LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis. MÓDULO 12 Concordância Verbal e Nominal

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LÍNGUA PORTUGUESA Professora Rosane Reis MÓDULO 12 Concordância Verbal e Nominal

CONCORDÂNCIA VERBAL REGRA GERAL O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito. Com sujeito simples e singular ou substantivo coletivo, o verbo irá para o singular; com sujeito simples e plural, o verbo irá para o plural. Para mostrar a relação que há entre sujeito e verbo, Walmirio Macedo diz o seguinte: O sujeito se atualiza no verbo. Essa atualização chega a tal nível que a omissão do sujeito é suprida pela desinência verbal.

REGRAS ESPECÍFICAS 1. Se o sujeito for composto, o verbo irá, normalmente, para o plural, qualquer que seja a sua posição em relação ao verbo. 2. Pode dar-se a concordância com o núcleo mais próximo, principalmente se o sujeito vem depois do verbo. 3. Pode ocorrer o verbo no singular ainda nos casos seguintes: se a sucessão dos substantivos indicar gradação de um mesmo fato; se se tratar de substantivos sinônimos ou assim considerados; e o segundo substantivo exprimir o resultado ou a consequência do primeiro.

VOZ PASSIVA A concordância na voz passiva merece destaque, pois há uma tendência a formular a frase de voz passiva pronominal com verbo no singular, impessoalizando o sujeito. Vamos recordar: 1. a voz passiva analítica apresenta o verbo em qualquer pessoa, ao passo que a passiva pronominal só se constrói na 3ª pessoa com o pronome se (apassivador): Eu fui reconhecido pelo professor. Nós fomos reconhecidos pelos professores. 2. A passiva analítica pode seguir-se de agente da passiva, enquanto a pronominal, no português contemporâneo, o dispensa: Eu fui reconhecido pelo professor. Vende-se uma casa. (não se diz: vende-se uma casa pelo proprietário)

Verbo transitivo direto + se Concorda com o sujeito Sujeito paciente Aluga-se Compraram-se casa. vários carros. Verbo transitivo indireto + se Sempre na 3ª pessoa do singular Precisa-se Aspira-se Preposição + objeto indireto de uma casa. aos cargos de poder.

A concordância de verbos em utilização impessoal: ser, fazer, haver (este último em oposição ao existir ) Nas orações sem sujeito o verbo assume a forma de 3ª pessoa do singular: Havia muitas dúvidas entre os alunos. Deve haver dez lápis no estojo. Não vejo Maria há três meses. Não vejo Maria faz três meses.

A impessoalidade deste verbo estende-se também aos auxiliares que com ele formam perífrases, como se vê nos exemplos seguintes: Ex.: Então, senhores, pode haver questões mais difíceis de resolver. Claro que deverá haver candidatos bem preparados. No caso de o verbo principal ser o existir, o auxiliar concordará com o sujeito. Ex.: Claro que deverão existir candidatos bem preparados.

Então convosco também, senhores meus, pode haver pactos? Então convosco também, senhores meus, há pactos? HAVER EXISTIR Então convosco também, senhores meus, podem existir pactos? Então convosco também, senhores maus, existem pactos?

Se o sujeito da oração é o pronome relativo que, o verbo varia de acordo com o número e a pessoa do antecedente do pronome. Ex.: Alguns animais marinhos têm dentes que brilham no escuro. Neste exemplo, já que o antecedente do que é dentes, o verbo ocorre na terceira pessoa do plural.

O relógio foi presente do meu pai... é sujeito de, portanto leva o verbo a concordar com ele. O relógio que quebrou foi presente do meu pai. que quebrou O relógio quebrou. é sujeito de, portanto leva o verbo a concordar com ele.

Se o antecedente do pronome relativo funciona como predicativo, o verbo da oração adjetiva pode concordar com o sujeito de sua principal ou ir para a 3ª pessoa.

Sabe-se que, pela regra geral, sujeito e verbo concordam em número. Diferente não seria com o verbo ser. Assim, o usual é dizer Paulinho era um menino educado. Não obstante, há casos em que o verbo ser se acomoda à flexão do predicativo especialmente quando se acha no plural.

Esta é uma regra que tem sido muito cobrada nos concursos. Com a expressão a maioria de e similares, o verbo poderá concordar com a expressão núcleo do sintagma, ficando no singular, ou com o termo partitivo, ficando no plural. Ex.: A maior parte dos candidatos não soube a matéria. Grande parte dos professores já viram que tem de estudar todos os dias para se atualizarem.

CONCORDÂNCIA NOMINAL Consiste no estudo de relações entre adjetivo e substantivo, pronome e substantivo, artigo e substantivo, numeral e substantivo. É,enfim, a relação entre nomes. 1. O nome impõe seu gênero e seu número a seus determinantes e aos pronomes que o substituem. Meu irmão, minhas irmãs, dois reis, duas rainhas, este tronco, estas árvores. Comprei alguns livros e já os li.

2. Um determinante se referindo a mais de um substantivo 2.1.1. Dois ou mais substantivos do mesmo gênero equivalem a um do mesmo gênero no plural : a) vinho e pão velhos b) mãe e filha teimosas 2.1.2. Dois ou mais substantivos de gêneros diferentes equivalem a um masculino plural: a) Tinha a cabeça rachada, uma perna e o ombro partidos.

2.2. Quando o determinante vem antes dos nomes: a concordância será com o substantivo mais próximo. Todavia, se os substantivos forem nomes de pessoa, o adjetivo concorda com todos os núcleos, apenas. a) Sua mulher e filhos tinham viajado. b) Você escolheu má hora e lugar para o nosso encontro c) Você escolheu mau lugar e hora para o nosso encontro. d) Os destemidos César e Napoleão...

3. Um determinante [predicativo do sujeito]: observe a concordância verbal e acompanhe com a concordância nominal. a) O clima e a água eram ótimos. b) Eram ótimos o clima e a água. c) Era ótimo o clima e a água. d) Era ótima a água e o clima.

4. Um determinante [predicativo do objeto]: a concordância será com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos. Porém, se o contexto não permite a concordância com todos os núcleos, claro que a concordância será apenas com o mais próximo (exemplo c ). a) Considero o chapéu e o colete supérfluo(s) b) Considero a gravata e a blusa supérflua(s) c) Comi uva e carne frita d) Considero supérflua(os) a gravata e o terno.

5. Um substantivo para mais de um adjetivo: se o substantivo estiver no plural, não use artigo ou qualquer adjunto adnominal antes do segundo adjetivo; se o substantivo estiver no singular, é necessário o emprego de artigo ou de qualquer adjunto adnominal antes do segundo adjetivo, pois será o ícone a deixar implícito o substantivo antes empregado no singular. a) Ele conhece bem as línguas grega e latina b) Ele conhece bem a língua grega e a latina

6. Embora o predicativo deva concordar com o sujeito, há casos em que isso não ocorre, assumindo o gênero masculino. Aparentemente, porque, na realidade, trata-se de uma reminiscência do gênero neutro em latim. Isso ocorre quando a palavra feminina aparece sem nenhuma determinação, tomando um sentido vago, abstrato. Assim: a) Pinga não é bom para a saúde. b) É proibido entrada. c) Cerveja é bom. d) É necessário coragem.

Tão logo esses substantivos recebam uma determinação, a concordância passa a ser com o gênero do substantivo. a) A cerveja é boa. b) Esta pinga não é boa para a saúde. c) É ardida a pimenta.

7. O particípio concorda com seu substantivo a) Estabelecidas essas premissas, vamos à conclusão. b) Postos estes fundamentos, pode-se afirmar que... Todavia, se o particípio integrar uma locução verbal, apenas se flexiona o particípio da locução de voz passiva ( verbos ser, estar, ficar + particípio). a) Ele tem participado b) Elas têm participado c) Estão sendo elaboradas as provas.

8. ANEXO / INCLUSO / APENSO / JUNTO Concordam com quem se relacionam. Porém, ANEXO precedido da preposição EM não varia. a) As estatísticas vão anexas ao relatório. b) Os gráficos inclusos esclarecem a tese. c) O formulário e a carta estão apensos. d) À ficha está anexo o ofício. e) As fichas seguem em anexo.

9. MEIO Pode ser substantivo, adjetivo, numeral e advérbio. Só não se flexiona quando advérbio. a) O que ela disse é apenas meia verdade. b) Ela ficou meio tonta. c) Ao meio-dia e meia, saímos. d) Ao meio-dia e meio defronte à farmácia, ficamos. e) Meias palavras bastam f) Bebi meia chávena de café.

10. MENOS / PSEUDO / A OLHOS VISTOS são sempre invariáveis a) Há menos pessoas aqui. b) Ela é uma pseudo-advogada c) A crianças continuam a olhos vistos 11. TAL... QUAL: tal concorda com o substantivo posposto imediatamente a ele; qual concorda com o substantivo posposto imediatamente a ele. a) Tal pai, qual filho b) Tal pai, quais filhos

12. OBRIGADO / GRATO / AGRADECIDO concordam com o gênero do emissor (feminino = obrigada / masculino = obrigado). a) Obrigada! disse Eliane aos coordenadores. b) Nós estamos gratos. c) Obrigados! falaram os convidados. d) Agradecidos estão Lourdes e Marcos.

13. SÓ / SÓS / A SÓS a) Só estamos nós. (invariável, pois o termo grifado é advérbio) b) Sós, estamos nós. (o termo grifado é predicativo do sujeito, concordando com o sujeito) c) Elas estão sós. (trata-se de um adjetivo, concordando com seu sujeito) d) Elas estão a sós. (a locução a sós não se flexiona) e) Só estudamos Contabilidade. (trata-se de um advérbio de limitação, não se declinando) f) Sós, estudamos Contabilidade. (flexiona-se, pois é adjetivo/predicativo do sujeito)

14. MAL/MAU : MAL: Advérbio (invariável) *O advérbio mantém relação com um verbo, com um adjetivo ou com outro advérbio) Conjunção subordinada adverbial temporal (invariável) Substantivo (variável) *O mal/os males MAU: Adjetivo (variável: mau/má/maus/más) a) Mal chegamos, pediram satisfações. [conjunção subordinada adverbial temporal] b) Conduzimos mal os trabalhos. [advérbio] c) Ele é mau. [adjetivo] d) Ela é má. [adjetivo] e) Más pessoas assaltaram aquele homem idoso. [adjetivo]

15. QUITE / ALERTA QUITE varia em número, apenas. ALERTA só varia quando for substantivo. a) Ela está quite, mas nós não estamos quites. b) Ela está alerta. c) Elas estão alerta. d) Alerta e preocupadas continuam as garotas. e) Os americanos estão alerta aos alertas.

16. CARO/BARATO Quando advérbios, são invariáveis; quando adjetivos, flexionam-se. As laranjas custaram caro. As cebolas foram caras. Aquelas caras mangas custaram barato, naquela outra loja. Champanhe é caro, amigo.

17. O PRONOME RELATIVO CUJO : Flexiona-se em gênero e número a. O livro a cuja páginas me referi está sobre a mesa. b. A revista cujos textos li ontem sumiu. c. A menina a cuja beleza aludiram com entusiasmo viajou. Não use artigo após o pronome relativo cujo. O pronome relativo cujo concorda e, gênero e número com o substantivo subsequente. Caso o verbo da oração que se inicia com o pronome cujo peça preposição, use-a antes do pronome relativo.