Regulamento Interno da Comissão Especializada APIFARMA VET

Documentos relacionados
ESTATUTOS. Artigo 1.º Denominação e sede

7) Providenciar e estimular a publicação de estudos sobre o Direito de Macau;

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA IMPRESA-SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

Regulamento do Conselho Municipal de Juventude. de S. João da Madeira. Artigo 1º. Definição. Artigo 2º. Objecto. Artigo 3º.

ESCOLA PROFISSIONAL DE FELGUEIRAS ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DO JOVEM EMPRESÁRIO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE GOIOERÊ

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

ESTATUTOS LISTA DOS MEMBROS FUNDADORES ASSOCIAÇÃO DE SUPERVISORES DE SEGUROS LUSÓFONOS (ASEL)

REGULAMENTO DO COLÉGIO DA ESPECIALIDADE DE URBANISMO

(Regimento para o Conselho Nacional de Protecção Civil) Decreto-Regulamentar n.º 3/2002 De 12 de Junho

Regulamento do Centro de Ciências Matemáticas

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

Sacerdotes do Coração de Jesus Dehonianos. Província Portuguesa. Estatutos da Associação dos Leigos Voluntários Dehonianos

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE AERONÁUTICA. Departamento de Relações Públicas e Comunicação

NÚCLEO DE MEDICINA INTERNA DOS HOSPITAIS DISTRITAIS ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJECTIVOS

REGULAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO DA EDP ENERGIAS DE PORTUGAL, S.A.

Ministério do Comércio

CAPÍTULO VII (Disposições Finais e Transitórias)

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA ESTUDOS SOBRE AS MULHERES. Estatutos

Conselho Municipal de Educação

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Regulamento Interno. Capítulo I (Constituição e âmbito) Capítulo II ( Dos sócios, seus direitos e deveres )

COMISSÃO EXECUTIVA. c) Um docente por cada Unidade Orgânica, nomeado pelo Presidente do IPC,

Associação Contraditório. Estatutos

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SANTARÉM. Preâmbulo

REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA (CIPsi)

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE REDONDO REGIMENTO

AGÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONÓMICA MODELO DE GOVERNAÇÃO

Regulamento da Faculdade de Direito Universidade Católica Portuguesa

Universidade Nova de Lisboa ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE PESSOAS DE LOJAS RENNER S.A. Capítulo I Dos Objetivos

REGULAMENTO INTERNO CAP. I DISPOSIÇÕES GERAIS CAP. II ASSOCIADOS. Regulamento Interno. Artigo 1º Definições gerais.

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DE TRANCOSO

ESTATUTO DA SOCIEDADE .. SOCIEDADE UNIPESOAL S.A.

ESTATUTOS da Concórdia - Centro de Conciliação, Mediação de Conflitos e Arbitragem. Capítulo I. Denominação, sede e objeto.

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DO CARTAXO. Preâmbulo

REGULAMENTO DO CONTROLO DE QUALIDADE DA ORDEM DOS REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. (Artigo 68.º do Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de Novembro)

CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, SEDE E FINS ARTIGO 1º

e) A sustentação das vertentes científica e técnica nas actividades dos seus membros e a promoção do intercâmbio com entidades externas.

PROPOSTA DA DIRECÇÃO DO SPN

Regulamento Interno da PROMUNDO Associação de Educação, Solidariedade e Cooperação Internacional

Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de São Pedro do Sul ESTATUTOS

ESTATUTOS DA TINIGUENA. (Revisão aprovada pela 9ª Assembleia Geral da Tiniguena reunida em Bissau a 30 de Agosto de 2003)

REGULAMENTO DO CONSELHO DA COMUNIDADE DO ACES ALENTEJO CENTRAL 2

Regulamento do Colégio de Especialidade de Gestão, Direcção e Fiscalização

REGULAMENTO DO CONSELHO CIENTÍFICO DO INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA TROPICAL. Artigo 1. Composição

Ministério da Comunicação Social

Direcção Regional de Educação do Centro. Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim. Escola EB 2.3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha.

MODELO REGULAMENTO GERAL INTERNO PARA ASSOCIAÇÕES JUVENIS

ESTATUTOS DO INSTITUTO DOS VALORES MOBILIÁRIOS

Estatutos Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil da Universidade Évora = NEECUE = - Capitulo I Princípios Gerais

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Estatuto do Direito de Oposição

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE CENTRO DE BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO. CAPÍTULO I Das disposições gerais

Regulamento. Conselho Municipal de Desporto

ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS E AMIGOS DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE LEAL DA CÂMARA RIO DE MOURO ESTATUTOS

NOVABASE - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

(Aprovado em sessão do Plenário de e publicado no D.R., II Série, n.º 204, de )

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO PORTA DO MAIS CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, FINS, DURAÇÃO E SEDE

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL

CONSELHO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL REGULAMENTO. Artigo 1º. (Natureza) Artigo 2º. (Objectivos)

Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor:

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

REGULAMENTO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DA QUALIDADE DO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

Regulamento do Conselho Municipal de Educação do Fundão. Preâmbulo

ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Ministério da Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DA JUVENTUDE SUBSECRETARIA DA JUVENTUDE

GOVERNO. Estatuto Orgânico do Ministério da Administração Estatal

FACULDADE IBMEC-MG COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA REGIMENTO INTERNO

Secretariado do Conselho de Ministros

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

- CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE LAGOS - PREÂMBULO

Regulamento Geral Interno Associação dos Amigos do Armazém das Artes RI AAAA

Regulamento Eleitoral da Real Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vizela. ARTIGO 1º 1- Os membros dos órgãos sociais da Real

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República

Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado.

REGIMENTO PARA O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE ÁGUEDA PARTE I. Disposições Gerais. Artigo 1º. Definição e Âmbito

Regimento do Conselho Municipal de Educação de Braga

REGULAMENTO INTERNO I. DENOMINAÇÃO / SEDE

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO INTERNO COMISSÃO DE GOVERNO SOCIETÁRIO E SUSTENTABILIDADE

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA

Estatutos CAPÍTULO I. Definições gerais ARTIGO 1º. Denominação, natureza e duração

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

Índice Descrição Valor

Transcrição:

Regulamento Interno da Comissão Especializada APIFARMA VET De harmonia com o disposto no artº 36º. dos Estatutos da APIFARMA é elaborado o presente Regulamento interno que tem por objectivo regulamentar a constituição e a actividade da Comissão Especializada APIFARMA Vet. Artigo 1º. 1. A Comissão Especializada APIFARMA Vet ( APIFARMA Vet ) é constituída pelas empresas associadas na APIFARMA com interesse na área da Saúde Animal. 2. A gestão da APIFARMA Vet será atribuída a uma Comissão constituído por 5 a 7 empresas, cuja composição deverá espelhar a diversidade de perfis das associadas do sector. 3. A composição da Comissão e a designação do respectivo Vice-Presidente será acordada em reunião geral das empresas de saúde animal, constituída pelos responsáveis da área de negócio, e comunicada à Direcção para posterior nomeação. 4. O Presidente da Direcção da APIFARMA assumirá a Presidência da Comissão, delegando as suas competências no Vice-Presidente indicado nos termos do número anterior. 5. Os membros da Comissão não se podem fazer substituir ou delegar a sua representação nas reuniões. 6. Os membros da Comissão podem fazer-se acompanhar nas reuniões por assessores técnicos. 7. Compete à Comissão indicar à Direcção da APIFARMA o nome dos representantes do sector que devem integrar a Secção Veterinária do Conselho Deontológico. Artigo 2º. 1. O Vice- Presidente da Comissão será o coordenador geral das actividades da APIFARMA Vet. 2. O Vice-Presidente da Comissão poderá, nas suas ausências e impedimentos, delegar num substituto as suas competências. 1

Artigo 3º. O mandato da Comissão coincide com o mandato dos Corpos Sociais da APIFARMA. Artigo 4º 1. Compete à Comissão elaborar e implementar um plano de actividade, bem como promover as iniciativas com interesse para a Saúde Animal. 2. O Vice-Presidente da Comissão actuará em representação deste sector, no âmbito nacional e internacional, junto das estruturas relacionadas com a actividade de saúde animal. 3. A Comissão deverá orientar as suas actividades de acordo com o objectivo de defender os interesses legítimos dos associados perante a Administração do Estado e outros organismos públicos e privados. 4. O Programa de acção da Comissão poderá prever a realização de, entre outras, as seguintes actividades: a) Colaborar com a Administração Pública relativamente à realização de todo o tipo de trabalhos e estudos sobre legislação, promoção e outras actividades, como forma de contribuir para a saúde pública, saúde e bem-estar animal e ambiental; b) Formular propostas de recomendações e elaborar propostas de normas ou directivas para o auto controlo voluntário da publicidade; c) Em obediência ao Código Deontológico e de Boas Prática de Comercialização dos Medicamentos e Produtos de Uso Veterinário promover os mais elevados níveis de qualidade na elaboração, distribuição e promoção dos medicamentos, pré-misturas medicamentosas e outros produtos de uso veterinário; d) Estimular e facilitar contactos regulares e trocas de informação entre associados, no respeito pelas leis da concorrência. e) Divulgar junto dos profissionais farmacêuticos e médicos veterinários, Administração e a opinião pública os objectivos da APIFARMA Vet; 2

f) Fazer-se representar no âmbito nacional e internacional em reuniões, congressos e outros eventos, podendo a delegação nomeada agregar entidades oficiais ligadas à actividade, como convidados. 5. Para a concretização das competências expostas, a Comissão APIFARMA Vet gozará de identidade própria no seio da APIFARMA. 6. A Comissão deve desenvolver a sua actividade em consonância com a estratégia da APIFARMA. 7. Sempre que a Comissão desenvolva iniciativas que envolvam órgãos de soberania, deverá dar conhecimento prévio à Direcção da APIFARMA. 8. No sentido de assegurar uma maior coordenação com a actuação da APIFARMA, a Comissão deverá facultar ao Director Executivo uma cópia da documentação que emitir para o exterior. Artigo 5.º 1. No âmbito das suas competências, e no respeito pelas regras da concorrência, a Comissão APIFARMA Vet pode: a) Analisar e discutir as características gerais e as tendências de evolução dos mercados, bem como o contexto político, social, económico e legal do exercício da actividade a que se dedicam; b) Analisar as matérias referidas na alínea anterior, com o objectivo de preparar o relacionamento institucional com as entidades públicas; c) Recolher e divulgar informação agregada relativa à produção, vendas ou preços dos medicamentos, desde que a mesma não permita a individualização das empresas envolvidas e a informação seja suficientemente antiga para que a sua utilização não tenha impacto no mercado. 2. Nos termos da al. c) do número anterior entende-se por informação suficientemente antiga a que corresponda a um período de referência de pelo menos um ano. 3

Artigo 6.º 1. A Comissão APIFARMA Vet, no respeito pelas regras da concorrência, não pode: a) Intervir na fixação dos preços e nas condições de transacção praticadas pelas empresas associadas, salvo se em causa estiver a discussão de políticas de preços a adoptar por via legislativa ou administrativa; b) Concertar condições ou estratégias comerciais a adoptar face a fornecedores e clientes, ainda que sejam ditadas pela necessidade de reagir ao modo de funcionamento dos mercados; c) Trocar informações que possam ser consideradas segredos de negócio de cada empresa associada, como preços, condições de venda, volumes de vendas, quotas de mercado e clientes; d) Discutir qualquer matéria que possa indiciar a realização de acordos restritivos da concorrência. 2. Caso a Comissão venha a discutir algumas das matérias referidas no número anterior, devem as empresas presentes manifestar expressamente a discordância na discussão dos temas e, caso alguma empresa pretenda continuar na discussão, as restantes devem abandonar de imediato a reunião para que a discussão não prossiga. Artigo 7º. 1. A Comissão reunir-se-á sempre que julgue necessário, mediante convocação do seu Vice-Presidente ou de quem o substitua. 2. As deliberações da Comissão serão tomadas por maioria dos membros presentes, cabendo ao Vice-Presidente em exercício o voto de qualidade. 3. De todas as reuniões se elaborará uma Nota Informativa de cujo conteúdo será dado conhecimento ao Director Executivo da APIFARMA e a todas as empresas de saúde animal associadas. Artigo 8º. 1. O Vice-Presidente da Comissão ou o seu substituto convocará reuniões, sempre que julgue necessário e com carácter consultivo, de todas as empresas associadas de Saúde 4

Animal. 2. Destas reuniões serão elaboradas Notas Informativas de cujo conteúdo será dado conhecimento ao Director Executivo da APIFARMA e a todas as empresas de saúde animal associadas. Artigo 9º. 1. Para cada exercício económico, a Direcção da APIFARMA atribuirá um Orçamento à APIFARMA Vet, baseado nas receitas da quotização das empresas associadas de saúde animal, deduzido da alocação de custos de estrutura/funcionamento. 2. A Direcção da APIFARMA deverá facultar o Orçamento à Comissão durante o mês de Janeiro do respectivo exercício económico. 3. Após recepção do Orçamento que lhe for atribuído, a Comissão dará conhecimento à Direcção da APIFARMA do respectivo Plano de Actividade. Artigo 10º. Em todo o omisso no presente Regulamento serão aplicáveis os preceitos estatuários e demais normas internas da APIFARMA. Lisboa, Outubro de 2013 5