Gestão de Recursos Humanos Faltas. APROVADO EM: ENTRADA EM VIGOR: 04 de março de 2015

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Transcrição:

DOMÍNIO 03. Recursos Humanos TEMA 03.01. Gestão de Recursos Humanos ASSUNTO 03.01.06. Faltas UO RESPONSÁVEL DSGRH REVISTO EM: APROVADO EM: ENTRADA EM VIGOR: 04 de março de 2015 FALTAS OBJETIVO Dar orientações e estabelecer procedimentos relacionados com as faltas, bem como normalizar os procedimentos relacionados com a sua justificação e responsabilidades dos trabalhadores ÂMBITO SG, Organismos da PCS e Gabinetes Ministeriais REFERÊNCIAS NORMATIVAS Lei n.º 35/2014 de 20 de junho Aprova a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas; Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro Aprova o Código do Trabalho com as alterações introduzidas até à presente data; Decreto-Lei 28/2004 de 4 de Fevereiro - Novo regime jurídico de proteção social na eventualidade doença, no âmbito do subsistema previdencial de segurança social. DSGRH/DPO 1 de 13

1. DEFINIÇÕES/SIGLAS CT Código do Trabalho DSGRH Direção de Serviços de Gestão de Recursos Humanos LTFP Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas PCS Prestação Centralizada de Serviços RGSS Regime Geral de Segurança Social RPSC Regime de proteção social convergente UO - Unidade Orgânica 2. ORIENTAÇÃO TÉCNICA 2.1. CONCEITO Considera-se falta a ausência de trabalhador do local em que devia desempenhar a atividade durante o período normal de trabalho diário. Em caso de ausência do trabalhador por períodos inferiores ao período normal de trabalho diário, os respetivos tempos são adicionados para determinação da falta. As faltas podem ser consideradas justificadas e injustificadas. 2.2. TIPOS DE FALTAS 2.2.1. Faltas Justificadas São consideradas faltas justificadas: a) As que ocorrerem, durante 15 dias seguidos, por altura do casamento; b) Motivadas por falecimento do cônjuge, parentes ou afins: i. Até cinco dias consecutivos - por falecimento de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parente ou afim no 1.º grau na linha reta (conforme ponto 2.2.12); ii. Até dois dias consecutivos, por falecimento de outro parente ou afim na linha reta ou no 2.º grau da linha colateral (conforme ponto 2.2.12). c) Motivadas pela prestação de provas em estabelecimentos de ensino; d) Motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nomeadamente: i. Por observância de prescrição médica no seguimento de recurso a técnica de procriação medicamente assistida; ii. Doença; iii. Acidente; iv. Cumprimento de obrigação legal; e) Motivada pela prestação de assistência inadiável e imprescindível a filho, a neto ou a membro do agregado familiar do trabalhador; DSGRH/DPO 2 de 13

f) Motivadas por deslocação a estabelecimento de ensino do responsável pela educação do menor por motivo da situação educativa deste, pelo tempo estritamente necessário, até quatro horas por trimestre, por cada menor; g) Faltas de trabalhador eleito para estrutura de representação coletiva dos trabalhadores; h) Faltas por candidaturas a eleições para cargos públicos, durante o período legal da respetiva campanha eleitoral, nos termos da correspondente lei eleitoral; i) Motivadas pela necessidade de tratamento ambulatório, realização de consultas médicas e exames complementares de diagnóstico, que não possam efetuar-se fora do período normal de trabalho e só pelo tempo estritamente necessário - extensivo à assistência ao cônjuge ou equiparado, ascendentes, descendentes, adotando, adotados e enteados, menores ou deficientes, quando comprovadamente o trabalhador seja a pessoa mais adequada para o fazer; j) Motivadas por isolamento profilático; k) Faltas dadas para doação de sangue e socorrismo; l) Motivadas pela necessidade de submissão a métodos de seleção em procedimento concursal; m) Faltas dadas por conta do período de férias; n) Faltas que por lei sejam como tal consideradas. 2.2.1.1. Tipologia de faltas justificadas e seus efeitos As faltas justificadas têm os seguintes efeitos: Tipologia de Falta Justificação Efeitos a nível laboral Casamento Cópia do assento de casamento. Não perde remuneração, mas implica a perda do Falecimento familiares de Declaração da funerária ou certidão de óbito. Não perde remuneração, mas implica a perda do Prestação de provas em estabelecimento de ensino Por motivos não imputáveis Doença Calendário das provas emitida pelo estabelecimento de ensino. Certificado de Incapacidade Temporária para o trabalho por estado de doença do trabalhador (ADSE) ou certificado de incapacidade temporária para o trabalho por estado de doença (Segurança Social). Não perde remuneração, mas implica perda do Perde remuneração nos primeiros 30 dias e implica perda do subsídio de refeição. DSGRH/DPO 3 de 13

Tipologia de Falta Justificação Efeitos a nível laboral Por motivos não imputáveis Prescrição médica no seguimento de recurso a técnica de procriação medicamente assistida Acidente Prescrição médica. Boletim de acompanhamento médico. não implica perda do Cumprimento obrigação legal de Comprovativo de presença passada por autoridade judicial, policial ou militar. Certificado de incapacidade temporária para assistência a membro do agregado familiar. Pela necessidade de prestação de assistência inadiável e imprescindível a membros do agregado familiar Cônjuge e filhos Parente ou afim na linha recta ascendente (avós e bisavós) ou do 2º grau da linha colateral (irmãos ou cunhados) que vivam em economia comum com o trabalhador; Neto que viva em comunhão de mesa e habitação com o trabalhador Deslocação a estabelecimento de ensino de responsável pela educação de menor O empregador público pode exigir justificação designadamente, prova do caráter inadiável e imprescindível da assistência, declaração de que o outro progenitor tem atividade profissional e não falta pelo mesmo motivo ou está impossibilitado de prestar assistência (no caso de assistência a filhos) ou de que os outros membros do agregado, caso exerçam atividade profissional, não faltaram pelo mesmo motivo ou estão impossibilitados de prestar assistência (no caso de assistência a outros membros do agregado familiar) e declaração comprovativa do estabelecimento hospitalar em caso de internamento. Na assistência a neto que viva em comunhão de mesa e habitação com o trabalhador, este deve informar o empregador público com a antecedência de 5 dias, declarando que o neto vive consigo em comunhão de mesa e habitação, o neto é filho de adolescente com idade inferior a 16 anos, o cônjuge do trabalhador exerce atividade profissional ou se encontra física ou psiquicamente impossibilitado de cuidar do neto ou não vive em comunhão de mesa e habitação com este. Na assistência a neto em substituição dos progenitores, em caso de doença ou acidente, o trabalhador informa o empregador público com a antecedência de 5 dias ou, sendo imprevisível, logo que possível, declarando o caráter inadiável e imprescindível da assistência e que os progenitores são trabalhadores e que não faltam pelo mesmo motivo ou estão impossibilitados de prestar a assistência e que nenhum outro familiar do mesmo grau falta pelo mesmo motivo. Declaração do estabelecimento de ensino. Perde remuneração e não implica a perda do DSGRH/DPO 4 de 13

Tipologia de Falta Justificação Efeitos a nível laboral Trabalhador eleito para estrutura de representação coletiva dos trabalhadores Dadas pelos candidatos a eleições para cargos públicos, durante o período legal da respetiva campanha eleitoral Consultas médicas, tratamento ambulatório e exames complementares de diagnóstico Isolamento profilático Doação de Sangue e socorrismo Declaração do sindicato. Documento comprovativo. Declaração do Hospital, Centro de Saúde, etc. Declaração emitida por autoridade sanitária competente. Declaração passada por entidade competente para o efeito. não implica a perda do Trabalhador só tem direito a retribuição correspondente a um terço das faltas justificadas e só pode faltar desde que avise a entidade empregadora com 48h de antecedência. não implica perda do subsídio refeição. não implica a perda do subsídio refeição. não implica a perda do Submissão a métodos de seleção em procedimento concursal Declaração emitida pelo organismo responsável pelo procedimento concursal. não implica a perda do Por conta do período de férias As que por lei sejam como tal consideradas Greve Pedido efetuado via plataforma de assiduidade ou através do formulário FR.03.01.06 A. Através de requerimento efetuado pelo trabalhador (ex: equiparação a bolseiro, equiparação a bolseiro fora do País, bolsas de estudo; etc). Justificado via plataforma de assiduidade ou através do formulário FR.03.01.06 A. Não perde remuneração, mas implica a perda do Perde remuneração e subsídio de refeição quando as faltas excedam 30 dias por ano. Perde remuneração e subsídio de refeição Tolerância de Ponto Justificada via plataforma de assiduidade ou através do formulário FR.03.01.06 A. não implica a perda do DSGRH/DPO 5 de 13

2.2.1.2. Faltas por falecimento de familiares 3º Grau 2 dias Bisavô/Bisavó (Próprio ou Cônjuge) Linha Recta (Ascendente) 2º Grau 2 dias Avô/Avó (Próprio ou Cônjuge) 1º Grau 5 dias Pai/Mãe Sogro/Sogra Padrasto/Madrasta 5 dias Cônjuge União de facto Linha Recta (Descendente) Colaborador Linha Colateral 2º Grau 2 dias 1º Grau 5 dias Irmão/Irmã Filho/Filha Cunhado/Cunhada Enteado/Enteada Genro/Nora 3º Grau 0 Dias Tio/Tia 2º Grau 2 dias Sobrinhos Neto/Neta (Próprio ou Cônjuge) 4º Grau 0 Dias Primos 3º Grau 2 dias Bisneto/Bisneta (Próprio ou Cônjuge) 2.2.1.3. Faltas por motivos não imputáveis - doença Regime de Segurança Social Os trabalhadores com vínculo de emprego público, em qualquer das suas modalidades - contrato de trabalho em funções públicas, nomeação ou comissão de serviço - enquadrados no regime de segurança social (RGSS), estão abrangidos, no que respeita à proteção social, pelo Decreto-Lei n.º 28/2004, de 4 de fevereiro, tendo direito ao subsídio de doença após o período de espera (primeiros três dias de ausência ao trabalho). Estes trabalhadores estão também sujeitos à verificação da doença por iniciativa das instituições de segurança social. As faltas por motivo de doença determinam a perda de remuneração desde que o trabalhador beneficie de um regime de segurança social de proteção na doença. Regime de Proteção Social Convergente Os trabalhadores integrados no regime de proteção social convergente, as faltas por motivo de doença até 30 dias determinam a perda da remuneração diária nos primeiros três dias e a perda de 10% da remuneração diária do 4.º ao 30.º dia. A contagem destes períodos será interrompida sempre que a prestação de trabalho seja retomada, considerando-se o 4.º dia de doença o que ocorre após três dias sucessivos de ausência por doença. DSGRH/DPO 6 de 13

Nos casos de: internamento hospitalar; faltas por motivo de cirurgia ambulatória; doença por tuberculose; doença com início no decurso do período de atribuição do subsídio parental que ultrapasse o termo deste período. Não há perda da remuneração nos primeiros 3 dias de doença, mas só 10% dessa remuneração, do 4.º dia (inclusive) até ao 30.º. As Faltas por motivo de doença que ultrapassem 30 dias, seguidos ou interpolados em cada ano civil, descontam na antiguidade para efeitos de carreira. As faltas por doença dadas por trabalhadores deficientes desde que decorrentes da deficiência de que são portadores, não sofrem quaisquer descontos na remuneração e não têm quaisquer reflexos na antiguidade. As faltas por doença implicam sempre a perda do 2.2.1.4. Prazo para entrega do documento comprovativo da doença O trabalhador que esteja impedido por motivo de doença, de comparecer ao serviço, deverá no prazo de 5 dias úteis, apresentar documento comprovativo da doença, bem como indicar o local onde se encontra. Ainda assim, pode não haver lugar à injustificação de faltas se o trabalhador comprovar, por si ou por interposta pessoa, a impossibilidade de cumprimento deste prazo e, desde que os motivos invocados sejam considerados atendíveis pelo dirigente competente para o efeito, dentro dos poderes gestionários que lhe são próprios. 2.2.1.5. Contagem de faltas por doença A contagem das faltas por doença não se reporta a dias úteis. Considera-se que, numa sucessão de faltas por doença que ocorra durante vários dias consecutivos, os dias de descanso semanal, complementar e feriados nela intercalados se integram no respetivo cômputo. Nos casos em que a validade do documento comprovativo de doença abranja dia ou dias não úteis, estes só não são contabilizados como falta(s) por doença desde que, no dia imediatamente anterior ou posterior, o trabalhador não tenha faltado por este motivo. DSGRH/DPO 7 de 13

2.2.1.6. Entidades competentes para comprovar as faltas por doença As entidades competentes para emissão dos certificados de incapacidade temporária para o trabalho são: Os estabelecimentos hospitalares; Os centros de saúde; As instituições destinadas à prevenção ou reabilitação de toxicodependência ou alcoolismo; Médicos privativos dos serviços; Médicos de estabelecimentos públicos de saúde não integrados no Serviço Nacional de Saúde; Médicos ao abrigo de acordos com qualquer dos subsistemas de saúde da Administração Pública ADSE, ADM, SAD/PSP e SAD/GNR - no âmbito da especialidade médica objecto do respectivo acordo. 2.2.1.7. Verificação domiciliária da doença O dirigente competente poderá solicitar a verificação domiciliária da doença, excepto nos casos de internamento hospitalar, de doença comprovada mediante declaração passada pelo centro de saúde, ou no caso de reabilitação de toxicodependência ou alcoolismo, de declaração passada por instituições destinadas à prevenção ou reabilitação de toxicodependentes ou alcoolismo, desde que integradas no Sistema Nacional de Saúde. Para efeitos de verificação da situação de doença do trabalhador integrado no regime de proteção social convergente, o empregador público poderá requer a verificação domiciliária da doença à ADSE (conforme ponto 2.2.1.8). Se o trabalhador for abrangido pelo regime de protecção social, o empregador público deve requerer a designação de médico aos serviços da segurança social da área da residência habitual do trabalhador, informando o trabalhador do requerimento nessa mesma data (conforme ponto 2.2.1.9). No caso de a doença não implicar a permanência no domicílio, o certificado de incapacidade temporária para o trabalho deverá conter referência a esse facto. O trabalhador deverá anexar ao certificado, a indicação dos dias e das horas a que pode ser efetuada a verificação domiciliária: o num mínimo de três dias por semana e de dois períodos de verificação diária, de duas horas e meia cada um, compreendidos entre as 9 e as 19 horas. Se o trabalhador não se encontrar no seu domicílio ou no local onde tiver indicado estar doente, aquando da verificação domiciliária, todas as faltas dadas serão DSGRH/DPO 8 de 13

consideradas injustificadas, por despacho do dirigente máximo do serviço, salvo se o trabalhador justificar a sua ausência, mediante apresentação de meios de prova adequados, no prazo de dois dias úteis, a contar do conhecimento do facto, que lhe é transmitido por carta registada, com aviso de receção. Se o parecer do médico competente para a inspeção domiciliária for negativo, serão consideradas injustificadas todas as faltas dadas desde o dia seguinte ao da comunicação do resultado da inspeção, feita através de carta registada, com aviso de receção, e considerada a dilação de três dias úteis, até ao momento em que efetivamente retome funções. 2.2.1.8. Intervenção da junta médica da ADSE Trabalhadores integrados no regime de protecção social convergente O dirigente máximo do serviço requisita directamente à ADSE, por escrito ou por telefone, um médico para esse efeito, que efetua um exame médico adequado. A junta médica da ADSE intervém quando o trabalhador integrado no regime de proteção social convergente falte por doença durante 60 dias consecutivos e não se encontre apto a regressar ao serviço ou a atuação do trabalhador indicie, em matéria de faltas por doença, um comportamento fraudulento. No caso de o trabalhador ter atingido o limite de 60 dias consecutivos de faltas por doença, o serviço de que depende o trabalhador deve, nos cinco dias imediatamente anteriores à data em que se completarem os 60 dias, notificá-lo para se apresentar à junta médica, indicando o dia, hora e local onde a mesma se realiza. Se a junta médica considerar o interessado apto para regressar ao serviço, as faltas dadas no período de tempo que mediar entre o termo do período de 60 dias e o parecer da junta médica, são consideradas justificadas por doença. O período de 60 dias consecutivos de faltas conta-se seguidamente, mesmo nos casos em que haja transição de um ano civil para o outro. 2.2.1.9. Intervenção da comissão de verificação de incapacidade temporária dos serviços da segurança social Trabalhador abrangido pelo regime de protecção social O dirigente máximo do serviço requisita aos serviços da segurança social (da área de residência habitual do trabalhador), a verificação domiciliária da doença, os quais, devem no prazo de 24 horas, a contar da receção do requerimento: a) Designar o médico, de entre os que integram comissões de verificação de incapacidade temporária; b) Comunicar a designação do médico ao empregador público; DSGRH/DPO 9 de 13

c) Convocar o trabalhador para o exame médico, indicando o local, dia e hora da sua realização, que deve ocorrer nas 72 horas seguintes; d) Comunicar ao trabalhador que a sua não comparência ao exame médico, sem motivo atendível, tem como consequência que os dias de alegada doença são considerados dias de férias, bem como deve apresentar, aquando da sua observação, informação clínica e os elementos auxiliares de diagnóstico de que disponha, comprovativos da sua incapacidade. Os serviços de segurança social, caso não possam cumprir o disposto nas alíneas anteriores devem, dentro do mesmo prazo, comunicar essa impossibilidade ao empregador público. O empregador público, deverá também informar na mesma data, o trabalhador do requerimento efectuado junto dos serviços da segurança social. 2.2.1.10. Faltas pela necessidade de prestação inadiável e imprescindível de assistência a membros do agregado familiar 15 dias por ano para assistência a : o Cônjuge, ou pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o trabalhador, filhos e enteados de 12 ou mais anos de idade que, no caso de ser maior, faça parte do agregado familiar; o Parente ou afim na linha recta ascendente (avós e bisavós); o Parente ou afim no 2º grau da linha colateral (irmãos ou cunhados) que vivam em economia comum com o colaborador; o Até 15 dias por ano, para assistir a neto menor com idade inferior a 12 anos de idade. Até 30 dias/ano ou durante todo o período de eventual hospitalização: o Filho menor de 12 anos, ou independentemente da idade, de filho com deficiência/doença crónica. 2.2.2. Substituição da perda de remuneração por motivo de Falta As faltas dadas pelos trabalhadores, em regra, e independentemente de se tratar de faltas justificadas ou injustificadas, não têm quaisquer efeitos nas férias. Contudo, no caso das ausências que determinarem a perda da remuneração, estas podem ser substituídas, se o trabalhador assim o preferir, por dias de férias, na proporção de um dia de férias por cada dia de falta, desde que seja salvaguardado o gozo efetivo de 20 dias de férias ou da correspondente proporção, se se tratar do ano de admissão, mediante comunicação expressa do trabalhador ao empregador público. DSGRH/DPO 10 de 13

2.2.3. Comunicação de ausência Faltas previsíveis comunicadas com 5 dias de antecedência; Faltas imprevisíveis comunicadas logo que possível; Faltas dadas por candidatos a eleições para cargos públicos comunicadas com 48h de antecedência. 2.2.4. Faltas Injustificadas São consideradas faltas injustificadas, as faltas dadas que não se enquadrem na tipologia de faltas justificadas. As faltas injustificadas determinam a perda da remuneração correspondente ao período de ausência, que não é contado na antiguidade do trabalhador. A falta injustificada a um ou meio período normal de trabalho diário, imediatamente anterior ou posterior a dia ou meio-dia de descanso ou a feriado, constitui infração grave. Na situação referida no número anterior, o período de ausência a considerar para efeitos de perda de remuneração abrange os dias ou meios-dias de descanso ou feriados imediatamente anteriores ou posteriores ao dia de falta. 3. PROCEDIMENTOS 3.1. COMUNICAÇÃO DA AUSÊNCIA A ausência, quando previsível, deve ser comunicada ao superior hierárquico, acompanhada da indicação do motivo justificativo, com a antecedência mínima de cinco dias úteis. Caso seja imprevisível, a comunicação deverá ser feita logo que possível. Quando a falta obrigar à entrega de documento comprovativo, como por exemplo no caso da falta por doença a comprovação mediante certificado de incapacidade temporária, o prazo peremtório para entrega do documento no serviço é de 5 dias úteis, salvo se existir motivo justificativo que tenha impossibilitado a sua observância. 3.2. JUSTIFICAÇÃO DA FALTA A justificação da falta é efetuada, em regra, pelo trabalhador, através da Plataforma de Assiduidade ou, nos casos em que o trabalhador não tenha acesso à Plataforma, em papel, através do formulário FR. 03.01.06. A. Na Plataforma o trabalhador deve selecionar a tipologia de falta adequada à situação que motivou a sua ausência ao serviço. Caso a falta implique a entrega de comprovativo, o trabalhador pode nesse momento anexá-lo ao processo de falta, caso não o tenha feito ainda, ou entrega-lo ao seu superior hierárquico. DSGRH/DPO 11 de 13

3.3. VALIDAÇÃO/APROVAÇÃO DA AUSÊNCIA A justificação da ausência é submetida a aprovação do dirigente e, caso seja obtida, a ausência encontra-se justificada e a assiduidade regularizada. Caso se verifique alguma inconformidade, a DSGRH informa o superior hierárquico do trabalhador e informa o trabalhador da não conformidade do processo, sendo o pedido é rejeitado. O trabalhador deverá, nesta circunstância, reiniciar o processo de justificação. Apesar de, os trabalhadores não terem o direito a faltar justificadamente para além das situações contempladas, em casos excecionais e devidamente fundamentados, pode o empregador público autorizar interrupções na prestação de trabalho, durante o período de presença obrigatória, sendo estas interrupções consideradas como tempo de trabalho. 4. ARQUIVO DE DOCUMENTOS DE SUPORTE DOCUMENTO Formulário 03.01.06. A - Participação/justificação de faltas e ausências RESPONSÁVEL PELO ARQUIVO ORIGINAL CÓPIA/DUPLICADO SUPORTE Processo papel individual 5. FORMULÁRIOS FR. 03.01.06. A Participação/justificação de faltas/ausências 6. FLUXOGRAMAS FL.03.01.06 A - Justificação de Ausências DSGRH/DPO 12 de 13

FL.03.01.06 A - Justificação de Ausências Responsável Atividade Descrição 1. Trabalhador 1. Comunica a necessidade de ausência 1. A ausência, quando previsível, deve ser comunicada ao superior hierárquico, acompanhada da indicação do motivo justificativo, com a antecedência mínima de cinco dias. Caso seja 2. Trabalhador 2. Acede ao Sistema de gestão de assiduidade imprevisível, a comunicação deverá ser feita logo que possível. 2. / 3. Para justificar a falta, o trabalhador deve aceder ao Sistema de Gestão de Assiduidade através da 3. Trabalhador 3. Na opção Justificação selecionar o tipo de justificação página da Intranet. 4. Uma vez que os tipos de falta justificadas existentes de acordo com o n.º 2 do artigo 134.º da LTFP, estão carregados na referida plataforma, o 4. Trabalhador 5. Trabalhador 4. Escolher e adicionar o comprovativo previamente digitalizado quando necessário N trabalhador pode escolher a justificação devida do grupo aí disponível. Quando selecionado um tipo de justificação, surge automaticamente as características que lhe são inerentes nomeadamente se é ou não remunerada, regime aplicável etc. 6. Superior Hierárquico 5. Submeter a aprovação do Dirigente S Previamente, o trabalhador deve digitalizar a justificação da sua ausência de acordo com os parâmetros legais, para que, aquando do preenchimento dos campos na plataforma, possa juntar o comprovativo eletrónico agilizando o 7. DGFRH 6.Decisão de Aprovação processo. 5. Submete a justificação do tempo em falta e aguarda aprovação. 6. Decisão de Aprovação. 8. DGFRH 7. Analisa e verifica a conformidade da justificação recebida 7./8./11. Caso a justificação seja aprovada, o período encontra-se justificado e a assiduidade regularizada. 9./10 Caso a justificação não se encontre conforme previsto no ponto 2.2.1 deste documento, a DGFRH 9. DGFRH 10. DGFRH 8. Validado N informa o Superior Informático para que remeta a informação da não conformidade ao trabalhador, sendo o seu pedido rejeitado para voltar a 11. DGFRH S 9. Informa o trabalhador e o Superior hierárquico e rejeita o pedido na Aplicação justificar deverá iniciar o processo novamente. Apesar de, os trabalhadores não terem o direito a faltar justificadamente para além das situações contempladas, em casos excecionais e devidamente fundamentados, pode o empregador público autorizar 11. Período Justificado 10. Justificação rejeitada interrupções na prestação de trabalho, durante o período de presença obrigatória, sendo estas interrupções consideradas como tempo de trabalho. DSGRH/DPO 13 de 13