WEG anuncia os resultados do segundo trimestre de EBITDA de R$ 172,9 milhões, com queda de 32% sobre ano anterior

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Transcrição:

Earnings Release WEG anuncia os resultados do segundo trimestre de 2009 Receita Bruta diminui 6% em relação ao 2T08 EBITDA de R$ 172,9 milhões, com queda de 32% sobre ano anterior Lucro Líquido de R$ 129,7 milhões, com margem líquida de 12,6% Jaraguá do Sul (SC), 24 de julho de 2009: A WEG S.A. (Bovespa: WEGE3), um dos maiores fabricantes mundiais de motores elétricos e equipamentos elétricos correlatos, anunciou hoje seus resultados referentes ao segundo trimestre 2009 (2T09). As informações financeiras e operacionais a seguir, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em milhares de reais, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil, estabelecidos na Legislação Societária. As taxas de crescimento e demais comparações são, exceto quando indicado de outra forma, feitas em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaques do 2T09 A Receita Operacional Bruta no segundo trimestre de 2009 foi de R$ 1.250,2 milhões, 6,1% abaixo do obtido no 2T08 e 1,6% abaixo do trimestre anterior. A Receita Operacional Líquida atingiu R$ 1.029,9 milhões, com queda de 6% sobre o mesmo período de 2008 e de 1,7% sobre o trimestre anterior; As vendas brutas ao mercado interno caíram 12,6% sobre o ano anterior, enquanto que o crescimento no mercado externo, quando medido em Reais pela taxa de câmbio média, foi de 8,7%. As vendas no mercado externo, medidas em dólares norte americanos médios, caíram 13,2% sobre o 2T08; O EBITDA caiu 32% em relação ao 2T08 e 4,5% em relação ao trimestre anterior, para R$ 172,9 milhões. A margem EBITDA foi de 16,8%, menor em 6,4 pontos percentuais em relação ao 2T08 e em 0,5 pontos percentuais em relação ao 1T09; O Lucro Líquido, de R$ 129,7 milhões, foi 23,7% inferior ao do 2T08 e 6,1% superior ao do trimestre anterior. A margem líquida foi de 12,6% no trimestre e o retorno sobre patrimônio líquido (ROE) anualizado foi de 23,1%; Os investimentos em ativos fixos totalizaram R$ 155,4 milhões no primeiro semestre de 2009, sendo 77% destinados aos parques fabris no Brasil e 23% em ativos no exterior. Teleconferências Em Português Em Inglês 27 de julho, quinta-feira 11h00 27 de julho, quinta-feira 13h00 (11) 4688-6301 - do Brasil: (11) 4688-6301 - de outros países: 1-786-924-6977

Comentários de Alidor Lueders, Diretor Administrativo e de Relações com Investidores da WEG As condições de mercado que enfrentamos neste primeiro semestre de 2009 foram as mais difíceis em muitos anos. Os efeitos da crise sobre a produção industrial, o investimento em expansão de capacidade e sobre o comércio mundial foram fortes e profundos. As ações de incentivo adotadas pelos diversos governos em todo o mundo foram insuficientes para manter ou limitar a perda de dinamismo econômico. Neste cenário, sofremos com a redução da demanda pelos nossos produtos, principalmente em bens de capital de uso industrial e nos mercados externos. Encerramos o semestre com crescimento de 3,7% sobre o ano anterior. Este resultado foi conseguido por adotarmos um modelo de negócios baseado na diversificação de mercados, produtos e clientes. No segundo trimestre, em que pese a pequena queda no faturamento operacional bruto em relação a 2008, a desvalorização cambial do Real contribuiu positivamente para o crescimento. A margem bruta foi afetada principalmente pelos seguintes fatores: (i) pela menor ocupação da capacidade produtiva, o que determinou perda de eficiência fabril. Estamos adotando medidas para ajustar esta capacidade produtiva para o novo cenário; (ii) a alteração relativa no mix dos produtos vendidos, com maior presença de produtos de menor valor agregado e os decorrentes efeitos negativos sobre a margem; (iii) a maior pressão sobre os preços de vendas, principalmente no exterior, como resultado do aumento da competição; e (iv) os efeitos remanescentes dos custos médios mais elevados dos estoques, tal como ocorrido nos dois últimos trimestres. Os incentivos para a aquisição de produtos da linha branca foram muito bem sucedidos em reativar o mercado consumidor. Embora seja difícil esperar impactos tão benéficos para os produtos de uso industrial, as recentes medidas de ampliação do financiamento de longo prazo, especialmente com linhas do BNDES, e as reduções adicionais de tributos sobre bens de capital, deverão contribuir para a gradual melhoria das condições para investimentos e expansão de capacidade. É importante destacar que as expectativas de crescimento da Receita em 2009, originalmente de 15% a 18% sobre 2008, parecem fora de alcance neste momento. De qualquer forma, gostaríamos de reforçar nosso comprometimento com a melhoria contínua da WEG. Os resultados atuais, embora estejam abaixo do nosso padrão, devem ser considerados dentro do atual contexto econômico global. Principais Números 2T09 1T09 % 2T08 % Receita Operacional Bruta 1.250.193 1.270.984-1,6% 1.331.012-6,1% Mercado Interno 808.355 802.351 0,7% 924.701-12,6% Mercado Externo 441.838 468.632-5,7% 406.311 8,7% Mercado Externo em US$ 213.396 202.726 5,3% 245.822-13,2% Receita Operacional Líquida 1.029.945 1.048.241-1,7% 1.095.815-6,0% Lucro Operacional Bruto 294.175 311.954-5,7% 392.025-25,0% Margem Bruta 28,6% 29,8% 35,8% Lucro Líquido do Trimestre 129.670 122.193 6,1% 169.855-23,7% Margem Líquida 12,6% 11,7% 15,5% EBITDA 172.925 181.112-4,5% 253.729-31,8% Margem EBITDA 16,8% 17,3% 23,2% Valores em R$ Mil 2 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Receita Operacional Bruta A Receita Operacional Bruta (ROB) atingiu R$ 1.250,2 milhões no segundo trimestre de 2009 (2T09), com queda de 6,1% sobre o segundo trimestre de 2008 (2T08) e queda de 1,6% sobre o primeiro trimestre de 2009 (1T09). A queda de 6,1% na ROB foi composta por: Crescimento de 6,7% como resultado da desvalorização de 20,2% na taxa de câmbio (Real / Dólar norte-americano) média do segundo trimestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008; Queda de 12,8% como resultado das alterações no mix de produtos vendidos e das oscilações de volumes e preços. De acordo com o mercado de destino das Receitas, a composição da ROB foi: Mercado Interno: R$ 808,4 milhões, representando 65% da ROB, com queda de 12,6% sobre o 2T08 e crescimento de 0,7% sobre 1T09; Mercado Externo: R$ 441,8 milhões, equivalentes a 35% da ROB, com crescimento de 8,7% sobre o 2T08 e queda de 5,7% sobre o 1T09. Considerando as vendas brutas medidas em dólares norte-americanos, convertidas pelas taxas médias, a ROB do mercado externo teve queda de 13,2% sobre o 2T08 e crescimento de 5,3% em relação ao 1T09. Vendas Brutas por Mercado (R$ milhões) Mercado Externo Mercado Interno 1.331 31% 1.489 35% 1.552 41% 1.271 1.250 37% 35% 69% 65% 59% 63% 65% 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Evolução e Distribuição da Receita Bruta Consolidada por Mercado Geográfico (R$ Milhões) 2T09 1T09 % 2T08 % Receita Operacional Bruta 1.250,2 1.271,0-1,6% 1.331,0-6,1% - Mercado Interno 808,4 802,4 0,7% 924,7-12,6% - Mercado Externo 441,8 468,6-5,7% 406,3 8,7% Em US$ 213,4 202,7 5,3% 245,8-13,2% América do Norte 28% 27% 1 pp 32% -4 pp América do Sul e Central 15% 15% 0 pp 14% 1 pp Europa 33% 30% 3 pp 32% 1 pp África 11% 14% -3 pp 11% 0 pp Australásia 13% 14% -1 pp 10% 3 pp 3 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Distribuição da Receita Bruta Consolidada por Área de Atuação 2T09 1T09 % 2T08 % Equipamentos Eletro-eletrônicos Industriais 48,4% 52,3% -3,9 pp 57,0% -8,6 pp Energia Geração, Transmissão e Distribuição 34,6% 33,3% 1,3 pp 26,1% 8,5 pp Motores para Eletrodomésticos 11,0% 9,0% 2 pp 11,7% -0,7 pp Tintas e Vernizes 6,0% 5,3% 0,7 pp 5,1% 0,8 pp Equipamentos Eletro- Eletrônicos Industriais A área de equipamentos eletro-eletrônicos industriais inclui os motores elétricos de baixa e média tensão, drivers, equipamentos e serviços de automação industrial, componentes e serviços de manutenção. Competimos com nossos produtos e soluções em praticamente todos os principais mercados mundiais. O desempenho nesta área de negócio continuou sendo negativamente afetado pela redução mundial da produção industrial e dos investimentos, efeito da crise financeira internacional sobre a economia real. No Brasil, o levantamento da produção industrial realizado pelo IBGE, continuou mostrando lenta recuperação até maio, insuficiente, contudo, para compensar a forte queda do último trimestre de 2008. O indicador da produção industrial acumulado de janeiro a maio de 2009 mostra queda de 13,9% em relação ao ano anterior. No indicador acumulado nos últimos 12 meses, a queda é de 5,1%. Mais importante para aferir as condições de demanda pelos produtos nesta área de negócios, o indicador de produção de bens de capital continuou mostrando desempenho muito fraco, com queda de 22,7% nos cinco primeiros meses de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior. O índice acumulado nos últimos doze meses até maio é de queda de 2,4%, o que mostra que os próximos meses ainda continuarão sendo de comparações difíceis para este segmento da indústria. Os mercados internacionais mais desenvolvidos, como América do Norte e Europa, continuam a sofrer mais intensamente com os impactos do desaquecimento econômico. Nossa estratégia de buscar diversificação da base de clientes em diversos setores industriais e em diversas regiões oferece vantagens de longo prazo, mas não é capaz de compensar esse desaquecimento de forma suficientemente rápida no curto prazo. Geração Transmissão e Distribuição de Energia (GTD) Os produtos e serviços incluídos nesta área são os geradores para usinas hidráulicas e térmicas, turbinas hidráulicas, transformadores, subestações, painéis de controle e serviços de integração de sistemas. Nossa atuação é concentrada no mercado brasileiro atualmente e estamos realizando investimentos para expandir essa base de atuação para outros mercados nas Américas ao longo dos próximos anos. Continuamos mantendo um bom desempenho no crescimento das receitas nesta área de negócio, através do atendimento da nossa carteira de pedidos. Esta carteira de pedidos é peculiar deste mercado, caracterizado por decisões de investimentos que devem considerar prazos de diversos anos até a maturação dos projetos e lead-times de projeto e fabricação dos equipamentos mais longos. A velocidade de entrada de novas ordens na carteira de pedidos, contudo, diminuiu nos últimos meses, como reflexo da maior cautela com as condições econômicas e da demanda por energia nos próximos anos. Estamos trabalhando para ampliar nossa atuação nesta área para outros mercados, como a América do Norte e Índia. Motores para Uso Doméstico Nosso foco de atuação nesta área é o mercado brasileiro, onde mantemos expressiva participação no mercado de motores monofásicos para bens de consumo durável. Nesta área, pelas próprias características do relacionamento 4 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Tintas e Vernizes com nossos clientes, as reações da produção às variações da demanda final são praticamente imediatas. Desta forma, a reação do setor à adoção de incentivos governamentais adicionais para a troca de equipamentos domésticos da chamada linha branca, principalmente com a redução de impostos federais, trouxe impactos muito fortes sobre a demanda por nossos motores. Embora esta reação seja localizada em alguns produtos específicos, ela foi suficiente para ocupar completamente nossa capacidade produtiva específica. Não é possível afirmar se este aumento de demanda é sustentável ou se as medidas de incentivos criaram demanda nova ou apenas anteciparam a demanda que naturalmente aconteceria nos próximos meses. De qualquer forma, nos organizamos para aproveitar esta oportunidade em um dos poucos mercados de tamanho significativo em expansão atualmente no mundo. Nesta área de atuação, que inclui tintas líquidas, tintas em pó e os vernizes eletro-isolantes, temos foco muito claro em aplicações industriais no Brasil. Atuamos basicamente através de vendas cruzadas para os clientes das outras áreas de atuação, maximizando o esforço de desenvolvimento de novos produtos e a escala de produção. O desempenho de vendas nesta área tende a reproduzir o crescimento geral consolidado. Resultados Operacionais (R$ Mil) (EBITDA segundo a metodologia do Ofício Circular 01/07 CVM) Receita Operacional Líquida Custo dos Produtos Vendidos 2T09 1T09 % 2T08 % 1.029.946 1.048.240-1,7% 1.095.815-6,0% (735.770) (736.287) -0,1% (703.790) 4,5% 294.176 311.953-5,7% 392.025-25,0% Lucro Operacional Bruto (-) Despesas de Vendas (101.583) (103.623) -2,0% (98.459) 3,2% (-) Despesas Gerais e Adm. (48.596) (57.395) -15,3% (64.267) -24,4% (-) Participação nos Lucros (20.388) (17.546) 16,2% (24.873) -18,0% Resultado da Atividade 123.609 133.390-7,3% 204.426-39,5% (+) Depreciação/Amortização 49.316 47.722 3,3% 49.302 0,0% EBITDA % s/ ROL 172.925 181.112-4,5% 253.729-31,8% 16,8% 17,3% 23,2% Custo dos Produtos Vendidos O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) atingiu R$ 735,8 milhões no 2T09, com crescimento de 4,5% em relação ao 2T08 e sem alteração em relação ao 1T09. Como conseqüência, a margem bruta no 2T09 atingiu 28,6%, 7,2 pontos percentuais abaixo da observada no 2T08 e 1,2 pontos percentuais abaixo daquela do 1T09. Os principais impactos sobre o CPV no 2T09 foram: A menor ocupação da capacidade produtiva, resultado da menor demanda, principalmente nas linhas de produtos de uso geral na área de equipamentos eletro-eletrônicos industriais, continuou a causar efeitos negativos sobre o custo de transformação; As mudanças na demanda e no mix dos produtos vendidos, com o crescimento da importância dos produtos de menor valor agregado e, portanto, a redução da margem bruta média; A maior pressão sobre os preços de vendas, principalmente no exterior, como resultado do aumento da competição; e Efeitos remanescentes dos custos mais elevados nos estoques de matérias primas, a exemplo do ocorrido nos dois últimos trimestres. Por outro lado, temos obtido resultados satisfatórios em nossas ações de controle de custos e adequação da capacidade produtiva, ainda que estes resultados sejam limitados pelas condições atuais do mercado consumidor. 5 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Despesas de Vendas, Gerais & Administrativas EBITDA Receitas e Despesas Financeiras Imposto de Renda e CSLL Resultado Líquido As despesas de vendas, gerais e administrativas consolidadas representaram 14,6% da Receita Operacional Líquida no 2T09. Em relação ao 2T08 houve diminuição de 0,3 pontos percentuais e em relação ao 1T09 houve diminuição de 0,8 pontos percentuais. As comparações favoráveis demonstram os bons resultados das ações de redução e controle de despesas, principalmente quando considerado o aspecto fixo ou semi-fixo de diversas das despesas e da maior intensidade do provisionamento de recebíveis. Como resultado dos efeitos discutidos anteriormente, o EBITDA no 2T09 (calculado segundo a metodologia definida pela CVM no Ofício Circular 01/07) atingiu R$ 172,9 milhões, com queda de 31,8% sobre o 2T08 e de 4,5% em relação ao trimestre anterior. A margem EBITDA foi 16,8%, menor em 6,4 pontos percentuais em relação ao 2T08 e em 0,5 pontos percentuais em relação ao 1T09. As Receitas Financeiras atingiram R$ 101,9 milhões neste 2T09 (R$ 107,8 milhões no 2T08 e R$ 92,9 milhões no 1T09). As Despesas Financeiras, excluídos os juros sobre capital próprio declarados no período, atingiram R$ 63,7 milhões (R$ 47,5 milhões no 2T08 e R$ 63,1 milhões no 1T09). Mais uma vez, a relativa estabilidade da moeda brasileira ao longo do trimestre possibilitou que o resultado financeiro líquido neste trimestre fosse positivo em R$ 38,2 milhões (positivo em R$ 60,3 milhões no 2T08 e positivo em R$ 29,8 milhões no 1T09). A provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido no 2T09 foi de R$ 43,7 milhões (76,0 no 2T08 e 32,1 no 1T09). Adicionalmente, houve a contabilização de crédito de R$ 11,1 milhões em Imposto de Renda diferido. Como resultado dos efeitos anteriormente discutidos, o lucro líquido apurado no 2T09 foi de R$ 129,7 milhões, com queda de 23,7% em relação ao 2T08 e aumento de 6,1% em relação ao trimestre anterior. A margem líquida no trimestre foi de 12,6%. Endividamento e Posição de Caixa (R$ Mil) Junho 2009 Dezembro 2008 Junho 2008 DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES 1.806.997 1.849.477 1.802.142 FINANCIAMENTOS 1.811.906 2.161.216 1.634.459 - Curto Prazo 1.044.633 1.314.098 1.009.095 - Longo Prazo 767.273 847.118 625.364 Caixa (Dívida) Líquida (4.909) (311.739) 167.683 Mantemos políticas financeiras conservadoras que buscam manter recursos e fontes de liquidez suficientes para atender às necessidades de financiamento das operações e dos investimentos. As principais políticas estão descritas abaixo: Capitalização Financiamento das operações de comércio exterior com fontes de curto prazo, denominadas em moedas estrangeiras, aproveitando a proteção (hedge) natural e monitorando a exposição financeira ao câmbio. Financiamento de investimentos com fontes de longo prazo, majoritariamente em moeda nacional, utilizando agências de desenvolvimento. Os recursos em caixa são aplicados em bancos de primeira linha e majoritariamente em moeda nacional. Em 30 de junho de 2009 as disponibilidades e aplicações financeiras de curto prazo totalizavam R$ 1.807,0 milhões e a dívida financeira bruta totalizava R$ 6 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Investimentos 1.811,9 milhões, resultando em dívida líquida de R$ 4,9 milhões (dívida líquida de R$ 311,7 milhões em dezembro de 2008). A dívida bruta se dividia entre: As operações de curto prazo totalizavam R$ 1.044,6 milhões (58% do total), representadas pela parcela de curto prazo dos empréstimos contraídos junto ao BNDES e demais agências de fomento, majoritariamente em moeda nacional, e por operações vinculadas às atividades operacionais (trade finance) em moeda estrangeira. As operações de longo prazo totalizavam R$ 767,3 milhões (42% do total), representadas principalmente por financiamentos junto ao BNDES e outras agências de fomento, majoritariamente em moeda nacional, e pela parcela de longo prazo do financiamento de capital de giro das subsidiárias no exterior, nas respectivas moedas de cada país. Segundo as moedas de referência, o endividamento total pode ser dividido da seguinte forma: Denominadas em Reais, no total de R$ 1.218,4 milhões (67% do total), representadas pelos financiamentos junto ao BNDES e agências de fomento; Denominadas em outras moedas, no total de R$ 593,5 milhões (33% do total), representadas principalmente por operações de trade finance (adiantamentos de contratos de câmbio ou ACC) e empréstimos de capital de giro contraídos pelas subsidiárias no exterior em suas moedas locais. Os investimentos em ativos fixos para expansão da capacidade produtiva somaram R$ 155,4 milhões no primeiro semestre de 2009, sendo 77% destinados aos parques industriais e demais instalações no Brasil e o restante às unidades produtivas e demais subsidiárias no exterior. Investimentos em Imobilizado (R$ milhões) No Exterior No Brasil 120,8 24,0 130,4 128,2 20,5 24,8 91,9 20,1 63,5 15,7 96,8 109,9 103,4 71,8 47,8 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 Desempenho das Ações A cotação das ações ordinárias WEG passou de R$ 20,13 em 30 de junho de 2008 para R$ 13,80 em 30 de junho de 2009, com queda nominal de 31,4%. Considerando-se os dividendos e juros sobre capital próprio declarados no período, a queda foi de 29%. O volume médio diário negociado no 2T09 foi de R$ 7,7 milhões, 29% menor do que o volume médio do 2T08. Ao longo do trimestre foram realizados 30.540 negócios (37.329 negócios no 2T08), envolvendo 35,3 milhões de ações (33,1 milhões de ações no 2T08) e movimentando R$ 469,7 milhões (671,1 milhões no 2T08). 7 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

30,00 25,00 Evolução das Cotações e de Quantidades Negociadas Mil Ações Negociadas WEGE3+4 3.000 Cotações WEGE3+4 20,00 15,00 10,00 2.000 1.000 Ações Negociadas (mil) 5,00 0,00 0 jan-07 mar-07 jun-07 set-07 dez-07 mar-08 jun-08 set-08 dez-08 mar-09 jun-09 Desempenho ajustado por proventos (dividendos e juros sobre capital próprio) Remuneração aos Acionistas Ao longo do primeiro semestre de 2009, o Conselho de Administração deliberou os seguintes eventos como remuneração aos acionistas: Em 23 de março, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), de R$ 32,7 milhões (R$ 27,8 milhões líquidos de imposto de renda para os acionistas). Os acionistas em 23 de março de 2009 farão jus ao pagamento líquido de imposto de renda de R$ 0,045 por ação; Em 16 de junho, sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP), de R$ 29,1 milhões (R$ 24,7 milhões líquidos de imposto de renda para os acionistas). Os acionistas em 16 de junho de 2009 farão jus ao pagamento líquido de imposto de renda de R$ 0,040 por ação; Adicionalmente, em 23 de julho o Conselho de Administração aprovou o pagamento de Dividendos Intermediários, relativos ao primeiro semestre de 2009, no valor total de R$ 71,0 milhões. Os acionistas registrados em 23 de julho têm direito ao pagamento de R$ 0,115 por ação, sem retenção de imposto de renda. 1S09 1S08 % Dividendos 71,0 100,7 Juros sobre Capital Próprio 61,8 55,9 Total Bruto 132,8 156,6-15,2% Valor Bruto por ação 0,2150 0,2536-15,2% Lucro Líquido 251,9 295,6 Remuneração Acionista / Lucro Líquido 52,7% 53,0% Mantemos nossa política de declarar juros sobre capital próprio trimestralmente, além dos dividendos declarados semestralmente, com base no lucro obtido no período. 8 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Áudio Conferências A WEG realizará teleconferências com apresentação dos seus resultados. Conferência em Português: Data: 27 de julho de 2009, segunda-feira Horário: 11h00 (horário de Brasília) Números para conexão: Participantes que ligam do Brasil: (11) 4688-6301 Conferência em Inglês: Data: 27 de julho de 2008, segunda-feira Horário: 13h00 (horário de Brasília Números para conexão Participantes que ligam do Brasil: (11) 4688-6301 Participantes que ligam dos EUA: 1-888-700-0802 Participantes que ligam de outros países: 1-786-924-6977 A apresentação estará disponível em nossa página na Internet, na área de Relações com Investidores (www.weg.net/ri). Por favor, ligue aproximadamente 10 minutos antes do horário da teleconferência. As declarações contidas neste relatório relativas às perspectivas dos negócios da Companhia, às projeções e resultado e ao potencial de crescimento da Companhia constituem-se em meras previsões e foram baseadas nas expectativas da administração em relação ao futuro da Empresa. Estas expectativas são altamente dependentes de mudanças no mercado, do desempenho econômico geral do país e do setor e dos mercados internacionais, estando sujeitas a mudanças. # # # 9 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Anexo I Demonstração de Resultados Consolidados - Trimestral Valores em R$ Mil 2º Trimestre 1º Trimestre 2º Trimestre Variações % 2009 2009 2008 2T09 2T09 R$ AV% R$ AV% R$ AV% 1T09 2T08 RECEITA BRUTA 1.250.193 121% 1.270.984 121% 1.331.012 121% -1,6% -6,1% Mercado Interno 808.355 78% 802.351 77% 924.701 84% 0,7% -12,6% Mercado Externo 441.838 43% 468.632 45% 406.311 37% -5,7% 8,7% Deduções da Receita Bruta (220.248) -21% (222.743) -21% (235.197) -21% -1,1% -6,4% RECEITA LÍQUIDA 1.029.945 100% 1.048.241 100% 1.095.815 100% -1,7% -6,0% CUSTO PRODUTOS VENDIDOS (735.770) -71% (736.287) -70% (703.790) -64% -0,1% 4,5% LUCRO BRUTO 294.175 28,6% 311.954 29,8% 392.025 36% -5,7% -25,0% Despesas de Vendas (101.583) -9,9% (103.622) -9,9% (98.459) -9,0% -2,0% 3,2% Despesas Administrativas (48.596) -4,7% (57.396) -5,5% (64.266) -5,9% -15,3% -24,4% Despesas Financeiras (92.748) -9% (95.792) -9% (75.807) -7% -3,2% 22,3% Receitas Financeiras 101.905 10% 92.883 9% 107.794 10% 9,7% -5,5% Outros Operacionais (22.663) -2% (20.761) -2% (44.725) -4% 9,2% -49,3% Equivalência Patrimonial 2.694 0% 676 0% 1.100 0% 298,5% 144,9% Outros Não Operacionais 1.836 0% 392 0% 2.101 0% 368,4% -12,6% LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 135.020 13% 128.334 12% 219.763 20% 5,2% -38,6% Participações (1.037) 0% (473) 0% (3.316) 0% 119,2% -68,7% Imposto de Renda e CSSL (43.709) -4% (32.160) -3% (76.006) -7% 35,9% -42,5% Reversão de JCP 29.083 3% 32.716 3% 28.353 3% -11,1% 2,6% Impostos Diferidos 11.107 1% (5.123) 0% 4.759 0% n.m 133,4% Minoritários (794) 0% (1.101) 0% (3.698) 0% -27,9% -78,5% LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO 129.670 13% 122.193 12% 169.855 16% 6,1% -23,7% EBITDA 172.925 17% 181.112 17% 253.729 23% -4,5% -31,8% 10 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Anexo II Demonstração de Resultados Consolidados Acumulados 6 Meses 6 Meses Valores em R$ Mil Variação 2009 2008 2009 R$ AV% R$ AV% 2008 RECEITA BRUTA 2.521.177 121% 2.430.883 123% 3,7% Mercado Interno 1.610.706 78% 1.685.583 85% -4,4% Mercado Externo 910.470 44% 745.300 38% 22,2% Deduções da Receita Bruta (442.991) -21% (447.744) -23% -1,1% RECEITA LÍQUIDA 2.078.186 100% 1.983.139 100% 4,8% CUSTO PRODUTOS VENDIDOS (1.472.057) -71% (1.271.367) -64% 15,8% LUCRO BRUTO 606.129 29% 711.772 36% -14,8% Despesas de Vendas (205.205) -9,9% (182.612) -9,2% 12,4% Despesas Administrativas (105.992) -5,1% (127.018) -6,4% -16,6% Despesas Financeiras (188.540) -9% (177.384) -9% 6,3% Receitas Financeiras 194.788 9% 179.599 9% 8,5% Outros Operacionais (43.424) -2% (40.077) -2% 8,4% Equivalência Patrimonial 3.370 0% 1.419 0% 137,5% Outros Não Operacionais 2.228 0% 2.460 0% -9,4% LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 263.354 13% 368.159 19% -28,5% Participações (1.510) 0% (5.516) 0% -72,6% Imposto de Renda e CSSL (75.869) -4% (115.599) -6% -34,4% Reversão de JCP 61.799 3% 55.979 3% 10,4% Impostos Diferidos 5.984 0% (476) 0% n.m Minoritários (1.895) 0% (6.934) 0% -72,7% LUCRO LÍQUIDO EXERCÍCIO 251.863 12% 295.613 15% -14,8% EBITDA 354.037 17% 456.969 23% -22,5% 11 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Anexo III Balanço Patrimonial Consolidado Valores em R$ Mil Junho 2009 Dezembro 2008 Junho 2008 R$ 61 AV% R$ 55 AV% R$ 49 AV% ATIVO CIRCULANTE 3.829.841 73% 4.386.420 76% 3.704.773 76% Disponibilidades 1.806.997 34% 1.849.477 32% 1.802.142 37% Créditos a Receber - Total 910.048 17% 1.110.905 19% 844.090 17% Estoques Total 853.688 16% 1.106.586 19% 865.663 18% Outros Créditos Curto Prazo 259.108 5% 319.452 6% 192.878 4% REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 214.139 4% 197.617 3% 157.860 3% Depósitos Judiciais 53.093 1% 52.152 1% 49.676 1% Impostos Diferidos 92.606 2% 79.240 1% 58.985 1% Outros Créditos 68.440 1% 66.225 1% 49.199 1% PERMANENTE 1.215.855 23% 1.188.738 21% 994.534 20% Investimentos 15.517 0% 13.341 0% 50.852 1% Imobilizado Líquido 1.091.588 21% 1.047.333 18% 854.635 18% Diferido 108.750 2% 128.063 2% 89.047 2% TOTAL DO ATIVO 5.259.835 100% 5.772.774 100% 4.857.167 100% PASSIVO CIRCULANTE 2.047.161 39% 2.520.871 44% 1.985.295 41% Fornecedores 214.205 4% 318.029 6% 233.227 5% Impostos, Taxas e Contribuições 178.406 3% 146.609 3% 167.975 3% Instituições Financeiras Curto Prazo 1.044.633 20% 1.314.098 23% 1.009.095 21% Dividendos/Juros S/ Capital Próprio 125.763 2% 140.167 2% 49.597 1% Adiantamento de Clientes 356.822 7% 465.506 8% 404.990 8% Participação no Resultado 38.173 1% 50.046 1% 43.014 1% Outras Obrigações 89.159 2% 86.416 1% 77.397 2% EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 953.052 18% 1.030.982 18% 785.952 16% Instituições Financeiras 767.273 15% 847.118 15% 625.364 13% Provisões para Contingências 146.679 3% 135.917 2% 160.588 3% Outras Obrigações 39.100 1% 47.947 1% 0 0% PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS 43.460 1% 42.341 1% 37.526 1% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.216.162 42% 2.178.580 38% 2.048.394 42% TOTAL DO PASSIVO 5.259.835 100% 5.772.774 100% 4.857.167 100% 12 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009

Anexo IV Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados Valores em R$ Mil 6 Meses 6 Meses 2009 2008 9 5 ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro Líquido antes de Imposto de Renda e CSLL 261.844 362.643 Depreciações e Amortizações 97.038 103.877 Equivalência Patrimonial (3.370) (1.419) Provisões: Participação nos Resultados 39.443 50.392 Provisão de Juros s/capital Próprio 61.799 55.979 Outros (2.175) (2.241) (Aumento) / Redução nas Contas a Receber 276.084 (106.886) Aumento / (Redução) nas Contas a Pagar (186.573) 27.761 (Aumento) / Redução nos Estoques 255.414 (155.132) Imposto de Renda e CSLL Pagos (69.509) (177.250) Participação nos Resultados Paga (49.459) (60.158) Caixa Líquido proveniente das Atividades Operacionais 680.536 97.566 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Investimentos 81 (4.004) Imobilizado (155.426) (198.603) Intangível (1.280) - Diferido - (114) Baixa do Ativo Permanente 3.085 817 Ajuste Acumulado de Conversão (81.656) (20.598) Dividendos e Juros s/ Capital Próprio Recebidos - - Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Investimentos (235.197) (222.502) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Financiamento de Capital de Giro (258.887) (107.507) Financiamento de Longo Prazo (90.423) 10.227 Dividendos / Juros s/ Capital Próprio Pagos (138.510) (150.613) Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Financiamento (487.819) (247.893) Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equivalentes (42.481) (372.828) Saldo de caixa: No início do período 1.849.477 2.174.971 No final do período 1.806.996 1.802.140 13 WEG S.A. Resultados do 2º Trimestre de 2009