4 Sistema Computacional:

Documentos relacionados
4 Sistema Computacional:

5 Entrada e Saída de Dados:

Introdução a Tecnologia da Informação

O Sistema de Computação

Arquitetura de Computadores

Arquitetura de Computadores Unidade 2 Organização Funcional dos Sistemas de Computação tópico 2.3 Subsistemas de E/S

Cap. 12 Gerência de Dispositivos 1

COMPONENTES DE UM COMPUTADOR (tecnologia) Adão de Melo Neto

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA

1.3. CONCEITOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA

Notas da Aula 14 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Informática Básica CONCEITOS DE HARDWARE. Msc. Eliezio Soares

Instalação e Manutenção de Computadores Sandra Silva

Sumário. Introdução. Revisão da Aula. Fatos Históricos Estrutura Básica Principais Componentes. Hardware: Software;

BARRAMENTO DO SISTEMA. Adão de Melo Neto

Organização de Computadores 1

Professor: M. Sc. Cristiano Mariotti

Infra-Estrutura de Software

Arquitetura de Computadores. Infraestrutura de TI: Hardware

Estrutura e Funcionamento dos Computadores (Conceitos Básicos)

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE Disciplina: Informática Básica (Hardware)

Hardware. Computador. Computador. Computador. Evolução dos Computadores. Laboratório de Utilização de Microcomputadores (DCA0302) Aula 01

-Periféricos -Dispositivos de Entrada/Saída - Unidade de medida. Gustavo Catarino da Costa Wilson Coelho Neto Paulo Wesley Fogaça

MICROCOMPUTADORES. Professor Adão de Melo Neto

SSC0611 Arquitetura de Computadores

Instalação e Manutenção de Computadores. Professora: Janaide Nogueira

Organização e Arquitetura de Computadores I

Introdução a Tecnologia da Informação

DSC/CEEI/UFCG. Introdução à Computação

Sâmia Rodrigues Gorayeb. Arquitetura de Computadores Organização e Funcionamento

Montagem e Manutenção de Computadores

Organização e Arquitetura de Computadores I

Barramentos. Alberto Felipe Friderichs Barros

Entrada/Saída. Capítulo 5. Sistemas Operacionais João Bosco Junior -

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Lista de Exercícios para a Terceira Unidade.

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Entrada e Saída e Dispositivos

Arquitetura de Von Neumann

Sistemas de Entrada e Saída

Conjunto de fios paralelos que permitem a transmissão de dados, endereços e sinais de controle entre a UCP, memória e dispositivos de entrada e

Arquitetura de Computadores

Projeto de Algoritmos

Entrada e Saída (E/S)

FundamentosemInformática

1. Como você diferencia na prática os diversos tipos de memória RAM?

Hardware: Componentes Básicos. Sistema de Computador Pessoal. Anatomia de um Teclado. Estrutura do Computador. Arquitetura e Organização

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S

Organização de Computadores

2. A influência do tamanho da palavra

2. A influência do tamanho da palavra

2ª Lista de Exercícios de Arquitetura de Computadores

Os computadores ditigais podem ser classificados em 5 grupos distintos:

Módulo 3 - Estrutura e configuração de Sistemas Operativos monoposto

Organização de Computadores

Hardware. Componentes Básicos e Funcionamento

HARDWARE. Givanaldo Rocha

INFORMÁTICA BÁSICA HARDWARE: COMPONENTES BÁSICOS E FUNCIONAMENTO.

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Organização de Computadores Aula 05

Gerência de Entrada e Saída

Sistemas Operacionais. Sistema de entrada e Saída

Os textos nestas caixas foram adicionados pelo Prof. Joubert

Aula 03 - Concorrência. por Sediane Carmem Lunardi Hernandes

Organização de Computadores I

Conceitos sobre Computadores

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

Principais Componentes do Gabinete. Componentes Básicos de um Computador. CPU ou UCP (Processador) 17/02/2017

4.3 - DMA & Chipset. CEFET-RS Curso de Eletrônica. Profs. Roberta Nobre & Sandro Silva. e

FUNDAMENTOS DE ARQUITETURAS DE COMPUTADORES SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO. Cristina Boeres

Arquitetura de Computadores. Professor: Vilson Heck Junior (Material: Douglas Juliani)

Sistemas Operacionais. Entrada/Saída

BARRAMENTOS. Adão de Melo Neto

Computadores podem ser úteis em problemas que envolvem: Grande número de dados. Grande número de cálculos. Complexidade. Precisão.

Evolução dos computadores

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Ibirama

Estrutura de um computador digital. Gustavo Queiroz Fernandes

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁ UEPA LISTA DE EXERCÍCIOS DE INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO. 2. O que diferencia os computadores de 1ª geração dos da 2ª.

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

Organização de Computadores Sistema de Interconexão. Professor: Francisco Ary

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída. 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos

Introdução à Informática Engenharia Agrícola

Profa. Leda G. F. Bueno

SSC0112 Organização de Computadores Digitais I

Curso Técnico de Nível Médio

Dispositivos de Entrada e Saída

INFORMÁTICA (NCINF) CONCEITOS BÁSICOS DE HARDWARE

Elementos Físicos do SC e a Classificação de Arquiteturas

Algoritmos e Lógica de Programação Componentes e Arquitetura

Informática: termo que provém da contração das palavras Informação. Processamento de dados: operações que se praticam com dados.

ELETRÔNICA DIGITAL II. AUTOR: ENG. ANTONIO CARLOS LEMOS JÚNIOR

SISTEMAS DE E/S PORTAS SERIAL E PARALELA Aula 09 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade

Prof. Sandro Wambier

Organização Estruturada de Computadores Arquitetura e Organizaçãode Computadores. Nesta Aula. Abstração de Computadores. O Modelo von Neumann

BARRAMENTOS. Adão de Melo Neto

Organização de computadores. Segundo Bimestre CNAT Prof. Jean Galdino

Transcrição:

4 Sistema Computacional: Hardware: são os componentes e dispositivos eletrônicos / eletromecânicos que operando em conjunto com outros componentes ou mesmo individualmente realizam uma das funções de um sistema de computação. Exs: disco rígido, placamãe, teclado, monitor, etc. Software: é uma seqüência de códigos ou instruções a ser interpretada por uma parte do hardware para executar uma tarefa requerida e gerar os resultados desejados. Exs: Windows (sistema operacional), Internet Explorer (navegador da Internet), Word (editor de texto), etc. 4.1 Estrutura Básica: A estrutura básica de um computador digital deve apresentar as seguintes características: É necessário que existam meios de fornecer informações ao sistema (entrada de dados); Deve haver uma forma de disponibilizar aos usuários os resultados produzidos pelo sistema (saída de dados); Existe uma unidade responsável por efetuar operações aritméticas e lógicas (cálculos e decisões) sobre as informações fornecidas, produzindo resultados (Unidade Lógica e Aritmética - ULA); O computador deve possuir um recurso que o permita reter, armazenar e recuperar informações sobre as quais serão efetuados os cálculos, resultados parciais produzidos pela ULA, ou informações de como manipular estas informações (Memórias); Deve haver um componente cuja função seja administrar todas as demais funções do computador, ou seja, dispositivos de E/S, processamento, e acessos à memória. Este componente é chamado Unidade de Controle - UC. - 31 -

4.2 Função de um Computador: A função básica de um computador é, através de seus recursos computacionais (hardware), executar um programa (software), que é formado por um conjunto de instruções armazenadas na memória, com o objetivo de gerar alguma informação (resultado do processamento). O modelo de arquitetura utilizado nos computadores atuais é fundamentalmente o mesmo estabelecido por John von Neumman em 1946, sendo utilizado no projeto do computador EDVAC (Electronic Discrete Variable Automatic Computer). O EDVAC foi um dos primeiros computadores eletrônicos. Diferentemente de seu predecessor ENIAC, utilizava o sistema binário. A arquitetura de von Neumman foi estabelecida baseando-se nos seguintes conceitos: Os dados e instruções são armazenados em uma única memória de leitura e escrita; O conteúdo dessa memória é endereçado pela sua posição, independente do tipo de dados nela contidos; A execução de instruções ocorre de modo seqüencial, salvo quando essa seqüência é explicitamente alterada de uma instrução para a seguinte. 4.3 Programação por Hardware e Software: Um computador é formado por um conjunto de componentes lógicos, que podem ser combinados de diferentes formas. Esta combinação depende da natureza de cada aplicação em particular. Uma forma de arranjar estes componentes é desenvolver uma configuração projetada especificamente para a tarefa em questão, ou seja, através de uma configuração em particular poderemos executar a tarefa deseja, mas somente ela, nenhuma outra mais. Este método é conhecido por programação por hardware (programa hardwired). A programação por hardware mostra-se adequada para algumas aplicações em particular, mas de forma geral é muito limitada, especialmente em um cenário onde novas tecnologias surgem rapidamente e com baixos custos, e novas técnicas - 32 -

de manipulação de dados são desenvolvidas, tornando os sistemas inflexíveis, obsoletos em um curto período de tempo. A solução desenvolvida foi criar um sistema de propósito geral, cuja função de cada componente seria definida por um conjunto de instruções fornecido por um usuário. Surgia assim a programação por software. Um programa é constituído de uma seqüência de instruções, e para cada uma destas instruções uma operação lógica ou aritmética é executada sobre algum dado. Para cada uma destas instruções é necessário um novo conjunto de sinais de controle, responsáveis por funções como a movimentação de dados entre registradores e ativação de funções específicas da ULA. O interpretador de instruções é responsável por converter a seqüência de passos fornecida pelo usuário em sinais de controle enviados para os componentes envolvidos nas tarefas. 4.4 Ciclo de Instruções: Um computador tem como função básica executar programas, que são um conjunto de instruções armazenadas na memória. O processamento de instruções, em sua forma mais simples, é feito em duas etapas: O processador busca (lê) instruções na memória, uma de cada vez; A instrução lida é então executada. - 33 -

Durante a execução de um programa o processo de busca e execução de instruções é feito repetidamente, até o fim do conjunto de operações. A execução de uma instrução pode requerer várias operações, dependendo de sua natureza. Denominamos de ciclo de instrução todo o processamento necessário para a execução de uma instrução; um ciclo de instrução é formado por duas etapas: um ciclo de busca e um ciclo de execução. 4.4.1 Execução de Instruções: A execução de uma instrução envolve a realização de uma seqüência de passos, chamados de passos de execução, executados na seguinte ordem: busca decodificação execução resultado No passo de busca, o processador realiza o acesso ao código binário da instrução, que está armazenado na memória. Na etapa de decodificação, as informações contidas no código da instrução acessada no passo anterior são interpretadas. Na execução, a operação indicada pela instrução (por exemplo, uma operação na ULA) é efetuada. No quarto e último passo, o de resultado, é armazenado na memória ou em um registrador o resultado produzido pela instrução executada. - 34 -

5 Entrada e Saída de Dados: 5.1 - Arquitetura de Entrada e Saída: O sistema de entrada e saída de dados é o responsável pela ligação do sistema computacional com o mundo externo. Através de dispositivos de E/S que são fornecidos dados e instruções a serem aplicadas sobre estes e são retornados ao usuário os resultados de tais operações. 5.2 Periférico: é qualquer dispositivo ligado ao computador que permita a comunicação ou interação com o mundo externo. A partir do sentido do fluxo de dados em relação ao processador podemos classificá-lo como de entrada ou saída. Certos dispositivos podem ser dos dois tipos. 5.2.1 Entrada de Dados: É feita através de dispositivos que convertem dados e informações em sinais que o computador é capaz de armazenar e processar. Através dos dispositivos de entrada é possível fornecer ao computador instruções através de dispositivos interativos (teclado, mouse, tela sensível ao toque, microfone, etc.) ou dados através de disquetes, CDs, DVDs, scanners, leitores de código de barras, dentre vários outros. 5.2.2 Saída de Dados: Através de dispositivos de saída o sistema computacional fornece ao usuário uma resposta para uma instrução obtida de um dispositivo de entrada. As formas como estes dados são retornados são as mais diversas possíveis. As mais comuns são: Na forma de palavras ou imagens através do monitor; Para dispositivos de saída, como disquetes, CDs, pen drivers, com o propósito de armazenamento de dados; Através de documentos impressos, utilizando dispositivos matriciais, de jato de tinta, laser ou cera. - 35 -

5.3 Transmissão de Dados: Um subsistema de entrada e saída de dados deve ser capaz de executar duas funções básicas: Receber ou enviar informações para o meio exterior; Converter as informações (de entrada ou saída) em uma forma inteligível para o computador (se estiver recebendo) ou para o usuário (se estiver enviando). É feita a conversão dos símbolos utilizados pelos seres humanos para representar informações para os símbolos usados pelo computador, que são apenas 0 e 1, representados através de intensidades de sinais elétricos. Símbolos utilizados pelo ser humano; são convertidos em símbolos utilizados na linguagem dos computadores. Existem duas maneiras básicas de realizar a transmissão e recepção de dados entre os periféricos/interfaces e dispositivos de Memória Principal / Unidade Central de Processamento (UCP), bem como entre dispositivos interconectados entre si: a informação pode ser transmitida/recebida, bit a bit, um em seguida ao outro isto caracteriza a transmissão serial; a informação pode ser transmitida/recebida em grupos de bits de cada vez, isto é, um grupo de bits é transmitido simultaneamente de cada vez. Chama-se transmissão paralela. 5.3.1 Transmissão Serial: Na transmissão serial, o periférico é conectado ao dispositivo controlador ou de E/S por uma única linha de transmissão. Como a transmissão é realizada bit a bit, receptor e transmissor devem estar sincronizados, ou seja, o transmissor transmite os bits sempre com a mesma velocidade, todos com a mesma duração no tempo. - 36 -

Apenas receber os bits não é suficiente, é necessário que o receptor saiba identificar grupos de bits que tenham um significado, por exemplo, um caracter (cada caracter será representado por um grupo de 8 bits, o qual chamamos de byte). Há dois métodos de se realizar transmissão serial: assíncrona e síncrona. 5.3.1.1 Transmissão Assíncrona: Este método consiste em um processo de sincronização do receptor a cada novo caracter transmitido (daí o nome assíncrono). Para isso, antes de se iniciar a transmissão, cada caractere é acrescido de 2 pulsos, um no início do caracter, denominado START, com a duração exata de 1 bit e valor de tensão correspondente ao bit 0, e o outro denominado STOP, tem valor de tensão igual ao do bit 1 e duração variável entre 1 e 2 bits. No caso do START, trata-se de um bit 0 inserido antes do primeiro bit do caracter, passando a ser o novo primeiro bit do caracter, conforme mostrado na figura abaixo: Quando não há transmissão, o transmissor envia continuamente bits 1 pela linha (nível alto de tensão). Quando um caracter é enviado, o receptor detecta a queda de tensão e entra em sincronismo, recebendo, daí por diante, os demais bits do caracter, até o STOP. 5.3.1.2 Transmissão Síncrona: A transmissão síncrona é mais eficiente, pois são transmitidos blocos de caracteres, sem intervalos entre eles e sem pulsos de START e STOP, reduzindo a quantidade de bits trafegados apenas para controle. Receptor e transmissor precisam trabalhar em sincronia para conhecerem o início e o final de cada bloco, funcionando com a mesma frequência de relógio. Neste modelo é necessário a utilização de identificadores (caracteres de controle) de início e final de bloco; no início é inserido um grupo de bits, utilizado para marcar o início da contagem de bits a serem recebidos, e um grupo no final. - 37 -

O barramento serial universal ou Universal Serial Bus (USB) é um dos dispositivos existentes que já viabiliza velocidades maiores nas transmissões seriais. Os dispositivos USB utilizam transmissão serial síncrona. 5.3.2 Transmissão Paralela: Com o uso de transmissão em paralelo, um grupo de bits é transmitido de cada vez, sendo cada um enviado por uma linha separada de transmissão, conforme mostrado na figura abaixo: Um tipo de interface paralelo que foi muito utilizado em HDs foi o padrão IDE (Integrated Drive Electronics), também chamados de PATA (Parallel ATA), para se diferenciar de SATA (Serial AT Attachment). Obs: Dispositivos SATA utilizam transmissão serial síncrona. Um outro tipo de interface paralelo denomina-se SCSI (Small Computer Systems Interface), utilizado em dispositivos com elevado volume e velocidade de transmissão, como discos magnéticos (HDs) e DVD-ROM usados em servidores. 5.3.3 Barramentos: Barramentos são conjuntos de fios que transportam sinais de dados, endereço e controle, responsáveis pela interconexão dos componentes. Diferentes modelos de barramentos diferenciam-se por sua capacidade de transmissão (quantidade de bits transmitidos por ciclo), modelo de endereçamento e freqüência de operação. - 38 -

Alguns dos modelos de barramentos de Entrada e Saída mais conhecidos são o ISA, PCI, PCI-e e AGP. BARRAMENTOS ISA: BARRAMENTOS PCI: BARRAMENTOS PCI EXPRESS: BARRAMENTOS AGP: Para não sobrecarregar o processador com a tarefa de controle de todo o fluxo de informações trafegadas pelos barramentos são utilizados circuitos específicos para esta tarefa, chamados chipsets, presentes na placa-mãe. CHIPSETS: 5.3.4 Controle de E/S: As técnicas utilizadas em operações de Entrada e Saída dividem-se em três categorias: E/S programada: os dados são trocados entre a CPU e o módulo de E/S. A CPU executa um programa que lhe dá o controle direto da operação de E/S, incluindo a apreensão do status do dispositivo, a emissão de comandos de leitura e de escrita e a transferência de dados. Quando a CPU emite um comando para o módulo de E/S, deve esperar até estar completa a operação de E/S. Se a CPU for mais rápida que o módulo de E/S, isto é um desperdício de tempo de CPU. E/S dirigida por interrupção: a CPU emite um comando de E/S, continua a executar outras instruções e é interrompida pelo módulo de E/S quando este tiver concluído o seu trabalho. Tanto com E/S programada como por interrupção, a CPU é responsável por extrair os dados da memória principal e armazenar os dados na memória principal, para saída ou para entrada de dados, respectivamente. Acesso direto a memória (DMA): nesta categoria, o módulo de E/S e a memória principal trocam dados diretamente, sem envolvimento da CPU. A CPU fica liberada para realizar outras atividades. - 39 -