ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça

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Transcrição:

1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça CICLO HIDROLÓGICO E BACIAS HIDROGRÁFICAS 1) Introdução - Hidrologia: (Hydor = água; Logos = estudo) Ciência que estuda a água na Terra: - Ocorrência, distribuição e circulação - Propriedades físicas e químicas - Efeitos sobre o meio ambiente e os seres vivos Aplicação: Projetos com recursos hídricos - Uso de água: Abastecimento humano - Controle: Erosão Dessedentação animal Captação para irrigação Piscicultura Aproveitamento hidrelétrico Retificação para navegação Drenagem subterrânea Drenagem superficial Diques Bueiros Piscinões Hidrologia: quantificação Hidráulica: dimensionamento 2) Histórico: Grécia antiga (séc. IV a.c.) - Platão, Aristóteles e Tales de Mileto: - Ideia predominante: surgência ou ressurgência Fontes e mananciais abastecidos por reservatórios subterrâneos inesgotáveis - Aristóteles: Evaporação e condensação atmosférica relacionados à precipitação Chuva contribui (pouco) para vazão dos rios (enxurrada + infiltração) Maior parte: Condensação da umidade atmosférica em cavernas subterrâneas Analogia com cavernas calcárias do litoral do Mediterrâneo

2 Roma (época de Cristo) - Marcus Vitruvius Pollio (engenheiro e arquiteto romano da época de Cristo) Chuva que cai nas montanhas infiltra, ressurge no sopé das elevações e forma rios Itália (Séc. XVI) Da Vinci (1542-1519) explicou a salinidade dos mares Infiltração de águas continentais Dissolução e carreamento de sais para os oceanos França (Séc. XVI) Bernard Palissy - Teoria da Infiltração águas infiltradas formam fontes e nascentes origem das águas = precipitações França e Inglaterra (Séc. XVII) - Pierre Perrault (1608-1680) e Edmé Mariotte (1620-1684) - Edmond Halley (1656-1742) Confirmação da teoria da infiltração demonstração quantitativa Hidrologia conceitualmente científica - Perrault: Medição (3 anos) de chuvas e estimativa de vazões na bacia do Rio Sena até a Borgonha Conclusão: chuvas DEFLÚVIO = 6 x a vazão do rio (Q/ppt = 0,17) Estudo da evaporação: imensos volumes de água perdidos para a atmosfera - Mariotte: Medição das vazões do rio Sena (Paris) com flutuadores Confirmou resultados de Perrault Vazões das nascentes aumentavam por ocasião das chuvas - Halley: Medição da evaporação no Mediterrâneo Volume evaporado = soma dos deflúvios dos rios que deságuam no mar Justifica a permanência do nível da água

3 3) Ciclo hidrológico: DATASHOW FIGURAS: ciclo_hidrologico.pdf ciclo_grande.jpg Aula1_transp_3 Figura 1 - Esquema do ciclo hidrológico 3.1. Razão entre vazão e precipitação: (Q/ppt) DATASHOW: FIGURAS Aula1_transp4.jpg e Aula1_transp5.jpg Utilidade: Rendimento hidrológico de grandes BHs brasileiras Aplicação prática: dimensionamento (Barragens, estruturas de segurança, irrigação etc.)

4 3.2. Tempo de residência: tempo que uma molécula de água leva para completar um ciclo em determinada fase do ciclo hidrológico Atmosfera: Q = Vol / t t = Vol/Q (tempo de residência) Água na Terra distribuída por toda a superfície: 25 mm ou 25 L/m 2 Precipitação média na Terra: 860 mm/ano ou 2,36 mm/dia dias Aquíferos: t = milhares de anos - Maior tempo para acúmulo de sais Ex.: Piracicaba - Aquífero Passa Dois c/ água salobra em alguns locais Volumes de água movimentados no globo terrestre (km 3 /ano) ET 70.000 Ppt 110.000 CONTINENTES V 40.000 D 40.000 E 430.000 OCEANOS Ppt 390.000 Vazão dos rios: 40.000 km 3 /ano Precipitação: 110.000 km 3 /ano Rendimento hidrológico: Q/ppt = 0,36 (36%) Outros nomes: Razão Q/ppt ou Módulo da BH ET evapotranspiração Ppt precipitação pluvial V vapor de água D deflúvio E evaporação 4) Bacia hidrográfica a) Definição: BH é a área a montante de um dado ponto ou seção, que faz com que a água precipitada e não evaporada passe, obrigatoriamente, por uma seção de controle em um balanço anual. (DESENHO BH E SEÇÕES DE CONTROLE CADERNO, PÁG. 3)

5 Figura 2 - Bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí Figura 3 - Bacias do rio Corumbataí e do ribeirão Piracicamirim (sub-bacias do rio Piracicaba)

6 b) Balanço volumétrico (DESENHO CADERNO, PÁG. 4) Vol E = Vol S + Arm Vol E - Vol S = Arm Ppt (ETP + Q) = Arm - Calha dos rios - Abaixo do lençol freático (LF) - Acima do LF Balanço anual: Arm = 0 Ppt ETP = Q (Funciona bem em ciclos longos) Obs.: Vazamentos de bacia: Recarga de aqüíferos Formação cárstica ou (cársica) Transposição c) Balanço volumétrico Corte transversal da BH Mostrar divisores de águas, talvegue (caminho do fundo do vale) Figura 4 - Corte transversal de bacia hidrográfica e bacia hidrogeológica : diferença entre divisor superficial e divisor subterrâneo (freático) Na prática assume-se = 0, ou seja: Bacia hidrogeológica = BH

7 d) Características físicas da BH d.1) Área da BH: área da projeção da BH no plano horizontal, geralmente em ha ou em km 2. 1 km 2 = 100 ha (DESENHO CADERNO, PÁG. 6) Área pequenas = área de contribuição Ex.: área de contribuição de açudes ou terraços Técnicas de medição de área: - Quadrículas (papel milimetrado) - Pesagem (planta em papel e comparação c/ papel de área conhecida) - Planímetro - AutoCAD - Softwares de SIG (ArcGIS, Idrisi, Spring etc.) Separação da área: 2 técnicas - Escalas grandes (1:10.000 1 cm = 10 m) - Marcar os espigões a montante do ponto - Traçar as linhas de maior declive do ponto considerado até o espigão Exemplo: TRANSPARÊNCIA 7 (ou DATASHOW - Aula1_transp7a e Aula1_transp7b) - Escalas pequenas (1:250.000 1 cm = 2,5 km) - Marcar a rede hidrográfica - Separar pelas nascentes - Refinar o traçado perpendicularmente às curvas de nível Exemplo: DESENHO (Caderno, PÁG. 7) e TRANSPARÊNCIAS 8 a 10 (ou no DATASHOW)

8 TRABALHO PARA CASA (ENTREGAR NA PRÓX. AULA): Determinação da área de contribuição Mostrar nas transparências TRANSPARÊNCIAS 8 e 9 (ou DATASHOW Aula1_Exerc1 e Aula1_Exerc2) d.2) Forma da BH: DESENHO (Caderno, PÁG. 8 Bacias A e B) - Considerando que as BHs A e B sejam iguais em todas as características, exceto a forma, a BH (B) está sujeita a maiores picos de enchente (menor tempo de concentração). Caracterização da forma da BH: d.2.1) Coeficiente de compacidade (Kc) - Razão entre perímetro da BH e o perímetro de um círculo com área igual à da BH. DESENHO (Caderno, pág. 8) Círculo: Perímetro Área BH: Área = A Perímetro = P (obtido com curvímetro, ou software AutoCAD, SIG etc.)! " # # $% & # Aplicação de Kc: quanto mais estreita, maior o Kc e menores os picos de cheia BH (A): Largura Kc Enchente BH (B) Largura Kc Enchente

9 Exemplo: Sub-bacias do rio Piracicaba Tipo A: Córrego do Itapeva (Av. 31 de março Av. Armando de Salles Oliveira - Ponte do Mirante) Tipo B: Ribeirão Piracicamirim (Av. Alberto Vollet Sachs ESALQ) BHs naturais: Kc > 1 d.2.2) Coeficiente de forma de I-Pai-Wu (F) - Razão entre comprimentos axiais de uma BH (L) e de um círculo com mesma área (L ). DESENHO (Caderno, PÁG. 9) TRANSPARÊNCIA 12 (ou DATASHOW Aula1_transp12) ' ( ( Círculo: ) BH: Área = A L obtido com curvímetro ou software (AutoCAD, SIG etc.) BHs naturais: geralmente F > 1 Aplicação de F: quanto mais estreita, maior o F e menores os picos de cheia BH (A): Largura F Enchente BH (B) Largura F Enchente 5) Sistema de drenagem 1 - Perenes Tipos de cursos d água 2 Efêmeros 3 - Intermitentes DESENHOS (Caderno, PÁG. 10)

10 (1) PERENES: calha abaixo do LF ao longo de todo o ano (mín. 90% do ano). Qt = Qsup + Qsub Qt vazão total Qsup vazão de superfície (escoamento superficial) Qsub vazão subterrânea (LF) (2) EFÊMEROS: calha sempre acima do LF (ano todo) Qt = Qsup (3) INTERMITENTES: calha oscilante, abaixo e acima do LF ao longo do ano Período de seca: calha acima do LF Qt = Qsup Período úmido: calha abaixo do LF Qt = Qsup + Qsub EXERCÍCIO EM SALA DE AULA: Cálculo de área e perímetro por 2 métodos