PROPOSTA PEDAGÓGICA 2011



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Transcrição:

PROPOSTA PEDAGÓGICA 2011 ESCOLA SENAI CARLOS PASQUALE CFP 1.21 REVISÃO DATA APROVAÇÃO DATA Equipe Escolar da Escola SENAI "Carlos Pasquale" 06/06/2011 Humberto Marzinotto Filho Diretor do CFP 1.21 06/06/2011

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 4 1.1 Visão da Escola SENAI Carlos Pasquale... 4 1.2 Missão da Escola SENAI Carlos Pasquale... 4 1.3 Princípios e valores... 4 1.4 Política da Qualidade e Meio Ambiente do SENAI- SP... 4 1.5. Objetivos e metas para qualidade e meio ambiente - 2009-2011... 5 2. CONTEXTO HISTÓRICO E A RAZÃO DE CRIAÇÃO DA ESCOLA... 7 3. A EVOLUÇÃO E A PRESENÇA DA ESCOLA NA INDÚSTRIA E NA COMUNIDADE... 9 4. OS RECURSOS INSTITUCIONAIS, HUMANOS, TECNOLÓGICOS E FÍSICOS DA ESCOLA... 10 5. O PROCESSO PEDAGÓGICO... 14 5.1 Avaliação... 14 5.2 Recuperação... 15 5.3 Faltas e Controle de Freqüência... 16 5.4 Compensação de Ausências... 17 5.5 Atrasos / Saídas Antecipadas... 18 5.6 Promoção ou Conclusão de Estudos... 18 5.7 Retenção... 19 5.8. Pedido de reconsideração e recurso do resultado final... 19 5.9. Aproveitamento de estudos... 20 5.10. Avaliação educacional... 21 a) PROVEI... 21 b) SAPES... 21 5.11. Ações educativas e práticas escolares... 21 a) Docente Referencial... 22 b) Desenvolvimento das competências sociais temas transversais:... 22 c) SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho:... 23 d) Programas Ambientais... 24 e) Comemorações cívicas e hasteamento regular da Bandeira Nacional:... 24 f) Acolhimento dos alunos:... 24 g) Visitas técnicas... 25 h) Palestras educativas e atividades reflexivas... 25 2

i) Concurso de frequência e aproveitamento escolar... 25 j) Colocação de alunos e ex-alunos no mercado de trabalho:... 26 5.12 Instituições auxiliares... 26 5.12.1 Conselho Escolar... 27 5.12.4. Conselho de educandos:... 28 5.12.5 Conselho de Classe... 29 5.12.6 Comissão de Integração Escola-Empresa - CIEE... 29 5.13. Sanções educativas e disciplinares... 30 6. ESTRATÉGIAS DA UNIDADE:... 31 7. PORTIFÓLIO:... 32 7.1. Áreas estratégicas atuais e novas:... 32 7.1.2. Formação profissional inicial: Curso de Aprendizagem Industrial (CAI) Mecânico de Usinagem.... 32 7.1.3. Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC)... 32 7.1.4. Cursos de Formação Continuada para empresas:... 33 7.1.5. Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio a Distância:... 33 7.1.5.1 Estágio Supervisionado:... 33 8. CONTROLES E REVISÕES:... 36 3

1. INTRODUÇÃO A Proposta Pedagógica da Escola SENAI Carlos Pasquale parte de um projeto instituído que se inova a cada ano com a finalidade de atender as mudanças constantes de toda a sociedade e das organizações industriais e educativas. É construído e reconstruído socialmente, sendo um projeto inconcluso, que deve se alterar para acompanhar a dinâmica da unidade escolar sempre pautado nas Diretrizes do SENAI-SP e na Legislação Vigente. Desta forma, atende as determinações da Lei Federal 9394 de 20 de dezembro de 1996 Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional, a Proposta Educacional do SENAI, a Resolução RE-40/00 de 22 de dezembro de 2000 e ao Regimento Escolar das Unidades Escolares do SENAI, aprovado em 16 de setembro de 1998. 1.1 Visão da Escola SENAI Carlos Pasquale "Ser reconhecida como referência em educação e formação profissional". 1.2 Missão da Escola SENAI Carlos Pasquale "A Escola SENAI "Carlos Pasquale" atua no desenvolvimento de processos de ensinoaprendizagem profissionalizantes, alinhados com as competências exigidas pelo mercado de trabalho, com foco na formação integral do cidadão, proporcionando desenvolvimento pessoal e profissional". 1.3 Princípios e valores a) Formação profissional do aluno: fundamentada na cidadania e focada no mundo do trabalho; b) Desenvolvimento de competências: conhecimentos, habilidades e atitudes; c) Participação comunitária: (instituições relacionadas ao mundo do trabalho); d) Ações para o desenvolvimento sustentável (qualidade de vida, segurança e meio ambiente); e) Gestão do conhecimento: trabalho em equipe. 1.4 Política da Qualidade e Meio Ambiente do SENAI- SP O SENAI-SP, no cumprimento da sua missão, promove o contínuo aprimoramento dos serviços educacionais e tecnológicos, direcionando esforços para: 4

Atendimento à legislação aplicável aos seus processos e serviços; Preservação do meio ambiente por meio da prevenção à poluição e do uso consciente de recursos; Manutenção de ambientes de trabalho adequados e seguros; Atendimento às necessidades e expectativas dos clientes; Desenvolvimento contínuo dos recursos humanos. 1.5. Objetivos e metas para qualidade e meio ambiente - 2009-2011 I. Melhoria Contínua Melhorar continuamente a performance do processo educacional com base nas variáveis de controle estabelecidas. Meta corporativa: Obter, anualmente, taxa de crescimento, no mínimo, em 80% das variáveis de controle estabelecidas. II. Controle da Poluição e Destinação de Resíduos Controlar o volume de resíduos gerados no SENAI-SP. Meta corporativa: Controlar e promover melhorias nos programas para redução de resíduos: Programa 1: para redução do volume dos resíduos perigosos gerados. Programa 2: para redução do consumo ou substituição de produtos com substâncias restritivas, por materiais alternativos. Programa 3: para coleta seletiva, reciclagem e destino adequado. III. Controle do Consumo de Recursos Naturais Reduzir o uso de recursos naturais em níveis compatíveis aos processos da organização. Meta corporativa: Manter e aprimorar programa para o controle e a redução do consumo de recursos naturais (água, energia e papel). IV. Prevenção de Acidentes no Trabalho Reduzir o número de acidentes do trabalho, com afastamento, envolvendo funcionários, alunos e terceiros. Metas corporativas: 5

Reduzir em 10%, em relação ao ano anterior, o número de acidentes do trabalho, com afastamento. No ano vigente, realizar no mínimo 20% das ações previstas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. V. Foco no Cliente Melhorar continuamente o atendimento ao cliente. Metas corporativas: Manter o índice médio de satisfação do cliente acima de 90%. Tratar 100% das reclamações de clientes. VI. Desenvolvimento de Recursos Humanos Promover a capacitação e atualização dos funcionários em atendimento ao Programa de Desenvolvimento de Pessoal. Meta corporativa: Obter, até dezembro de 2011, um índice médio de capacitação de recursos humanos superior a 40 horas por funcionário treinado. 6

2. CONTEXTO HISTÓRICO E A RAZÃO DE CRIAÇÃO DA ESCOLA A Escola SENAI Carlos Pasquale iniciou suas atividades em 11 de julho de 1970, em São Caetano do Sul SP, sendo, em 15 de agosto de 1972, inaugurada pelo então Presidente do Conselho Regional do SENAI de São Paulo, Sr. Theobaldo de Nigris. Construída em uma área de 18.000 metros quadrados, em terreno cedido pela Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, a escola atendeu, por mais de 32 anos, às demandas por formação profissional na região do ABC paulista e capital de São Paulo, por meio de cursos e programas na área da Mecânica. No ano de 2001 estrutura seu Comitê da Qualidade e monitora metas voltadas para a qualidade adotadas pelo SENAI-SP. Ainda em 2001 iniciam-se as atividades para a implantação da ISO 9001- versão 2000, fundamentadas nos procedimentos corporativos da Instituição. A escola foi certificada com o Selo da Qualidade ISO 9001 em novembro de 2002 e vem mantendo a certificação de acordo com as diretrizes fixadas pelo Departamento Regional do SENAI-SP. Em meados de 2003, o Departamento Regional do SENAI de São Paulo, definiu que o imóvel que abrigava a escola, em São Caetano, seria utilizado para outros projetos do SENAI-SP. Dessa forma, a partir de agosto de 2003 foi criado, pela direção da escola, grupo de trabalho, constituído por docentes e pessoal do apoio técnico e administrativo, coordenado pela alta direção da unidade, que desenvolveu estudos e projetos para adequação do novo prédio situado a Rua Muniz de Souza, 03 Cambuci São Paulo, às necessidades da escola, bem como, todas as etapas e logística da mudança, de maneira que a coletividade escolar não sofresse grandes impactos, nem o desenvolvimento dos cursos. No período de janeiro a março de 2004 foi realizada, gradativamente a mudança, até que, em 01 de abril de 2004, toda a comunidade escolar e todos os ativos da escola máquinas, equipamentos, ferramentas e mobiliário foram alocados no novo endereço. Após seis anos de funcionamento na região do Cambuci, a Escola SENAI Carlos Pasquale, tem formado jovens cidadãos da Comunidade em parceria com o Camp Norte e o Projeto Três Corações, também realizando diversos contatos com entidades, empresas e 7

organizações não governamentais ganhando visibilidade através de projetos de Responsabilidade Social propostos pelo SENAI-SP. Em 2010, a Escola obteve a confirmação de seu status como Escola certificada pela ISO 9001 e passou por auditoria de Certificação da ISO 14001. Ainda com foco nas questões ambientais, a Escola prevê projetos de melhoria em seus ambientes para pleno atendimento aos requisitos legais aplicáveis aos seus processos e também a melhoria na qualidade de vida de pessoas com deficiência a partir dos projetos de acessibilidade. 8

3. A EVOLUÇÃO E A PRESENÇA DA ESCOLA NA INDÚSTRIA E NA COMUNIDADE O Cambuci e bairros adjacentes, região de atuação da escola para atendimento de demandas das empresas por educação para o trabalho, conta com número significativo de empresas, das quais, 84,1 % estão classificadas entre as micro e pequenas empresas, atuando no ramo da metalmecânica (57,1%) e área da eletricidade (mais de 20 %). Esses dados permitem concluir que a vocação tecnológica da escola mecânica de usinagem, manutenção e eletricidade, e seus recursos são compatíveis com as necessidades de formação das empresas situadas na área geográfica de sua atuação, fato que possibilita o desenvolvimento de plano de oferta de produtos educacionais, quer por programas de oferta regular (CAI e FIC), quer por meio da formatação de cursos sob medida. No entanto, valendo-se de sua estrutura a Escola passou a ofertar cursos de gestão como assistente administrativo, facilities, entre outros e não encontrou dificuldades em obter resultados positivos na demanda de candidatos vagas, quanto na parceria com empresas para a empregabilidade dos alunos. Pode-se afirmar que a região ainda possui grande potencial para a evolução da Escola, pela característica de sua população, que anseia por formação profissional, pelo crescimento de novas áreas de atuação que vem ocorrendo no bairro, a exemplo da construção civil e pelo espírito inovador de toda a equipe que compõe a Unidade Escolar no que diz respeito a abrir novos horizontes. 9

4. OS RECURSOS INSTITUCIONAIS, HUMANOS, TECNOLÓGICOS E FÍSICOS DA ESCOLA Unidade: Escola SENAI Carlos Pasquale Escola: Reconhecida pela Portaria CEE n. º 10, de 08/12/1980. Regimento escolar - Regimento comum das unidades escolares SENAI-SP Aprovado pelo Parecer CEE n. º 528, de 30/09/98 (DOE de 02/10/98, Seção I, pág. 12). Prefixo: CFP 1.21 Endereço: Rua Muniz de Souza, 3 - CEP: 01534-000 Cambuci São Paulo SP. Tel.: 3208.2455 - e-mail:senaicambuci@sp.senai.br Home page: www.sp.senai.br/cambuci CNPJ 03.774.819/0027-33 - Inscrição estadual: isento - CCM 3313362-0 Diretor: Humberto Marzinotto Filho 10

Caracterização da Unidade no Ano de 2010: A Escola SENAI Carlos Pasquale está instalada em uma área de 4630 m 2, sendo 3849 m 2 de área construída distribuídos em dois blocos de dois andares. Bloco A Andar Superior Ambientes de ensino N.º Alunos 3 Salas de Aula 32 cada 1 Sala de Desenho 32 2 Salas de Aula 25 cada 1 Sala de Aula 16 1 Laboratório de CAD 16 1 Laboratório de Informática 16 1 Laboratório de Montagem e Configuração de Micros 14 1 Biblioteca 26 Ambientes administrativos e de uso geral Sala de Arquivo; Sala da Diretoria; Sala de Reuniões; Secretaria; Sala do Comitê da Qualidade; Sala da Coordenação; Sala dos docentes; Sala de Material Didático Impresso; Sala de Atendimento Empresarial; Sala do Serviço Social; Sala do Servidor; Anexo da Secretaria e Cabine Primária. Bloco A Andar Térreo Ambientes de ensino N.º Alunos 2 Oficinas de Mecânica de Usinagem 32 cada 1 Oficina de Manutenção de Máquinas 16 1 Oficina de Soldagem 16 1 Oficina de Usinagem à CNC 16 Ambientes administrativos e de uso geral Recepção e Sala do Apoio ao Ensino. Bloco B Andar Superior Ambientes de ensino N.º Alunos 1 Oficina de Eletricidade Básica 32 1 Sala de aula 32 1 Laboratório de Hidráulica e Pneumática 16 1 Laboratório de Metrologia 16 Ambientes administrativos e de uso geral Sala de Atendimento ao Curso Técnico a Distância EAD. Bloco B Andar Térreo Ambientes de ensino N.º Alunos Ambientes administrativos e de uso geral Refeitório alunos; Cantina; Sala da AAPM Associação de Alunos, Ex-Alunos, Pais e Mestres; Refeitório funcionários; Área de Lazer; Depósito. 11

Área Externa Ambientes administrativos e de uso geral Sala do Almoxarifado; Sala da Manutenção / Zeladoria; Vestiários; Guarita; Depósitos; Abrigos de gases/compressores. Recursos Humanos: A composição da equipe de trabalho da unidade está especificada na tabela abaixo: Funções Quantidade Diretor de Unidade de Formação 1 Profissional Coordenador de Atividades 1 Direção Técnicas Orientador de Prática Profissional 1 Coordenador de Administração 1 Escolar Treinamento Agente de Treinamento 1 Corpo Docente Áreas de Apoio Empresas e Serviços Terceirizados Professor CAI Instrutor de Práticas Prof. Ativ. Avançadas Instrutor de Práticas Prof. Ativ. Intermediárias Técnico de Ensino Agente de Apoio ao Ensino Assistente Social Bibliotecário Assistente Administrativo Supervisor de Serv. Manutenção e Conservação Auxiliar de Serviços e Conservação 3 1 10 1 4 Total de funcionários do quadro 34 Limpeza Recepção Vigilância Portaria 1 1 1 6 1 5 2 3 2 Total de terceiros 12 12

Organização Hierárquica da Escola A organização hierárquica da Escola garante a visualização da forma de gestão dos recursos humanos direcionando a distribuição de autoridade e de responsabilidades para operacionalização dos recursos tecnológicos e físicos bem como os humanos. No entanto, a figura apresentada a seguir, não encerra as possibilidades criadas através do trabalho em equipe o que garante a uniformidade das ações propostas neste documento. ORGANOGRAMA Escola SENAI Carlos Pasquale Diretor (01) * Representante da Direção (01) * Representante da CIPA (01) Coord. de Administ. (01) Sup. Serv. de Mant./Cons(01) Coordenador Técnico (01) Orientador Prat. Profissional (01) Agente de Treinamento (01) Assistente Administ. (04) Auxiliares de Serviço (04) *Assistente Social (01) *Técnico de Ensino (01) Instrutores (10) Assist. Administ. (01) (01) Atendentes (02) Vigilantes (04) Porteiros (02) Bibliotecário (01) ** Instrutores (15) Professores (03) ** Instrutores (10) Cantineiro (01) Auxiliares de Limpeza (05) Estagiários (01) Assist. Administ. (01) ** Instrutores (04) *Agente Apoio ao Ensino (01) * Atuam em dois ou mais setores Inst. Prat.Prof. Áreas Av. (01) ao Ensino (01) ** Total de instrutores terceirizados depende da demanda de cursos da Unidade Serviços Terceirizados Data da Aprovação 17/03/2011 Humberto Marzinotto Filho 13

5. O PROCESSO PEDAGÓGICO Toda a ação educativa da escola, entendida como relação de ensino/aprendizagem é desenvolvida de acordo com o disposto na legislação vigente, no Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI e apoiado em documentos referenciais do Departamento Regional do SENAI de São Paulo. O processo pedagógico e as ações dele decorrentes são acompanhados e monitorados pela Coordenação da Escola e os Serviços de Apoio ao Ensino que utiliza ferramentas para planejamento e supervisão do trabalho educativo. São considerados os seguintes objetivos relativos à formação dos alunos: a) Desenvolver o gosto pelo trabalho bem feito, com qualidade e o respeito à segurança e à preservação do meio ambiente; b) Valorizar os espaços de estudo, de trabalho e de lazer escola, empresa e recursos da comunidade, como bens comuns; c) Reconhecer sua importância como cidadão partícipe da comunidade; d) Desenvolver as capacidades de autonomia e de senso crítico, voltado à formulação de juízos de valores próprios; e) Optar por alternativas de desenvolvimento profissional, tendo em vista as características do tempo e do espaço, e de seus interesses pessoais; f) Agir e reagir frente a situações de instabilidade do mercado de trabalho e de novas exigências de capacitação profissional; g) Buscar o desenvolvimento de novas competências, situando o aluno como principal responsável pelo próprio aperfeiçoamento (autonomia). 5.1 Avaliação A avaliação do processo de ensino é contínua, sistematizada e efetuada de acordo com critérios específicos, com base nas competências descritas no perfil profissional definido nos planos de curso e fichas do produto. Os docentes preparam os instrumentos de avaliação, de acordo com os objetivos de cada componente curricular e conforme a progressão das atividades e conteúdos de cada matéria, submetendo o instrumento previamente à coordenação técnico/pedagógica. 14

A Coordenação analisa criticamente cada instrumento de avaliação, verificando, principalmente, sua vinculação aos objetivos definidos no plano de ensino, a clareza dos enunciados, o balanceamento entre as questões propostas pelo docente e outros requisitos técnicos relacionados à avaliação. Após a aplicação do instrumento de avaliação, os resultados obtidos pelos alunos são analisados pelos docentes e pela coordenação, como forma de verificar a qualidade do instrumento e a sua efetividade como ferramenta de mensuração do processo educativo sendo programada, então, preferencialmente, a correção da prova com a classe, como estratégia de reforço da aprendizagem e de recuperação de conhecimentos. Durante o período letivo definido no calendário escolar, os docentes utilizam diversas estratégias de verificação do rendimento escolar e de instrumentos de avaliação. Nos cursos de aprendizagem o resultado de todas as avaliações deverá gerar, no mínimo duas notas parciais, as quais nortearão a atribuição da nota final pelo docente que deve considerar todo o desempenho do aluno, observando um único período de avaliação durante o semestre. Quando ocorrem situações de Prática Profissional de Oficina (PPO), a avaliação é feita a cada tarefa desenvolvida. Ao final do semestre, o conjunto de avaliações será referência para a definição da nota final que representará o desempenho de cada aluno, cabendo ao docente determinar quais avaliações gerarão nota. Nos Cursos ou Treinamentos, o desenvolvimento das atividades em cada disciplina deve constar do planejamento dos docentes e serão objetos de apresentação aos alunos no início dos trabalhos, cabendo à coordenação o acompanhamento sistemático de todo o processo educativo desenvolvido, propondo melhorias. 5.2 Recuperação Aos alunos com aproveitamento insuficiente, ou seja, com nota inferior a 50 (cinquenta) em cada instrumento de avaliação, deverá ser oferecido processo de recuperação que se dará de forma concomitante ao processo de aprendizagem e imediata a cada avaliação. 15

O processo visa recuperar conteúdos que os alunos demonstraram não terem assimilado no período normal de aulas e objetiva garantir que as competências dispostas nos planos de curso e fichas de produto sejam plenamente adquiridas. O processo de recuperação é obrigatório a todos os alunos que obtiverem nota inferior a 50 em cada instrumento de avaliação e será planejado pelos docentes, que prepararão atividades nos ambientes de ensino, ou fora deles, podendo estas ser exercícios ou trabalho de pesquisa, relacionados com o conteúdo programático em que o educando obteve aproveitamento insuficiente, submetendo o plano de recuperação à coordenação. 5.3 Faltas e Controle de Freqüência Conforme preconizado na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) Lei 9394/96 e, Artigo 33 do Regimento Comum das Unidades SENAI, para aprovação todo aluno deverá ter frequência mínima de 75% do total de horas-aula de cada componente curricular. Assim, a freqüência às aulas e demais atos escolares é obrigatória, sendo que, havendo três faltas em seguidas, dentro de um mesmo período de avaliação, o docente informará ao Serviço Social, que emitirá comunicado impresso ao responsável para ciência. O documento deverá ser assinado e devolvido no dia subseqüente ao recebimento. A responsabilidade pelo controle de frequência é, sobretudo do próprio aluno como elemento fundamental de sua aprendizagem e da família como maior interessada no desenvolvimento pessoal do aprendiz. Em casos de faltas ocorridas por necessidade de consultas médicas, ou outras eventualidades, o aluno ou seus familiares devem justificar com documento (atestado, declaração de comparecimento etc) no dia seguinte a ocorrência. No entanto, não há abono de faltas. O aluno com afastamento médico por tratamento de saúde (gravidez, acidentes, afecções etc) devidamente comprovado por atestado médico, poderá ser beneficiado pela Deliberação CEE/CEB nº 59/2006, e pelo Decreto Lei 1.044/69 e pela Lei 6.202/75, que admite a realização de atendimento domiciliar para o desenvolvimento de trabalhos escolares e abono das faltas no período constante no atestado médico. 16

Para tanto, o responsável pelo aluno deverá apresentar, no prazo de 48 horas contadas a partir do primeiro dia de afastamento, o atestado médico ao Serviço Social e requerer, por meio de documento próprio, a concessão do benefício da Deliberação CEE nº 59/2006. Os docentes, sob supervisão da Coordenação, prepararão e avaliarão os trabalhos a serem desenvolvidos pelo aluno em domicílio. Os dias de afastamento do aluno pela Deliberação CEE nº 59/2006, serão registrados no diário de classe como dispensa e computados como freqüência para todos os fins. 5.4 Compensação de Ausências Conforme apresentado no item 5.3 - Faltas e Controle de Frequência - para que o aluno obtenha aprovação é necessário ter frequência mínima de 75% em cada componente curricular. Porém, é preciso atentar ao aprendizado do aluno mais que às porcentagens de faltas, ao desenvolvimento das ações e atitudes que compõem o profissional. Esta formação profissional provém de um planejamento do qual consta uma linha de tempo fundamental e necessária para que o aluno desenvolva o Perfil Ocupacional de Saída esperado no Curso. Pode-se dizer, então, que a presença em 100% das aulas corrobora para este fim. No entanto, aos alunos com número de faltas ocorridas por eventualidades plenamente justificáveis, que represente risco de retenção ao final do período letivo, será oferecida a possibilidade de compensação de ausências. Para esses casos, os alunos deverão procurar o Serviço Social que os orientará a que dêem entrada em requerimento próprio, assinado também pelo responsável, se aluno menor de dezoito anos, para solicitar a compensação de ausências expondo os motivos das faltas. O aluno terá direito a compensação de ausências quando ocorrerem faltas devidamente justificadas por atestados. Na falta destes, a Coordenação técnica, ouvidos o Serviço Social, Serviço de Apoio ao Ensino e os docentes, emitirá parecer final. O não comparecimento do aluno ou o não cumprimento do estabelecido acarretará na confirmação das ausências anteriormente assinaladas nos registros escolares. 17

Não poderá haver reincidência do pedido de compensação de ausências no mesmo período de avaliação. 5.5 Atrasos / Saídas Antecipadas Da mesma forma que a assiduidade, a pontualidade faz parte do processo de formação profissional do aluno, assim, os atrasos serão controlados pelo Serviço Social através prontuário do aluno. Após o terceiro atraso, os alunos maiores de 18 anos, serão orientados pelo serviço de apoio ao ensino que analisará as causas dos mesmos, propondo soluções de acordo com as normas e procedimentos constantes no Manual de Orientação para o Aluno. Para os alunos menores de 18 anos, no quarto atraso não justificado seja por atestado médico ou outra forma previamente verificada pelo Serviço Social e registrada no prontuário do aluno, será encaminhado comunicado aos pais ou responsáveis que deverão assinar, tomando ciência. A partir do quinto atraso a entrada do aluno será permitida somente com a presença do pai ou responsável. Caso o número de atrasos acarrete prejuízo ao aproveitamento escolar, de acordo com análise do docente, o aluno será convocado para reposição de aulas sendo solicitada a autorização dos pais ou responsáveis em caso de aluno menor para permanência na Escola fora do horário de aula. As saídas antecipadas serão analisadas pela equipe de apoio e autorizadas pela Coordenação, não podendo ultrapassar a três pedidos por mês. O aluno só ficará com presença na disciplina caso tenha cumprido 75% da aula letiva. 5.6 Promoção ou Conclusão de Estudos Nos termos do disposto no Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI, a promoção ou conclusão de estudos considerará o aproveitamento e a assiduidade. Para cada componente curricular, o aproveitamento será expresso em uma nota final, 18

resultante de todas as avaliações ao longo do período letivo e que deve considerar todo o desempenho do aluno durante o semestre, sendo exigido, para aprovação, nota igual ou superior a 50 (cinqüenta) em cada componente curricular. A assiduidade será controlada e registrada diariamente e totalizada ao final do período letivo, exigindo-se, para aprovação ou conclusão de estudos, o mínimo de 75% de freqüência às aulas dadas, em cada componente curricular. 5.7 Retenção A partir da apuração final do aproveitamento e da assiduidade, esgotadas todas as possibilidades de recuperação de estudos e após deliberação e decisão final do Conselho de classe será considerado retido o aluno que obtiver em qualquer componente curricular, ao final de cada período letivo, a) Nota final inferior a 50 (cinqüenta) em qualquer componente curricular e freqüência inferior a 75% das aulas dadas, por componente; b) Em Prática de Operações (oficina) a aprovação no final do curso (último termo) dependerá da conclusão de toda a série de operações previstas para a ocupação; c) Da decisão final da escola que definiu a retenção do aluno cabem pedidos de reconsideração ou de recurso, nos prazos estabelecidos no calendário escolar. Conforme disposto no artigo 32 do Regimento Comum das Unidades SENAI em seu parágrafo único O educando retido no último período letivo do curso, em até (três) componentes curriculares, poderá cumprir apenas o(s) componente(s) curricular(es) objeto da retenção. 5.8. Pedido de reconsideração e recurso do resultado final A partir da apuração final do aproveitamento e da assiduidade, esgotadas todas as possibilidades de recuperação de estudos e após deliberação e decisão final do Conselho de Classe o aluno ou o responsável poderá recorrer dos resultados, seguindo os seguintes procedimentos: 19

a) Até o 5º dia subseqüente à divulgação das notas, solicitar, por escrito, pedido ao Diretor da escola de reconsideração e recurso do resultado do Conselho de classe; b) Até o 10º dia subseqüente à solicitação a Escola comunicará ao responsável sobre o resultado do pedido de reconsideração; c) Até o 5º dia subseqüente a divulgação da decisão do Diretor da escola em se recorrendo novamente solicitar à Gerência de Educação - Supervisão Delegada, por petição escrita, a reconsideração e recurso, protocolada na Secretaria da escola; d) Até o 5º dia subseqüente a data protocolada, a Secretaria encaminhará o pedido de recurso à Gerência de Educação - Supervisão Delegada; e) Caso a decisão da Gerência de Educação - Supervisão delegada não seja favorável, poder-se-á, ainda recorrer com pedido de recurso especial ao Conselho Estadual de Educação. 5.9. Aproveitamento de estudos De acordo com o previsto na legislação vigente poderá haver pedido de aproveitamento de estudos realizados anteriormente, por candidatos habilitados à matrícula em cursos oferecidos pela escola. O pedido de aproveitamento de estudos somente será aceito para análise se efetuado pelo interessado antes do início do período letivo. Aceito o pedido, a direção da escola designa uma comissão para estudos e avaliação. Das decisões da comissão, homologadas pela Direção da Escola, sempre será dada ciência ao interessado e efetuados os registros pertinentes, como definido na legislação e normas vigentes. 20

5.10. Avaliação educacional O Departamento Regional do SENAI-SP desenvolve a filosofia de buscar melhoria contínua dos processos e produtos educacionais que oferece, recorrendo a formas próprias para avaliação do seu trabalho educativo e de formação para o trabalho. Assim utilizamos as seguintes ferramentas que nos fornecem referenciais para planejamento e replanejamento de nossas atividades educativas: a) PROVEI Programa de avaliação da qualidade de educação conduzido por instituição externa, de reconhecida competência técnica, que, a partir do perfil profissional de conclusão dos alunos do curso de aprendizagem industrial disposto no plano de curso, mensura o grau de competência profissional adquirida pelos alunos com o curso. b) SAPES Sigla do Sistema de Avaliação Permanente dos Egressos do SENAI. Programa também conduzido por profissionais de empresas externas e técnicos da casa que objetiva verificar onde e como estão nossos ex-alunos; checa a aplicabilidade dos conteúdos ministrados no curso na efetiva prática profissional e os ganhos de processo das empresas com a melhor qualificação do aluno após o curso. 5.11. Ações educativas e práticas escolares A escola, no desenvolvimento do processo educativo, busca a formação integral do aluno. Além das competências técnicas e do saber fazer, a escola procura criar situações para estimular em seus alunos à busca das aptidões necessárias ao convívio social, profissional e pessoal, desenvolvendo hábitos e atitudes que os levem a melhorar qualidade de vida nos níveis individuais, familiares, sociais e demais papéis que o indivíduo exerce ao longo de sua existência, com respeito pelo outro e pelo planeta e seus recursos. Assim, o processo educativo, planejado de maneira a integrar as diversas atividades educacionais, dos vários setores da escola e das instituições auxiliares, tem as seguintes práticas e ações: 21

a) Docente Referencial Através da concepção de que o processo educativo não se encontra apenas nas questões curriculares, sendo um processo de construção humana que ocorre entre pessoas distintas e diversas, é uma proposta da Unidade a figura do Docente Referencial com vistas a ações que possibilitem um encontro de gerações, socializações, interações, que ultrapassem a sala de aula e oficinas ocorrendo também nas famílias dos alunos além do relacionamento dos serviços de apoio ao ensino (Serviço Social). O Docente Referencial acompanha o processo de formação dos alunos matriculados no Curso de Aprendizagem Industrial colaborando em seu percurso profissional através das seguintes funções voltadas para o desenvolvimento profissional do educando: a) Identificar as principais habilidades; b) Orientar quanto a dúvidas sobre percursos profissionais; c) Acompanhar o processo de formação profissional; d) Avaliar continuamente o progresso do desenvolvimento profissional de acordo com o perfil pré-estabelecido e acompanhado pelos Serviços de Apoio ao Ensino. No conselho de classe o docente Referencial acompanha e discute as necessidades da classe realizando apontamentos para tratar, posteriormente, com os alunos e com seus familiares. Nas Reuniões de Pais o Docente Referencial trabalha as informações apresentadas durante o conselho de Classe coletivamente e, individualmente, a partir da Ficha Individual de Avaliação do aluno. Com os educandos realiza a Devolutiva através da Ficha Individual de Avaliação e realizado um trabalho de reflexão sobre pontos positivos e a melhorar de cada aluno. b) Desenvolvimento das competências sociais temas transversais: O desenvolvimento das competências sociais vem ao encontro da Missão da Escola no que concerne a alinhar as competências exigidas pelo mercado de trabalho, com foco na formação integral do cidadão, proporcionando desenvolvimento pessoal e profissional. A Escola utiliza-se dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares 22

Nacionais (PCNs) com os temas ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual e trabalho, como norteadores da formação integral do aluno com vistas a atingir formação que proporcione as competências requeridas, para que o aluno saiba enfrentar desafios e situações diversas que lhe serão impostas pela vida contemporânea. transversais: São três as concepções relacionais adotadas pela Escola para o trabalho com os temas relação intrínseca - na qual não há distinção entre os conteúdos e os temas transversais, ou seja, os assuntos são tratados no decorrer da aula, sendo analisado pelo docente o momento para abordar os assuntos conforme estes surgem; relação pontual - a partir de projetos específicos ou trabalhos com módulos é oportunizado a utilização dos temas transversais no conteúdo em sala de aula ou atividades extraclasse; relação interdisciplinar - além de integrar a construção da cidadania os conteúdos transversais interagem e se integram as demais disciplinas curriculares. Dada a sua importância os temas transversais são contemplados em todos os itens que compõem As Ações Educativas e Práticas Escolares, porém, os docentes, também, podem prever em seu cronograma de aula e plano de ensino um período destinado a execução de atividades específicas com os temas transversais. c) SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho: Realizada anualmente, conforme previsto na Portaria nº 3.214, NR-5, item 5.16, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes consta no Calendário Escolar com ações voltadas a fortalecer a formação de alunos, funcionários e demais colaboradores nos aspectos relativos à segurança do trabalho por meio de diversas atividades, tais como palestras, vídeos, simulações de sinistros e outras estratégias. Durante a SIPAT, os assuntos relacionados à saúde e segurança do trabalho são evidenciados buscando a efetiva participação dos alunos e funcionários envolvendo, também os familiares, se possível. 23

d) Programas Ambientais As transformações ambientais e a premência pela mudança de hábitos de consumo e desperdício dos recursos naturais são tratados pela Escola através de seus Programas Ambientais. A busca pela certificação ISO 14001 envolve toda a comunidade Escolar pela necessidade de conscientizar e mobilizar ações por meio dos alunos, colaboradores, familiares e comunidade através das ações preconizadas nas diretrizes do SENAI-SP, através do DITEC 49. Os Programas Ambientais da Escola englobam: redução no consumo de recursos naturais (água, energia elétrica, papel), controle e redução de resíduos perigosos (toalhas industriais, óleos etc), coleta seletiva de resíduos (separação e destinação adequada de resíduos como papeis, metais, plásticos, óleo vegetal etc). e) Comemorações cívicas e hasteamento regular da Bandeira Nacional: Nos aspectos de formação integral do cidadão como Missão desta Escola, são inseridas as comemorações cívicas e o hasteamento regular da Bandeira Nacional com o objetivo de fortalecer o sentimento de civismo, cidadania e respeito por nossa história e seus agentes. Através da participação dos alunos e funcionários nestas atividades pretende-se realizar o reconhecimento e encontro com a história da Nação, alinhados aos acontecimentos presentes que terão repercussão no futuro. Desta forma, espera-se tornar o jovem um crítico ativo do presente para operar transformações positivas no futuro. f) Acolhimento dos alunos: O conceito É o processo de interação com o aluno, seus familiares e a escola que acontece em todos os momentos de sua vida escolar favorecendo os vínculos com a escola. Desta forma, o acolhimento ocorre desde o primeiro contato realizado com a escola.. Para ingressantes no Curso de Aprendizagem Industrial são realizadas atividades reflexivas, culturais e recreativas no início do semestre letivo com objetivo de estimular os alunos 24

para a convivência social e as boas relações na escola, no trabalho e em sociedade o que diminui significativamente atos como vandalismo e bullyng escolar. As atividades ressaltam os procedimentos e normas da escola, a metodologia de trabalho adotada, bem como direitos e deveres descritos no Manual para Orientação dos Alunos. O acolhimento dos pais dos alunos ingressantes do Curso de Aprendizagem Industrial ocorre com as mesmas atividades dos alunos sendo incorporada a visita às dependências da Unidade Escolar. Para os alunos dos Cursos de Formação Inicial e Continuada é realizada integração no primeiro dia de aula pela Coordenação ou Serviços de Apoio ao Ensino, em que são apresentados: direitos e deveres dos alunos; objetivos educacionais da Escola; procedimentos de segurança (EPI s); apresentação dos Setores da Escola; apresentação dos cursos e treinamentos oferecidos pela Escola. g) Visitas técnicas As visitas técnicas às empresas são programadas, de acordo com as necessidades dos cursos, sob orientação da Coordenação Técnica e visam contribuir para a fixação de informações ministradas durante o curso, colocando o aluno em contato com a realidade da gestão de pessoas e recursos nas empresas (processo produtivo). h) Palestras educativas e atividades reflexivas São realizadas por educadores da Escola ou por palestrantes convidados, de acordo com o Plano de Curso, com o objetivo de sensibilizar e fortalecer a compreensão dos alunos sobre vários aspectos de sua formação profissional e cidadania, além de prepará-los para a futura colocação profissional. i) Concurso de frequência e aproveitamento escolar Com realização semestral, tem como objetivo despertar no aluno o senso de responsabilidade individual e coletiva com relação aos compromissos escolares a partir do incentivo à frequência, pontualidade e aproveitamento escolar. 25

O concurso é promovido por classe, possibilitando, assim, que os próprios alunos monitorem seu desempenho e o dos demais, desenvolvendo a prática do trabalho coletivo, a responsabilidade de cada um com o resultado de todos e a busca do bem comum. A premiação coletiva ocorre para a turma que atingir maior índice de frequência e aproveitamento escolar, somente se a Unidade atingir a meta proposta em seus IQ (Índice da Qualidade), podendo ser programados passeios, visitas à feiras, workshop, confraternização interna, entre outras formas visando a integração, socialização e complementação de estudos. A premiação individual ocorre através da entrega de Menção Honrosa aos alunos que atingirem maior índice de frequência e aproveitamento escolar no final do período de avaliação. j) Colocação de alunos e ex-alunos no mercado de trabalho: A Escola por meio do serviço de apoio ao ensino ou serviço social tem contato com os departamentos de recursos humanos das empresas sendo facilitadora para a indicação de alunos e ex-alunos para o preenchimento de eventuais vagas nas empresas. Serão indicados para empresas os alunos: 1. Com o perfil solicitado pela empresa; 2. Com bom aproveitamento; 3. Com a disciplina adequada; 4. Com frequência adequada; 5. Que apresentarem interesse no próprio desenvolvimento, participando das atividades educativas que lhe forem oferecidas ao longo do percurso educacional. 5.12 Instituições auxiliares Em conformidade ao Artigo 63 do Regimento Comum das Unidades Escolares SENAI a unidade escolar, para fins de aprimoramento do processo educacional, de assistência ao aluno e de integração Escola-Familia, Empresa-Comunidade conta com as seguintes instituições auxiliares: 26

5.12.1 Conselho Escolar O Conselho Escolar será formado por representantes da Equipe Escolar e dos demais agentes do processo educativo, eleitos por seus pares, em sistema de representatividade, e terá por finalidade participar dos processos decisórios da Unidade Escolar, como um instrumento de gestão própria. Central. O Conselho Escolar terá regimento próprio, conforme Diretrizes emanadas da Administração 5.12.2 AAPM A AAPM tem funcionamento regido por estatuto próprio, com a finalidade de apoiar a gestão da escola no alcance de suas metas e promover a integração escola-comunidade. Para consecução destes fins a AAPM se propõe a: - colaborar com a direção para atingir os objetivos educacionais colimados pela Escola; - mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros disponibilizados pela comunidade, para auxiliar a Escola, promovendo condições que permitam: a melhoria do ensino, o desenvolvimento de atividades de assistência aos alunos e, a programação de atividades culturais e de lazer; - apoiar a promoção de cursos, simpósios e estudos, a divulgação de conhecimentos tecnológicos e a indicação de publicações técnicas e científicas; e, - estimular trabalhos nas áreas didático-pedagógica, assistencial e de pesquisa. A contribuição dos associados constitui mais de 90% da receita financeira da instituição que não possui fins lucrativos, para fins de execução de seu plano de trabalho. 5.12.3. NPAQA Núcleo de Prevenção de Acidentes e Qualidade Ambiental De acordo com o Artigo 68 do Regimento Comum das Unidades SENAI - O Núcleo de Prevenção de Acidentes e de Qualidade Ambiental é o órgão que coordena o desenvolvimento de ações, visando a sensibilizar alunos para: I. a importância da obediência às normas e aos procedimentos recomendados de segurança individual e coletiva, tanto na unidade escolar como na empresa, no lar, na via pública, em locais de diversões ou de práticas desportivas ou em qualquer outro ambiente por eles freqüentado; 27

II. a necessidade de utilização correta de equipamentos que visam a oferecer proteção contra danos decorrentes de acidentes de qualquer natureza; III. a promoção de ações educativas pertinentes às diversas dimensões da qualidade ambiental; IV. a formação de cidadãos aptos a decidirem e atuarem na realidade sócio ambiental,comprometidos com a vida e bem estar social. Parágrafo 1º - Prestarão assistência ao Núcleo de Prevenção de Acidentes e de Qualidade Ambiental, na qualidade de colaboradores, todos os funcionários da unidade escolar. Parágrafo 2º - A organização e as atividades do Núcleo de Prevenção de Acidentes e de Qualidade Ambiental são definidas em instruções baixadas pela autoridade competente. A Escola é desobrigada de constituir a CIPA, assim o NPAQA tem suas ações focadas tanto nas atividades relativas à Segurança e Saúde como nas relativas ao Meio Ambiente. Contando com uma equipe integrada por funcionários, alunos voluntários e o representante da CIPA na Unidade, o NPAQA coordena o processo educativo quanto às atitudes prevencionistas e visa sensibilizar alunos e funcionários quanto à importância da aplicação das normas e procedimentos para a segurança individual e coletiva e cuidados com o meio ambiente, tanto na escola quanto na empresa, nos lares, nas vias públicas, em locais de diversão, de práticas esportivas ou em qualquer outro ambiente. 5.12.4. Conselho de educandos: Objetiva disponibilizar na escola um canal oficial de relacionamento com os alunos, por meio de reuniões periódicas nas quais são debatidos temas de interesse geral e que impactam diretamente na vida e no cotidiano dos alunos. Permeiam a temática dos assuntos tratados pelo Conselho de Educandos questões como: dificuldade de aprendizagem; frequência escolar; evasão; aproveitamento; entre outros, possibilitando, a visão da escola sob o olhar do próprio aluno para suas dificuldades e problemas. 28

5.12.5 Conselho de Classe É composto pelo Coordenador de Atividades Técnicas (Representante da Direção), Orientador de Prática Profissional, Assistente Social, Agente de Apoio ao Ensino e Corpo Docente, tendo como principal objetivo avaliar o desempenho do rendimento escolar dos alunos, sugerindo ações de melhoria do processo educacional e de avaliação adotado pela escola 5.12.6 Comissão de Integração Escola-Empresa - CIEE A Comissão de Integração Escola-empresa é composta por Docentes, Representante da Direção, Agente de Apoio e Assistente Social e tem como principais objetivos: Estabelecer maior aproximação da escola e seus alunos com as empresas, buscando a aumentar os índices de empregabilidade no Curso de Aprendizagem Industrial Aprimorar o perfil profissional desejado para a formação dos aprendizes a partir do contato com as empresas, Colaborar no alcance das metas candidato/vaga nos processos de divulgação do CAI. Para atingir estes objetivos a Comissão realiza, no mínimo, duas reuniões durante o semestre, das quais poderão surtir propostas de: mobilização dos alunos para contato com empresas; visitas às empresas que mantêm aprendizes, acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno na empresa etc. Notas: 1ª. Todos os poderão participar das instituições auxiliares (NPAQA, Conselho de Educandos, AAPM) desde que: Manifestem interesse no período de escolha dos Membros (início de cada semestre) Tenha vocação ao trabalho voluntário; Tenham disponibilidade para os horários das reuniões que são pré-estabelecidos; 2ª. Preferencialmente, cada aluno só poderá participar de uma instituição auxiliar durante o semestre letivo. 29

5.13. Sanções educativas e disciplinares Ao ocorrer alguma transgressão às regras, serão utilizados os seguintes procedimentos: a) Independente da idade, as ocorrências disciplinares serão registradas no prontuário do aluno; b) Será comunicada aos pais ou responsáveis, quando se tratar de aluno menor de 18 anos; c) Será comunicada à empresa empregadora ou entidade, quando se tratar de aluno menor de 18 anos e empregado ou com vínculo com entidade que mantêm alunos por meio de convênio; d) Quando se tratar de aluno maior de 18 anos, será comunicada a empresa que indicou o aluno para fazer curso ou treinamento na Escola. O educando que infringir as normas disciplinares dispostas neste documento e no regulamento interno da escola receberá orientação e será passível das penalidades, na seguinte ordem: a) Advertência verbal; b) Advertência escrita; c) Afastamento temporário (suspensão) de até três dias, de todas as atividades escolares, nos termos do disposto nas normas internas. Obs. - Esgotados todos os recursos educativos e todas as instâncias de sanções disciplinares, os casos de extrema gravidade serão passíveis de desligamento da escola, nos termos da legislação e normas vigentes. 30

6. ESTRATÉGIAS DA UNIDADE: A escolha do cenário de referência prevê o alinhamento das Opções Estratégicas, dos Objetivos e das Estratégias Corporativas do Departamento Regional do SENAI de São Paulo (Sistema de Gestão), além do levantamento das necessidades industriais de empresas que situam-se na área geográfica de atendimento da Unidade. Tomando como premissa a seguinte definição: "Cenário de referência é o cenário escolhido para fixação das orientações estratégicas da empresa, ou seja, para o desenvolvimento de seu planejamento estratégico. (LEITÃO, Dorodame Moura. Administração estratégica; abordagem conceitual e atitudinal. Rio de Janeiro, SENAI/DN, PETROBRAS, 1995. 324 p.), a Escola está em processo de estabelecimento de cenário, levando em consideração o perfil das empresas e da população da RMSP, além das opções de Formação Profissional que o SENAI oferta em tal região. Tal estudo subsidiará as ações da Unidade para os próximos anos. Independente disto, foram estabelecidas algumas estratégias para que, em curto e médio prazos, consigamos atingir nossas metas. Estas estratégias e metas estão definidas no Plano Escolar da unidade. 31

7. PORTIFÓLIO: 7.1. Áreas estratégicas atuais e novas: 7.1.2. Formação profissional inicial: Curso de Aprendizagem Industrial (CAI) Mecânico de Usinagem. O Curso de Aprendizagem Industrial é destinado aos jovens que buscam capacitação para o primeiro emprego. É gratuito, destinado as pessoas que tenham no mínimo 14 anos na data do início do Curso e no máximo idade que lhe permita concluí-lo antes de completar 18 anos e o ensino fundamental concluído. Ao final do curso os alunos recebem o Certificado de Aprendizagem Industrial. A escola oferece a qualificação de Mecânico de Usinagem, com duração de 1.600 horas desenvolvidas em quatro semestres, de acordo com organização curricular fundamentada na Lei Federal nº 9394/96 e no Decreto Federal nº 2.208/97, publicada no documento Organização Curricular SENAI / SP 2001. 7.1.3. Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) Cursos destinados a pessoas com idade mínima de 16 anos que pretendam adquirir uma qualificação, complementar sua formação, ou ainda que busquem sua requalificação profissional. Desenvolvidos nas dependências da escola, custeados pelos participantes, com carga horária e pré-requisitos de entrada definidos nas fichas de produto respectivas e em folder de divulgação. Permite que o aluno adquira competências definidas a partir do levantamento de necessidades específicas identificadas nos mercados de trabalho local e regional. As principais áreas potenciais de atuação são: a) Automação b) Eletroeletrônica c) Gestão d) Logística e) Mecânica de Manutenção f) Metalmecânica g) Metalurgia h) Saúde e Segurança do Trabalho i) Tecnologia da Informação 32

7.1.4. Cursos de Formação Continuada para empresas: A formação continuada para empresas, destina-se a profissionais já atuantes no mercado de trabalho. Este atendimento é específico, sob medida, estruturado especialmente para suprir necessidades próprias da empresa que o solicitou. Permite que o participante adquira competências definidas a partir do levantamento de necessidades identificadas nos locais de trabalho. As programações podem ser desenvolvidas na empresa solicitante, ou quando necessário nas dependências da escola. 7.1.5. Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio a Distância: O Curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio a distância de Mecânico de Manutenção de Máquinas e Equipamentos, autorizado pelo Parecer CEE Nº 493/05, de 16/12/05, de acordo com a resolução CNE/CEB nº 4/99 e com a Deliberação CEE nº 41/04, poderá ser ofertado pelas unidades escolares do SENAI-SP, em consonância com o Plano de Curso e as diretrizes aqui estabelecidas. Tem por objetivo formar profissionais para atuarem no planejamento, no controle e na coordenação dos processos de manutenção e de elaboração de projetos de melhoria de máquinas e equipamentos, coordenando equipes de manutenção e podendo ainda prestar assistência técnica a clientes. A duração prevista é de 1600 horas, sendo 1200 horas de fase escolar e 400 horas de estágio supervisionado obrigatório. Ao final da fase escolar, o aluno deverá realizar avaliação final para obter a certificação. 7.1.5.1 Estágio Supervisionado: O aluno deverá cumprir estágio supervisionado em empresa ou instituição que atue na mesma área ou em área afim à de sua formação profissional, em conformidade com as diretrizes emanadas da legislação em vigor, podendo ser cumprido concomitantemente ou posteriormente à fase escolar, conforme orientações estabelecidas no documento DITEC-011. A duração do estágio será de 400h, conforme descrito no Plano de Curso, e poderá haver dispensa total ou parcial do cumprimento do estágio supervisionado para o aluno que comprovar exercício profissional correspondente às áreas descritas nos requisitos de acesso. 7.1.5.2 Avaliação: 33