1 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano TÉCNICAS BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

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1 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano TÉCNICAS BÁSICAS PARA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA Algumas das principais técnicas básicas para representação gráfica à mão-livre, utilizadas como meio expressivo nos trabalhos da disciplina de representação gráfica. DESENHO, PINTURA, COLAGEM Desenho: técnica de grafar sobre uma superfície, utilizando pigmentos secos ou úmidos, geralmente oferece base para a pintura. Pintura: comumente associada aos métodos úmidos de representação, é a técnica de aplicar pigmento a uma superfície com a finalidade de acabamento, acrescentando cor, matizes, tonalidades e texturas. Técnicas secas de desenho e pintura: grafite, carvão, giz de cera e pastel, lápis de cor, lápis crayon e contè, canetas esferográfica e tinteiro entre outras. Técnicas úmidas de desenho e pintura: nanquim aguada, marcador hidrográfico, aquarela, óleo, guache, e acrílico entre outras.

2 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano Colagem: Do termo francês collage é a tecnica base de fazer papel, papelão, tecido e outros materiais planos, aderirem a uma superfície, como complemento ao desenho e a pintura. Técnica Découpage: colagem de recortes diversos sobre objetos tridimensionais com finalidade decorativa. Técnica Assemblage: colagem entre objetos tridimensionais equilibrados entre sí. PROPRIEDADES E TÉCNICAS DE UTILIZAÇÂO DOS MATERIAIS EXPRESSIVOS Veremos abaixo algumas das propriedades e características gerais dos principais materiais utilizados para a representação gráfica à mão-livre, assim como a execução de técnicas específicas. GRAFITE, LÁPIS E LAPISEIRAS Grafite Composto mineiral mais comum e utilizado para técnicas de esboço e traçagem a seco. Usualmente comercializado em forma de mina ou de lápis, em diferentes composições. Composição e denominação: grafites macios: denominações entre 2B,3B...8B (usuais) - grafites intermediários: denominações entre H,F,HB,B - grafites duros: denominações entre 2H,3H...8H (usuais)

3 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano Lápis e lapiseiras para grafite Lápis e lapiseiras na verdade são a estrutura rígida para minas de grafite. A numeração dos lápis em geral segue a denominação dada ao tipo de grafite, sendo que nas lapiseiras a denominação é referente a espessura do traço. Espessuras de lapiseiras: 0.3mm(sépia), 0.5mm(preto), 0.7mm(azul), 0.9mm(amarelo), 1.0 mm (mais usuais), para cada espessura de lapiseira será necessário adquirir espessuras de grafite. TÉCNICAS DE TONALIDADE COM GRAFITE Existe um número enorme de variações e mesclas entre técnicas para a obtenção de tonalidades e sombra com grafite. Listamos aqui algumas das principais técnicas utilizadas:

4 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano Sombreado: Usando o lápis lateralmente é possível de se obter uma cobertura mais ampla e uniforme em forma de sombreado. Com o cotovelo apoiado sobre a prancheta é possível executá-lo com o movimento de mão e do pulso. Quanto mais rugoso o papel mais intervalos em branco aparecerão, num papel mais macio a tonalidade será mais uniforme. Esfumaçado: Esfregar em movimentos circulares o tracejado ou o sombreado com um esfuminho, algodão ou borracha suaviza o conjunto, preenchendo os espaços em branco no papel rugoso. Deve-se tomar cuidado com a uniformidade, uma vez que a pressão aplicada para o esfumado nem sempre será constante. Tracejado simples: Traçam-se linhas rápidas com espaçamentos menores ou maiores utilizando pressão variada de acordo com a intensidade da tonalidade que se deseja produzir. Processo básico de texturização da tonalidade que adquire maior efeito conforme a composição do papel. Tracejado cruzado: Usa-se o lápis com menos inclinação e traçando-se linhas consecutivas, em seguida cruzam-se linhas em outra direção. Séries adicionais de linhas acentuam a tonalidade de uma determinada área. Produz uma cobertura com menos uniformidade, porém com um maior grafismo.

5 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano CARVÃO, GIZ PASTEL E LÁPIS DE COR Carvão Composto vegetal para técnicas de esboço e traçagem a seco. Com maior maciez e plasticidade em relação ao grafite é usualmente comercializado em forma de mina, apresentado também como lápis do tipo crayon e contè. Lápis crayon, contè e dermatográfico Lápis tipo crayon, contè e dermatográfico apresentam variedade de cor e qualidade mais refinada do que as minas simples de giz, produzindo um traço mais delineado. A denominação para a composição destes lápis é semelhante as adotadas para os lápis de grafite. O tipo contè tem composição mais gordurosa do que o tipo crayon, enquanto o dermatográfico é basicamente gorduroso e ideal para marcar metal, vidro e acetato.

6 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano Lápis de cor, giz de cera e pastel Lápis de cor, giz de cera e pastel, são basicamente utilizados como técnica seca para colorização. O lápis de cor pode ser comum ou aquarelável, enquanto o giz patel é mais refinado do que o giz de cera, e encontrado nas versões seca e oleosa. TÉCNICAS DE PINTURA COM LÁPIS DE COR As técnicas de pintura com lápis de cor seguem basicamente os métodos empregados com lápis e grafite, porém com diferenciações necessárias para o aproveitamento das misturas de cores. Sombreado: Da mesma forma que o grafite pode-se sombrear com cor utilizando-se o lápis lateralmente, produzindo não só maiores áreas de cobertura como também um efeito de graduação conforme pressão e as camadas. Tracejado simples: Linhas rápidas, regulares com diferentes espaçamentos. Esta técnica pode ser utilizada para a mistura de pastel seco, fazendo pouca pressão com o lápis e aproximando mais as linhas entre si.

7 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano Tracejado cruzado: Linhas tracejadas sobrepostas em diferentes direções, mesclando cores e criando efeitos óticos. Pode-se utilizar uma ou várias cores para criar efeitos de textura e de cor. Tracejado circular: Sobreposição de traços circulares em opção ao traço cruzado. Possui efeitos de mescla de cor, porém dando mais ênfase aos efeitos de textura. Marcas direcionadas: Traços curtos seguindo uma direção específica podem imitar texturas naturais como fogo, cabelo ou relva. O efeito pode ser obtido por utilização de duas ou mais cores densamente sobrepostas. Marcas de incisão: Sobrepondo duas cores e, depois, fazendo ligeiras incisões para deixar a cor inferior à vista ou fazendo incisões no papel antes da aplicação com o lápis de cor de forma a ficarem linhas à mostra da cor da superfície do papel.

8 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano Brunidura: São camadas de cores sobrepostas aplicadas densamente e com pressão a fim de encher a textura do papel e produzir uma superfície de aspecto sedoso. CANETAS, TINTAS E PINCÉIS Canetas Dos mais diferentes tipos e formas, as canetas servem como auxiliares nas técnicas secas e úmidas, detalhamento, texturização e finalização de desenhos e pinturas. Alguns tipos de canetas Caneta esferográfica: caneta de uso comum e escrita, útil para desenhos como esboços, croquis, texturas livres. Caneta nanquim: tubulares ou descartáveis, a base de tinta sintética, úteis para acabamentos, cobertura de desenhos e arte final (possuem numeração de espessura semelhante à lapiseiras). Caneta pincel: semelhante a caneta nanquim descartável, porém com ponta flexível possibilitando diferenças de espessura num mesmo traço, ideal para desenhos livres. Marcadores hidrográficos: markers e canetas hidrográficas são utilizados para a colorização, cobrir áreas e texturizar.

9 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano Tintas Mais empastadas ou aquosas, cada tipo de tinta terá propriedades quimico-físicas diferenciadas, necessitando de materiais e técnicas diversificados para a pintura. Alguns tipos de tintas Nanquim: líquida, comercialmente sintética, pode ser usada pura ou diluída em água para técnica chapada ou de nanquim aguada. Guache: pastosa, solúvel em água, utiliza-se como técnica chapada, proporcionando acabamento uniforme e aveludado. Aquarela: líquida(ecoline), pastosa ou em pastilha sólida, a aquarela proporciona uma cobertura suave, aquosa e translucida, com tonalidades dispostas por camadas. Acrílica: propriedades muito semelhantes ao guache, porém menos pastosa e mais resistente. Óleo: pastosa, não solúvel em água, com propriedades típicas de texturização e secagem lenta, aplicável em suportes mais rígidos como madeira e tela.

10 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano Pincéis Utilizados para técnicas úmidas de pintura e colagem, derivam de qualidade de acordo com o material, podendo ter sua virola constituída de cerdas ou de pêlos (cerdas sintéticas, pêlo de porco, boi, camelo, marta vermelha). Os pincéis de cerdas são ásperos enquanto os de pêlo são macios. Cada técnica de pintura necessita de um padrão de cerdas adequado e seus tamanhos são denominados por numerações: Numerações: variam numericamente de tamanhos 00 à 16, sendo a largura do cabo proporcional ao tamanho - nº01...nº5 (virolas estreitas), nº6...nº11 (virolas cerdas intermediárias), nº12 à 16... (virolas largas). Tipos comuns de virolas Pincéis chatos: de virola espatulada, os de pêlo curto são chamados brights. Permitem uma pincelada extensa e suave que mantém a forma retangular. Uso comum em tintas mais encorpadas, óleo, guache, acrílica, mas podem ser usados com bons efeitos de definição na aquarela. Pincéis redondos: muito utilizados para tintas aquosas, nanquim e aquarela, servem para aguadas em grandes superfícies e umidecimento de papel, sendo que os pontiagudos são ideais para a definição de pequenos detalhes. Filberts: tem virolas achatadas mas na verdade são feitos como pincéis redondos.tem pontas redondas que combinam as melhores características entre os dois tipos de pincéis.

11 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano TÉCNICAS COM TINTA NANQUIM As técnicas secas para texturas com nanquim são bem semelhantes ás técnicas de textura com grafite, enquanto as úmidas se assemelham aos métodos usados para a pintura em aquarela, sendo estas: Técnicas de texturas a nanquim As texturas a nanquim podem ser produzidas por caneta, bico de pena ou pincel. Possuem inúmeras formas, mas em geral são mais utilizadas as texturas lineares, tracejados cruzados ou pontilhismo. As texturas dão aspecto mais gráfico aos desenhos do que os sombreados. Técnicas de pincelada a nanquim As técnicas com pincel e nanquim podem ser molhadas ou a seco. As pinceladas molhadas produzem o efeito chapado com nanquim puro, ao se preencher áreas extensas de preto, enquanto a mistura de água permite manchas aquareladas simulando volume na técnica de aguada. Ao aplicar a técnica de pincel seco, a mancha desaparece dando lugar aos traços bem definidos e texturizados com a forma do pincel.

12 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano PAPÉIS Obtidos à base da celulose da madeira, os papeis apresentam diferentes características de porosidade, resistencia e texturização, sendo encontrados comercialmente numa enorme variedade de cores, formatos e gramaturas: Gramaturas: abaixo de 70g (espessura fina, recomendável para overlay e decalque e dobraduras tipo origami), entre 70g e 120g (espessura intermediária, uso comum, recorte, desenho, colagem, técnicas secas), entre 120g e 240g (espessura grossa, arte-finalização, técnicas úmidas, dobraduras tipo cartonagem). Alguns tipos de papel Sulfite: papel comercial de uso comum, opaco, porosidade regular e apergaminhado. Canson: amarelado ou branco, poroso e de boa resistência, recomendável para tecnicas secas e úmidas de acordo com a gramatura. Couchê: papel especial de superfície muito lisa e uniforme, porosidade baixa, opaco ou brilhante, próprio para impressões offset, interessante para trabalhos em nanquim e marcadores hidrográficos. Vergê: ranhurado com pequenas linhas horizontais, bom para corte e texturização em técnicas secas. Sulfurizê: transparente, de textura rugosa e áspera, muito usado para camada de proteção (overlay) e decalques. Vegetal: transparente, de textura firme e lisa, usado para projetos técnicos à nanquim, proteção (overlay) e decalques.

13 Representação Gráfica Aula 01 Técnicas e Materiais - Prof. Luciano Kraft: rugoso e áspero, de cor amarronada, comumente utilizado para embrulhos, recomendável para técnicas secas como crayon e pastel. OUTROS MATERIAIS Materiais de uso corriqueiro que usualmente servem à limpeza ou como apoio à manutenção, correção, medição, fixação e corte. Materiais de limpeza: flanela, escovas, detergentes e solventes. Materiais de apoio: borrachas, lichas, esfumadores, réguas, estiletes, tesouras, fitas adesivas, colas, paletas, godês e estojos.