Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário

Documentos relacionados
Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário. Abril 2017

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Setembro/15

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Novembro/16

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Dezembro/16

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Outubro/16

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Outubro/15

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Set/16

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Março/16

Indicador de Demanda por crédito e Investimentos do Micro e Pequeno Empresário (IDCI-MPE)

Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário

Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário

Indicador de Uso do Crédito e Propensão ao Consumo

Indicador de Uso do Crédito e Propensão ao Consumo

Indicador de Uso do Crédito e Propensão ao Consumo

INTENÇÃO DE INVESTIR DOS COMERCIANTES CRESCE COM PERSPECTIVA DE AUMENTO NO VOLUME DE VENDAS NO NATAL

Indicador de Reserva Financeira

Indicador de Confiança do Consumidor

Indicador de Reserva Financeira

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário

Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

CNC - Divisão Econômica Rio de janeiro

Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário

Indicador de Reserva Financeira

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS EMPRESÁRIOS DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO CEARÁ (CE) - JAN-FEV

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS EMPRESÁRIOS DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO CEARÁ (CE) - JUL-AGO

ÍNDICE DE CONFIANÇA DOS EMPRESÁRIOS DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO CEARÁ (CE) - MAR-ABR

CNC - Divisão Econômica Rio de janeiro

RELATÓRIO DE RESULTADOS JANEIRO/15 INDICADORES DO COMÉRCIO VAREJISTA DO DISTRITO FEDERAL PANORAMA E PERSPECTIVAS

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO. Maio/2017

Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO. Junho/2018

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO

Indicador de Confiança do Consumidor

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO. Maio/2018

PERCEPÇÃO DOS EMPRESÁRIOS DE VAREJO E SERVIÇOS SOBRE O MOMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas positivas ainda não se refletem na situação corrente

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO. Abril/2018

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO. Janeiro/2018

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO. Dezembro/2018

CNC - Divisão Econômica Rio de janeiro Agosto/2013

CNC - Divisão Econômica Rio de Janeiro

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO. Novembro/2018

CNC - Divisão Econômica Rio de janeiro

A crise econômica sob a ótica do jovem empreendedor

O SEGMENTO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA. Fernando Jardim Mentone Presidente Regional SP

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO. Agosto/2018

Indicador de Confiança do Consumidor

As perspectivas continuam positivas para as vendas externas

SONDAGEM INDUSTRIAL. Aumento no uso da capacidade instalada da indústria. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

SONDAGEM INDUSTRIAL. Evolução da produção nos meses de janeiro ( ) Índice de difusão (0 a 100 pontos)* 48,6 47,4

Indicador de vendas e de inadimplência

SONDAGEM INDUSTRIAL. Aumento da atividade industrial em maio. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

Percepção de Consumidores e Micro e Pequenos Empresários sobre a regulamentação de descontos para compras à vista ou em dinheiro

RELATÓRIO DE RESULTADOS FEVEREIRO/15 INDICADORES DO COMÉRCIO VAREJISTA DO DISTRITO FEDERAL PANORAMA E PERSPECTIVAS

Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria segue em recuperação. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG INDÚSTRIA SEGUE APRESENTANDO DIFICULDADES

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS - ICF

NÍVEL DE PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA CAPIXABA RECUA EM NOVEMBRO EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO NA INDÚSTRIA DO ESPÍRITO SANTO. 53,3 Aumento 50 Queda

SONDAGEM INDUSTRIAL. Indústria espera um bom início de Índices de expectativa Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

ANO 18. #03. MAR 2017 SONDAGEM INDUSTRIAL

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL (ICEI)

SONDAGEM INDUSTRIAL RIO GRANDE DO SUL

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

CNC - Divisão Econômica Rio de janeiro Outubro/2013

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

ANO 17. #02. FEV 2016

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

S O N D A G E M I N D U S T R I A L R S. FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Janeiro 2008.

Indicador de Reserva Financeira

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue enfraquecida

Resultados de julho 2017

CNC - Divisão Econômica Rio de Janeiro

abril/13 CNC -Divisão Econômica Rio de Janeiro Dezembro/2012

Resultados de setembro

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Resultados de abril 2017

SONDAGEM INDUSTRIAL. Empresários encerram ano com expectativas otimistas. Índice de expectativa de evolução Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

Indicador de Uso do Crédito e de Propensão ao Consumo

SONDAGEM INDUSTRIAL. Demanda fraca volta a preocupar empresário

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS - ICF

SONDAGEM INDUSTRIAL. Atividade industrial segue em seu piso histórico. Utilização da capacidade instalada Percentual médio (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL. Trajetória de recuperação segue firme no encerramento do ano. Utilização média da capacidade instalada Percentual (%)

SONDAGEM INDUSTRIAL - MG ATIVIDADE REGISTRA MELHORA EM AGOSTO

CNC - Divisão Econômica Rio de Janeiro

CNC - Divisão Econômica Rio de Janeiro

Sondagem Conjuntural do Comércio Varejista

CNC - Divisão Econômica Rio de janeiro Novembro/2013

Indicador de Uso do Crédito e Propensão ao Consumo

SONDAGEM INDUSTRIAL. Expectativas continuam melhorando. Índices de expectativas Índices de difusão (0 a 100)*

SONDAGEM INDUSTRIAL. Recuperação da atividade. Utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual Índice de difusão (0 a 100 pontos)*

Transcrição:

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Maio 2017

mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Indicador de Propensão a Investir Intenção dos Micro e Pequenos Empresários de investir no negócio segue baixa Segue baixa a intenção das pequenas empresas de realizar investimentos. É o que mostra o Indicador de Propensão a Investir do Micro e Pequeno Empresário de Varejo e Serviços, apurado pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O Indicador registrou 27,2 pontos em maio de 2017, o que, dentro da margem considerada na pesquisa, representa uma estabilidade com relação ao mês anterior. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100 o indicador marcar, maior a propensão para o investimento. Quanto mais próximo de zero, menor a propensão. Indicador de Propensão a Investir 32,1 26,0 22,5 29,6 26,6 29,9 27,2 25,2 24,7 21,5 28,4 20,0 25,2 21,4 24,2 28,1 24,1 25,5 27,0 26,2 29,46 34,3 28,4 29,8 27,2 Em termos percentuais, 66,1% disseram não ter a intenção de fazer investimentos na empresa nos próximos três meses. A crise econômica certamente concorre para o alto número de empesários que rejeitam investir no momento (29,3%), mas não é o único fator. De acordo com a sondagem, 38,4% dizem não ver necessidade e 13,4% dizem ter investido recentemente. Por fim, 9,8% mencionam a falta de crédito. Há, no entanto uma fração que pretende investir, mesmo diante de um cenário ainda incerto. Em maio, esse número alcançou pouco mais de um quinto (21,1%) dos empresários sondados. A principal motivação era, de acordo com a pesquisa, aumentar as vendas, mencionada por 46,7% desses empresários. Também foram citadas a adaptação da empresa a uma nova tecnologia (18,3%); a necessidade de atender a demanda que aumentou (12,4%); e a economia de recursos (4,7%). Em linha com os objetivos listados acima, os empresários que se mostram dispostos a investir no negócio pretendem direcionar os recursos financeiros principalmente para a ampliação dos estoques (32,0%); Mídia e Propaganda (29,6%); Compra de Máquinas e Equipamentos (27,8%); Reforma da empresa (22,5%); e Ampliação de Portfólio (14,8%).

Finalidade do investimento Ampliação do estoque 32,0% Mídia/propaganda 29,6% Compra de equipamentos, maquinário, computadores, 27,8% etc. Reforma da empresa 22,5% Ampliação do portfólio 14,8% Conseguir manter a empresa aberta considerando as 10,1% dificuldades vividas com a crise econômica Pesquisa, estudos, inovações tecnológicas 9,5% Contratação de novos profissionais 7,1% Qualificação da mão-de-obra 5,3% Ampliação/abertura de novas unidades da empresa 4,7% *Somente para quem pretende investir A sondagem também mostra que, entre aqueles empresários que planejam investir, a maior parte irá recorrer ao capital próprio guardado na forma de aplicações ou investimentos (57,4%), ou resultante da venda de algum bem (11,8%). Há ainda 14,8% que mencionam o empréstimo em bancos e financeiras. A opção pelo capital próprio deve-se, principalmente, ao fato de os juros bancários serem muito altos, citado por 42,5%, além do medo de não conseguir pagar eventuais recursos emprestados (9,7%). Mesmo com os cortes recentes da taxa básica de juros, que chegou a 10,25% ao ano, as pessoas físicas e jurídicas deparam-se, ainda, com altos custos financeiros caso busquem um empréstimo ou financiamento. Os juros não são, contudo, o único entrave para a tomada de crédito dos micro e pequenos empresários, como mostra o Indicador de Demanda por Crédito, analisado mais abaixo. Na comparação com ano anterior, este início de ano apresentou uma melhora no humor dos empresários, inclusive dos micro e pequenos. Todavia, esse avanço ainda não se traduz em maior intenção de investir. O novo capítulo da crise política, não captado pelos dados de maio, podem ainda trazer alguma reversão no avanço da confiança, compromento por mais algum tempo a retomada do investimento. Em síntese, o quadro é de baixo interesse pelo investimento e isso decorre, principalmente, da percepção de que não há necessidade de investir e das incertezas que ainda cercam o ambiente de negócios no país. A crise, que se arrasta por quase três anos, afetou a renda das famílias e o consumo. Diante de um tal cenário, é até esperado que os empresários adiem seus planos de expansão ou melhoria dos negócios. O baixo apetite por investimentos é ainda acentuado pelas altas taxas de juros. Apesar de a maioria não pretender investir em seu negócio, pouco mais de 20,0% consideram essa possibilidade, sendo o principal objetivo o aumento das vendas.

mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 Indicador de Demanda por Crédito 84% dos micro e pequenos empresários não têm a intenção de contratar crédito Em abril de 2017, o Indicador de Demanda por Crédito do Micro e Pequeno Empresário registrou 13,1 pontos. O resultado, distante dos 100 pontos, mostra que é baixa a demanda desses empresários por crédito. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100 pontos, maior o apetite por crédito nos próximos três meses; quanto mais distante, menor o apetite. Desde o início da série, o Indicador tem marcado valores baixos. A comparação com o resultado de abril (12,36 pontos) mostra, mais uma vez, uma variação dentro da margem de estabilidade. Em termos percentuais, expressivos 84,1% disseram não ter a intenção de tomar crédito, ante apenas 6,0% que manifestaram essa intenção. Entre aqueles que não pretendem tomar crédito, 43,2% diz conseguir manter o negócio com recursos próprios. Esses empresários mencionam, ainda, a insegurança com as condições econômicas do país (18,3%) e as altas taxas de juros (18,3%). Indicador de Demanda por Crédito 16,4 14,7 13,9 13,2 13,5 13,1 13,4 11,6 12,2 12,0 11,7 10,7 11,1 9,5 16,2 15,5 13,6 12,0 12,3 12,3 12,9 13,2 13,1 12,4 10,8 Quando questionados sobre a dificuldade de se contratar crédito, os empresários sondados dividem-se. A maioria relativa (28,7%) dos micro e pequenos empresários diz considerar difícil o processo de contratação. Para 17,1%, porém, o processo não é fácil nem difícil e, para 26,0%, é fácil. Além desses, pouco mais de um quinto (21,5%) não souberam avaliar por não ter contratado crédito. As razões pelas quais se considera difícil a contratação são, primeiramente, o excesso de burocracia e exigências que os bancos fazem (44,8%) e as elevadas taxas de juros (41,3%). Diversamente, as principais razões que levam os empresários acreditarem que é fácil contratar crédito são: o bom relacionamento com o banco (45,2%); estar com as contas em dia (18,3%); o tempo de existência da empresa (13,5%) e estar com a documentação regularizada (10,6%). A maioria relativa dos micro e pequenos empresários (22,9%) afirma que a contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado.

Para 19,2%, o mais difícil é o financiamento em instituições financeiras e, para 11,7%, o crédito junto a fornecedores. 35,0% dizem não saber fazer a avaliação por nunca ter buscado esses tipos de crédito. Para explicar a persistentemente baixa demanda dos micro e pequenos empresários por crédito, é preciso ir além da conjuntura. É verdade que as condições econômicas pesam, mas a sondagem mostra que o principal motivo para não contratar é a consideração, por parte do empresário, de que consegue manter-se com recursos próprios. O dado sugere uma barreira cultural entre as micro e pequenas empresas, que nem veem no crédito um meio para se expandir ou, se veem, têm a percepção de que o processo pode ser demorado, burocrático e custoso. Em face das dificuldades relatadas por esses empresários, políticas que forneçam informações e orientação sobre o processo de contratação de crédito e sobre a forma como convém usá-lo pode ser uma forma de fomentar o crescimento e o financiamento dessas empresas. Metodologia A pesquisa abrange todo o território nacional e considera somente as empresas de micro e pequeno porte que atuam no Varejo e no Setor de Serviços. Seguindo o critério do Anuário do Trabalho Sebrae/Dieese, são consideradas microempresas aquelas com até 9 funcionários e pequenas empresas aquelas com 10 a 49 funcionários. A amostra é constituída de 800 empresas e foi desenhada com base no Anuário do Trabalho Sebrae/Dieese, da Pesquisa Anual de Comércio e Pesquisa Anual de Serviços, ambas do IBGE. Os entrevistados respondem a perguntas sobre os planos de investimento, elaboradas com o objetivo de saber se o empresário pretende investir nos próximos 90 dias. Para construção do indicador de demanda por crédito, pergunta-se, considerando-se um horizonte de até 90 dias, se o empresário pretende contratar algum crédito (empréstimo, financiamento ou outro) para sua empresa. Os entrevistados escolhem uma resposta entre seis alternativas, cada qual com seu peso: Respostas Pesos Com certeza sim 1 Provavelmente sim 0,75 Não sabe 0,5 Provavelmente não 0,25 Com certeza não 0 O indicador será uma média ponderada da frequência com que cada opção de resposta aparece. Para construção do indicador de propensão para investir, aplica-se o mesmo procedimento. Também neste caso, o indicador será uma média ponderada da frequência com que cada resposta aparece.