WORKSHOP MINISTÉRIO JOVEM BRASIL 2017

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Transcrição:

WORKSHOP MINISTÉRIO JOVEM BRASIL 2017 TEMA: Grupo de Oração e Ministério Jovem Como atuamos? Contemplar: Instâncias na RCC / Ministérios / GO / Constituição de Equipes / ATJ / GOJ / Fluxograma FORMADOR: Daniele Almeida, Minas Gerais, coordenadora do Ministério Jovem RCC Brasil. INTRODUÇÃO: Todos vós, conforme o dom que cada um recebeu, consagrai-vos ao serviço uns dos outros, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, faça-o como se pronunciasse palavras de Deus. Alguém presta um serviço? Faça-o com a capacidade que Deus lhe concedeu, a fim de que em tudo seja Deus glorificado por Jesus Cristo, a quem pertencem à glória e o poder pelos séculos dos séculos. Amém! (I Pd 4, 10-11) Esta Palavra norteia o exercício de qualquer serviço ou ministério na Renovação Carismática: os dons que recebemos, o ministério que exercemos são para servirmos os outros. Devemos fazer tudo como quem obedece com responsabilidade e com comprometimento a uma ordem do próprio Deus, para a glória de Deus. Precisamos entender que a liderança é caracterizada mais por oferecer um serviço àqueles que querem, do que por um exercício de governo. Assim devem ser vistas as instâncias de serviço, assim deve ser exercido o ministério pessoal de cada um de nós. Jesus disse: Aquele entre vós que quiser ser grande, seja vosso servidor, e aquele que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o servo de todos. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Mc 10, 43b). DESENVOLVIMENTO: 1. INSTÂNCIAS NA RCC 1.1. Nossas primeiras estruturas Ao surgir o primeiro Grupo de Oração, partindo do final de semana de Duquesne, no ano de 1978, surgiu também, a necessidade de se criar um Conselho e um Escritório Internacional (ICCRS) para servir às necessidades de COMUNICAÇÃO, COOPERAÇÃO e COORDENAÇÃO a fim de PRESERVAR A IDENTIDADE E A UNIDADE DESSA CORRENTE DE GRAÇA, E TAMBÉM PARA TER UM VEÍCULO DE DIÁLOGO COM A SANTA SÉ, COM O VATICANO. Na ocasião, o cardeal Suenens, da Bélgica, que desempenhou um papel fundamental para a abertura aos carismas durante o Concílio Vaticano II, foi nomeado pelo Papa Paulo VI Orientador Episcopal ou Assistente Eclesiástico, como dizemos aqui no Brasil, da Renovação Carismática Católica em nível internacional. O primeiro Escritório Internacional era em Bruxelas, porque o Cardeal Suenens era da Bélgica. Só mais tarde, em 1980, o Escritório Internacional da RCC foi para Roma, no território do Vaticano. Importante: Toda e qualquer organização na RCC deriva daí É UM SERVIÇO PARA ESTABELECER COMUNHÃO E DIÁLOGO ENTRE AS DIFERENTES INSTÂNCIAS E COM A IGREJA. É também um serviço que VISA A PRESERVAR O CARISMA ORIGINAL, A IDENTIDADE, AQUILO PARA O QUAL A RENOVAÇÃO FOI CHAMADA A SER.

Temos uma estrutura, mas ela deve servir para que haja comunicação e cooperação entre nós e deve gerar unidade e comunhão. Tudo o que fazemos, seja em termos de organização ou de formação é para garantir que os nossos Grupos de Oração (GO) continuem fiéis às suas origens, para que a formação chegue ao GO e a nossa identidade não se perca. É para que as pessoas continuem sendo batizadas no ES e se abram à recepção e ao uso dos dons espirituais (os carismas), para que tenham suas vidas transformadas e passem a dar testemunho de conversão, de vida nova, de amor, obediência e serviço à Igreja. Para que a estrutura da RCC esteja realmente a serviço do Grupo de Oração, é necessário que os membros dos diferentes conselhos estejam bem conscientes do papel que desempenham, sabendo exatamente o que caracteriza o seu ofício dentro do conselho e o que se espera deles. 1.2. Organização da Renovação Carismática Católica A RCC SE ORGANIZA ATRAVÉS DE SEUS CONSELHOS, CONSIDERADOS INSTÂNCIAS DE SERVIÇO E DE DISCERNIMENTO, para garantir a identidade, a unidade, a continuidade da RCC e a comunhão entre seus membros; para cuidar das questões pastorais e discernir a vontade de Deus para cada etapa da caminhada do povo de Deus, que esses conselhos representam, sempre preservando a fidelidade à Igreja. A BASE, O FUNDAMENTO É O GRUPO DE ORAÇÃO. TODAS AS INSTÂNCIAS DE SERVIÇO SÃO PARA O GO, PORQUE É NO GRUPO DE ORAÇÃO QUE ESTÁ O POVO DE DEUS QUE SERVIMOS. EM NÍVEL INTERNACIONAL: ICCRS International Catholic Charismatic Renewal Services (Serviços para a RCC Internacional) Formado por um Conselho e um Escritório Executivo O ICCRS é a principal estrutura de coordenação e serviço da Renovação Carismática Católica mundial. O Conselho do ICCRS é formado por 14 membros: um presidente, um vice-presidente e 12 conselheiros, representando a presença da Renovação nas diferentes áreas do mundo. O Conselho do ICCRS é formado da seguinte maneira: EUROPA Três conselheiros: ÁSIA Dois conselheiros: OCEANIA Um conselheiro: AFRICA Dois conselheiros (Anglophone e Franco Phone) AMÉRICA DO NORTE: dois representantes (um dos países de língua inglesa e outro para o Canadá de língua francesa) AMÉRICA CENTRAL um representante AMÉRICA DO SUL: dois representantes (um para os países que falam espanhol e outro para o país que fala português, Brasil Marcos Volcan). A NÍVEL CONTINENTAL: CONCCLAT (Conselho Carismático Católico Da América Latina)

Formado por um presidente, um vice-presidente, Comitê Executivo, o Presidente do Conselho de cada país membro e um padre assessor para cada país. Como estas duas instâncias de serviço, o CONCCLAT e o ICCRS se relacionam? Na cooperação e no serviço, um ao outro. O CONCCLAT acolhe as orientações e moções vindas do ICCRS e motiva seus membros a participarem das formações, retiros e congressos promovidos pelo ICCRS. Este, por sua vez, procura promover e ajudar o CONCCLAT em todas as suas ações e iniciativas. Até o ano passado, a presidente do CONCCLAT era conselheira do ICCRS e, a partir deste ano, o vice-presidente do CONCCLAT será conselheiro do ICCRS. Fazer referência aos subcomitês do ICCRS, justificando por que na América Latina não há subcomitê prova da comunhão, respeito mútuo e unidade. Como os Conselhos Nacionais dos países se articulam com o CONCCLAT, ou subcomitês e com o ICCRS? Acolhendo todas as orientações e moções, acolhendo e promovendo as decisões tomadas nestes conselhos, enviando pessoas para as formações e eventos, ajudando no que for preciso. EM NIVEL DE BRASIL CONSELHO NACIONAL: formado por um Presidente, um Secretário Geral, 1º e 2º Secretário, 1º e 2º Tesoureiro, Conselho Fiscal e os 27 Presidentes dos Conselhos Estaduais da RCC. CONSELHO ESTADUAL: formado por um Presidente, um Secretário Geral, 1º e 2º Secretário, 1º e 2º Tesoureiro, Conselho Fiscal e os Presidentes dos Conselhos (Arqui)diocesanos da RCC. CONSELHO DIOCESANO OU ARQUIDIOCESANO: formado por um Presidente, um Secretário Geral, 1º e 2º Secretário, 1º e 2º Tesoureiro, Conselho Fiscal e, quando em dioceses menores, os Coordenadores de Grupo de Oração. Quando em (arqui)dioceses maiores, compõem o Conselho (Arqui)diocesano os representantes de região. 2. MINISTÉRIOS 2.1 Ministérios na Igreja (Palavra e Documentos) Bíblia Sagrada: Eu sou a videira e vós, os ramos. (Jo 15, 5); Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor (I Co 12,5) Christifidelis Laici, 20: os carismas, os ministérios, as funções e os serviços do fiel leigo existem na comunhão e para a comunhão. São riquezas complementares em favor de todos, sob a sábia orientação dos Pastores. Doc 84 CNBB Missão e ministério dos cristãos leigos e leigos: Ministério é, antes de tudo, um carisma, ou seja, um dom do Alto, do Pai, pelo Filho, no Espírito, que torna seu portador apto a desempenhar determinadas atividades, serviços e ministérios em ordem à salvação. 2.2 Ministérios na RCC O termo ministério é amplamente usado na RCC para designar, de uma maneira geral, os diversos serviços do Grupo de Oração. (Apostila Grupo de Oração Mod. Básico da EPF). Os ministérios não são instâncias de governo, mas de serviço. São como braços de serviço das coordenações nacional, estadual, (arqui)diocesana e/ou do Grupo de Oração e têm por finalidade primordial a formação dos participantes do Grupo de Oração. Assim sendo, os ministérios elaboram e oferecem as formações e os coordenadores de Grupo de Oração enviam seus participantes para elas, de acordo com o chamado de cada um e as necessidades do GO. Precisamos entender que a liderança é caracterizada mais por oferecer um serviço àqueles que querem do que por um exercício de governo. Assim devem ser vistas as instâncias de serviço, assim deve ser exercido o ministério pessoal de cada um de nós.

2.3 Competência do coordenador e dos servos de ministérios: a) Formar servos para os Grupos de Oração; b) Acolher e auxiliar nas formações, sempre que solicitados pelas respectivas instâncias de coordenação; c) Fazer unidade com todas as instâncias de coordenação, entendendo sempre que o ministério é uma instância de serviço para o GO e/ou para a RCC; d) Submeter a agenda de formações e reuniões à instância de coordenação na sua área de atuação; e) Consultar sempre a instância de coordenação a que estão diretamente ligados e procurar em tudo obedecer a Deus, pedindo ao Espírito Santo que os dirija na fé. 3. MINISTÉRIO JOVEM O Ministério Jovem, como o próprio nome sugere, é a equipe responsável, dentro da Renovação Carismática Católica (RCC), pelo trabalho de pastoreio e evangelização da juventude, dentro do que é próprio deste estado de vida. Isso significa que, a partir do Grupo de Oração, a nossa missão é evangelizar, formar, assistir, orientar e motivar os jovens dentro da identidade da RCC, inserindo-os na vida da Igreja. (RCC Responde 12 MJ e site do MJ Brasil). Dar suporte no pastoreio dos jovens que frequentam o Grupo de Oração. Trabalhar o que é próprio desta fase de vida; Proporcionar oportunidades para que os jovens tenham um encontro pessoal com Jesus Cristo, permitindo que respondam ao chamado de Deus e sejam construtores da Civilização do Amor. 3.1 Como o Ministério Jovem atua? (RCC Responde 12) De duas maneiras: Através da implantação do ministério nos Grupos de Oração Mistos, por meio do projeto Aqui tem Jovem, Aqui tem Fogo. Por meio dos Grupos de Oração Jovem, onde se concentram ou predominam jovens como membros, na condução de oração e na coordenação. 3.2 GRUPO DE ORAÇÃO: (Apostila Grupo de Oração - Escola Permanente de Formação) O Grupo de Oração da RCC é uma comunidade carismática presente numa diocese, paróquia, capela, colégio, universidade, presídio, empresa, fazenda, condomínio, residência, etc..., que cultiva a oração, a partilha e todos os outros aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo. Tem como objetivo levar os participantes a experimentarem o pentecostes pessoal, a crescerem e chegarem à maturidade da vida cristã plena do Espírito (...). No Grupo de Oração, a multidão é evangelizada, experimenta a ação de Deus, testemunha os carismas e tem seu coração tocado. O centro deste momento é o louvor, a pregação com poder e o clamor pela efusão do Espírito Santo.

3.3 CONSTITUIÇÃO DE EQUIPE: Como estruturar o Ministério Jovem? NO BRASIL: 26 estados, mais o Distrito Federal. Submisso ao Presidente do Conselho Nacional da RCC. Compõe a Secretária Latino-americana da Juventude CONCCLAT Composição: Coordenador Nacional (Discernido pelo Presidente do Conselho Nacional da RCC Brasil); Núcleo Nacional (Discernido pelo Coordenador Nacional do Ministério) Composição: Suporte de Coordenação, Articuladores de Região, Assessoria de Formação, Assessoria de Missões, Assessoria GO e ATJ, Assessoria de Espiritualidade, Assessoria de Comunicação, Assessoria Pastoral Juvenil, Assessoria Eclesial, Secretaria e Equipe Nacional (formada pelos Coordenadores Estaduais). NOS ESTADOS Submisso ao Presidente do Conselho Estadual da RCC. Compõe a Equipe Nacional do Ministério Jovem. Composição Ideal (Considerar realidades específicas): Coordenador Estadual (Discernido pelo Presidente do Conselho Estadual); Núcleo Estadual; Composição: Suporte de Coordenação, Articuladores de Região, Assessoria de Formação, Assessoria de Missões, Assessoria GO e ATJ, Assessoria de Espiritualidade, Assessoria de Comunicação, Assessoria Setor Juventude, Assessoria Eclesial, Secretaria e Equipe Estadual (formada pelos Coordenadores Diocesanos). NAS (ARQUI)DIOCESES Submisso ao Presidente do Conselho (Arqui)diocesano da RCC. Compõe a Equipe Estadual do Ministério Jovem. Composição Ideal (Considerar realidades específicas): Coordenador (Arqui)diocesano (Discernido pelo Presidente do Conselho (Arqui)diocesano); Núcleo (Arqui)diocesano;

Composição: Suporte de Coordenação, Articuladores de Região, Assessoria de Formação, Assessoria de Missões, Assessoria GO e ATJ, Assessoria de Espiritualidade, Assessoria de Comunicação, Assessoria Setor Juventude, Assessoria Eclesial, Secretaria e Equipe (Arqui)diocesana (formada pelos representantes de cidade/região). NAS CIDADES/REGIÕES Submisso ao Coordenador de Cidade/Região da RCC. Compõe a Equipe (Arqui)Diocesana do Ministério Jovem. Composição Ideal (Considerar realidades específicas): Representante de Cidade/Região (Discernido pelo Coordenador de Cidade/Região da RCC); Equipe de Cidade/Região (formada pelos representantes/ coordenadores do MJ nos GO s da cidade e/ou região). NO GRUPO DE ORAÇÃO Submisso ao coordenador do Grupo de Oração; Compõe a Equipe de Cidade/Região do Ministério Jovem. Composição Ideal (Considerar realidades específicas): Representante do Ministério Jovem no Grupo de Oração e Equipe do Grupo de Oração (média de 3 pessoas). 4. IMPLANTANDO O MINISTÉRIO JOVEM NOS GRUPOS DE ORAÇÃO MISTOS 4.1 Projeto Aqui Tem Jovem, Aqui Tem Fogo! O "Aqui tem Jovem, Aqui tem Fogo! é o projeto responsável pela implantação do Ministério Jovem dentro de cada Grupo de Oração Misto da (Arqui)diocese, oferecendo um serviço de acompanhamento específico para os jovens que frequentam aquele GO. O Aqui Tem Jovem também favorece e melhora a participação dos jovens no Grupo de Oração. De fato, a presença de jovens em um Grupo de Oração traz mais FOGO para aquele lugar, já que a presença deles traz alegria, dinamismo e entusiasmo, o que é próprio dos jovens. Outra característica importante é que estes jovens presentes nos Grupos de Oração Mistos, irão amadurecer, podendo assumir serviços e, inclusive, a liderança desses GO s e dos diversos ministérios ali existentes, de forma a manter o nosso movimento cada vez mais vivo e atuante: Nova Geração. 4.2 Por onde começar? Para que os trabalhos do Ministério Jovem possam começar a acontecer dentro de um Grupo de Oração Misto, através do Aqui Tem Jovem, Aqui Tem Fogo!, o primeiro passo é FORMAR UMA EQUIPE JOVEM dentro daquele grupo, que deve ser composta por três a cinco membros, sendo um representante coordenador, um auxiliar, e os demais colaboradores. Para conseguir formar esta Equipe Jovem no Grupo de Oração, o jovem ou o MJ (arqui)diocesano, deverá manifestar para o(a) coordenador(a) do GO o desejo de implantar o MJ ali, para que então ocorra o discernimento por parte da coordenação. Após este passo, a coordenação do GO nomeará um(a) jovem que representará o MJ dentro daquele grupo, podendo passar a fazer parte do

núcleo do GO. A partir disto, ele(a) deverá formar a sua equipe de trabalho, que chamamos de Equipe Jovem do GO. 4.3 Atividades da Equipe Jovem no Grupo de Oração Cadastrar os jovens semanalmente; Acompanhá-los no SVES, Experiência de Oração, Aprofundamento de Dons e Carismas e Escola Permanente de Formação; Promover o Incendeia; Desenvolver atividades específicas para os jovens; Desenvolver meios de atrair novos jovens para o GO; Desenvolver atividades missionárias no objetivo de resgatar jovens; Elaborar projetos sociais; Programar momentos de lazer no Espírito. 4.4 Incendeia O que é o Incendeia? São as reuniões do Ministério Jovem, ou seja, momentos de louvor e formação com a juventude, promovidos periodicamente pela Equipe Jovem do Grupo de Oração. O que O INCENDEIA NÃO É? Um Grupo de Oração separado para os jovens; Um Evento; Uma Tarde ou Noite de Louvor. Qual a finalidade do Incendeia? Levar o jovem a perseverar no Grupo de Oração e a crescer na espiritualidade carismática, proporcionando formação humana e espiritual, através da abordagem de temáticas juvenis que normalmente não são abordadas (não cabem) em um GO misto, auxiliando o jovem a caminhar rumo a uma maturidade cristã plena, como um verdadeiro Sentinela da Manhã, Apóstolo da Efusão do Espírito Santo, Nova Geração e Difusor da Cultura de Pentecostes. Como deve ser realizado o Incendeia? O representante jovem precisa ter como prioridade o objetivo de fazer com que as reuniões tenham características formadoras, dando ênfase à formação humana: família, amizade, namoro, estudos, comportamento, afetividade e sexualidade, vocação, enfim, os desafios que um jovem enfrenta no mundo contemporâneo. Podemos dizer que as Reuniões de Incendeia devem ser caracterizadas por: acolhimento, efusão do Espírito Santo, formação humana e espiritual, predomínio do louvor, partilha dos jovens diante do tema proposto na reunião, compromisso e envio diante da proposta do Evangelho. Direcionamentos práticos: Sugerimos que os membros da Equipe Jovem comecem se reunindo quinzenalmente para rezar em conjunto, amadurecer as ideias e refletir temas ligados às necessidades dos jovens.

Quando essa Equipe Jovem estiver mais estruturada, pode acontecer periodicamente (mensalmente ou quinzenalmente) o Incendeia. Deste momento em diante, o Incendeia se tornará a Reunião do Ministério Jovem daquele Grupo de Oração; Nas semanas em que não houver Incendeia, orientamos que seja realizada alguma atividade fraterna (passeio, esporte, assistir a um filme, pizzaria, lanchonete, etc). Assim, as atividades da Equipe Jovem se resumem em proporcionar aos jovens que frequentam um determinado GO, atividades específicas para a juventude, intercalando Reuniões de Incendeia com o Lazer no Espírito (momentos de Vivência Fraterna). O ideal é que estas Reuniões do MJ (Incendeias) sejam quinzenais, para que seja possível o bom uso da criatividade e do dinamismo e, assim, elas não se tornem repetitivas. É importante que haja uma programação variada e se dedique maior tempo na preparação e organização das formações, buscando profundidade, permitindo o toque e a cura de Deus, de uma forma especial, através da partilha de vida (dificuldades, problemas), e da oração uns pelos outros, gerando-se um vínculo de amizades. É necessário que a equipe priorize e seja obediente ao calendário da RCC e do Ministério Jovem (Arqui)Diocesano. Ou seja, quando acontecer algum evento ou formação de caráter diocesano, que envolva toda a RCC ou especificamente o MJ, não deverá haver reunião ou atividade das equipes jovens, para que possamos unificar os trabalhos e diversificar as atividades. Em todas as reuniões, os jovens devem ser cadastrados para que possam ser pastoreados/acompanhados. É importante viabilizar meios de comunicação com esses jovens através de grupos de WhtasApp e/ou listas de transmissão, listas de e-mails, redes sociais em geral, a fim de convidá-los para shows católicos, cinema, eventos e demais atividades propícias à juventude. Considerações Extremamente Importantes: A Reunião de Incendeia precisa fazer com que o jovem persevere no Grupo de Oração. Cuidado, é bom que o Incendeia não caracterize um Grupo de Oração, logo, recomendamos que os momentos de oração: efusão do Espírito Santo, louvor e anúncio da Palavra aconteçam periodicamente, de maneira intercalada. As Reuniões de Incendeia, nunca devem substituir as reuniões do Grupo de Oração, pois são apenas um suporte no pastoreio dos jovens que frequentam o grupo. Portanto, se ocorrer de algum jovem começar a frequentar as Reuniões de Incendeia, sem ser um participante do Grupo de Oração, este jovem deve ser direcionado para o Grupo, já que enquanto ministério, estamos a serviço do Grupo de Oração. 5. GRUPO DE ORAÇÃO JOVEM É um Grupo de Oração da RCC, com todas as características de um Grupo de Oração Misto, ou seja, com oração espontânea, dando ênfase à oração de louvor, com pregação querigmática curta, batismo no Espírito Santo, abertura e uso dos carismas, vida comunitária e outros. As principais diferenças são: Linguagem e Protagonismo Juvenil.

Linguagem: porque normalmente o GOJ é coordenado por jovens e direcionado para os jovens que dele participam. Assim, as orações, as pregações, as músicas, as temáticas, a vivência comunitária estão inseridas dentro de um contexto juvenil. Essa linguagem juvenil tanto atinge diretamente o jovem, motiva-o a se engajar naquele grupo, como também atrai outros para a mesma realidade. Protagonismo Juvenil: pois, na maior parte dos GOJ, quem coordena, prega, canta, conduz orações, acolhe, e realiza tantas outras atividades, são os próprios jovens. Assim eles exercem diretamente o protagonismo na evangelização de outros jovens, como orienta a Igreja. Além disso, são os jovens os que mais e melhor possuem a linguagem que atinge outros jovens, como explicamos acima. Se é um Grupo de Oração, então ele deve ser cadastrado também como Grupo de Oração na diocese e na RCC Brasil e possuir uma estrutura mínima para ser considerado como tal e garantir a sua realização: reuniões semanais, lugar definido, coordenação, equipe de servos, e outros. Também possui a mesma estrutura de organização de um Grupo de Oração Misto (coordenação, equipe de serviço, ministério de música, acolhida, etc...). E a equipe de serviço precisa se reunir separadamente antes da reunião de oração (louvor) para preparar o Grupo de Oração adequadamente. Os servos devem passar pela Formação Básica do movimento e buscar orientação e formações junto aos ministérios existentes no Grupo de Oração: música, pregação, intercessão, e outros. 5.1 Quem deve pastorear o GOJ? A Coordenação (Arqui)Diocesana da RCC ou o Ministério Jovem? A obrigação do pastoreio de todos os Grupos de Oração é da coordenação diocesana da RCC. Mas a coordenação da RCC, por vezes, delega algumas funções a outras pessoas para atuar em nome dela para algo específico. Um claro exemplo disto é a função dos ministérios. O Grupo de Oração Jovem, por sua característica jovem, se identifica com o Ministério Jovem, e não podia ser diferente, já que o Ministério Jovem existe para servir especialmente aos jovens da RCC. Portanto, o MJ tem o dever de ajudar a pastorear esses GOJ, já que o ministério é um serviço da coordenação diocesana da RCC. 5.2 Como devo pastorear um Grupo de Oração Jovem? a) Fazer uma relação de todos os GOJ s existente na (arqui)diocese e visitá-los, observando com bastante cautela, amor e paciência: É um Grupo de Oração realmente ou um Grupo de Jovens (de outra expressão)? Como GOJ, está cadastrado junto a RCC e caminha na unidade com o movimento? Tem sido acompanhado pela RCC local? Este GOJ possui a Identidade Carismática ou esta identidade está um pouco perdida? Se estiver perdida, identificar o motivo (contato ou proximidade com outra expressão, Novas Comunidades, etc.). Este GOJ conhece o Ministério Jovem? Compreende a nossa missão? Como se relaciona com o MJ?

b) A partir da visita, identificação das repostas acima e percebendo que de fato é um Grupo de Oração que busca caminhar como RCC, deve-se iniciar um trabalho de aproximação através de amizade e unidade no trabalho de evangelização dos jovens. c) Orientar com amor e paciência para que, se assim desejarem, o GOJ seja cadastrado junto ao movimento e comece a caminhar na unidade. Deve-se fazer isto, mostrando a beleza de ser RCC e os benefícios de caminhar na unidade. d) Informar a coordenação local da RCC, para que inicie um trabalho específico de orientação em parceria com o MJ, de modo que as lideranças daquele GOJ tenham a oportunidade de conhecer mais sobre o movimento, cuidando para que através das formações próprias da RCC (EPF e ministérios), estejam em contato com a nossa missão e identidade. e) Apresentar-lhes, já que são Grupo de Oração Jovem, a missão e o trabalho do Ministério Jovem, trazendo-os para perto. Fontes: Bíblia Sagrada Jerusalém Formação Instâncias na RCC - Workshop para Coordenadores de Grupo de Oração - ENF 2016 (Maria Betriz Vargas Spia - Coordenadora Nacional do Ministério Pregação) Formação Ministerialidade Orgânica - Reunião do Conselho Nacional 2017 (Maria Betriz Vargas Spia - Coordenadora Nacional do Ministério Pregação) Apostilas da Escola Permanente de Formação RCC Responde 12: Ministério Jovem Estatuto do ICCRS Como poderia esta Renovação no Espírito não ser uma oportunidade para a Igreja e para o mundo? E como, neste caso, alguém deixaria de empreender todos os seus esforços para assegurarse de que ela vai continuar sendo o que é?. (Papa Paulo VI à RCC em 1975)