. p.132-145. COELHO, E. F.; SANTOS, M. R. DOS; SILVA, A. J. P. DA; PINHO, R. E. DA C. DE; SANTANA, J. A. DO V. Sistema radicular da bananeira sob diferentes configurações de sistemas de irrigação localizada. In: Congresso nacional de irrigação e drenagem, 16, 2006, Goiânia. Agricultura Irrigada no Cerrado. Goiânia: ABID, 2006. D ANGIOLELLA, G. L. B.; CASTRO NETO, M. T.; COELHO, E. F. Tendências climáticas para os Tabuleiros Costeiros da região de Cruz das Almas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 27., 1998, Poços de Caldas. Anais... Lavras: UFLA, 1998. v. 1, p. 43-45. DONATO, S. L. R.; LÉDO, A. A.; PEREIRA, M. C. T.; COELHO, E. F. C.; COTRIM, C. E.; COELHO FILHO, M. A. Estado nutricional de bananeiras tipo Prata sob diferentes sistemas de irrigação. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 45, n. 9, p. 980-988, 2010. FERREIRA, D.F. SISVAR: um programa para análise e ensino de estatística. Revista Symposium, v.6, p.36-41, 2008. SANTANA JÚNIOR, E.B, SANTANA, J.A. DO V., COELHO, E.F., NASCIMENTO JUNIOR, A.L., COELHO FILHO, M.A. (2009). Distribuição de Raízes de Bananeira Irrigada Sob duas Densidades de Plantio. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 38., 2009, Juazeiro (BA). Anais. Planejamento da Bacia Hidrográfica e o Desenvolvimento da Agricultura. 642