QUEBRA DE PLANTAS DE SOJA

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Transcrição:

QUEBRA DE PLANTAS DE SOJA?

SINTOMA Dano caracterizado por depressão na haste, logo acima do nó cotiledonar, que pode evoluir para um anelamento, resultando no tombamento ou quebra das plantas de soja.

Lavouras: -Seqüência de plantas na fileira - Algumas plantas tombadas - Várias fileiras com plantas quebradas - De forma geral na área Dano aparente no estádio V5, podendo mais tarde, em fase de enchimento de grãos, quebrar com facilidade sob a ação do vento

HISTÓRICO: Safra 1999/00: Área Experimental da Coodetec (Marco Antônio) Safra 2001/02: Palotina e Assis Chateaubriand Safra 2002/03: Boa Ventura, Coronel Vivida, Pitanga Safra 2003/04: Boa Esperança, Mamborê, Juranda, Campina da Lagoa Safra 2004/05: Quinta do Sol, Luiziana, Barbosa Ferraz, Borrazópolis, Boa Ventura, Tibagi, Palotina Safra 2005/06: Levantamento com registro e caracterização das áreas com problema em 17 municípios no Paraná Safra 2006/07: Muitos produtores em áreas com problema, reduziram a área plantada com CD 206 Pequenas ocorrências também no RS na região de Santa Rosa (Marco Antônio)

OCORRÊNCIA Paraná: - 98% das áreas com problema foram na CD 206 - Casos isolados:brs 184, CD 202, CD 205, CD 214-2001 foi atribuido ao dano de D. melacanthus (Gassen) - 2001 a 2007 constatado incidência em 48 municípios Mato Grosso (França- safra 2005/06): - Registros em Alto Garças nas cultivares Emgopa 313, M-Soy 9350, CD 219RR, M-Soy 6101 Minas Gerais (Neylson 1994) - Constatações semelhantes de quebra de plantas - Emgopa 302, Emgopa 306, CAC-8, MGBR-22-50 a 80%

DISTRIBUIÇÃO NO PARANÁ: Registros através dos questionários Registros sem questionários)

Levantamento em lavouras de soja com a ocorrência de quebra de plantas 2005/06 Condições climáticas no período Trabalho em parceria com a Assistência Técnica Localização e características das áreas Sistema de plantio Ocorrência e controle de insetos-pragas Controle de plantas daninhas Tratamento de sementes Uso de micronutrientes e inoculantes

CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS COM A OCORRÊNCIA DE QUEBRA DE PLANTAS- 2005/06 Propriedades com com registro 35 35 --safra safra 2 --safrinha Ocorrência 17 17 municípios do do Paraná Sistema de de plantio Direto Direto 100% 100% Cultivar: CD CD 206 206 34 34 (97,1%) CD CD 214 214 1 safrinha CD CD 214RR 214RR Data de de plantio: 1 a 15/10 15/10 1 16 16 a 31/10 31/10 20 20 (57,1%) 1 a 15/11 15/11 8 (22,9%) 16 16 a 30/11 30/11 6 Tamanho da da área: 1ha 1ha a 965 965 ha ha

Culturas anteriores à soja: Aveia 17 17 (51,5%) Aveia/Milho 4 (12,1%) Milho (3), Trigo (3), Pousio (2), Azevem (1), Milheto (1), Aveia/Trigo (1), Aveia/Azevem (1) (1) Localização da da área com problema: Geral 15 15 (45,4%) Baixada 14 14 (42,4%) Presença de de percevejos na na área: Ausência 32 32 (91,4%) Presença 3 (8,6%) D.m., E.h.,N.v. Presença de de outros insetos na na área: Ausência: 23 23 (67,6%) Vaquinhas: 9 (26,5%) Lagartas: 1 Grilo: 1

Uso de de herbicidas: Pós Emergentes 28 28 (80%) Outros 7 (20%) Uso de de produtos que podem ter alguma fitotoxicidade aparente 28 28 Produtos segundo modo de de ação: ALS + ALS 10 10 Protox 9 ALS + Protox 7 ALS 1 FS + ALS 1 Não 7 Produtos utilizados: Classic (13), Pivot (10), Fusiflex (5) (5) Podium (5), Cobra (5), Imazetapir (3), Naja (2), Radiant (2), Basagran (2), Select (2), Clorimuron (2), Pacto (1),Volt (1), Roundup (1) (1) Agral (1) (1)

Tratamento de sementes: Não realizado- 18 (51,4%) Realizado 17 Aplicação de inseticidas até o V5: Realizada 28 (80%) Não realizada 7 Derosal - 8 Derosal + Standack -6 Maxim XL 2 Marzin - 1 Piretróides 14 Metamidofós 13 Dimilin 2? - 1 Uso de micronutrientes: Não 27 (77,1%) Sim 8 CoMo 6 Upper/CoMo 1 Grap 180/CoMo 1

OBSERVAÇÕES: TOMBAMENTO E QUEBRA DE PLANTAS Ocorrência em áreas com herbicida ou com capina Em áreas em pousio, após o trigo, após a aveia ou após o milho Em áreas com e sem tratamento de sementes e em áreas com e sem a presença de percevejos Nas partes mais baixas da lavoura ou generalizado na área Áreas vizinhas semeadas no mesmo dia, CD 206 com problema sério de tombamento e Embrapa 48, sem problema Na região de ocorrência, nem todas as áreas com CD 206 apresentaram problema Sementes de mesmo lote semeadas posteriormente na área com problema de tombamento, o sintoma não se repetiu Semeadura de soja na mesma área e na mesma data, em plantas de CD 206 houve quebra de haste, enquanto plantas de CD 201 não.

Fertilidade do solo e estado nutricional ESTUDOS DE FATORES FRENTE AO PROBLEMA DE QUEBRA DE PLANTAS Efeito do dano de percevejos Análise da presença de patógenos Análise da genealogia de cultivares com ocorrência de quebra Análise das condições climáticas Efeito de variações de temperatura após emergência

Objetivos: Dano de Percevejos - Avaliar o dano do percevejo na fase inicial do desenvolvimento da cultura. - Simular o dano constatado em áreas de ocorrência de quebra de haste Estudos Realizados: Estudos em laboratório, casa-de-vegetação e campo Infestações com populações de campo de D. m. e E.h. Infestações antes, durante e após a emergência Plantios em situações de muita, pouca e nenhuma palha Infestações de 0, 4, 8 e 16 perc./plântula por períodos de 0 a 30 dias (casa-de-vegetação) ou níveis de até 0,10, 20 e 40 percevejos /2m de fileira (campo) Cultivar CD 206 em comparação a outras cultivares Análise do efeito indireto do dano do percevejo na haste

Efeito do dano de percevejos Plantas de soja submetidas à infestação de três percevejos a partir do estádio V1. Altura média de plantas Rendimento médio de plantas 25 Altura de plantas (cm) 80 60 40 20 Peso médio/planta (g) 20 15 10 5 0 BRS 232 CD 206 0 BRS 232 CD 206 0 dia 10 dias 20 dias 30 dias 0 dia 10 dias 20 dias 30 dias Peso médio de 100 grãos CD 206 BRS 232 0 5 10 15 20 25 Peso médio (g) 0 dia 10 dias 20 dias 30 dias

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROBLEMA A análise dos registros levantados em 37 propriedades e os resultados das pesquisas realizadas não foram conclusivas quanto a causa responsável pelo problema de quebra de plantas. É praticamente descartado o ataque de percevejos, como causa única, conforme inicialmente proposto. Resultados indicam que a causa não deva estar ligada a um único fator, mas talvez à combinação de fatores inter-relacionados que afetam a fisiologia da planta. Sensibilidade maior da cultivar CD 206, associada ao efeito de algum fator externo.

Equipe na Embrapa Soja: Antonio Eduardo Pipolo Beatriz S. S. Corrêa Ferreira Dionísio L. L. P. P. Gazziero Fábio A. A. de de Oliveira José Renato B. B. Farias Norman Neumaier Paulo Roberto Galerani Colaboração: Cevale Coagru Coamo Coodetec Emater-PR Fundação ABC Senar