CAVAS DE MINA Uso Para Disposição de Resíduos

Documentos relacionados
OBRAS DE TERRA BARRAGENS DE REJEITO OTIMIZAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE REJEITOS DE MINERAÇÃO

Programa Melhorias das Redes Industriais da Diretoria Ferrosos Sudeste Vale

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP

Antigo Empreendimento Imobiliário em Camboinhas, Niterói (RJ)

COMPLEXO MINERADOR DE ITABIRA

Estudo de Caso. Disposição de rejeitos em cavas exauridas utilizando o método de empilhamento drenado

Ferramenta de análise e diagnóstico aplicado a processos e ativos de automação na Vale Itabira

Investigações Geotécnicas

3 Histórico do local. 3.1 Descrição da Obra

Investigações Geotécnicas Parte 1

- TP01/1 - TP01/2 - TP01/3 - TP01/4 - TP01/5. FIGURA 7.27: Teor de Sólidos com a Profundidade da LAMA DE LAVAGEM DE BAUXITA.

Investigações Geotécnicas!" " #$"""

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS MONTEIRO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROGRAMA DA DISCIPLINA

Leonardo Carvalho Ventura

ÁGUA SUBTERRÂNEA E MINERAÇÃO. A mineração faz retirada planejada de água subterrânea e favorece outros usos das águas

Mecânica dos Solos TC 035

PROJETO DE REABILITAÇÃO DA BARRAGEM DA UHE GUARICANA. Kironi Oliveira Pires - Engenheiro Civil - COPEL Everton Luiz Heuko - Engenheiro Civil - COPEL

Geologiade Barragens Walter Duarte Costa

XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS VIII FENÁGUA - Feira Nacional da Água XIX Encontro Nacional de Perfuradores de Poços

RECARGA ARTIFICAL Uma oportunidade de solução de conflitos

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

Profa. Dra. Lizandra Nogami

COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Obras Geotécnicas TC 066

Gestão de Recursos Hídricos na Mineração

Lista de Exercícios de Adensamento

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

Determinação dos parâmetros de interação mecânica de interfaces de resíduos de mineração com geossintéticos

AVALIAÇÃO DO ESTADO ESTRUTURAL DE VIAS SOBRE LASTRO

ESTACAS HELICOIDAIS. (21)

Metodologias e Equipamentos para Monitoramento de Barragens. Ronaldo Rocha

Caracterização Geotécnica de Depósito de Solos Moles com Ocorrência em Obra de Duplicação da BR-101 no Vale do Rio Curimataú-RN

7 Análise Método dos Elementos Finitos

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MUROS DE CONTENÇÃO EM SOLO REFORÇADO EM ESTRUTURAS DE BRITAGEM EM MINERADORAS CASOS DE OBRAS

BARRAGENS DE REJEITO. CADASTRO E FISCALIZAÇÃO.

CÓDIGO: IT822. Estudo dos Solos CRÉDITOS: 4 (T2-P2) INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

MINERAÇÃO. Setembro 2008

Investigações Geotécnicas Parte 2

RESERVATÓRIO DE ÁGUA INDUSTRIAL DO CERRO DA MINA

São Paulo, SP, Brasil

Infraestrutura UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D58 Superestrutura Ferroviária

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO

Soluções Metso em Barragens de Rejeito

A Importância da Reologia do Minério de Ferro Material Típico de Alteamento de Barragens por Montante Nathália COUTO Neemias DIAS

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS

Uso de um novo modelo computacional para estudo do alteamento de barragens em condições não drenadas

AULA 3: O ESTADO DO SOLO - ÍNDICES FÍSICOS E

MECÂNICA DOS SOLOS. Márcio Marangon. Professor Titular - UFJF

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS MOLES. Ação contínua de forças dinâmicas provocadas ou não pelo homem

ISF 207: ESTUDOS GEOTÉCNICOS

AMOSTRAGEM AULA 2. Prof. Cláudia Paiva

CONDICIONANTES GEOLÓGICO - GEOTÉCNICOS DE PROJETO DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS EM CAVA EXAURIDA DE MINERAÇÃO

Dados do poço PTP 04/05

ENSAIOS DE CAMPO Cone / Piezocone (Cone Penetration Test - CPT / Piezo Cone Penetration Test - CPTu)

Experiências práticas na automatização de barragens na Vale S.A.

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico

UTILIZAÇÃO CRÍTICA DO ALGORÍTMO DE LERCHS GROSSMANN PARA DETERMINAÇÃO DE CAVA FINAL

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Fechamento de Mina Aspectos Ambientais e Sócio-econômicos

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO. Rômulo Castello H. Ribeiro

4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório.

Como uma solução engenhosa pode mudar o destino de obras de estradas?

conta-se com registros correspondentes a 03 inclinômetros, denominados como I 01, I 02 e I 03. Referente às medições de porepressão, conta-se com

6 Alteamento da barragem de rejeito Limonar Peru 6.1. Descrição

XI NOVOS CASOS DE SUCESSO EM EXPLORAÇÃO MINERAL E DESENVOLVIMENTO DE MINAS NO BRASIL. Ouro Preto MG, 23 de maio de 2012

DE BARRAGENS DE ENROCAMENTO

PROVISÓRIO. Aterro de sobrecarga

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

Comportamento da Parede Diafragma Plástica da UHE Estreito Após 5 Anos de Execução

Em função de suas características de fabricação e matéria-prima poliéster, o Bidim possui as propriedades:

Capítulo 3 - COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS. Investigação geotécnica de fundação de barragens e áreas de empréstimo

Parâmetros de resistência ao cisalhamento e de permeabilidade de solos pertencentes ao grupo Itararé (Bacia do Paraná)

3. COMPILAÇÃO DE DADOS EXISTENTES

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÕES

CURRÍCULO PROFISSIONAL

5 Modelo Conceitual de Fluxo Subterrâneo

3 BARRAGEM DE CORUMBÁ I

PROJETO SALITRE: Descrição do Projeto

6 Modelagem Numérica do Fluxo na Área de Estudo

A integração do sistema ferroviário nacional após a Lei /2017. Belo Horizonte, 3 de julho de 2017

Ruptura da Barragem Fundão Lições aprendidas e soluções Projeto racional de túneis

ATERRO SOBRE SOLOS COMPRESSÍVEIS

MONITORAMENTO AMBIENTAL E GEOTÉCNICO DE ATERROS SANITÁRIOS

INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA. Introdução à Geotecnia 2015

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DAS VELHAS

ENSAIOS DE DESEMPENHO E DE CERTIFICAÇÃO DE MÉTODOS CONSTRUTIVOS METRÔ LINHA 5 (LILÁS) - SP INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA E CONTROLE TECNOLÓGICO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

Diagnóstico do Estado de Projeto, Construção e Manutenção de Estradas de Mina de Minério de Ferro no Quadrilátero Ferrífero Caso Complexo de Itabira

Avaliação de deformações de um aterro experimental a partir de análises numéricas

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA III

p γ Se imaginarmos um tubo piezométrico inserido no ponto em questão, a água subirá verticalmente numa altura igual à altura piezométrica.

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ESTRUTURAS DE BARRAGENS: TERRA, ENROCAMENTO E REJEITOS

Transcrição:

CAVAS DE MINA Uso Para Disposição de Resíduos Possibilidades e Restrições APROVEITAMENTO DA CAVA EXAURIDA DA MUTUCA PARA CO-DISPOSIÇÃO DE REJEITOS E ESTÉRIL

APROVEITAMENTO DA CAVA EXAURIDA DA MUTUCA PARA CO-DISPOSIÇÃO DE REJEITOS E ESTÉRIL

ORGANIZAÇÃO DA APRESENTAÇÃO Vista Geral das Minas da DIFL e DIFS Vista Geral das Minas da DIFL Histórico e Principais Características da Mina da Mutuca Situação Atual Projetos Conceituais de Co-disposição na Cava da Mutuca Últimas Investigações e ensaios realizados

Vista Geral das Minas da DIFL e DIFS DIFL Logística: MRS Portos Guaíba+Sepetiba Córrego do Meio Minas do Meio Conceição Cauê Andrade ITABIRA BELO HORIZONTE Jangada Feijão TOD Capão Xavier Serra da Moeda M R S (Linha Centro) Aguas Claras Mutuca SABARÁ Mar Azul Tamanduá Capitão do Mato Abóboras Galinheiro Pico Sapecado M R S (Ferrovia do Aço) Gongo Soco TFA Dois Irmãos Baú Gandarela Capanema Brucutu Alegria EFVM Timbopeba Fábrica Nova Antônio Pereira Del Rey Água Limpa DIFS Logística: EFVM Porto Tubarão Fábrica Ouro Preto Mariana Jeceaba Casa de Pedra

COMPLEXO PARAOBEPA CAPÃO XAVIER CAPÃO XAVIER MUTUCA MAR AZUL Vista Geral das Minas da DIFL Complexos Operacionais MBR MAR AZUL FEIJÃO FEIJÃO JANGADA JANGADA SERRA DA SERRA MOEDA DA MOEDA TAMANDUÁ TAMANDUÁ CMC COMPLEXO VARGEM GRANDE CAPITÃO DO MATO DO MATO BELO HORIZONTE VGR ABÓBORAS ABÓBORAS TFA COMPLEXO ITABIRITO GALINHEIRO P I C O GALINHEIRO N SAPECADO P I C O 0 10 20 30 km SAPECADO ESCALA FÁBRICA

Histórico da Mina da Mutuca Foi descoberta, estudada e lavrada em pequena escala no início do século passado pela St. John d El Rey Mining Company; Manifesto da Mutuca foi dividido em duas partes, a Norte pertencente à Mannesmann Mineração que iniciou os trabalhos de lavra em 1956 e a parte Sul pertencente à Companhia de Mineração Novalimense/MBR que iniciou seus trabalhos em 1961; A partir de 1982 a lavra foi desenvolvida pelas duas empresas; Em 1998 a Mannesmann Mineração exauriu suas reservas e permitiu através de acordo que a MBR adentrasse sua área para pleno desenvolvimento da cava; Neste ano de 1998 iniciou-se a redução gradual do programa de produção com exaustão total no final de 2001.

Principais Características da Cava da Mutuca Localizada na parte nordeste do Sinclinal Moeda; Profundidade de 400 m na parte central da cava que tem aproximadamente 1.200 m de comprimento, 120 m de espessura média; Setor Norte da cava predominavam espessos corpos de hematita compacta intercalados com hematita friável, no setor Sul predominavam corpos de hematita friável intercalados com hematita porosa; O rebaixamento do nível de água subterrâneo iniciou-se em 1988 quando a lavra atingiu a el. 1220 m com a instalação de 5 poços (somente 1 foi suficiente para o rebaixamento de aproximadamente 220 m); Foram lavrados 133,5 M toneladas.

Situação Atual Atualmente o minério da Mina de Capão Xavier é beneficiado na planta da Mutuca e os rejeitos gerados são dispostos na cava. Principais dados Mina de Capão Xavier: Vida útil da mina: 2004-2014 Produção total : 130 M ton Recuperação do processo : 78 % Total de Rejeitos: 28,6 M ton 16,3 Mm 3 }98 Mm 3 Total de Estéril: 144 M ton 82 Mm 3 Capacidade Cava da Mutuca(1220 elev.) = 33 Mm 3 Atualmente já foram dispostos na cava 5,5 Mm 3

Planta de Beneficiamento da Mutuca

Cava da Mutuca Barragem 5 da Mutuca

Projetos Conceitual e Executivo de Codisposição de Rejeitos e Estéril na Cava da Mutuca Golder e Solosconsult

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 5

Ano 8

Ano 10

Ano 13

Ano 17

Projeto Executivo Golder Associates - 2002 Revisão do projeto conceitual; Realização de ensaios geotécnicos laboratoriais no rejeito e na mistura; Projeto detalhado incluindo sequência de disposição.

Premissas Disposição de estéril e rejeitos em áreas distintas da cava; Implantação de estruturas de contenção dos rejeitos e recuperação de água; As estruturas de contenção deveriam ser relocadas de acordo com o avanço do estéril; O reservatório das barragens deveriam ser impermeabilizados para minimizar/evitar as perdas de água por infiltração; Operação complexa com custo operacional alto

Continuação dos Estudos da Golder Principais problemas: Rejeitos saturados tem baixa resistência Grandes dificuldades para controlar as poro-pressões na mistura Estratégia para Disposição: Lançamentos em camadas de pequena espessura para evitar recalques e rupturas; Confinar os rejeitos na região sudeste da mina e avançar com os estéreis de norte para sul; Implantação de uma camada drenante na elevação 1220 m; Dreno vertical no maciço (barragem) formado pelo estéril acima da elevação 1220 m.

Projeto Conceitual - SOLOSCONSULT

Alternativa 1 Arranjo Geral Planta 1350 1220

Alternativa 1 Arranjo Geral - Seção Estéril Estéril Rejeito a ser disposto Drenos Rejeito existente

Alternativa 2 Arranjo Geral Planta 1350 1220

Alternativa 2 Arranjo Geral Seção 1350 1220

Alternativa 3 Planta e Seção Estéril Estéril Rejeito a ser disposto Rejeito Existente

Opção 1- Co-disposição de rejeito e estéril 14 Etapas Construtivas 1350 Seção da Opção 1 Planta 6 Etapa 10 Etapa 11 Etapa 14 Eta1pa 1 Etapa 4 Etapa 5 Etapa 7 Etapa 8 Etapa 9 Etapa 12 Etapa 13 Etapa Rejeito Rejeito ano ano 2009 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2018 2017 2019 2020 2021 1.025.543,25 1.283.746,29 1.324.657,35 1.197.536,05 1.013.014,94 5.184.562,36 4.931.271,45 4.297.496,19 5.112.364,35 4.820.628,59 1.759.572,31 2.198.330,72 947.199,95 616.482,59 Estéril Estéril ano ano 2009 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2018 2017 2019 2020 2021 1.127.496,28 1.591.938,02 1.374.569,65 1.128.472,09 8.495.065,85 9.945.421,54 4.038.406,17 11.889.989,23 7.226.191,16 919.628,29 853.185,70 679.148,87 4.187.351,21 4.136.132,97 1220

Alternativa 5 Arranjo Geral 1350 1220

Ensaios de campo e laboratoriais executados Objetivando o conhecimento do comportamento dos rejeitos quanto à sua compressibilidade, percolação e resistência ao cisalhamento os seguintes ensaios laboratoriais e de campo foram executados: Granulometria por peneiramento e sedimentação; Determinação da densidade real dos grãos; Determinação do teor de umidade natural; Compactação Proctor Normal (para o estéril); Determinação da permeabilidade sobre carga variável e/ou constante; Triaxial adensado rápido com medição de poro-pressões; Triaxial não adensado rápido com medição de poro-pressões; Adensamento do tipo HCT (Hydraulic Consolidation Test) Cone Penetration Test Undrained - CPTu (13 ensaios); Field Vane Shear Test - FVST (30 ensaios); Standard Penetration Test SPT-T c/medida de Torque (3 ensaios); Sondagem Rotativas (SR); Amostragens deformadas e indeformadas(24 amostras) amostrador tipo Geoprobe c/ d=56mm x 800mm comprimento no rejeito.

Instrumentação Foram instalados sete (7) piezômetros elétricos de corda vibrante modelo 4500S, de fabricação da Geokon_USA, em três pontos distintos of-shore da Cava da Mutuca; e um (1) sistema automático de aquisição e transmissão de dados. Os instrumentos instalados tiveram como objetivo o controle das pressões piezométricas no rejeito da Cava da Mutuca, servindo ao monitoramento das condições de estabilidade das obras de terra a serem construídas sobre o mesmo (disposição do estéril).

Localização dos Piezômetros Cava da Mutuca - Instrumentação Geotécnica Pontos Coordenadas Piezômetros Hastes Guia e de Suporte # Data Instalação N E C # Prof.(m) # Prof.( m) Σtotal PZ1 A 8,0 P1 326,666 410,955 1115,678 PZ1 B 15,0 HG P1 86,0 HG P1 28,0 86,0 28,0 PZ1 C 25,0 01/04/2008 a 22/04/2008 P2 330,793 566,354 1115,667 PZ2 A 15,0 PZ2 B 21,0 HG P2 79,5 HS P2 24,0 165,5 52,0 P3 334,620 748,563 1115,652 PZ3 A 6,7 PZ3 B 10,9 HG P3 59,0 HS P3 19,0 224,5 71,0

OBRIGADO Ricardo.leao@vale.com