DECRETO Nº 050/2012, 13 DE DEZEMBRO DE 2012 Regulamenta os Artigos 50, 51, 52, 53 e 58 da Lei Municipal nº 402 de 16 de outubro de 2003 que institui o Código Tributário Municipal e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE CÔCOS, Estado da Bahia, no uso das atribuições que lhe confere o art. 65, inciso VIII, da Lei Orgânica Municipal - LOM, e considerando o disposto no art. 53 e 56 da Lei nº 402/2003 de 16 de outubro de 2003: DECRETA: Art. 1º. Para caracterizar a hipótese de imposto de transmissão de bem imóvel por ato oneroso, de acordo com o inciso I do art. 50 do Código Tributário Municipal,independe, se na transferência do mesmo, foi utilizado como documento hábil e suficiente para o adquirente, a escritura pública ou qualquer outro tipo de documento de caráter particular, desde que fique caracterizado a venda por ato oneroso. Art. 2º. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, inclusive o oficial do cartório de títulos e documentos, caso não observem os
dispositivos do Código Tributário Municipal e as disposições desse Decreto, responderão solidariamente pelo pagamento do imposto transmissão de imóveis, inter-vivos, por ato oneroso. Parágrafo Único. Trimestralmente, os oficiais listados no caput desse artigo obrigam-se a enviarem à Secretaria de Finanças da Prefeitura Municipal, a relação dos respectivos documentos, oriundos das transações natureza de natureza onerosa, em que envolvam as seguintes situações: I Ao tabelião compete o envio do nome dos adquirentes de imóveis transferidos no Município de Côcos mediante escritura pública, e o respectivo valor do imposto de transmissão pago; II Ao oficial do Cartório de Registros de Titulos de Documentos, compete o envio do nome dos contratantes adquirentes de imóveis no Município de Côcos, mediante as diversas formas particulares existentes, e o respectivo valor do imposto pago pelo adquirente, tendo como base de cálculo o imposto, o valor do documento registrado neste cartório. III o valor de registro que trata o item anterior deve levar em consideração para cálculo do imposto os percentuais constantes nas tabelas descritas no art. 3º desse decreto. Art. 3º. O setor de tributos da Prefeitura Municipal de Côcos emitirá a guia de ITBI devidamente preenchida, ao adquirente de imóvel a título oneroso, utilizando como base de cálculo o valor venal do imóvel.
Parágrafo Único. O valor venal do imóvel será calculado levando em consideração o valor da hectare, conforme a região em que este estiver localizado. Art. 4º. Fica o setor de arrecadação e tributos certificado que a emissão de CERTIDÃO DE ITBI pelo município, será cobrado o valor venal dos imóveis obedecendo regimentalmente os seguinte critérios: I Os imóveis deste município ficam divididos por região, estipulando-se valores mínimos para classificação de cada região da seguinte forma: II As terras compreendidas entre a Palmeira, Desterro Lameiro e adjacências ficam avaliadas no valor mínimo de 900,00 (novecentos reais) por hectare. III - As terras compreendidas entre Arroz, Bom Será, Tomé, Santa Rosa Brejinhos, Água do Carmo e adjacências ficam avaliadas em 800,00 (oitocentos reais) por hectare. IV - As terras compreendidas entre Varzea, Tatu, Novacy, São João do Porto Alegre, Beira do Carinhanha, Beira do Itaguary, Vale do Itaguary, Formosinha e adjacências ficam avaliadas em 900,00 (novecentos reais) por hectare. V - As terras compreendidas entre Riacho do Meio, Tamanduá, Jacaré, Samambaia e adjacências ficam avaliadas em 500,00 (quinhentos reais) por hectare.
VI - As terras compreendidas entre Santo Antonio, Camaçari, Cardoso e adjacências ficam avaliada em 400,00 (quatrocentos reais) por hectare. VII - As terras compreendidas entre Santa Luzia, Ponte de João Carneiro, Fundão, Ceilandia, Barreiro Grande e adjacências ficam avaliadas em 600,00 (seiscentos reais) por hectare. VIII - As terras compreendidas entre Cajueiro, Cangussu, Porcos, Caiçara e adjacências ficam avaliadas em 400,00 (quatrocentos reais) por hectare. IX - As terras compreendidas entre Lagoa do Boi, Sítio, Cubico, Quilombo, Mocó e adjacências ficam avaliadas em 600,00 (seiscentos reais) por hectare. X - As terras compreendidas entre as Fazendas Jojoba, Total, Carolina, Comandante, Planalto, Vale do Rio Grande. Lagoa e adjacências ficam avaliadas em 1.000,00 (um mil reais) por hectare. XI - As terras compreendidas entre a Floresta Minas, Planta 7, Vale do Formoso, Tomix, Lagoa do Casamento, ficam avaliadas em 1.000,00 (um mil reais) por hectare. XII As terras compreendidas entre a margem do Rio Formoso em direção a divisa com o município de Jaborandi e o Estado de Goiás, ficam avaliadas em 700 (setecentos reais) por hectare.
Art. 5º. Quando se tratar de imóvel urbano o calculo do valor venal do imóvel deverá obedecer as disposições do Código Tributário do Município e o Código Tributário Nacional, observando as seguintes alíquotas: I Centro, fica avaliado em 29,33 (vinte e nove reais e trinta e três centavos) em o metro quadrado.art. II Avenida 7 de Setembro, Vila Sorriso, Vila Jacó e adjacências ficam avaliados em 16,38 dezesseis reais e trinta e oito centavos) o metro quadrado. III Periferia, fica avaliado em 11,14 (onze reais e quatorze centavos) o metro quadrado. Art. 5º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Côcos BA,, 13 de dezembro de 2012. Alexnaldo Correia Moreira Prefeito Municipal