200% Com executivos, Corinthians mira mercado mais próximo

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Transcrição:

OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 200% Foi o aumento de venda de camisas oficiais do Corinthians entre maio e junho, comparado ao mesmo período do ano anterior, em 2016. EDIÇÃO 792 SEXTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2017 Com executivos, Corinthians mira mercado mais próximo Líder do Brasileirão, o Corinthians vive uma situação bem mais delicada nos bastidores. Com as finanças no limite, o clube convive com a falta de um patrocinador máster e com a ausência de empresas em sua arena. A solução encontrada pelo presidente Roberto de Andrade foi a criação de um grupo de empresários que possa aproximar a diretoria ao mercado. POR DUDA LOPES Chamado de GCCor (Grupo de Comunicação do Corinthians), a equipe é formada por 19 executivos com cargos de presidência e diretoria em empresas. Voluntários, os profissionais se encontram mensalmente no Parque São Jorge desde maio. O objetivo é trocar contatos e experiências com aqueles que estão diretamente no mercado. A Máquina do Esporte conversou Situação financeira do Corinthians é delicada. Além das dívidas, time convive com a ausência de um patrocinador máster desde a saída da Caixa. Na arena em Itaquera, há dificuldades para conseguir vender patrocínios e áreas corporativas. 1

com a porta-voz do GCCor, Deia Gorayeb, que atua no mercado financeiro com fusões e aquisições de empresas. A executiva explicou a função do grupo dentro da diretoria do time. Criamos um conselho consultivo voluntário, em um trabalho integrado com as diretorias, para criar uma linha direta com o PONTE DOA AGASALHOS A Ponte Preta decidiu incentivar seu torcedor a participar da Campanha do Agasalho para arrecadar roupas a serem doadas as pessoas necessitadas neste inverno. O sócio do clube, que faça parte do plano TC10+, e doar uma roupa em bom estado irá concorrer a uma camisa da equipe autografada pelos jogadores do atual elenco. A cada agasalho doado, o sócio-torcedor irá ganhar um bilhete para o sorteio. KELME FECHA COM FUTSAL mercado, para que o time crie uma proximidade com as empresas com maior velocidade, explicou a executiva. A princípio, o objetivo central era criar elos com as empresas de forma mais prática, o que cortaria a dificuldade de passar por intermediários em meio às negociações. Mas os encontros também geraram projetos dentro do Corinthians relacionados à governança administrativa. Basicamente, a diretoria quer absorver algumas das melhores práticas corporativas aplicadas pelos novos parceiros informais. Um exemplo está no papel de conselho executado pelo grupo para que o clube consiga novas maneiras de se aproximar com o torcedor. O know-how de se aproximar com o consumidor faz parte de um dos planos a serem desenvolvidos em conjunto com o GCCor. Temos mais sete reuniões apenas, porque essa presidência muda no próximo ano. Mas o grupo teve uma integração muito rápida com as diretorias do Corinthians, nós fomos muito bem recebidos. Então os projetos poderão ser bem encaminhados nas próximas semanas, contou Gorayeb. A ideia de unir executivos corintianos não chega a ser uma novidade no time, prática já realizada pelo departamento de mar- -keting da atual diretoria. O compromisso em maior prazo, por outro lado, tem sido tratado como inovação pela presidência. A Kelme apresentou a nova bola da LNFS (Liga Nacional de Futsal da Espanha), a principal do mundo na modalidade. O contrato de fornecimento vai até 2021 e servirá para que a empresa de material esportivo faça campanha para que o esporte se torne olímpico. Agora, abertamente o presidente da companhia, Carlo García, faz campanha para que o futsal passe a ser considerado esporte olímpico. MIZUNO EXIBE BALANÇO A Mizuno divulgou o balanço da marca para 2016, no qual apresentou um crescimento de 4,4% em relação ao ano anterior. O faturamento chegou a 7,1 bilhões (R$ 26,785 bilhões). A ideia da empresa para o crescimento nos próximos anos é intensificar as vendas no setor de moda esportiva. Em 2018, a Mizuno pretende abrir lojas físicas especializadas em calçados. 2

OPINIÃO Patrocínio esportivo tem que ser coerente A iniciativa da Head, de rescindir contrato com Bernard Tomic pelo fato de o tenista ter confessado desmotivação mostra falta de sensibilidade da empresa para lidar com os problemas pessoais de seus contratados. Quando resolvem patrocinar uma entidade, clube, competição ou atleta, as empresas buscam associar suas imagens aos valores do esporte, como busca pela excelência, superação dos limites, respeito às regras e às diferenças, disciplina, espírito de equipe, ética e até glamour. Em momentos de crise de imagem, várias marcas optam por rescindir contratos vigentes. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Fifa, que sofreu com a fuga de patrocinadores após a prisão de seus dirigentes. Sony, Emirates, Castrol, Continental e Johnson & Johnson deixaram a entidade ou não renovaram acordos. Mais complicado do que gerir uma pessoa jurídica, só uma pessoa física. O fraco desempenho em uma temporada pode afugentar parceiros. Ser flagrado no antidoping é ainda mais grave. O uso de drogas para melhorar a performance fere um princípio básico do esporte que é a competição limpa. É comum um atleta perder POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de conteúdo da Máquina do Esporte todos os seus contratos. Apesar desse histórico, a Head foi bastante compreensiva quando Sharapova foi suspensa por apresentar um exame positivo. Benevolência que faltou no caso de Tomic. A humanidade ao aceitar o erro da russa não foi acompanhada por generosidade quando com o australiano. Você pode argumentar que Sharapova é muito maior do que Tomic. Fato. Mas o esporte não pode ser só negócio. Nesse caso, houve uma lamentável dupla falta da patrocinadora. Olympikus muda posicionamento e aumenta enfoque no esporte amador POR REDAÇÃO A Olympikus anunciou uma mudança de estratégia comercial da marca, com enfoque no esporte sem sacrifício e na paixão de se exercitar. O slogan O seu corpo não foi feito para ficar parado permanece na sua essência, mas com algumas mudanças. Baseada em pesquisas realizadas no início do ano, a Olympikus chegou à conclusão de que precisava preencher a marca com um significado ainda maior sobre o que é o esporte. Queremos falar com o mundo real, com as pessoas que buscam fazer exercício por meio de suas motivações pessoais, afirmou Rafael Gouveia, diretor de marketing da Olympikus. O objetivo é fazer com que as pessoas se identifiquem com a Olympikus e mostrar que o esporte pode ser para todos. O universo das outras marcas costuma destacar a dor, o sofrimento, a perfeição, a busca por corpos atléticos e limites extremos. Nosso foco está em mostrar o prazer e os benefícios que as pessoas terão, contou Gouveia. O posicionamento não tira o foco da alta performance, mas isso será em momentos específicos e para produtos direcionados a um nicho de mercado, como running e fitness. Queremos mostrar o prazer pela endorfina e valorizar as conquistas diárias, disse o executivo. Para apresentar esse novo posicionamento, foi aprovada uma linha que mostra diferentes tipos de atividades físicas praticadas por pessoas e atletas no dia a dia. 4

Após confessar desmotivação, tenista perde patrocínio POR DUDA LOPES A marca de material de tênis Head tomou uma medida drástica para a polêmica em que o tenista australiano Bernard Tomic, número 59 no ranking da ATP, gerou em entrevista concedida após derrota na primeira rodada de Wimbledon: o tenista perdeu o patrocínio da empresa esportiva. Após a partida contra o alemão Mischa Zverev, Tomic revelou jogar apenas por dinheiro. Tenho apenas 24 anos, mas já é difícil para mim encontrar motivação. E sei que o tênis merece respeito, e que eu não estou conseguindo demonstrar isso, afirmou. O atleta ainda revelou ter interrompido o jogo propositalmente para chamar seu técnico. O que seria um desconforto físico foi usado apenas para atrapalhar seu adversário em quadra. Na quinta-feira, dois dias após o ocorrido, a Head lançou um comunicado oficial: Suas opiniões de modo algum refletem nossa própria atitude para o tênis, nossa paixão, profissionalismo e respeito pelo jogo. Portanto, decidimos interromper nossa colaboração com Bernard Tomic. O curioso é que a marca teve reação distinta em um caso mais grave e mais midiático. A Head é patrocinadora da russa Maria Sharapova e foi uma das empresas que decidiram manter o patrocínio à atleta após o escândalo de doping. O comprometimento da Head com Sharapova foi tamanho que, no fim de 2016, a marca chegou a entrar em polêmica nas redes sociais ao celebrar a diminuição em seis meses da pena aplicada. O CEO da empresa, Johan Eliasch, chegou a lançar declaração em defesa da tenista. Ela estava tomando uma medicação prescrita legítima, que as agências antidoping estavam cientes durante 10 ano, afirmou o executivo. Centauro traz ao Brasil marcas de running dos EUA A Centauro trouxe ao Brasil e põe à venda a partir desta semana modelos de três marcas populares do setor running dos Estados Unidos: Newton, Saucony e Hoka One One. A ideia é ampliar as opções de calçados para provas de rua, diante de um mercado em crescimento no país. Ainda neste ano, a rede varejista trará modelos de outra marca norte-americana: a Brooks, líder do segmento em seu país de origem. Estamos bem felizes com a chegada de Newton, Saucony e Hoka One One, pois são marcas com tecnologias distintas daquelas que já conhecemos aqui e muito bem posicionadas no mercado, afirmou Fabio Viana, diretor de calçados da Centauro. 5