Assunto: Regulamento das Reservas Mínimas de Caixa (RMC) *********************************************

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Transcrição:

PROPONENTE (S) ENTRADA EM VIGOR DATA EMISSÃO Nº DOC FL 1/9 Assunto: Regulamento das Reservas Mínimas Caixa (RMC) ********************************************* Consirando que a alteração do regime cambial, introduzida pela NAP 11/2009 24 Dezembro, implica significativa redução do risco cambial por parte das instituições financeiras; Tornando necessário procer-se a actualização do Regulamento das Reservas Mínimas Caixa (RMC), constante das NAP s, nº 02/010, 01 Março 2010 e nº 11/11 01 Junho 2011, com o objectivo proporcionar maior eficiência a este instrumento Intervenção Monetária, no controlo da liquiz no mercado financeiro nacional; Face as necessidas instrumentalizar mecanismos que, mediante a constituição das Reservas Mínimas Caixa, possam fomentar o nível credibilida da moeda nacional e, por esta via incrementar a amplitu e o alcance da política monetária; Nestes termos, o Banco Central São Tomé e Príncipe, no uso da competência que lhe é conferida pelas alíneas d) e f) do nº.2 do artigo 8º da Lei n.º. 8/92 e artigo 30º da Lei n.º 9/92, ambas publicadas no Suplemento n.º 16 do Diário da República 03 Agosto 1992, termina o seguinte: CAPÍTULO I ÂMBITO, APURAMENTO E CONSTITUIÇÃO Artigo 1 (Âmbito Aplicação) O disposto na presente NAP, aplica-se a todas as instituições Financeiras, tentoras passivos referidos no artigo 2 seguinte, e activos monetários, junto do Banco Central S. Tomé e Príncipe.

PROPONENTE (S) ENTRADA EM VIGOR DATA EMISSÃO Nº DOC FL 2/9 Artigo 2 (Passivos Sujeitos à Incidência) 1. Constituem base incidência das RMC, as responsabilidas dos bancos comerciais, tanto em moeda nacional como em moeda estrangeira, tais como: a) Os pósitos e certificados pósitos com prazos inferiores a dois anos; b) As obrigações, incluindo as caixas, e outros empréstimos, quando reembolsáveis em prazo inferior a dois anos; c) Outros compromissos compra títulos ou créditos em data anterior à do seu vencimento; d) Os bilhetes Tesouro ou títulos similares cedidos a título finitivo; e) Outras responsabilidas quase monetárias e outras obrigações reembolsáveis a prazo inferior a dois anos. 2. Ficam excluídas da base incidência finida no número 1, as responsabilidas que resultam das seguintes operações: a) Emissão Títulos cuja Instituição emitente já tenha sido obrigada a constituir as respectivas RMC; b) Que têm como suporte Bilhetes Tesouro ou títulos similares, cuja Instituição cente tenha sido obrigada a constituir as respectivas RMC; c) Responsabilidas face a outros bancos comerciais e ao Banco Central. Artigo 3 (Taxas Incidência) 1. A base incidência referida no artigo anterior fica sujeita a dois coeficientes, signadamente, um para moeda nacional e outro para moeda estrangeira. 2. A taxa incidência da reserva obrigatória em moeda nacional é fixada em 18%. 3. A taxa incidência da reserva obrigatória em moeda estrangeira é fixada em 21%.

PROPONENTE (S) ENTRADA EM VIGOR DATA EMISSÃO Nº DOC FL 3/9 4. As alterações posteriores aos coeficientes referidos nos números 2 e 3 ste artigo serão divulgados pelo Banco Central São Tomé e Príncipe através regulamentação específica. Artigo 4 (Base Incidência e Período Manutenção) 1. A base incidência será calculada a partir da média aritmética simples dos saldos diários dos passivos referidos no artigo 2, observados ao longo do período apuramento. 2. A base incidência relativa a um período manutenção terminado, será calculada pela instituição com base nos dados referentes ao mês que antecer em dois meses aquele em que esse período manutenção se iniciar. A instituição ve comunicar os dados respeitantes à base incidência ao Banco Central São Tomé e Príncipe. Artigo 5 (Taxa Câmbio) 1. A taxa câmbio a ser utilizada para conversão das responsabilidas nominadas em moedas estrangeiras será a taxa câmbio compra do Banco Central. 2. Nos casos em que o boletim câmbio do Banco Central não inclua alguma moeda estrangeira, a taxa câmbio a utilizar, resultará da arbitragem que o Banco Central Europeu emite oficialmente. Artigo 6 (Forma Constituição) 1. As RMC vem estar integralmente representadas por pósitos no Banco Central S. Tomé e Príncipe.

PROPONENTE (S) ENTRADA EM VIGOR DATA EMISSÃO Nº DOC FL 4/9 2. As RMC vem ser nominadas em Dobras, quando as respectivas responsabilidas da base incidência estão igualmente nominadas nesta moeda. 3. No caso das responsabilidas da base incidência estarem nominadas numa divisa, as RMC corresponntes verão ser constituídas 10 % em Euros e 90%em Dobras. 4. As reservas obrigatórias porão ser constituída em pelo menos uma das seguintes formas: a) Numerário; b) Cheques das próprias instituições sacadas sobre outras instituições Financeiras nacionais; c) Transferência conta a conta; d) Outros activos financeiros passíveis integrar o sistema compensação, junto do Banco Central S. Tomé e Príncipe. Artigo 7 (Metodologia Constituição para Observância da Taxa Média) 1. A reserva obrigatória é constituída em base média. 2. Para efeitos cumprimento das reservas obrigatórias em base média será aplicada a seguinte fórmula: Saldo Médio = DO s N

PROPONENTE (S) ENTRADA EM VIGOR DATA EMISSÃO Nº DOC FL5/9 On: DO s é o somatório dos saldos contabilísticos diários dos pósitos a orm em moeda nacional e em moeda estrangeira das instituições Financeiras junto do Banco Central S. Tomé e Príncipe, calculado para cada um dos períodos constituição das reservas obrigatórias, com base nos extractos emitidos pela Direcção Operações Gerais do Banco Central S. Tomé e Príncipe. N é o número dias que comporta o período constituição das reservas obrigatórias. 3. A média dos valores obtidos no final cada período manutenção, calculada acordo com o disposto no número anterior do presente Artigo, não porá ser inferior ao montante da reserva obrigatória resultante da multiplicação da taxa fixada nos números 2 e 3 do artigo 3 e número 3 do artigo 6 pela base incidência, obtida nos termos scritos no número 1 do Artigo 4 da presente NAP. CAPITULO II SANÇÕES Artigo 8 (Regime Sanções) 1. Na ausência saldos nas vidas contas pósitos no Banco Central, que correspondam aos respectivos valores diários cobertura das RMC calculados para um terminado período, são aplicados aos bancos infractores os seguintes regimes sanções: a) Advertência, aplicável para o primeiro incumprimento constituição das RMC; b) Multa apurada com base na seguinte fórmula para o segundo incumprimento: = /36000

PROPONENTE (S) ENTRADA EM VIGOR DATA EMISSÃO Nº DOC FL 6/9 S t = penalização incorrida no período t R t * = reservas mínimas obrigatórias em t (média mensal) R t = reservas efectivamente constituídas em t (média mensal) d t = número dias do período manutenção em t p t = taxa juros mais elevada das operações activas da instituição infractora em função da moeda incumprimento c) Para o terceiro incumprimento a taxa penalização prevista na alínea b) precente será agravada em 10%, sempre que uma instituição incorrer em novo défice reservas obrigatórias ntro do mesmo exercício económico. d) Para o quarto incumprimento, o Banco Central porá estabelecer, adicionalmente Directivas especiais, incluindo aquelas que possam limitar as operações do banco comercial alínea b) do n.º 1 do artigo 42.º, da Lei n.º 9/92); 2. No incumprimento do prazo para o fornecimento informações, fixado no número 2 do artigo 11.º, são aplicados aos bancos comerciais os seguintes regimes sanções: a) Advertência aplicável ao primeiro incumprimento; b) Caso o referido incumprimento ultrapasse as 24 horas seguintes, será aplicada uma multa, no valor Dbs 2.500.000,00, por cada dia incumprimento; c) A partir do terceiro dia incumprimento, a multa diária será o dobro do referido na alínea b); d) Ultrapassados os cinco dias do incumprimento, o Banco Central porá estabelecer adicionalmente Directivas especiais, incluindo aquelas que possam limitar as operações do banco comercial (alínea b do nº. 1 artigo 42º, da Lei nº 9/92). 3. As multas aplicáveis nos termos das alíneas a) e c) do número 1, e as alíneas b) e c) do número 2 do presente artigo, serão cobradas em moeda nacional, pondo ser também cobradas em moeda estrangeira em caso inexistência fundos em moeda nacional.

PROPONENTE (S) ENTRADA EM VIGOR DATA EMISSÃO Nº DOC FL7/9 4. Os casos em que os bancos comerciais não dispuserem fundos suficientes para cobrir as referidas multas, o Banco Central porá estabelecer, adicionalmente, Directivas especiais, incluindo aquelas que possam limitar as operações do banco comercial (alínea b do n.º 1 do artigo 42.º, da Lei n.º 9/92); 5. O Banco Central S. Tomé e Príncipe bitará a conta pósito à orm das instituições crédito infractoras pelo valor das penalizações apuradas acordo com os números anteriores. Artigo 9 (Regime Conta Bloqueada ) 1. Para o quarto incumprimento na constituição reservas obrigatórias, o Banco Central S. Tomé e Príncipe bloqueará automaticamente o saldo da conta livre movimento, permitindo apenas movimentos a crédito, sem prejuízo eventuais medidas adicionais previstas no Regulamento do Sistema Compensação em vigor. 2. A instituição a quem lhe for bloqueada a conta obriga-se a instruir imediatamente a abertura uma conta para efeitos compensação e outro tipo operações. 3. A instituição obriga-se, ainda, a aprovisionar a conta bloqueada para cumprimento reservas obrigatórias. 4. O Banco Central S. Tomé e Príncipe reserva-se o direito transferir da conta livre movimento, para a conta bloqueada os saldos necessários para o cumprimento reservas obrigatórias. 5. Enquanto persistirem défices na conta bloqueada, será aplicada a penalização sobre os défices final do período constituição com base no preceituado no nº1, alínea b), do artigo 8º. 6. O Banco Central S. Tomé e Príncipe, porá instruir o levantamento do bloqueamento da conta assim que observadas as normas vigentes.

PROPONENTE (S) ENTRADA EM VIGOR DATA EMISSÃO Nº DOC FL8/9 CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 10 (Período Isenção) 1. Ficam isentas da constituição reservas obrigatórias todas as instituições financeiras, por um período máximo seis meses, a contar da data início da sua activida. 2. A isenção referida no número anterior é automática e os seus termos serão formalmente comunicados pela Direcção Supervisão Bancária e Seguros do Banco Central S. Tomé e Príncipe. Artigo 11 (Envio Informação) 1. As instituições Financeiras abrangidas pela presente NAP verão remeter ao Banco Central S. Tomé e Príncipe, com referência a cada um dos dias dos períodos apuramento da base incidência, informações conforme o quadro tipo em anexo, que faz parte integrante sta NAP. 2. O quadro aludido no número anterior ve ser recebido no Banco Central S. Tomé e Príncipe até ao quinto dia útil posterior ao final do período apuramento a que se refere. Após o recebimento das informações reportadas pelas instituições financeiras, o Banco Central São Tomé e Príncipe terá cinco dias úteis para apuramento e notificação do montante reservas mínimas afecta a cada instituição sujeita ao regime RMC, dispondo as mesmas um período adicional cinco dias úteis para quaisquer revisões à base incidência, bem como às reservas mínimas já notificadas. 3. Toda a rectificação que ocorrer ao longo do próprio período manutenção a que a informação se refere e que implique uma redução da base incidência não será consirada para efeitos cálculo da penalização, prevalecendo, para estes casos, a informação anterior.

PROPONENTE (S) ENTRADA EM VIGOR DATA EMISSÃO Nº DOC FL9/9 4. As instituições crédito são obrigadas a conservar, por um período 5 (cinco) anos, todos os documentos que lhes permitam comprovar a informação constante do quadro referido no nº 1 do presente Artigo. Artigo 12 (Esclarecimento Dúvidas) As dúvidas que surgirem na interpretação e aplicação da presente NAP verão ser submetidas a Direcção Mercados e Gestão Liquiz do Banco Central S. Tomé e Príncipe. Artigo 13 (Vigência e Revogação) A presente NAP entra imediatamente em vigor no dia 01/09/2011. Outrossim, ficam revogadas as NAP s, nº 02/010, 01 Março 2010 e nº 11/11 01 Junho 2011.