INSPETORIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO PAULO

Documentos relacionados
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL. INSTRUÇÃO NORMATIVA No-1.081, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2010

Ato Declaratório Executivo Coana nº 33, de 28 de setembro de 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

PORTARIA Nº 12-R, DE 10 DE JUNHO DE Dispõe sobre as atividades dos Auditores Fiscais da Receita Estadual.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 25, DE 15 DE ABRIL DE 2003

D.O.U. de 05/10/1992. INSTRUÇÃO NORMATIVA DpRF Nº 109, DE 2 DE OUTUBRO DE 1992

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo Secretaria Municipal da Educação

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 129, de 07 de julho de 2005)

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Considerando a necessidade de estabelecer os exames exigidos no artigo 160 e seus parágrafos do Código de Trânsito Brasileiro;

Considerando a necessidade de estabelecer os exames exigidos no artigo 160 e seus parágrafos do Código de Trânsito Brasileiro;

Art. 6º. 2º As alterações estatutárias de

I - Das Disposições Preliminares. 1. É de exclusiva responsabilidade do docente o conhecimento integral das Normas estabelecidas no presente Edital.

HABILITAÇÃO PARA OPERAR NO COMÉRCIO EXTERIOR ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM CURITIBA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA Nº 28, DE 28 DE DEZEMBRO DE

CONTRIBUIÇÕES PARA CONSULTA PÚBLICA PARA ELABORAÇÃO DE MINUTA DE DECRETO DE REGULAMENTAÇÃO DO MARCO LEGAL DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002 DE 05 DE JUNHO DE 2018.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO Nº 005, DE

PORTARIA ANTAQ Nº 189, DE

4. O Chefe do SVA/UVAGRO divulgará em edital, na sede da Unidade, o horário regulamentar para recebimento e entrega de documentos.

PORTARIA Nº 97 DE 06 DE OUTUBRO DE 2017.

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 075/2012 MFZ /10/2012 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL A S S U N T O

1. DO CADASTRAMENTO E DO CERTIFICADO DE REGISTRO CADASTRAL

Ministério da Saúde AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

DECRETO N.º 3464, DE 30 DE NOVEMBRO DE (alterado pelo DECRETO Nº 3487, DE 20 DE JANEIRO DE 2016)

I IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, excetuados os recolhimentos vinculados às operações de comércio exterior, a

Instrução Normativa SRF nº 605, de 4 de janeiro de 2006 DOU de

Instrução Normativa SRF nº 605, de 4 de janeiro de 2006

à Resolução UDESC/CONSEPE nº 14/2017, de 13 de março de 2017; à Portaria Normativa MEC Nº 22, de 13 de dezembro de 2016,

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária de bens ao amparo do Carnê ATA.

RESOLUÇÃO 163/2000 R E S O L V E:

DECRETO N.º 4.036, DE 27 DE MAIO DE Regulamenta o trâmite de Processos Administrativos.

IF SUDESTE MG REITORIA ANEXO I. Da Redistribuição

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas PORTARIA Nº 2.349, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018.

MINISTÉRIO DO TRABALHO. SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO (DOU de 26/03/2018 Seção I Pág. 187) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 142, DE 23 DE MARÇO DE 2018

PORTARIA Nº 077/2013-GS/SEMUT NATAL(RN), 25 DE NOVEMBRO DE 2013.

Transferência de Bens Havidos com Benefício

PORTARIA Nº 017 /2017

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 30 DE SETEMBRO DE 2016

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 77, DE 14 DE SETEMBRO DE 2004

PORTARIA/FMSRC Nº 3865/ de dezembro de 2017 RESOLVE:

PORTARIA Nº 459, DE 31 DE MAIO DE 2005

Prefeitura Municipal de Correntina publica:

RESOLUÇÃO Nº 001 /2008 CONSEPE/ CONSU

DECRETO Nº 1.832, DE 30 DE ABRIL DE 2008.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 7 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 Dispõe sobre o registro de empresas de trabalho temporário. O Secretário de Relações do Trabalho

PORTARIA Nº. 20, DE 15 DE ABRIL DE 2016 (DOU DE )

EDITAL Nº 23/2016 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2016.

INSPETORIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO PAULO RECEPÇÃO DE DOCUMENTOS E PROTOCOLIZAÇÃO DE PROCESSOS

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

Novas regras para o registro sindical de entidades de primeiro grau!

Art. 3º A Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal, expedirá as seguintes Licenças Ambientais:

Eunápolis PORTARIA Nº 003 DE 14 DE OUTUBRO DE 2015

mhtml:file://c:\users\janaina\appdata\local\microsoft\windows\temporary Interne...

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Portaria MTE nº 40, de 14/1/ DOU 1 de 17/1/2011

HABILITAÇÃO ORDINÁRIA NO SISCOMEX

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DO PORTO DE SALVADOR

PORTARIA ALF/COR Nº 27, DE 01 DE MARÇO DE (Publicado(a) no DOU de 05/03/2018, seção 1, página 32)

CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA. RESOLUÇÃO CONFE N. º 308 de 28 de abril de 2014.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CONSIDERANDO a necessidade de atualização das normas em consonância com os meios tecnológicos disponíveis;

Agente Regulado: pessoa física ou jurídica submetida ao controle e fiscalização da Anvisa.

REGIME ESPECIAL - COMPENSAÇÃO DE FALTAS - FALTAS JUSTIFICADAS REGULAMENTO

RESOLUÇÃO N º 28/ 98*

INSTRUÇÃO NORMATIVA PROEX/IFRS Nº 05, de 14 de dezembro de 2018.

MINUTA DOCUMENTO EM EXAME

INSTRUÇÃO NORMATIVA PROGEP Nº 04 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2017

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

S E RVIÄO P ÅBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÄÇO, CIÉNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÑ CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 004, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2012

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA SISTEMA DE GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS

PORTARIA N. 326/2013 PORTARIA N. 671/2015

Prefeitura Municipal de Cocos BA Rua Presidente Juscelino, 115, Centro Cocos BA Cep Fone/Fax (77) CNPJ:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.727, DE 10 DE AGOSTO DE 2017

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 282, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2014.

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº XX, DE 00 DE XXXXXXXX DE 20XX

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA Nº 742, DE 2 DE AGOSTO DE 2018

ESTADO DO TOCANTINS PREFEITURA DE COLINAS DO TOCANTINS Comissão Permanente de Licitação

ANO XXIX ª SEMANA DE JULHO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 29/2018

PORTARIA Nº 129/2016-SEFAZ

EDITAL Nº 18/2014/USJ

PORTARIA MJ 362, DE

DECRETO Nº , DE 12 DE NOVEMBRO DE 2012.

RESOLUÇÃO CMPC Nº 02/2014 DE 12 DE MARÇO DE 2014

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU

RESOLUÇÃO Nº 1.240/2016 Publicada no D.O.E , p. 25

PROGEPE / CPD / DACQ SEI Base do Conhecimento Pessoal: Autorização de Afastamento de Técnico no Exterior Capacitação e/ou Qualificação SEM ÔNUS

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO APROVOU E EU, REITOR, SANCIONO A SEGUINTE RESOLUÇÃO:

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 015/2018 MFZ /07/2018 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL A S S U N T O

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1603, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015

Neste trabalho, pretendemos apresentar as novidades trazidas pelo nova Portaria em relação à Portaria 186. I REGISTRO SINDICAL e ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

EDITAL DE CONVOCAÇÃO E NORMAS DO PROCESSO ELEITORAL PARA A ELEIÇÃO DOS MEMBROS DA COMISSÃO SETORIAL PERMANENTE DE PESSOAL DOCENTE - CSPPD

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. PORTARIA No- 255, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Transcrição:

INSPETORIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO PAULO ORDEM DE SERVIÇO Nº. 2, DE 22 DE MARÇO DE 2010 D.O.U. 25/03/10, 1 Dispõe sobre a entrega e o trâmite de documentos relativos aos procedimentos previstos na IN SRF Nº. 650/2006. O INSPETOR-CHEFE DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL EM SÃO PAULO, no uso de suas atribuições, considerando a necessidade de conferir maior controle dos documentos e dos prazos previstos na IN SRF No- 650, de 12/05/2006, publicada no DOU de 19/05/2006, tendo em vista ainda conferir maior transparência e racionalidade à atuação fiscal, resolve: RECEPÇÃO DE DOCUMENTOS E PROTOCOLIZAÇÃO DE PROCESSOS Art. 1º A recepção de documentos referentes à IN SRF 650/2006, nesta Unidade, dar-se-á exclusivamente na Central de Atendimento ao Contribuinte - CAC, disciplinada pela OS IRF/SPO Nº. 7, de 21/12/2004, publicada no DOU de 14/01/2005, mediante recibo provisório. Art. 2º Encerrado o atendimento na CAC, os documentos recepcionados naquela manhã relativamente a: I - requerimentos de alteração de responsável legal, requerimentos de habilitação e de revisão de modalidade de habilitação junto ao SISCOMEX serão submetidos, pelos servidores localizados na CAC, à análise preliminar documental, que observará a pertinência dos mesmos de acordo com o tipo de habilitação pleiteada, nos termos da IN SRF 650/2006 e do Ato Declaratório Executivo Coana 3/2006.

II - revisões de estimativa serão protocolizados e enviados diretamente ao SEFIA II. III - recursos apresentados em atendimento a intimações ou indeferimentos serão enviados diretamente ao SEFIA II para serem juntados aos respectivos processos. 1º Se conforme a documentação, o servidor responsável pela análise preliminar do inciso I proporá ao supervisor da CAC a protocolização dos documentos apresentados, promovendo o encaminhamento dos mesmos ao SEFIA II até o 2º dia útil do seu recebimento, através de despacho fundamentado, para prosseguimento. 2º Se existirem aparentes falhas ou mesmo a falta de documentos, o servidor responsável pela análise preliminar indicará os erros e providenciará a devolução dos documentos ao interessado, acompanhados do apontamento das falhas, com vistas ao seu saneamento ou complementação. 3º Revisões de modalidade de habilitação serão feitas através de requerimentos de nova habilitação na modalidade pretendida. 4º A documentação entregue por entidades de classe, na condição de procuradores dos respectivos interessados, ficará dispensada da análise preliminar de que trata o inciso I deste artigo. 5º O Setor de Protocolo é responsável pela observância da correta numeração do processo, bem como por destacar e anexar à contra-capa do mesmo a via original da Ficha de Cadastramento Inicial e, quando necessário, cópia de documento de identificação, que serão encaminhados ao SETEC após eventual deferimento. 6º Nos casos em que, após protocolado o processo, sejam constatados vícios na formalização do mesmo pelo Setor de Protocolo ou na documentação apresentada à CAC, o servidor responsável poderá retornar os processos à CAC que deverá sanear os processos de maneira formal, ou seja, garantindo que o contribuinte tome ciência da exigência e que seja protocolizada a entrega da nova documentação. 7º Sempre que o requerente de habilitação pretender realizar operações que se enquadrem em duas ou mais hipóteses da Modalidade Simplificada, dentre as previstas nos itens 4 a 6 da alínea b do inciso II do art. 2º da IN SRF 650/2006, deverá, obrigatoriamente, requerer habilitação na Modalidade Ordinária. 8º Os requerimentos de habilitação na Modalidade Ordinária, protocolados até o 5º dia do mês, poderão ser instruídos com a documentação correspondente ao mês anterior.

TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS Art. 3º Durante toda a tramitação do processo desde sua protocolização, nos casos em que ocorrer a não conclusão do processo no seu prazo regulamentar, conforme preconizado nos incisos I e II do art. 23 da IN SRF 650/2006, o servidor responsável no momento do esgotamento do referido prazo providenciará a tomada das pertinentes decisões e o encaminhamento dos documentos aos servidores e Serviços apropriados. 1º O servidor tomará também as medidas para que seja dada ciência ao contribuinte não só das decisões mas também do prosseguimento do processo, em caráter de revisão quando for o caso. 2º Nos casos elencados no caput deste artigo em que houver concessão da habilitação de ofício com a permanência do processo em Serviço diverso do SEFIA II, será encaminhado memorando a este, contendo cópia do despacho que concedeu a referida habilitação para ciência do interessado e a respectiva Ficha de Cadastramento Inicial, devidamente assinada pelo AFRFB que concedeu a habilitação, que será encaminhada ao SETEC para cadastramento dos perfis de acesso. Art. 4º Os processos formalizados e enviados pela CAC ao SEFIA II serão analisados nos termos da IN SRF 650/2006 e das orientações da Coordenação Geral de Administração Aduaneira - COANA. 1º Os requerimentos de revisão de estimativa, que tenham sido assim nomeados de forma incorreta, ou seja, que contenham elementos que definam a natureza do requerimento como alteração de responsável legal ou requerimento de habilitação, serão devolvidos à CAC pelo SEFIA II quando necessário para a adequação da documentação e da natureza do tipo de requerimento nos termos do 6º do art. 2º. 2º Requerimentos de habilitação em casos que o contribuinte já a possua na mesma modalidade na condição ativa completa serão sumariamente arquivados após o registro na ficha de habilitação no Radar, podendo: I- ser aberta pelo SEFIA II revisão de ofício, se o requerente incorrer nas hipóteses de indeferimento do art. 4º da IN SRF 650/2006, II- ser feita a alteração de responsável legal, se o indicado no novo requerimento for diverso do constante na habilitação atual.

3º Nos casos de alteração ou inclusão de responsável legal, o SEFIA II, além da decisão no processo, poderá abrir revisão de ofício em função de hipóteses constatadas na análise do processo. 4º O SEFIA II indeferirá de plano, sem análise fiscal, os processos em que forem detectadas falhas na análise cadastral, referentes aos incisos I ao VII do art. 4º da IN SRF 650/06, desde que o contribuinte não esteja ainda habilitado em nenhuma modalidade. Caso esteja, deverá o fiscal responsável pela análise intimar o contribuinte a resolver as pendências dentro do prazo de trinta dias, conforme art. 25 da IN SRF 650/06. 5º O SEFIA II poderá indeferir de plano os processos que lhe forem encaminhados com pendência de documentos não justificada por escrito pelo contribuinte, sendo o contribuinte devidamente cientificado deste indeferimento por um termo de ciência a ser enviado por AR, descrevendo a motivação do mesmo. 6º Será obrigatoriamente habilitado na Modalidade Simplificada, ainda que tenha requerido habilitação na Modalidade Ordinária, o requerente de habilitação que se enquadrar em uma das situações previstas nas alíneas c e d e nos itens 1 a 3 da alínea b do inciso II do art. 2º da IN SRF 650/2006. Art. 5º Quanto à análise fiscal, nos termos do art. 5º da IN SRF 650/2006, promovida pelo SEFIA II: I - previamente à análise fiscal, o servidor fará a análise documental e cadastral referentes ao art. 4º da IN SRF 650/06 e art. 2º do ADE Coana No- 03/06, observando o disposto nos parágrafos 4º e 5º do art. 4º desta OS. II - ao final da análise fiscal, não constatadas outras hipóteses de indeferimento: a) se as estimativas não ultrapassarem os valores mínimos por semestre, resultantes do aplicativo constante dos Anexos I-A, I-B e I- C, integrantes do ADE Coana Nº. 3/2006, o Serviço registrará ou confirmará o registro da habilitação na modalidade simplificada pequena monta, b) se as estimativas ultrapassarem os valores mínimos por semestre, será deferida a habilitação na Modalidade Ordinária. III - se esgotado o prazo para a análise fiscal, será concedida de ofício, pelo AFRFB responsável, habilitação ordinária com estimativa de US$ 150,000.00 para a importação e de US$ 300,000.00 para a exportação, sendo aberta no mesmo ato revisão de ofício para conclusão da supracitada análise. a) a revisão de ofício será concluída em 30 dias do deferimento de ofício, interrompendo-se o prazo da mesma - analogamente ao processo de habilitação - na hipótese de intimação do interessado,

b) eventual prorrogação por igual período deverá ser solicitada pelo AFRFB por escrito à Chefia do Serviço. 1º Os valores apresentados pelo contribuinte nos Anexos IA, I-B e I-C do Ato Declaratório Executivo da COANA No- 3, de 01 de julho de 2006, ficarão sujeitos ao juízo de valor do fiscal que estiver analisando o processo, expresso em despacho fundamentado, podendo este glosar, aumentar, diminuir e alterar tais valores com base nos dados apresentados no processo pelo próprio interessado. 2º Quando os documentos apresentados pelo contribuinte no requerimento não comprovarem a totalidade da parcela do capital social que foi aumentada ou integralizada nos três anos-calendário anteriores ao do pedido de habilitação, o contribuinte deverá ser intimado a fazer essa comprovação, devendo o AFRFB responsável pela análise do processo arquivá-lo sumariamente caso o contribuinte não responda a Intimação no prazo estipulado, conforme 2º do art. 24 da IN SRF 650/06. Art. 6º Os processos de revisão de estimativa permanecerão no SEFIA 2, sem prioridade de análise, nos termos das orientações emanadas pela Coordenação-Geral de Administração Aduaneira - COANA. Art. 7º Quando o requerente já possuir habilitação deferida ativa completa registrada no Radar, havendo hipóteses de indeferimento no processo em análise, este será intimado nos termos do 4º do art. 4º desta OS, ficando a habilitação ativa registrada no Radar sujeita a revisão, conforme o art. 21 da IN SRF 650/2006. Art. 8º Nos casos em que a correspondência da ciência do deferimento retorne pela não localização do contribuinte no endereço por ele informado, o SEFIA II promoverá a alteração da decisão no processo para indeferimento à vista da desatualização de dados cadastrais, conforme disposto na IN SRF 650/2006 em seu art. 4º, inciso IV, sendo dada ciência ao contribuinte por edital. Art. 9º Durante a análise fiscal, havendo necessidade de entrevista com o responsável legal, ou com seu representante, pelo AFRFB responsável pelo procedimento de habilitação, deverá ser expedida intimação convocando o responsável, com data e hora para a apresentação. Parágrafo único Da convocação para entrevista constará o horário de comparecimento que será obrigatoriamente dentro do horário de atendimento da CAC. Art.10. As pendências decorrentes da análise cadastral bem como da análise fiscal deverão, em regra, estar relacionadas em uma única intimação para atendimento pelo interessado. Parágrafo único Respectivamente nas análises cadastral e fiscal, sendo necessária:

I- uma segunda intimação, esta deverá ser autorizada pela chefia do Serviço, II- uma terceira ou mais intimações, estas deverão ser autorizadas pela chefia do Serviço e comunicadas por escrito ao Inspetor- Chefe da Unidade. RECURSOS Art. 11. Os recursos em processos referentes ao Radar serão julgados pela Chefia do SEFIA II ou pela Chefia da EQFIN, conforme delegação de competência expressa na Portaria IRF/SPO Nº.182/2008, alterada pela Portaria IRF/SPO Nº. 284/2008. 1º Nos casos elencados neste artigo, os chefes poderão distribuir o recurso para análise e proposição pelos AFRFB lotados nestes Serviços. 2º Quando se tratar de indeferimento referente à análise cadastral, o servidor responsável pela análise decidirá se os documentos faltantes foram devidamente apresentados. I - caso o contribuinte apresente satisfatoriamente os documentos exigidos na intimação, o servidor iniciará imediatamente a análise fiscal. II - caso o contribuinte não apresente satisfatoriamente os documentos exigidos na intimação, nem apresente justificativa convincente pela falta, o fiscal irá encerrar o processo propondo seu arquivamento. 3º - O servidor terá prazo de 30 dias para a análise do recurso apresentado a partir da protocolização do mesmo, em análogo ao prazo estipulado no inciso I do art. 23 da IN SRF 650 de 12 de maio de 2006. DISPOSIÇÕES FINAIS Art 12. São de competência exclusiva do SEFIA II todas as ciências ao contribuinte em processos relativos a habilitações Radar que serão sempre dadas por via postal com aviso de recebimento, em correspondência enviada até o dia útil seguinte. 1º As informações referentes ao trâmite do processo de habilitação poderão ser transmitidas ao contribuinte, subsidiariamente ao envio da ciência via postal, por fax-símile, pelo SEFIA II. 2º Nenhuma informação sobre a análise do processo poderá ser dada ao interessado antes da decisão acerca do respectivo processo, a não ser nos casos de intimação escrita ou entrevista a que se refere o art. 9º e seu parágrafo único deste ato ou através das informações disponibilizadas no site http://comprot.fazenda.gov.br.

3º É facultada vista do processo na repartição, com horário previamente agendado no CAC, mediante a apresentação do competente instrumento de representação, tendo por objetivo possibilitar o pleno exercício do contraditório e ampla defesa. Art. 13. É de competência exclusiva do SEFIA II o arquivamento dos processos referidos no artigo anterior. Art. 14. Todas as decisões relativas a requerimentos abrangidas por este ato serão registradas no RADAR, exceto quando enquadrada na hipótese prevista no art.24, 2º da IN SRF 650/2006. Art. 15. Ficam revogadas a OS IRF/SPO Nº. 06/2007, publicada no DOU em de 20 de junho de 2007, seção 1, páginas 18 e 19, e suas alterações posteriores. Art. 16. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. JOSÉ PAULO BALAGUER