COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO

Documentos relacionados
RESOLUÇÃO Nº de setembro de 2017.

RESOLUÇÃO de novembro de 2012

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 014/2016 DPC /12/2016 CAPITANIA DOS PORTOS A S S U N T O

CAPÍTULO 4 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS SEÇÃO I RESTRIÇÕES OPERACIONAIS

Curso de Arrais Amador... CAPÍTULO 4 - RIPEAM APRESENTAÇÃO

PORTO DE SANTANA AMAPÁ

Serviço de Pilotagem do Porto de Setúbal NORMAS TÉCNICAS

TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA

Aplicação do estudo completo para realização de operação de STS atracado a contrabordo nos berços 3-A e 3-B de SUAPE

TARIFA DO TERMINAL SALINEIRO DE AREIA BRANCA

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS

CAPITANIA DOS PORTOS DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO

Nesta zona a batimétrica dos 20 m desenvolve se a cerca de 270 jardas de terra.

Relatório Estatístico da Movimentação de Cargas. Anuário de 2014

LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO NO PORTO DE FORTALEZA

Regras Gerais de Atendimento aos Navios no Porto de Vila do Conde

PUBLICAÇÕES DE AUXÍLIO À NAVEGAÇÃO MIGUENS CAP. 12

LEVANTAMENTO BATIMÉTRICO DO PORTO DE FORTALEZA

RESOLUÇÃO DP Nº 73/2008, DE 29 DE MAIO DE 2008.

ESTUDO DE ACESSO AOS PORTOS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS COM A PRESENÇA DA PONTE SALVADOR-ITAPARICA SIMULAÇÃO REAL-TIME

O PAPEL DA MARINHA DO BRASIL NA AVALIAÇÃO DE NOVAS OPERAÇÕES E ESTRUTURAS PORTUÁRIAS

4. EMBARCAÇÕES A VELA EM MOVIMENTO

TARIFA PORTUÁRIA DO PORTO DE ITAJAÍ VIGÊNCIA AGOSTO DE 2013

TARIFA PORTUÁRIA DO PORTO DE ITAJAÍ. TABELA I - UTILIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DE PROTEÇÃO E ACESSO AQUAVIÁRIO (taxas devidas pelo Armador)

Agenda. Introdução. Estrutura Organizacional. Histórico/Características do Porto de Itaguaí. Acesso ao Porto de Itaguaí. Terminais do Porto de Itaguaí

Monitoramento Ambiental - aplicações no projeto e na operação de portos e vias de acesso (PIANC MarCom WG 117)

O SETOR PESQUEIRO NO MARANHÃO: ASPECTOS METEREOGÓGICOS E OCEANOGRÁFICOS Parte VI 1

Relatório Estatístico Trimestral de Movimentação de Cargas. Janeiro a Março de 2011

NORMA GERAL PARA GESTÃO DE OPERAÇÃO MARÍTIMA DA CDP

PORTO DO AÇU FOLHA: 1 DE 5 ÁREA: OPERAÇÃO GERAL

GUIA VTS PORTO DO AÇU-RJ

A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira

TARIFA PORTUÁRIA DO PORTO DE ITAJAÍ VIGÊNCIA 1º NOVEMBRO/2015 TABELA I - UTILIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE PROTEÇÃO E ACESSO AQUAVIÁRIO

CAPÍTULO 11 NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS INTERIORES

NOÇÕES BÁSICAS DE NAVEGAÇÃO

Objetivo da Discussão

REGULAMENTO TERMINAL ILHA GUAÍBA MANGARATIBA - RJ

Curso de Arrais Amador... CAPÍTULO 3 - Sinalização Náutica APRESENTAÇÃO

REGRAS PARA CONSTRUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE NAVIOS I- DENTIFICADOS POR SUAS MIS- SÕES TÍTULO 42 REBOCADORES / EMPURRADORES CAPÍTULOS ABORDAGEM

CONDIÇÕES GERAIS DO TERMINAL MARÍTIMO BRASKEM RIO DE JANEIRO (TMB-RJ)

CLOVIS LASCOSQUE DIRETOR PRESIDENTE DANILO ROGER MARÇAL QUEIROZ DIRETOR DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS

NORMA DE ATRACAÇÃO (aprovada pela Deliberação 006/2008)

Reginaldo Gava Sérgio Siebra

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS

Subsequente. ESTRATÉGIAS DE ENSINO (teóricas e práticas)

Administração do Porto de Maceió - APMC

Convenção Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (COLREG), Prof. Manuel Ventura

CORPO DIRETOR: EQUIPE EXECUTORA: CLOVIS LASCOSQUE DIRETOR PRESIDENTE

Figura Embarcação miúda engajada em operações com mergulhadores

GUIA VTS PORTO DO AÇU-RJ

Conceitos Básicos. Capacidade do Modo Ferroviário

MANUTENÇÃO DA SINALIZAÇÃO NÁUTICA DO PORTO DE FORTALEZA

Seminário. A nova recomendação da PIANC para projetos portuários e a realidade brasileira

NAVEGAÇÃO : A CIÊNCIA E A ARTE Comte. Altineu Pires Miguens. Vol.I Cap.8 Uso dos Dados Táticos do Navio na Navegação em Águas Restritas

TARIFA DO PORTO DE NITERÓI

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS DO TERMINAL 2 PORTO DO AÇU OPERAÇÕES S.A.

Está localizado na margem direita do canal do norte, que liga a Lagoa dos Patos ao oceano Atlântico.

III SEMINÁRIO DE PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS UM OLHAR SOBRE A INFRAESTRUTURA

REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR ABALROAMENTOS NO MAR

VII Congresso Nacional de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro

Capítulo 2 Cenários Acidentais

ESTATÍSTICA MENSAL DE MOVIMENTAÇÃO - AGOSTO

Diretoria EQUIPE EXECUTORA. Anuário Estatístico da Movimentação de Cargas do Porto de Vitória 2013 CLOVIS LASCOSQUE. Diretor Presidente

MARINHA DO BRASIL. PORTARIA N o 289/DPC, DE 10 DE SETEMBRO DE 2018.

ESTATÍSTICA MENSAL DE MOVIMENTAÇÃO JULHO 2003

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS

Secretaria Especial de Portos. Governo Federal

CAPÍTULO 07 SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES. Atracação com Vento ou Corrente perpendicular ao Cais, Aproximação por Barlavento

CORPO DIRETOR: EQUIPE EXECUTORA: CLOVIS LASCOSQUE DIRETOR PRESIDENTE

3. Descrição do Terminal Rio da Libra, objeto de estudo.

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS DO TERMINAL 2 PORTO DO AÇU OPERAÇÕES S.A.

Navegar é preciso...

RESOLVE. I. Revogar a Norma de Atracação do Porto de Vitória, oriunda da Deliberação/CAP nº 06 de 23 de junho de 2008;

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS

PORTO DO AÇU FOLHA: 1 DE 6 ÁREA: OPERAÇÕES GERAL

Marinharia

Informações Portuárias

CAPÍTULO 14 BALIZAMENTO

ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE MACEIÓ - CODERN TABELA I Infraestrutora de Acesso Aquaviário Produtos Relacionados: Aquavias, abrigos, áreas de fundeio, can

C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 021/2015 DPC /12/2015 NORMAM, VISTORIAS, INSPEÇÕES E PERÍCIAS A S S U N T O

PORTO DE SANTOS. ESTATÍSTICA MENSAL DE MOVIMENTAÇÃO setembro 2004

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS DO TERMINAL 2 PORTO DO AÇU OPERAÇÕES S.A.

PORTO DE SANTOS. ESTATÍSTICA MENSAL DE MOVIMENTAÇÃO março 2004

METEOROLOGIA TEORIA DAS MARÉS

RESUMO. Paravras-chave: Dragagem, Carga, PND, Navio-tipo, Calado INTRODUÇÃO

CAIS PÚBLICOS BOCAINA & SÃO PAULO INFORMAÇÕES DO PORTO

Terminal Marítimo da BRASKEM TERG - Rio Grande - RS

SUPERINTENDÊNCIA DO PORTO DE ITAJAÍ

TABELA DE PREÇOS DO TERMINAL PORTUÁRIO DO PECÉM Vigência: 02 DE MAIO DE 2017

PORTO DE SANTOS. ESTATÍSTICA MENSAL DE MOVIMENTAÇÃO novembro 2004

PORTO DO AÇU FOLHA: 1 DE 6 ÁREA: COMERCIAL GERAL

RESOLUÇÃO de julho de 2013

DETALHAMENTO DO MODELO DE INTEGRAÇÃO DO SISPORTOS

INFORMAÇÕES PORTUÁRIAS

PORTO DE SANTOS. Codesp Companhia Docas do Estado de São Paulo Administradora e Autoridade Portuária

TERMINAIS MARÍTIMOS DE PASSAGEIROS Obras de expansão

PORTO DE SANTOS. ESTATÍSTICA MENSAL DE MOVIMENTAÇÃO outubro 2004

Por tonelada de porte bruto das embarcações que adentrarem ao Porto com outros fins que não a movimentação de cargas, atracadas ou não.

Transcrição:

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO N O R M A P - 1 NORMA DE TRÁFEGO E PERMANÊNCIA DE NAVIOS E EMBARCAÇÕES NO PORTO DE VITÓRIA CODESA 0

PORTO DE VITÓRIA 1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 1.1 Localizações COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO Localizado no Estuário do Rio Santa Maria, compreende a infra-estrutura de proteção e acesso aquaviário ao Porto; constituído pelas áreas de fundeio, canal de acesso e áreas adjacentes até as margens das instalações portuárias terrestres existentes ou que venham a ser construídas; e pelas instalações portuárias terrestres localizadas nos municípios de Vitória e Vila Velha. Instalações portuárias existentes no Município de Vitória: Berços 101, 102, 103, 104 e 906. Instalações portuárias existentes no Município de Vila Velha: Berços 201, 202, 203, 204, 206, 207, 902, 903 e 905. Latitude: 20º 19 05 S Longitude: 040º 17 04 W 1.2 Limites Canal de acesso e águas interiores, delimitados pelas posições de coordenadas geográficas: Latitude: 20º 19 26 S Latitude: 20º 19 36 S Latitude: 20º 19 27 S Latitude: 20º 18 39 S Longitude: 040º 21 00 W Longitude: 040º 21 02 W Longitude: 040º 16 03 W Longitude: 040º 16 33 W 1.3 - Áreas de Proibição para Fundeio ou Permanência de Embarcações A área compreendida pelo circulo de 0,5 milhas de raio, centrado no ponto de espera de prático para o Porto de Vitória, é considerada como área operacional de aproximação ao Canal de Acesso ao Porto. Visando contribuir com a segurança da navegação, os navios, embarcações de apoio, rebocadores, lanchas, chatas e outras similares deverão observar a restrição de proibição para fundeio e permanência nesta área. 1.4 Fundeadouros Externos Destinado a navios ou embarcações com prazo de espera normal. Área delimitada pelas posições de coordenadas geográficas Latitude 20º 22 00 S Latitude 20º 23 30 S Latitude 20º 23 30 S Latitude 20º 22 54 S Longitude 040º 14 36 W Longitude 040º 14 36 W Longitude 040º 17 00 W Longitude 040º 17 00 W 1

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO Destinado a embarcações de apoio marítimo. Área delimitada pelas posições de coordenadas geográficas Latitude 20º 20 12 S Latitude 20º 20 12 S Latitude 20º 20 48 S Latitude 20º 20 48 S Longitude 040º 15 06 W Longitude 040º 16 00 W Longitude 040º 16 00 W Longitude 040º 15 06 W Destinado a navios ou embarcações a serem submetidos a Inspeção Naval, Inspeção da Polícia Federal (DEPOM), Inspeção de Saúde (ANVISA) ou mediante concessão da Autoridade Marítima. Área delimitada pelas posições de coordenadas geográficas Latitude 20º 17 54 S Latitude 20º 18 12 S Latitude 20º 18 48 S Latitude 20º 19 18 S Longitude 040º 13 12 W Longitude 040º 13 42 W Longitude 040º 13 42 W Longitude 040º 13 12 W Internos Não disponível. A critério da Administração do Porto, e com consentimento da Autoridade Marítima, a Área de Manobra poderá ser usada como fundeadouro interno em situações emergenciais ou para a salvaguarda da vida humana no mar. 1.5 Sinalização Náutica A sinalização náutica está estabelecida e publicada na LISTA DE FARÓIS (DHN). 1.6 Praticagem O serviço de praticagem é obrigatório no Porto de Vitória, e executado através do Sindicato dos Práticos dos Portos do Estado do Espírito Santo, em conformidade com os conceitos e instruções definidas nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM) e Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos do Espírito Santo (NPCP-ES). 1.7 Rebocadores É obrigatória a utilização de rebocador nas manobras de navios e embarcações no Porto de Vitória, em conformidade com os conceitos e instruções definidas nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM) e Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos do Espírito Santo (NPCP-ES). 2

1.8 Restrições Operacionais COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO Visando preservar a segurança da navegação e evitar risco potencial ao porto, a navios, a pessoas e ao meio ambiente, fica vedado: Suprir, bombear, embarcar ou desembarcar líquidos, pessoas ou peças através de embarcação a contrabordo de navios atracados, durante o trânsito de outros navios que demandem berços adjacentes. Permanecer com embarcação a contrabordo de navios atracados, em qualquer situação, sem autorização da administração do porto. A restrição referente à permanência de embarcação a contrabordo de navios atracados, durante o trânsito de navios, aplicar-se-á nas interfaces dos seguintes berços: o Interface a : Berço 103 quando da passagem de navios e embarcações para acesso ao Berço 104. o Interface b : Berço 201, Berço 202, Berço 203, Berço 204 e Berço 207 quando do giro de navios e embarcações. o Interface c : Berço 204; Berço 203 quando da passagem de navios e embarcações. o Interface d : Berço 903 quando da passagem de navios e embarcações para o mesmo berço. o Interface e : Berço 905 quando da passagem de navios e embarcações para acesso aos Berços 902 e 906. o Interface f : Berço 906 quando da passagem de navios e embarcações para acesso ao Berço 902. Posicionar lança de guindaste do navio atracado nos Berço 201, 202, 203 e 204 para fora do costado, de modo que ultrapasse o bordo do mar. Posicionar os portêineres dos Berços 203 e 204 fora do intervalo compreendido entre os cabeços 05 e 07 do Cais de Capuaba, quando estiverem em manutenção e com as lanças em posição de operação (arriadas). A permanência de embarcações engajadas na pesca profissional ou amadora dentro dos limites do canal de acesso ao porto. 1.9 - Velocidade Máxima dos Navios No canal de acesso - 10 ( dez ) nós No interior do porto - 05 ( cinco ) nós 1.10 - Acesso, Dimensões e Restrições O acesso ao Porto de Vitória é realizado através de canal balizado a partir do alinhamento luminoso A entre as bóias do Baixio Grande e do Cavalo até o Farolete do Recife São João e o Morro do Penedo, totalizando uma extensão de aproximadamente 8.000m. 3

1.10.1 - Canal de Acesso COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO : 8.000 m : canal externo 13,50 m canal interno 11,70 m ( fundo pedra) : canal externo 14,00 m (a jusante da terceira ponte) canal interno 12,50 m (a montante da terceira ponte) Largura média: canal externo 120,00 m canal interno 120,00 m Os trechos que o Canal de Acesso possui sobrelargura (até + 105,00m) são as mudanças de rumo entre os alinhamentos A para B, C para D e o trecho compreendido entre as Ilhas das Pombas e do Urubu até o Farolete Recife São João. Passagens estreitas em que o Canal de Acesso possui larguras inferiores que a de projeto, são as passagens pelo Baixio do Tagano, Terceira Ponte, pela pedra submersa Maria Catoré, entre as Ilhas de Pombas e do Urubu e entre o Recife São João e Morro do Penedo. Porte Bruto máximo para Navios de Carga Geral Porte Bruto máximo para Navios Graneleiros Porte Bruto máximo para Navios de Passageiros Porte Bruto máximo para Navios Petroleiros Porte Bruto máximo para Navios Porta-Contêineres Porte Bruto máximo para Navios Ro-Ro Porte Bruto máximo para Navios Tanques Químicos 70.000 TPB 70.000 TPB 20.000 TPB 35.000TPB 45.530 TPB 30.000 TPB 35.000 TPB Boca extrema Calado aéreo máximo 48,00 metros entrada 09,50 metros mais maré até o limite de 10,67 metros saída 09,50 metros mais maré até o limite de 10,67 metros Restrições de Manobrabilidade dos Navios no Canal de Acesso No período noturno Entrada até 205,99 metros : 32,49m : 08,50 metros mais maré até o limite de 09,60 metros 4

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO Saída até entre 205,99 metros 09,50 metros mais maré até o limite de 10,67 metros 206,00 a 220,99 metros 09,50 metros mais maré até o limite de 09,75 metros O acesso de navios e/ou embarcações ao Porto deverá preferencialmente ser realizado em condições favoráveis de visibilidade, corrente, maré e vento. 1.10.2 - Área de Manobra A Área de Manobra de navios e embarcações do Porto de Vitória está compreendida a partir das Ilhas de Pombas e do Urubu até a Ponte Florentino Ávidos, obedecendo aos seguintes limites: 11,70 metros ( fundo pedra) 12,50 metros Restrições Referentes aos Navios máximo 9,80 metros mais maré limitado a 11,20 metros O giro de navios e/ou embarcações será executado em condições favoráveis de visibilidade, corrente, maré e vento e obedecendo aos seguintes limites máximos: I. Navios com comprimento máximo até 185,99 metros : proa 09,30 metros mais maré limitado a 11,00 metros : popa 09,80 metros mais maré limitado a 11,20 metros II. Navios com comprimento máximo entre 186,00 e 205,99 metros : proa 08,80 metros mais maré limitado a 10,30 metros : popa 09,80 metros mais maré limitado a 11,20 metros III. Navios com comprimento máximo entre 206,00 e 225,99 metros : proa 08,00 metros mais maré limitado a 09,40 metros : popa 09,80 metros mais maré limitado 10,30 metros 5

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO IV. Navios com comprimento máximo entre 226,00 e : proa 07,00 metros mais maré limitado a 08,10 metros : popa 09,80 metros mais maré limitado a 9,90 metros Restrições de Manobrabilidade dos Navios na Área de Manobra a- O giro de embarcação nas condições I e II deverá ser realizado em maré de enchente a qualquer momento. b- O giro de embarcação nas condições III e IV deverá ser realizado em maré de enchente, desde que até duas horas depois da baixamar ou a partir de uma hora antes da preamar. c- O giro de embarcação nas condições I e II poderá ser realizado em maré de vazante a qualquer momento, desde que com amplitude de até 0,60 metros; ou até uma hora depois da preamar e a partir de uma hora antes da baixamar, desde que com amplitude de até 0,80 metros. d- O giro de embarcação nas condições III poderá ser realizado em maré de vazante até uma hora depois da preamar e a partir de uma hora antes da baixamar, desde que com amplitude de até 0,60 metros. 2 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DO PORTO Nas características operacionais do porto, o Cais de Vitória (Berços 101, 102, 103 e 104), Cais de Capuaba (Berços 201, 202, 203 e 204), o Cais de Paul (Berços 206, 905) e o Terminal da Companhia Portuária Vila Velha (Berço 903), apresentam comprimento e profundidades diferentes ao longo do cais ou píer, podendo-se programar navios para atracar num berço e em parte do outro subseqüente no mesmo alinhamento. A utilização de flutuantes espaçadores deverá garantir afastamento mínimo de 4,00 m entre o paramento do cais e o navio, em todos os casos que permitam a sua utilização, devendo sua colocação ser coordenada pela Administração do Porto. 2.1 - Cais de Vitória 2.1.1 Berço 101 2.1.1.1 Canal de Aproximação 1.205,00 metros 10,00 metros (fundo lama) 6

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO 08,00 metros mais maré 2.1.1.2 Bacia do Berço Cais acostável (do cabeço 24 ao 32) 202,50 metros 177,50 metros 10,00 metros (fundo lama) do cabeço 24 ao 32 07,70 metros 08,00 metros (com flutuantes) 2.1.2 - Berço 102 2.1.2.1 Canal de Aproximação 1.380,00 metros 10,00 metros (fundo pedra) 07,80 metros mais maré 7

2.1.2.2 Bacia do Berço COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO Cais acostável (do cabeço 16 ao 24) 174,50 metros 174,50 metros 10,00 metros (fundo lama) : do cabeço 16 ao 24 07,00 metros 07,70 metros (com flutuantes) 2.1.3 - Berço 103 2.1.3.1 Canal de Aproximação 1.590,00 metros 10,00 metros (fundo pedra) 07,00 metros mais maré 2.1.3.2 Bacia do Berço Cais acostável (do cabeço 09 ao 16) 211,40 metros 211,40 metros 10,00 metros (fundo pedra e lama) 8

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO do cabeço 09 ao 11 do cabeço 11 ao 16 05,80 metros 05,10 metros 2.1.4 - Berço 104 2.1.4.1 Canal de Aproximação 1.710,00 metros 65,00 metros 08,00 metros (fundo pedra) 08,80 metros 20.000 toneladas métricas 120,99 metros 20,99 metros 04,30 metros mais maré 2.1.4.2 Bacia do Berço Cais acostável (do cabeço 05 ao 09) 122,70 metros 26,24 metros 122,70 metros 08,00 metros (fundo pedra) 08,80 metros do cabeço 05 ao 07 do cabeço 07 ao 08 do cabeço 08 ao 09 20.000 toneladas métricas 120,99 metros 20,99 metros 02,90 metros 04,20 metros 04,30 metros 9

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO Restrições de manobrabilidade dos navios no Berço 104 Nas manobras dos navios, deverá ser observada a restrição referente ao posicionamento do navio ou embarcação atracada no Berço 103 que deverá estar posicionado a partir do cabeço 11 para o 16. 2.2 Cais de Capuaba 2.2.1 Berço 201 2.2.1.1 Canal de Aproximação 950,00 metros 11,70 metros (fundo pedra) 12,50 metros 10,70 metros mais maré 2.2.1.2 Bacia do Berço Cais acostável (do cabeço 21 ao 29 + 8,00 metros) 242,20 metros 210,20 metros 11,70 metros (fundo lama) 12,50 metros do cabeço 21 ao 29 10,70 metros Restrições de manobrabilidade dos navios no Berço 201 Os navios que ultrapassarem mais de 05,00 metros para fora da extremidade oeste do Berço terão seu calado máximo reduzido a partir deste trecho para 09,70 metros. 10

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO 2.2.2 - Berço 202 2.2.2.1 Canal de Aproximação 735,00 metros 11,70 metros (fundo pedra) 12,50 metros 10,70 metros mais maré 2.2.2.2 Bacia do Berço Cais acostável (da inflexão do cais aocabeço15 e do cabeço 15 ao 21) 185,50 metros 196,93 metros 11,70 metros (fundo lama) 12,50 metros (da inflexão do cais ao cabeço15 e do cabeço 15 ao 21) 10,10 metros 2.2.3 - Berço 203 (TVV) 2.2.3.1 Canal de Aproximação 880,00 metros 11,70 metros (fundo lama) 12,50 metros 11

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO 10,70 metros mais maré 2.2.3.2 Bacia do Berço 178,75 metros Cais acostável (do cabeço 08 ao 13 até a inflexão do cais) 167,32 metros 11,70 metros (fundo lama) 12,50 metros do cabeço 08 ao 14 até a inflexão do cais 11,00 metros 2.2.4 - Berço 204 (TVV) 2.2.4.1 Canal de Aproximação 600,00 metros 11,70 metros (fundo lama) 12,50 metros 10,70 metros mais maré 12

2.2.4.2 Bacia do Berço COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO Cais acostável (do cabeço 01A ao 08) 270,00 metros 280,10 metros 11,70 metros (fundo lama) 12,50 metros : do cabeço 01A ao 08 11,20 metros 2.3 Dolphins de Paul 2.3.1 Berço 207 2.3.1.1 Canal de Aproximação 1.200,00 metros 10,00 metros (fundo lama) 35.000 toneladas métricas 180,99 metros 09,70 metros mais maré 2.3.1.2 Bacia do Berço Cais acostável 85,00 metros 85,00 metros 10,00 metros (fundo pedra) 13

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO : 35.000 toneladas métricas 180,99 metros 09,70 metros 2.4 Cais de Paul 2.4.1 Berço 206 (PEIU) 2.4.1.1 Canal de Aproximação 1.460,00 metros 10,00 metros (fundo pedra) 08,90 metros mais maré 2.4.1.2 Bacia do Berço Cais acostável (extremidade leste do cais ao cabeço 09) 260,00 metros 260,00 metros 10,00 metros (fundo lama) do cabeço 01 ao 09 10,10 metros 14

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO 2.4.2 - Berço 905 2.4.2.1 Canal de Aproximação 1.700,00 metros 10,00 metros (fundo pedra) 08,90 metros mais maré 2.4.2.2 Bacia do Berço Cais acostável (do cabeço 09 à extremidade oeste) 160,00 metros 160,00 metros 11,00 metros (fundo lama) 11,80 metros do cabeço 09 ao 14 e gato do cabeço 09 ao 14 e gato 10,40 metros 10,70 metros (com flutuantes) 2.5 Terminal de São Torquato 2.5.1 Berço 902 2.5.1.1 Canal de aproximação 2.400,00 metros 90,00 metros 07,40 metros (fundo pedra) 08,20 metros 15

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO 20.000 toneladas métricas 145,99 metros 30,00 metros 06,40 metros mais maré 2.5.1.2 Bacia do Berço Caís acostável 65,00 metros 37,50 metros 65,00 metros 08,00 metros (fundo lama) 08,80 metros 20.000 toneladas métricas 145,99 metros 30,00 metros 06,90 metros Restrições de manobrabilidade dos navios no Berço 902 a- As manobras de entrada e saída de navios de granéis líquidos deverão ser realizadas no período diurno. b- Nas manobras de entrada, os navios (exceto os de granéis líquidos) com comprimento até 145,00 metros, poderão realizar giro na área de manobra em frente ao Berço 906, devendo ser observada a inexistência de embarcação atracada no referido Berço (Berço 906). c- As manobras noturnas de giro na área de manobra em frente ao Berço 906, de navios com comprimento inferior a 135,00 metros e/ou boca inferior a 25,00 metros, deverão ser realizadas somente se os navios possuírem dispositivos auxiliares de manobra que lhes permitam efetuar giro sem o auxílio de rebocador. d- As manobras de giro, na área de manobra em frente ao Berço 906, de navios com comprimento superior a 135,00 metros e/ou boca superior a 25,00 metros, deverão ser realizadas no período diurno. e- As manobras de entrada de navios com comprimento superior a 135,00 metros e/ou boca superior a 25,00 metros, deverão ser realizadas no período diurno. f- Para entrada ou saída de navios com boca até 25,00 metros, o navio atracado no Berço 905 com boca de até não deve ultrapassar o limite de 10,00 metros da extremidade oeste do Berço 905. 16

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO g- As condições para entrada ou saída de navios de boca maior que 25,00 metros são: Boca do navio atracado no Berço 905 Posição do navio atracado no Berço 905 até 23,00 metros través ao cabeço 14 acima de 23,00 a 28,00 metros través ao cabeço 12 acima 28,00 metros través ao cabeço 11 h- Os navios serão atracados por boreste. 2.6 Terminal do Aribiri 2.6.1 Berço 903 (CPVV) 2.6.1.1 Canal de aproximação 350,00 metros 09,00 metros (fundo pedra) 09,80 metros 40.000 toneladas métricas 145,99 metros 07,60 metros mais maré 2.6.1.2 Bacia do Berço Cais acostável 200,00 metros 200,00 metros 09,50 metros (fundo pedra) 10,30 metros 40.000 toneladas métricas 145,99 metros 32,40 metros do cabeço 01 ao cabeço 05 mais 15 metros: atracado ao cais 08,70 metros atracado a contrabordo 07,60 metros do cabeço 05 mais 15 metros ao cabeço 11: atracado ao cais e a contrabordo 07,90 metros 17

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO Restrições de manobrabilidade dos navios no Berço 903 a- Não serão permitidas manobras de entrada (atracação) ou saída (desatracação) de navios/embarcações que requeiram auxílio de rebocadores e/ou possuam boca maior que 25,00 metros, quando houver necessidade de passagem por navio/embarcação atracado no Berço 903. b- Não serão permitidas manobras de entrada (atracação) ou saída (desatracação) de navios/embarcações que não requeiram auxílio de rebocadores, quando houver necessidade de passagem por navio / embarcação atracado a contrabordo de outro, no Berço 903. 2.7 Terminal da Ilha do Príncipe 2.7.1 Berço 906 (TECHNIP / FLEXIBRÁS) 2.7.1.1 Canal de aproximação 2.200,00 metros 90,00 metros 07,40 metros (fundo pedra) 08,20 metros 20.000 toneladas métricas 145,99 metros 30,00 metros 06,40 metros mais maré 2.7.1.2 Bacia do Berço Cais acostável 70,00 metros 37,50 metros 70,00 metros 08,00 metros (fundo lama) 08,80 metros 20.000 toneladas métricas 145,99 metros 30,00 metros 06,70 metros 18

COMPANHIA DOCAS DO ESPÍRITO SANTO Restrições de manobrabilidade dos navios no Berço 906 a- As manobras noturnas de giro na área de manobra em frente ao Berço 906, de navios com comprimento inferior a 135,00 metros e/ou boca inferior a 25,00 metros, deverão ser realizadas somente se os navios possuírem dispositivos auxiliares de manobra que lhes permitam efetuar giro sem o auxílio de rebocador. b- As manobras de giro, na área de manobra em frente ao Berço 906, de navios com comprimento superior a 135,00 metros e/ou boca superior a 25,00 metros, deverão ser realizadas no período diurno. c- As manobras de entrada de navios com comprimento superior a 135,00 metros e/ou boca superior a 25,00 metros, deverão ser realizadas no período diurno. d- Para entrada ou saída de navios com boca até 25,00 metros, o navio atracado no Berço 905 com boca de até não deve ultrapassar o limite de 10,00 metros da extremidade oeste do Berço 905. e- As condições para entrada ou saída de navios de boca maior que 25,00 metros são: Boca do navio atracado no Berço 905 Posição do navio atracado no Berço 905 até 23,00 metros través ao cabeço 14 acima de 23,00 a 28,00 metros través ao cabeço 12 acima 28,00 metros través ao cabeço 11 19