PATENTE: COMO PROTEGER

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Transcrição:

PATENTE: COMO PROTEGER UMA INVENÇÃO Camila Raposo 08 de março de 2017

Agenda Introdução; Propriedade Industrial; de Invenção e Modelo de Utilidade; Como proteger uma invenção; como fonte de informação.

Introdução

Propriedade Intelectual Área do Direito que, por meio de leis, garante ao inventor ou responsável a propriedade ou exclusividade por um determinado período, para qualquer produção resultante de atividade intelectual nos campos industrial, científico, literário e artístico.

Propriedade Intelectual - Direito Autoral - Programas de computador - Cultivares Propriedade Intelectual Criações Industriais s (PI e MU) Desenho (DI) - Propriedade Industrial (INPI) Sinais Distintivos Marcas Indicações Geográficas

Propriedade Intelectual - Direito Autoral - Programas de computador - Cultivares Propriedade Intelectual Criações Industriais s (PI e MU) Desenho (DI) -Propriedade Industrial (INPI) Sinais Distintivos Marcas Indicações Geográficas

Propriedade Industrial Lei 9279/96 de 14/05/1996

Lei Propriedade Industrial 9.279/96(LPI) de 14/05/1996 A Propriedade Industrial é o conjunto de direitos que compreende as patentes de invenção (PI) e de modelo de utilidade (MU), os registros de desenho industrial (DI), as marcas e as indicações geográficas, bem como a repressão da concorrência desleal. A transferência ou licenciamento de tecnologia protegida por patente.

Lei Propriedade Industrial 9.279/96 (LPI) de 14/05/1996 Título I - s (Art. 6-93) Título II - Dos Desenhos Industriais (Art. 94-121) Título III - Marcas (Art. 122-175) Título IV - Das Indicações Geográficas (Art. 176-182) Título V - Dos Crimes Contra a Propriedade Industrial (Art. 183-210) Título VI - Da Transferência de Tecnologia e da Franquia (Art. 211) Título VII - Das Disposições Gerais (Art. 212-228) Título VIII - Das Disposições Transitórias e Finais (Art. 229 244)

de Invenção Lei 9279/96 de 14/05/1996 Título I - s (Art. 6-93)

PATENTE DE INVENÇÃO (PI): É um título de propriedade temporária sobre uma invenção, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente.

VIGÊNCIA Art. 40 da LPI - A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 (quinze) anos contados da data de depósito. Parágrafo único. O prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos para a patente de invenção e a 7 (sete) anos para a patente de modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvada a hipótese de o INPI estar impedido de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência judicial comprovada ou por motivo de força maior.

Art. 42 da LPI - A patente confere ao seu titular o direito de impedir terceiro, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar com estes propósitos: I - Produto objeto de patente; II - Processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado.

Como proteger uma invenção?

1 É invenção?

Invenção pode ser PRODUTO: Um composto químico (molécula, um sal, polimorfo) Um peptídeo (SEQ) Um anticorpo monoclonal Kit diagnóstico

Invenção pode ser PROCESSO: Processo de obtenção de um composto Processo de mineração Processo de purificação ou extração de composto.

Qual é a proteção mais forte?

Processo A Processo G

1 É invenção? 2. Está fora da lista de exclusões? Art. 10 e Art. 18 da Lei 9279/96 21

Art. 10da LPI -Não se considera invenção nem modelo de utilidade: I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos; Albert Einstein - Teoria da Relatividade

DESCOBERTA x INVENÇÃO A distinção entre descoberta e invenção se caracteriza pela diferença entre algum objeto que é mera revelação de algo já encontrado na natureza, apesar de ainda desconhecido, ao passo que, pela invenção, o objeto surge como algo inexistente, que necessita da intervenção humana. Lâmpada Thomas Edson

Art. 10da LPI -Não se considera invenção nem modelo de utilidade: II - concepções puramente abstratas; III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas, ou qualquer criação estética;

Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade: V - programas de computador em si; VI - apresentação de informações; VII - regras de jogo;

Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade: VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e In vitro

Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade: IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.

Art. 18- Não são patenteáveis: I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e

Art. 18- Não são patenteáveis: III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8, e que não sejam mera descoberta. Parágrafo único - Para os fins desta lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.

Art. 18- Não são patenteáveis: III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8, e que não sejam mera descoberta. Parágrafo único - Para os fins desta lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.

1 3. Tem APLICAÇÃO INDUSTRIAL? É invenção? 2. Está fora da lista de exclusões? APLICAÇÃO INDUSTRIAL: A patente deve corresponder a uma invenção operável na indústria, e não a um princípio abstrato. 31

Art. 15 - A invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis de aplicação industrial quando podem ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria

1 3. Tem APLICAÇÃO INDUSTRIAL? É invenção? 2. Está fora da lista de exclusões? 4. Tem NOVIDADE? 33

Art. 11 - A patente de invenção (PI) e o modelo de utilidade (MU) são considerados NOVOS quando não compreendidos no estado da técnica.

Art. 11-1º da LPI O estado da técnica é constituído por TUDO aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, NO BRASIL OU NO EXTERIOR, exceto: Período de Graça (Art. 12); Prioridade Unionista (Art. 16);

Estado da técnica

Art. 11-1º da LPI O estado da técnica é constituído por TUDO aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, NO BRASIL OU NO EXTERIOR, exceto: Período de Graça (Art. 12); PrioridadeUnionista (Art. 16);

PERÍODO DE GRAÇA Art. 12 - Não será considerada como estado da técnica a divulgação de invenção ou modelo de utilidade quando ocorrida durante os 12 (doze) meses que precederem a data de depósito ou a da prioridade do pedido de patente, se promovida: I - pelo inventor; II - pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), através de publicação oficial do pedido de patente depositado sem o consentimento do inventor, baseado em informações deste obtidas ou em decorrência de atos por ele realizados; ou III - por terceiros, com base em informações obtidas direta ou indiretamente do inventor ou em decorrência de atos por este realizados.

PERÍODO DE GRAÇA Art. 12 da LPI Publicação de artigos em revistas; Apresentação em congressos; Defesa de tese. 12 meses Anterior ao depósito do pedido (ou da prioridade reivindicada) Muitos países não reconhecem o Período de Graça.

PERÍODO DE GRAÇA 12 Meses 6 Meses Não possuem Brasil Argentina Austrália Canadá México Estados Unidos China Coréia do Sul Japão Rússia Europa Chile Suíça Noruega

Pedido depositado em 26/06/2012 Linha do tempo Estado da Técnica: Documentos publicados até 25/06/2012 Período de Graça em 26/06/2011 Brasil- até 26/06/2012 Linha do tempo Estado da Técnica: Documentos publicados até 25/06/2011 Não será considerado Estado da Técnica

Convenção da União de Paris (CUP) de 1883 Prioridade Unionista De acordo com este princípio, o primeiro que promover o depósito de pedido de patente de invenção, modelo de utilidade ou desenho industrial em um dos países membros da CUP, tem o direito de reivindicar prioridade em todos os demais países membros, desde que seja depositado dentro de um prazo determinado (12mesesparaPIeMUe6mesesparaDI). Este princípio está estabelecido no art. 4o, da CUP.

Depósito do pedido no país de origem País 1 País 2 País 3 0 Tempo (meses) 12 Tempo Zero Prioridade Unionista País 5 País 4 País 6

Prioridade Unionista em 26/06/2011 Pedido depositado em 26/06/2012 Linha do tempo Estado da Técnica: Documentos publicados Até 25/06/2011 Não será considerado Estado da Técnica

Art. 11 Parágrafo 2o. Para fins de aferição da novidade, o conteúdo completo de pedido depositado no Brasil, e ainda não publicado, será considerado estado da técnica a partir da data de depósito, ou da prioridade reivindicada, desde que venha a ser publicado, mesmo que subsequentemente.

1 3. Tem APLICAÇÃO INDUSTRIAL? 5. Tem ATIVIDADE INVENTIVA? É invenção? 2. Está fora da lista de exclusões? 4. Tem NOVIDADE? 46

ATIVIDADE INVENTIVA Art. 13 - A invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica. ATIVIDADE INVENTIVA - Não pode nascer da simples reunião dos conhecimentos já existentes, nem ser óbvio para quem detém conhecimento na matéria.

ATIVIDADE INVENTIVA Trata-se de um requisito que tende a ser subjetivo, uma vez que é natural para o desenvolvimento de novos projetos/produtos que os pesquisadores se baseiem em dados da literatura. Para uma invenção ter ATIVIDADE INVENTIVA é fundamental que o resultado da pesquisa obtido não seja naturalmente deduzido por um técnico no assunto tendo como base matéria já publicada.

1 3. Tem APLICAÇÃO INDUSTRIAL? 5. Tem ATIVIDADE INVENTIVA? É invenção? 2. Está fora da lista de exclusões? 4. Tem NOVIDADE? Pedidode PATENTE 49

1 3. Tem APLICAÇÃO INDUSTRIAL? 5. Tem ATIVIDADE INVENTIVA? É invenção? 2. Está fora da lista de exclusões? 4. Tem NOVIDADE? Pedidode PATENTE 50

NOVIDADE ATIVIDADE INVENTIVA APLICAÇÃO INDUSTRIAL COMO FAZER UM PEDIDO DE PATENTE? LPI 9279/96 Ato Normativo No 127

Estrutura de um pedido de patente: Relatório descritivo; Quadro reivindicatório; Resumo; e Desenhos/Figuras, se for o caso.

Relatório Descritivo - Estrutura sugerida pelo AN. 127 1. Título 2. Campo da invenção 3. Descrição do estado da técnica 4. Objetivos da invenção 5. Descrição resumida da invenção 6. Descrição resumida dos desenhos ou figuras 7. Descrição detalhada da invenção / descrição detalhada dos desenhos 8. Exemplos práticos de realização

Ter uma patente ou um pedido de patente em um país (Brasil) significa ter proteção no mundo?

PATENTE É TERRITORIAL Cada país tem exame e patente próprios.

Como estender a proteção para outros países?

CUP

como fonte de informação

como fonte de informação Segundo dados da OMPI, mais de 70% DAS TECNOLOGIAS no mundo têm sua DIVULGAÇÃO EXCLUSIVA EM DOCUMENTOS DE PATENTE, o que torna esse tipo de documentação uma das fontes mais ricas de informações tecnológicas. Fonte: OMPI (Organização Mundial de Propriedade Intelectual) www.wipo.int/patentscope

como fonte de informação Há patentes sobre praticamente tudo já criado pelo ser humano. Dessa forma, através de uma única fonte de informação é possível acessar os mais diferentes campos tecnológicos. Fonte: OMPI (Organização Mundial de Propriedade Intelectual) www.wipo.int/patentscope

como fonte de informação EPO - https://worldwide.espacenet.com/

Obrigada! milaraposo@hotmail.com