Produção Florestal e SAFs

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Transcrição:

Produção Florestal e SAFs Técnico em Agroecologia Módulo III Prof. Fábio Zanella

Formação de mudas florestais Escolha das matrizes Coleta das sementes Extração e tratamento das sementes Armazenamento Dormência Semeadura

1. Escolha árvores matrizes Um dos passos mais importantes é escolher as árvores que irão fornecer as sementes para a formação das mudas; Levar em consideração: a) características da planta: forma do tronco, vigor, tamanho, forma da copa e boa frutificação; b) condições sanitárias: um boa matriz tem de estar isenta de pragas e doenças; c) Condição da floresta: presença de fauna diversificada que possibilite a troca de material genético entre as árvores, o que aumenta a variabilidade genética das sementes coletadas.

1. Escolha árvores matrizes Posteriormente, deve-se identificar e marcar as matrizes, anotando-se a época de frutificação e produção das sementes; Após, pode-se elaborar um calendário anual de coleta das sementes.

1.1 Época de coleta das sementes Janeiro Fevereiro

Março Abril

Maio Junho

Julho Agosto

Setembro Outubro

Novembro Dezembro

2. Coleta das sementes No chão, após a queda dos frutos maduros; Diretamente na árvore; Tem a vantagem de evitar que os frutos sejam dispersos pelo vento ou chuva ou devorados pela fauna.

2. Coleta das sementes Para sementes leves, dispersas pelo vento, a colheita deve se dar no início da abertura dos frutos. Ex.: cedro, caroba, ipês, louro, vassourão-branco, guajuvira e açoita-cavalo.

2. Coleta das sementes Fruto - cedro Semente- cedro Sementes e frutos - caroba

2. Coleta das sementes Fruto - açoita-cavalo Semente - açoita-cavalo Fruto - guajuvira

2. Coleta das sementes Outras espécies devem ter as sementes colhidas quando estas caírem ao chão, sendo: araçá, canelas, imbuia, cereja, uvaia, guabiroba, pitanga, jabuticaba, araticum, etc.

2. Coleta das sementes Jabuticaba araticum araçá

2. Coleta das sementes Há espécies que podem ficar um tempo mais prolongado na árvore e que precisam ser necessariamente colhidas porque não caem e não possuem abertura espontânea, são: ingás, timbaúva, canafístula e guatambu.

2. Coleta das sementes Fruto - timbaúva Fruto - ingá-do-brejo Fruto - canafístula Fruto - guatambu

4. Extração e tratamento das sementes Após a coleta as sementes devem ser limpas, ou seja, separadas da polpa dos frutos, o que depende do fruto. a) Frutos carnosos: os frutos devem ficar imersos em água por 24 a 46 h e a retirada das sementes dá-se de forma manual com os frutos sendo esmagados sobre uma peneira com água corrente. b) Frutos secos deiscentes: são aqueles que se abrem espontaneamente expondo a sementes ainda na planta mãe. Apresentem pouca ou nenhuma polpa, o que facilita a limpeza.

4. Extração e tratamento das sementes Exemplos de frutos secos deiscentes: Açoita cavalo guatambu Ipê cedro

4. Extração e tratamento das sementes c) Frutos secos indeiscentes: são aqueles que não apresentem abertura natural. Nesse caso, os frutos permanecem mais tempo na árvore e as sementes caem junto com o fruto, ainda na sua parte interna, exigindo uma abertura forçada (chave-de-fenda, faca, socador, etc.) Jatobá Timbaúva

4. Extração e tratamento das sementes d) Sementes Dormentes: Algumas espécies florestais apresentam sementes que não germinam mesmo com condições favoráveis (oxigênio, umidade e temperatura). São chamadas DORMENTES. e) Métodos p/ a superação da dormência: A dormência pode ser quebrada de forma física, química e mecânica. O ácido sulfúrico e o álcool são extensivamente utilizados, mas cuidado!!! Na APREMAVI o método mais empregado é por água fervente.

4. Extração e tratamento das sementes A água fervente resultados em: já mostrou - Bracatinga (Mimosa scabrella) - Guapuruvu (Schyzolobium parahyba) - Canafístula (Peltophorum dubium) bons

5. Semente da erva-mate A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma espécie que também exige cuidado especial para consigamos a sua germinação, mesmo que este processo dure alguns meses; Atenção!!! as sementes da erva-mate não são tratadas por tratamentos de escarificação, quer seja química ou mecânica; Para a erva-mate usa-se um processo chamado de estratificação;

5. Semente da erva-mate Estratificação das sementes de erva-mate: Sementes de erva-mate Estratificação em caixas de madeira

5. Semente da erva-mate Estratificação das sementes de erva-mate: Camada de areia (8-10cm) Camada de semente Camada de solo

6. Alguns exemplos de escarificação em sementes florestais Mostrar artigo - EMBRAPA/COLOMBO-Pr

7. Semeadura A semeadura de espécies que não necessitam quebra de dormência deve ser feita logo após sua coleta e limpeza. Esse processo pode ser feito diretamente nos saquinhos ou tubetes, porém, para espécies nativas e em maiores quantidades, recomenda-se que as sementes sejam distribuídas em sementeiras para posterior transplante, também chamado de repicagem.

7. Semeadura A semeadura de espécies que não necessitam quebra de dormência deve ser feita logo após sua coleta e limpeza. Esse processo pode ser feito diretamente nos saquinhos ou tubetes, porém, para espécies nativas e em maiores quantidades, recomenda-se que as sementes sejam distribuídas em sementeiras para posterior transplante, também chamado de repicagem.

7. Semeadura Algumas espécies peculiaridades: apresentam a suas O pinheiro-brasileiro deve ser semeado diretamente nos saquinhos ou tubetes, sem fazer a repicagem. Com o pinhão a um ângulo de aprox. 45O, deixar a parte mais fina virada para baixo

7. Semeadura A peroba é outra espécies que se semeia diferente. Nesse caso, faz-se uma covinha no substrato com a ponta de uma colher, onde a semente é colocada de pé, com a parte mais larga para baixo e com 75% da semente para fora do substrato. Ver esquema da peroba e pinheiro

7. Semeadura O uso das sementeiras: Conceito e objetivo da sementeira A sementeira trata-se de um local previamente preparado onde as sementes são postas para germinar; Após a germinação as mudas são transferidas para as embalagens, de onde serão transplantadas para o local definitivo.

7. Semeadura Sementeira para mudas florestais

7. Semeadura Sementeira para mudas florestais O tamanho mais indicado é 1,00 x 0,4m O comprimento pode variar de acordo com o espaço disponível, mas a largura não pode exceder 1,00 m. Substrato leve Areia Brita Pedra

7. Semeadura Há dois tipos de sementeiras Suspensas: São aquelas que apresentam um suporte elevando a sementeira do chão, mais ou menos na altura da cintura. Esse tipo de sementeira facilita o manuseio de sementes e posteriormente das mudas, porque a pessoa não precisa se baixar para realizar o trabalho; No chão: São as sementeiras mais utilizadas; Evitam o ressecamento do substrato, pois o mesmo está em contato direto com o solo e apresentam um custo de implantação mais barato, pois não necessitam de suportes na sua estrutura.

7. Semeadura Procedimentos para semeadura Em geral, a semeadura é feita espalhando-se as sementes de forma aleatória por cima do substrato, sem colocar muitas sementes em pouco espaço e muito próximas uma das outras.

7. Semeadura Procedimentos para semeadura Recomenda-se apertar levemente as sementes no substrato a fim de deixá-las firmes. Em seguida, as sementes são cobertas com substrato, variando a quantidade de cobertura de acordo com o tipo e espessura da semente.

8. Composição do substrato O substrato onde a muda vai se desenvolver deve oferecer os nutrientes necessários par que ela consiga crescer de maneira rápida e sadia; Deve ser elaborado de forma equilibrada para que sua textura e drenagem sejam ideais para a futura árvore se desenvolver.

8. Composição do substrato

9. Repicagem É o nome dado ao processo de transplante das mudas do canteiro para as embalagens. Esse processo segue os seguintes passos: Retira-se as mudas das sementeiras com cuidado, apenas quando elas apresentarem duas folhas pequenas; Corta-se as raízes muito grandes para que caibam no saquinho, com uma certa folga para se desenvolver; Depois de retiradas, as mudas devem permanecer em pequenos recipientes com água, para não ressecarem; Com uma estaquinha de madeira pontiaguda e molhada, para evitar que o substrato grude, deve-se abrir pequenos buracos, para que seja colocada a plântula. Após a colocação da muda na embalagem, o substrato deve ser irrigado em abundância.

9. Repicagem Retirada da muda da sementeira Transplante da muda para a embalagem

10. Embalagens O tamanho das embalagens é definido em função das características ou do uso das mudas. Quando as mudas se destinarem ao plantio de recuperação florestal, o ideal é que as embalagens não sejam grandes, para facilitar o transporte o plantio. Se o objetivo é a arborização, o ideal é que as embalagens sejam grandes, para que as mudas possam ter um tamanho maior. O transplante para sacos maiores deve acontecer quando as mudas atingirem cerca de 30 cm de tamanho.

10. Embalagens Tamanho das embalagens: Tamanho 8 x 14 cm = mudas de palmito; Tamanho 10 x 16 cm ou 11 x 18 cm = são utilizadas para a repicagem de outras espécies. Esta última medida é indicada à produção de mudas com altura de 40 a 50 cm. Tamanho 20 x 26 cm = recomendado para mudas ainda maiores. Em embalagens com essa dimensão as mudas podem crescer de 1 a 1,5 m de altura. As embalagens 20 x 26 cm também são recomendadas quando se deseja fazer a partir de embalagens que já não comportam adequadamente o tamanho da muda.

11. Acondicionamento das embalagens