CONSTRUÇÃO CIVIL II ENG 2333 (2016/1)

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Transcrição:

ENG 2333 (2016/1) Aula 10 - Impermeabilização

INFILTRAÇÕES

IMPERMEABILIZAÇÃO Histórico: Romanos e Incas empregavam albumina (clara de ovo, sangue, óleos...) para impermeabilizar saunas e aquedutos. Atualmente, dispomos de produtos desenvolvidos especialmente para evitar a ação indesejada da água. A impermeabilização representa uma pequena fração do custo e do volume de uma obra, quando planejada anteriormente. O ideal é incluí-la no projeto, prevendo seu peso, espessura, caimento e encaixes, além de detalhar sua localização exata, em sintonia com os projetos hidráulicos, elétricos, ar condicionado e paisagismo.

IMPERMEABILIZAÇÃO Representa 2 a 3% do custo total de um empreendimento. Responsável por 50% dos problemas em edificações. Custos de reparos: até 20% do custo total de um empreendimento. Patologias por falta de projeto de impermeabilização e desinformação.

IMPERMEABILIZAÇÃO

IMPERMEABILIZAÇÃO Conjunto de produtos e serviços destinados a conferir estanqueidade a partes de uma construção. NBR 9575:2010 Evitar contato da água com o elemento Permitir o contato, impedindo a penetração da água

IMPERMEABILIZAÇÃO O principal fluido atuante é a água, cuja solicitação pode se dar de formas distintas: Água de percolação (chuva, lavagem) Água capilar (umidade do solo) Água sob pressão (unilateral ou bilateral) Água de condensação Paredes, coberturas, pisos. Fundações, arrimos, pisos sobre o solo. Piscinas e reserevatórios. Superfícies expostas a calor e frio

IMPERMEABILIZAÇÃO Água sob pressão: Ocorre devido à pressão exercida por um determinado volume de água confinada e permeia através de fissuras, trincas e rachaduras das estruturas e dos materiais.

IMPERMEABILIZAÇÃO Água de percolação: A água escoa por gravidade livre da ação de pressão hidrostática, situação muito comum em lâminas de água sobre terraços e coberturas

IMPERMEABILIZAÇÃO Água capilar: Que ocorre através dos poros dos materiais, pela ação da chamada tensão superficial, onde a situação mais características é a presença de umidade do solo que se eleva no material, em geral 70 a 80 cm.

IMPERMEABILIZAÇÃO Água de condensação: Que ocorre pelo esfriamento de vapores ou de certo teor de umidade existente no ambiente.

PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO Projeto de impermeabilização: NBR 9075:2003 Obrigatoriedade da elaboração e responsabilidade técnica pelo projeto de impermeabilização. O projeto básico de impermeabilização deve ser realizado para obras de edificações multifamiliares, comerciais e mistas, industriais, bem como para túneis, barragens e obras de arte, pelo mesmo profissional ou empresa responsável pelo projeto legal de arquitetura, conforme definido na NBR 13532.

PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO Projeto de impermeabilização: NBR 9075:2010 O projeto básico de impermeabilização deve ser realizado para obras de construção civil de uso público, coletivo e privado, pelo mesmo profissional ou empresa responsável pelo projeto legal de arquitetura, ou por profissional legalmente habilitado. O projeto executivo de impermeabilização, bem como os serviços decorrentes, devem ser realizados por profissionais legalmente habilitados.

PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO Projeto de impermeabilização: Projeto básico: Se resume a indicar as áreas a serem impermeabilizadas e seus detalhes construtivos, assim como o tipo de impermeabilização adotada. Projeto executivo: Detalhes genéricos e específicos; Memorial descritivo e justificativo de materiais e camadas de impermeabilização; Memorial descritivo e justificativo de procedimentos de execução; Planilha de quantitativos de materiais e serviços; Metodologia para controle e inspeção dos serviços.

PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO Na prática: Empresa especializada é chamada quando o prédio já está quase pronto! Problemas decorrentes: Falta de previsão de sobrecargas nas lajes (camada de regularização) e de previsão de caimentos, proteções, rebaixos e outros detalhes. Consequências: Improvisações em obra; Soluções não satisfatórias; Custos elevados de construção e reparo; Dificuldade na definição das responsabilidades dos técnicos envolvidos

PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO Principais problemas oriundos de infiltrações: Goteiras; Manchas; Mofo e bolores; Oxidação das armaduras de concreto armado; Eflorescências; Deterioração; Gelividade.

IMPERMEABILIZAÇÃO

PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO Detalhes: Pontos onde ocorrem a maioria dos problemas em impermeabilizações: Bordas e rodapés; Encontros com ralos; Juntas; Mudanças de plano; Passagem de dutos; Etc. Importância do projeto!

SISTEMA GENÉRICO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO Sistema genérico:

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 1. Base:

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 1. Base: Responsabilidade na definição de algumas das exigências do sistema de impermeabilização, em função de: Grau de fissuração Deformabilidade em função das cargas Movimentação térmica Geometria Bases com diferentes características exigem diferentes sistemas de impermeabilização!

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 2. Camada de regularização: Tem a função de regularizar o substrato (base), proporcionando uma superfície uniforme de apoio adequado a camada impermeável. Deve possuir uma certa declividade (mínimo 1%) quando for necessário caimento.

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 3. Camada impermeável: Tem a função de promover a barreira contra a passagem da água.

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 4. Proteção mecânica: Função de proteger a camada impermeável da ação dos agentes atmosféricos e eventualmente das ações mecânicas. Degradação por ação do sol, vento, etc.

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 4. Proteção mecânica: Argamassa de cimento e areia, brita ou seixo rolado, placas... A maioria das impermeabilizações tem cor escura (temperatura muito elevada com ação do sol); A proteção depende da acessibilidade do local (Inacessível? Acessível a pedestres? Veículos?)

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 5. Camada de separação: Papel KRAFT betumado ou feltro asfáltico Função de evitar a aderência de outros materiais sobre a camada impermeável. Utilizada em sistemas independentes e semiaderentes.

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 6. Proteção térmica: Argamassas com pérolas de isopor ou vermiculita, chapas de poliestireno expandido.. Função de reduzir o gradiente térmico atuante sobre a camada impermeável. Aumenta a vida útil da camada impermeável. Recomendável em áreas sob ação intensiva das intempéries (sol, chuva, neve, geada,...)

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 7. Camada de berço: Função de apoio e proteção da camada impermeável contra agressões provenientes do substrato.

SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 8. Camada de amortecimento: Mesma função da camada de proteção mecânica (pelo lado de baixo), mas utilizada em conjunto com a camada de berço. Evita danos oriundos de movimentos diferenciais. Papel KRAFT betumado duplo ou feltro asfáltico.

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO Quanto à fabricação: Pré-fabricadas Fabricadas in loco Quanto à aderência ao substrato: Aderido ao substrato Parcialmente aderido Não aderido Quanto à absorção de deformações: Rígidos Flexíveis

CLASSIFICAÇÃO FABRICAÇÃO 1. Pré-fabricados: Mantas estendidas e unidas na obra; Produto impermeável industrializado, obtido por calandragem, extrusão ou outros processos; Juntas entre mantas sucessivas: colagem, soldagem com uso de solventes ou soldagem a quente. 2. Moldados in loco: Aplicados em consistência adequada no local (líquidos, pastosos ou sólidos fundidos); Membrana contínua; Aplicação à quente: Necessidade de aquecimento; Aplicação a frio: Processo de pega esfriamento, perda do veículo volátil, reação química.

CLASSIFICAÇÃO FABRICAÇÃO M A N T A S Pré-fabricadas Espessura definida e controlada Aplicação normalmente em única camada Maior velocidade de aplicação e maior rendimento de mão de obra Maior facilidade de controle de aplicação Maior dificuldade em áreas com muitas interferências Moldadas no Local Espessura variável Aplicação em camadas superpostas Menor velocidade de aplicação e maior custo de mão de obra Maior dificuldade Maior facilidade de aplicação em áreas com muitas interferências M E M B R A N A S

CLASSIFICAÇÃO ADERÊNCIA 1. Sistema independente: Há uma camada de separação entre a impermeabilização e base (fixada somente nas extremidades verticais); Sofre pequenas tensões quando há movimentações da base; Exige maior cuidado para evitar infiltrações, que são de difícil localização; Muito usado em países europeus.

CLASSIFICAÇÃO ADERÊNCIA 2. Sistema aderente: Não há camada de separação entre a impermeabilização e base; As tensões ocasionadas na base são transmitidas à camada de impermeabilização; Fácil localização de pontos de infiltração. Adequado à má qualidade da construção no Brasil. 3. Sistema semi-aderente: Fixação da impermeabilização à base em determinados pontos.

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 1. Rígidos: Baixa capacidade de absorver deformações da base (principalmente deformações concentradas como fissuras e trincas). 2. Flexíveis: Suportam deformações da base com amplitudes variáveis (em função do sistema de impermeabilização), inclusive fissuras e trincas. Sem reforços; Reforçados (com materiais resistentes à tração).

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 1. Rígidos: Os produtos normalmente incorporam-se às estruturas tratadas (revestimentos de argamassa, pisos de concreto, fundações, etc.), adquirindo suas características. Sua eficácia depende da integridade do sistema. Até pequenas fissuras podem servir de caminho para infiltrações e eflorescências. Como não resistem a movimentações intensas, seu emprego é indicado em locais em que não há movimentações, forte exposição solar, variações térmicas ou vibrações.

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 1. Rígidos:

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 1. Rígidos: Argamassa impermeável: Composta de areia e cimento (traço 3:1), aditivada com impermeabilizante. Aplicação no caso de revestimentos, o ideal é fazer a superposição de três camadas de 1 cm com juntas desencontradas em intervalos de 18 horas entre elas (chapiscar se for necessário), sendo as duas primeiras com acabamento a feltro (desempenadeira de feltro) e a última com desempenadeira de aço;

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 1. Rígidos: Concreto impermeável: Concretos aditivados com aditivos químicos impermeabilizantes. Concretos e argamassas poliméricas: Produzidos com cimentos poliméricos (modificados com polímeros látex): novidade para a impermeabilização de elementos de concreto, principalmente, para reparos em caixas d água, reservatórios, paredes em subsolos, poços de elevador, pisos de cozinhas, banheiros, etc.;

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 1. Rígidos: Cimentos cristalizantes: Produtos à base de cimentos especiais e aditivos minerais, com propriedade de penetrar osmoticamente nos capilares da estrutura formando um gel que se cristaliza e incorporando ao concreto compostos de cálcio estáveis e insolúveis. Pó que se transforma na presença de água em um cristal insolúvel e sela os poros do concreto ou da argamassa de revestimento; Aplicado por jateamento.

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 1. Rígidos:

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 1. Rígidos: Nas impermeabilizações RÍGIDAS, a camada estanque é aplicada diretamente sobre a base, geralmente sem outras camadas complementares.

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 2. Flexíveis: Sistemas que acompanham a movimentação da estrutura, sem que ocorram fissuras ou perda de eficiência, assegurando a impermeabilidade mesmo que a estrutura esteja trincada. Recomendáveis em elementos sujeitos a variações térmicas, vibrações, forte exposição ao sol, sobrecargas e eventuais movimentações, sendo indicado em lajes, terraços, calhas, etc. Materiais betuminosos, resinas, elastômeros e polímeros sintéticos.

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 2. Flexíveis: Mantas pré-fabricadas e apenas instaladas no local a ser impermeabilizado; Membranas (produtos dissolvidos e aplicados no local em forma de pintura em várias camadas que, ao evaporar o solvente, deixam uma membrana elástica sobre a superfície).

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES 2. Flexíveis: Membranas (moldadas no local) Asfálticas Poliméricas Elastoméricas (Neoprene, Hypalon...) Acrílicas Mantas (préfabricadas) Asfálticas Poliméricas Elastoméricas (butílicas, EPDM, TPO) Plásticas (PVC, PEAD)

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES Emulsão asfáltica Emulsão asfáltica Emulsão acrílica Emulsão de Hypalon

CLASSIFICAÇÃO DEFORMAÇÕES Geomembrana PEAD Manta de EPDM Manta de neoprene Manta de PVC

PRINCIPAIS IMPERMEABILIZAÇÕES EM EDIFICAÇÕES

IMPERMEABILIZAÇÃO Fundações e cortinas: Membranas e mantas asfálticas Membranas poliméricas Impermeabilizações rígidas Áreas internas molháveis / molhadas: Membranas poliméricas e asfálticas Mantas asfálticas Argamassas poliméricas

IMPERMEABILIZAÇÃO Coberturas e áreas externas: Mantas e membranas asfálticas Mantas e membranas poliméricas Caixas d água e piscinas: Impermeabilizações rígidas (exceto caixas d água elevadas) Membranas poliméricas Mantas poliméricas Mantas asfálticas (exceto caixas d água potável)

PRINCIPAIS SISTEMAS EMPREGADOS

ARGAMASSA IMPERMEÁVEL Impermeabilização rígida: Não admite movimentações da base trincas e fissuras na argamassa. Uso: Revestimentos estanques para paredes e reservatórios Obs.: O uso em fundações e muros de arrimo (pressão positiva) é questionável devido à durabilidade limitada (perde o efeito hidrófugo após alguns anos)

ARGAMASSA IMPERMEÁVEL Aditivos: Estearatos (agentes hidrófugos) ou silicatos + cloretos (formam géis de tamponamento). Principais marcas comerciais: Vedacit (Otto Baumgart) e SIKA 1 (Sika), Masterseal 302 (Degussa). Duas a três camadas de argamassa aditivada. Dissolver o produto na água de amassamento da argamassa (2 litros por saco de cimento).

ARGAMASSAS POLIMÉRICAS Argamassas ou pastas cimentícias com adição de resinas poliméricas (acrílicas e SBR estireno butadieno) e aditivos diversos (plastificante, incorporador de ar...) Dois tipos: Pré-dosada (cimento polimérico e argamassa polimérica) Dosada em canteiro (argamassa modificada com polímero mistura com resinas adequadas)

ARGAMASSAS POLIMÉRICAS Para solicitações de água de percolação e condensação: Paredes expostas; Pisos não sujeitos a movimentações excessivas da base (ex.: pisos internos); Uso difundido em banheiros, cozinhas e varandas de edificações residenciais. Para solicitações de água sob pressão Reservatórios de água potável algumas resinas não são recomendáveis (avaliar especificações dos fabricantes)

ARGAMASSAS POLIMÉRICAS Para solicitações de água de percolação: Banheiros, cozinhas e varandas de edifícios.

ARGAMASSAS POLIMÉRICAS

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MANTAS ASFÁLTICAS Muito usadas na construção civil; Compostas de mantas pré-fabricadas de asfalto oxidado (3 a 5 mm) ou modificado com polímeros, estruturada internamente por véu ou tela de fibra de vidro, poliéster ou nylon; Podem ser emendadas por fusão do asfalto da própria manta (maçarico) ou de asfalto oxidado externo (forno). Geralmente, vendida em bobinas com 1 metro de largura e 10 metros de comprimento.

MANTAS ASFÁLTICAS

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MANTA ASFÁLTICA PP

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MANTA ASFÁLTICA AA

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MANTA DE PVC Para impermeabilizações de alto desempenho; Flexibilidade, resistência química e resistência aos raios ultravioleta; Podem ser aderidas ou não Emendas por termofusão

MANTA PEAD Laminadas flexíveis de Polietileno de Alta Densidade ; Alta resistência à tração e química a ácidos, bases, sais e solventes orgânicos e inorgânicos; Oferecem alto grau de segurança de impermeabilidade.

MANTA PEAD Lagoas; Canais e reservatórios para tratamento de água e esgotos; Reservatórios em concreto; Túneis; Lagoas de tratamento de efluentes líquidos; Aterros sanitários;

MANTA EPDM Mantas de borracha (espessura 0,8mm); Muito duráveis, resistindo bem à umidade, álcalis, aos ácidos e ao envelhecimento; Suportam alongamentos de até 400%.

MANTA EPDM Aplicadas sobre um primer de emulsão asfáltica com borracha; As juntas são coladas através de fitas e colas apropriadas; Os encaixes para as tubulações emergentes e ralos podem ser de peças pré-fabricadas específicas; Têm maior custo que as mantas asfálticas mas apresentam desempenho superior de durabilidade e eficiência.

MANTA EPDM

MANTA EPDM

ASFALTO ELASTOMÉRICO APLICADO A QUENTE O asfalto sólido é fundido a 200ºC em fornos a gás e espalhado na forma líquida sobre a superfície a ser impermeabilizada.

ASFALTO ELASTOMÉRICO APLICADO A QUENTE

ASFALTO ELASTOMÉRICO APLICADO A QUENTE

ASFALTO ELASTOMÉRICO APLICADO A FRIO

ASFALTO ELASTOMÉRICO APLICADO A FRIO

ASFALTO ELASTOMÉRICO APLICADO A FRIO

ASFALTO ELASTOMÉRICO APLICADO A FRIO

EMULSÃO ACRÍLICA APLICADA A FRIO Emulsões acrílicas puras ou estruturadas por tela de poliéster ou poliamida. Forma de aplicação semelhante a das emulsões asfálticas. Tipos: Sem adição de cimento (NBR 13321) Com adição de cimento (polimérico)

EMULSÃO ACRÍLICA APLICADA A FRIO

EMULSÃO ACRÍLICA APLICADA A FRIO Emulsões à base de cimentos poliméricos: Cimentos poliméricos e cristalizantes em conjunto com aditivos e agregados minerais, formam uma camada de revestimento semiflexível e impermeável.

EMULSÃO ACRÍLICA Aplicação com brocha. Após a 3 demãos, devese aguardar 72 h para a cura do revestimento, antes do teste de estanqueidade. APLICADA A FRIO Revestimentos cerâmicos podem ser aplicados diretamente sobre a impermeabilização, sem a necessidade de proteção mecânica.