REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL SOBRE LIMITES MÁXIMOS DE AFLATOXINAS ADMISSÍVEIS NO LEITE, AMENDOIM E MILHO (REVOGAÇÃO DA RES.

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Transcrição:

MERCOSUL/GMC/RES. Nº 25/02 REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL SOBRE LIMITES MÁXIMOS DE AFLATOXINAS ADMISSÍVEIS NO LEITE, AMENDOIM E MILHO (REVOGAÇÃO DA RES. GMC Nº 56/94) TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Resoluções Nº 91/93, 56/94, 152/96 e 38/98 do Grupo Mercado Comum. CONSIDERANDO: A autorização de revisão do item 6 Critério para aceitação e rejeição de lotes, que consta no Anexo da Res. GMC Nº 56/94; Ter alcançado entre os Estados Partes o concenso de uma nova redação do item acima citado; Que a harmonização dos Regulamentos Técnicos tende a eliminar os obstáculos ao comércio que gerem as diferentes regulamentações nacionais vigentes. O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE: Art. 1 - Aprovar o "Regulamento Técnico MERCOSUL sobre Limites Máximos de Aflatoxinas Admissíveis no Leite, Amendoim e Milho", que consta como Anexo e faz parte da presente Resolução. Art. 2 - Os Estados Partes não poderão proibir nem restringir a comercialização dos alimentos mencionados no Art. 1 que cumpram com o estabelecido no Anexo da presente Resolução. Art. 3 - Os Estados Partes colocarão em vigência as disposições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias para dar cumprimento à presente Resolução através dos seguintes organismos: Argentina: Brasil: Ministerio de Salud Ministerio de la Producción -Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentación -Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria (SENASA) -Secretaría de la Competencia, la Desregulación y la Defensa del Consumidor Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo Secretaria de Defesa Agropecuária Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Paraguai: Uruguai: Ministerio de Industria y Comercio/Instituto Nacional de Tecnología y Normalización Ministerio de Salud Pública y Bienestar Social/Instituto Nacional de Alimentación y Nutrición Ministerio de Agricultura y Ganadería Ministerio de Salud Pública Ministerio de Industria, Energia y Minería Laboratorio Tecnológico del Uruguay (LATU) Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca Art. 4 - O presente Regulamento Técnico se aplicará no território dos Estados Partes, ao comércio entre eles e às importações extra-zona. Art. 5 - Revoga-se a Resolução GMC Nº 56/94. Art. 6. - Os Estados Partes do MERCOSUL deverão incorporar a presente Resolução a seus ordenamentos jurídicos nacionais antes de 31/12/02. XLVI GMC Buenos Aires, 20/VI/02

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL SOBRE LIMITES MÁXIMOS DE AFLATOXINAS ADMISSÍVEIS NO LEITE, NO AMENDOIM E NO MILHO 1. ALCANCE 1. Objetivo O presente Regulamento estabelece os limites máximos de aflatoxinas admissíveis no leite fluído, no leite em pó, no amendoim, na pasta de amendoim, no milho em grão e na farinha ou sêmola de milho para consumo humano, bem como os planos de amostragem e métodos de análise correspondentes. 2. Âmbito de Aplicação O presente Regulamento se aplica ao leite fluído, ao leite em pó, ao amendoim, à pasta de amendoim, ao milho em grão e à farinha ou sêmola de milho, comercializados no território dos Estados Partes, entre eles e às importações extrazona. 1. REFERÊNCIAS 2.1. Planos de Amostragem para Análise de Aflatoxinas em Milho e Amendoim. FAO Alimento e Nutrição, Boletim 55, 1993 2.2. Associação de Analistas Químicos Oficiais AOAC, 1990. Métodos Oficiais de Análise AOAC, 15ª Edição. 2.3. Norma FIL IDF 50 B, 1985. Métodos de Amostragem para Leite e Produtos Lácteos. 2.4. Norma ISO 950, 1979. Amostragem de Cereais em Grãos. 2.5. Waltking, A.E, 1980. Amostragem e Preparação de Amostras de Manteiga de Amendoim para Análise de Aflatoxinas, Jornal AOAC 63:103-106.

2. REQUISITOS LIMITES MÁXIMOS ADMISSÍVEIS DE CONCENTRAÇÃO DE AFLATOXINAS 1. Leite ALIMENTO AFLATOXINA LIMITE 1. Leite fluído 2. Leite em pó 2. Milho 2.1. Milho em grão (inteiro, partido, amassado, moído) 2.2. Farinhas ou sêmolas de milho 3. Amendoim 3.1. Amendoim (com casca), (descascado, cru ou tostado), 3.2. Pasta de amendoim (pasta de amendoim ou manteiga de amendoim) M 1 M 1 B1 + B2 + G1 + G2 B1 + B2 + GI + G2 0,5 µg/l 5,0 µg/kg 20,0 µg/kg 20,0 µg/kg 4. MÉTODOS DE AMOSTRAGEM 1. Leite Para a coleta de amostras de leite em pó e leite fluído, utilizar a Norma FIL IDF 50 B, 1985, Métodos de Amostragem para Leite e Produtos Lácteos e/ou suas atualizações. As amostras de leite fluído ou em pó serão subdivididas no mínimo em três subamostras. As subamostras de leite fluído se conservarão congeladas; as subamostras de leite em pó serão armazenados em embalagens impermeáveis, em umidade relativa máxima de 60% à temperatura máxima de 25º C. A alíquota do leite em pó para análise será de 25 g (em vez dos 5 gramos indicados no procedimento AOAC 980.21, 1990), que serão dissolvidos em 250 ml e homogeneizados, tomando-se desta suspensão uma alíquota de 50 ml e daí seguindo como indicado no procedimento citado. 2. Milho e Amendoim Os planos de amostragem de milho e de amendoim serão executados tomando como base as recomendações dos Planos de Amostragem para Análise de Aflatoxinas em Milho e Amendoim FAO Food and Nutrition Paper 55, 1993, devendo ser utilizada a Norma de Amostragem ISO 950, 1979 Amostragem de Cereais em Grãos. A amostra de milho para laboratório (de 5 kg) será moída em malha 20, em sua totalidade, homogeneizada e posteriormente, subamostrada, no mínimo, em três partes. Poderá ser tomada uma quarta subamostra para análise de rotina. A amostra de amendoim para laboratório (de 5 kg) será transformada

em pasta homogênea ou moída em malha 14, em sua totalidade, homogeneizada e posteriormente, dividida no mínimo em três partes, podendo ser tomada uma quarta amostra para análise de rotina. As amostras e subamostras de milho e de amendoim serão armazenadas em embalagem de papel, algodão ou outro material apropriado em umidade relativa máxima de 60% à temperatura máxima de 25ºC. 3. Farinha de Milho No produto embalado: Será considerado um lote de 50 toneladas ou menor. Será coletado, aleatoriamente, um número de unidades igual a raiz quadrada do número de componentes do lote ou 1% (um por cento) dos mesmos, optando-se pelo menor deles. Quando o número de unidades calculado for fracionário, será tomado o número inteiro superior. De cada uma das unidades será extraído um mínimo de 50 g. Estas alíquotas serão homogeneizadas e pelo menor de 300 g serão divididas em três subamostras. Podendo ser tomada uma quarta subamostra para análise de rotina. Para o produto a granel: Proceder como indicado no ponto 4.2 para milho a granel. 4. Pasta de Amendoim (pasta ou manteiga de amendoim) Adotar o procedimento de amostragem descrito na Referência (2.5). 5. MÉTODOS DE ANÁLISE 5.1. Métodos de Análise de Referência 5.1.1. Leite Na determinação da Aflatoxina M 1 no leite fluído e no leite em pó, utilizar o procedimento AOAC 980.21, citado na Referência (2.2), e/ou suas respectivas atualizações. O controle das soluções padrões deverá observar os procedimentos AOAC 970.44 e 971.22, integrantes da referência supramencionada. 5.1.2 Milho Na determinação de aflatoxinas totais (B1 + B2 + G1 + G2) no Milho, na Farinha ou Sêmola de Milho, utilizar o procedimento AOAC 968.22, citado na referência (2.2), e/ou suas respectivas atualizações. O controle das soluções padrões deverá observar os procedimentos AOAC 970.44 e 971.22, integrantes da referência supramencionada. 5.1.3 Amendoim Na determinação de Aflatoxinas Totais (B1 + B2 + G1 + G2) no amendoim e pasta de amendoim, utilizar o procedimento AOAC 970.45, citado na Referência (2.2), e/ou suas respectivas atualizações. O controle das soluções padrões deverá observar os procedimentos AOAC 970.44 e 971.22, integrantes da referência supramencionada. 5.2. Métodos de Análise de Rotina Para a determinação de aflatoxinas no leite fluído, no leite em pó, no milho, na farinha de milho, no amendoim e na pasta de amendoim, deverão ser observados os procedimentos analíticos de rotina utilizados normalmente em cada país, desde que estejam validados

internacionalmente. 6. CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO DO LOTE 6.1. Se na análise da primeira subamostra de milho, farinha de milho, amendoim, ou pasta de amendoim, o resultado for igual ou menor que 20 µg/kg de aflatoxinas totais, o lote será aceito. Se o resultado da análise for superior a 20 µg/kg de aflatoxinas totais, o lote será rejeitado. 6.2. Se na análise da primeira subamostra de leite, o resultado for igual ou menor que 0,5 µg/l de aflatoxina M 1 para leite fluído, ou igual ou menor que 5,0 µg/kg de aflatoxina M 1 para leite em pó, o lote será aceito. Se o resultado da análise for superior aos valores supramencionados, o lote será rejeitado. 6.3. No caso do lote rejeitado na primeira análise, a requerimento da parte interessada, o laboratório que realizou a primeira análise, efetuará a análise da segunda subamostra, na presença dos peritos técnicos indicados pelas partes envolvidas. 6.4. No caso de haver discordância entre os resultados analíticos da primeira e da segunda subamostra, poderá ser realizada pelo mesmo laboratório, a análise da terceira subamostra, sendo o seu resultado inapelável. 6.5. Na análise da segunda e terceira subamostras, serão adotados os mesmos critérios de aceitação ou rejeição para os lotes, estabelecidos nos itens 6.1 e 6.2 desta Resolução.