>> Sondagem Industrial Mato Grosso do Sul >> Abril 2017 Na avaliação dos empresários não houve avanço da produção industrial no mês de abril: No mês, o índice de avaliação do nível de produção marcou 41,3 pontos, queda de 9,6 pontos em relação a março. O resultado indica que o número de empresas com produção estável ou crescente caiu na passagem de um mês para o outro. O levantamento mostra que em abril 53,4% dos estabelecimentos se enquadravam nessa condição, contra 76,0% no mês anterior.
Aumenta a ociosidade da capacidade instalada: Para 52,0% dos respondentes a utilização da capacidade instalada esteve abaixo do usual para o mês de abril, em março esse número era de 37,5%. Essa piora se refletiu do índice de avaliação do uso da capacidade instalada, com o resultado alcançando 35,9 pontos contra 44,0 no mês anterior. Por fim, a ociosidade média da capacidade instalada em abril ficou em 37%, contra 31% no mês de março.
>> Expectativas, Intenção de investimento e Índice de Confiança do Industrial >> Maio 2017 Índice de expectativa do empresário industrial: Demanda: O índice marcou 54,2 pontos. Sinalizando expectativa de aumento na demanda para os próximos seis meses a partir de maio; Empregados: O índice marcou 47,8 pontos. Sinalizando expectativa de queda em relação ao número de empregados nos próximos seis meses a partir de maio; Exportação: O índice marcou 52,7 pontos. Sinalizando expectativa de aumento na quantidade exportada nos próximos seis meses a partir de maio. Detalhamento: Demanda: Em maio, 31,5% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses. Por outro lado, para o mesmo período, 16,4% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 46,6% do total, enquanto 5,5% não responderam; Número de empregados: Em maio, 8,2% das empresas responderam que esperam aumentar o numero de empregados nos próximos seis meses. Enquanto 19,2% apontaram que esse número deve cair. Por fim, as empresas que acreditam que o quadro de funcionários se manterá estável responderam por 67,1% do total, enquanto 5,5% não deram resposta; Exportações: Em maio, 5,5% das empresas respondentes disseram que esperam aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses. Por outro lado, para o mesmo período, 2,8% preveem queda. Já as empresas que acreditam que suas exportações se manterão estáveis responderam por 20,5% do total. Já as empresas que não exportam ou não responderam representam 71,3%;
Apesar da oscilação, a intenção de investimento aumenta em 2017: O índice de intenção de investimento do empresário industrial aumentou na passagem de abril para maio, o indicador saiu de 44,9 para 49,2 pontos. Até agora, o resultado médio acumulado em 2017 é 10,6 pontos maior que o de 2016. Por fim, o índice varia de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir.
Índice de confiança fica praticamente estável: Em maio, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 54,2 pontos, indicando ligeiro aumento de 0,93% sobre abril. Com isso o indicador segue no campo positivo, ou seja, de um modo geral, os empresários se mostram confiantes. Por fim, todos os componentes do indicador de expectativas permanecem acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que para os próximos seis meses devem ocorrer melhoras na economia brasileira, sul-mato-grossense e, principalmente, no desempenho da própria empresa. Condições atuais Índice de Confiança do Empresário industrial* Maio 2017 ICEI Condições atuais Economia brasileira Economia do estado Empresa Expectativas Economia brasileira Economia do estado Empresa Brasil Mato Grosso do Sul 53,7 54,2 46,3 47,5 45,0 44,4-45,5 47,0 48,8 57,4 56,3 53,8 51,4-53,9 59,3 58,1 *Nota: O ICEI varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam empresários confiantes. Para informações metodológicas, veja ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL: NOTA METODOLÓGICA, PESQUISAS E SONDAGENS. Disponível em www.cni.org.br Em maio, 35,6% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 32,8% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 32,8% dos empresários. Além disso, para 49,3% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 46,6% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 45,2%. Por fim, para 11,0% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Já em relação à economia estadual esse percentual chegou a 13,7% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 16,4%. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das atuais condições da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 4,1%, 6,8% e 5,5%, respectivamente. Expectativas para os próximos seis meses Em maio, 21,9% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado alcançou 17,8% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 16,4% dos empresários. Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 43,8%, sendo que em relação à economia do estado esse percentual também alcançou 43,8% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 32,9%. Por fim, 28,8% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. Já em relação à economia estadual, esse percentual chegou a 34,2% e, no caso da própria empresa, 45,2% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 5,5%, 4,1% e 5,5%, respectivamente.
Veja mais: Metodologia da pesquisa em www.cni.org.br/sondagemindustrialcni Especificações técnicas Perfil da amostra: 73 empresas ou 3,1% da amostra nacional, sendo 36 pequenas, 30 médias e 7 grandes (Pequena: 10 a 49 empregados; Média: 50 a 249 empregados e Grande: com 250 empregados ou mais). Período de coleta: 2 a 12 de maio de 2017.