TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA Nº 50/2013 FIRMADO NOS AUTOS DO INQUÉRITO CIVIL N.º /8 (Art. 5º, 6º, da Lei Federal nº 7.

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Transcrição:

TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA Nº 50/2013 FIRMADO NOS AUTOS DO INQUÉRITO CIVIL N.º 000097.2013.07.003/8 (Art. 5º, 6º, da Lei Federal nº 7.347/85) RAIMUNDO NONATO RODRIGUES COSTA, CEI 50.023.68258/89, inscrito no CPF sob o nº 119.659.298-50, doravante denominado compromissário, pelo presente instrumento, nos termos do art. 5º, 6º, da Lei n 7.347/85, perante o, por intermédio da Procuradoria do Trabalho no Município de Limoeiro do Norte, representada pela Procuradora do Trabalho Georgia Maria da Silveira Aragão, nos autos do Procedimento Preparatório em epígrafe, seguinte: firma TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA, obrigando-se a cumprir o CLÁUSULA PRIMEIRA - Registrar todos os empregados em livro, ficha ou sistema eletrônico contendo as informações acerca da qualificação civil ou profissional de cada trabalhador, além de todos os dados relativos à sua admissão no emprego, duração e efetividade do trabalho, férias, acidentes e demais circunstâncias que interessem à proteção do mesmo (Art. 41 da CLT). CLÁUSULA SEGUNDA - Efetuar as devidas anotações nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social - CTPS de todos os trabalhadores, no prazo de 48 h (quarenta e oito horas), contados do momento da admissão do respectivo empregado, devendo o

empregador emitir recibo a este consignando a data e a hora de recebimento da CTPS para proceder às aludidas anotações (Art. 29, caput, da CLT). Parágrafo Primeiro - As anotações mencionadas no caput se referem especificamente à data de admissão, remuneração e às condições especiais, se houver (Art. 29, caput, da CLT) Parágrafo Segundo - As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades (Art. 29, 1º, da CLT). Parágrafo Terceiro - Não deverão ser efetuadas anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (Art. 29, 4º, da CLT). CLÁUSULA TERCEIRA - Adotar, no mínimo, as seguintes medidas, sem ocasionar qualquer ônus para os empregados (Art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.8.9 da NR-31 do MTE): a) Fornecer equipamentos de proteção individual e vestimentas adequadas aos riscos, que não propiciem desconforto térmico prejudicial ao trabalhador e efetuar a substituição destes, regularmente, a fim de garantir que os trabalhadores não laborem com EPI danificado. b) Em relação aos trabalhadores que laboram na aplicação de herbicidas e agrotóxicos, fornecer os equipamentos de proteção individual e vestimentas de trabalho em perfeitas condições de uso e devidamente higienizados, responsabilizando-se pela descontaminação dos mesmos ao final de cada jornada de trabalho, e substituindo-os sempre que necessário; c) Orientar os trabalhadores quanto ao uso correto dos dispositivos de proteção; d) Disponibilizar um local adequado para a guarda da roupa de uso pessoal;; e) Fornecer água, sabão e toalhas para higiene pessoal; f) Garantir que nenhum dispositivo de proteção ou vestimenta contaminada seja levado para fora do ambiente de trabalho; g) Garantir que nenhum dispositivo ou vestimenta de proteção seja reutilizado antes da devida descontaminação;

h) Vedar o uso de roupas pessoais quando da aplicação de agrotóxicos; CLÁUSULA QUARTA - Manter as embalagens de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins sobre estrados e em edificação com proteção que impeça o acesso a animais.( (Art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.8.17 c e c/c item 31.8.18 a da NR-31 do MTE). CLÁUSULA QUINTA - Disponibilizar a todos os trabalhadores informações sobre o uso de agrotóxicos no estabelecimento, abordando os seguintes aspectos ( Lei nº 5.889/73 c/c item 31.8.10 da NR-31 do MTE): a) área tratada: descrição das características gerais da área da localização, e do tipo de aplicação a ser feita, incluindo o equipamento a ser utilizado; b) nome comercial do produto utilizado; c) classificação toxicológica; d) data e hora da aplicação; e) intervalo de reentrada; f) intervalo de segurança/período de carência; g) medidas de proteção necessárias aos trabalhadores em exposição direta e indireta; h) medidas a serem adotadas em caso de intoxicação. CLÁUSULA SEXTA - Sinalizar as áreas tratadas, informando o período de reentrada (Lei nº 5.889/73 c/c item 31.8.10.1 da NR-31 do MTE. CLÁUSULA SÉTIMA - Afastar o trabalhador que apresentar sintomas de intoxicação das atividades, transportando o para atendimento médico, juntamente com as informações contidas nos rótulos e bulas dos agrotóxicos aos quais tenha sido exposto( Lei nº 5.889/73 c/c item 31.8.11 da NR-31 do MTE). CLÁUSULA OITAVA - Manter os equipamentos de aplicação dos agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins( Lei nº 5.889/73 c/c item 31.8.12 da NR-31) :

a) mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento; b) inspecionados antes de cada aplicação; c) utilizados para a finalidade indicada; d) operados dentro dos limites, especificações e orientações técnicas. Parágrafo primeiro - A conservação, manutenção, limpeza e utilização dos equipamentos só poderão ser realizadas por pessoas previamente treinadas e protegidas. Parágrafo segundo - A limpeza dos equipamentos será executada de forma a não contaminar poços, rios, córregos e quaisquer outras coleções de água. Parágrafo terceiro - Os produtos devem ser mantidos em suas embalagens originais, com seus rótulos e bulas. Parágrafo quarto - É vedada a reutilização, para qualquer fim, das embalagens vazias de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, cuja destinação final deve atender à legislação vigente. Parágrafo quinto - É vedada a armazenagem de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins a céu aberto. Parágrafo sexto - As edificações destinadas ao armazenamento de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins devem: a) ter paredes e cobertura resistentes; b) ter acesso restrito aos trabalhadores devidamente capacitados a manusear os referidos produtos; c) possuir ventilação, comunicando-se exclusivamente com o exterior e dotada de proteção que não permita o acesso de animais; e) ter afixadas placas ou cartazes com símbolos de perigo; f) estar situadas a mais de trinta metros das habitações e locais onde são conservados ou consumidos alimentos, medicamentos ou outros materiais, e de fontes de água; g) possibilitar limpeza e descontaminação. Parágrafo sétimo - O armazenamento deve obedecer, as normas da legislação vigente, as especificações do fabricante constantes dos rótulos e bulas, e as seguintes recomendações básicas:

a) as embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando contato com o piso, com as pilhas estáveis e afastadas das paredes e do teto; b) os produtos inflamáveis serão mantidos em local ventilado, protegido contra centelhas e outras fontes de combustão. Parágrafo oitavo - Os agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins devem ser transportados em recipientes rotulados, resistentes e hermeticamente fechados. CLÁUSULA NONA. Não transportar agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, em um mesmo compartimento que contenha alimentos, rações, forragens, utensílios de uso pessoal e doméstico. (Lei nº 5.889/73 c/c item 31.8.19.1 da NR-31 do TEM). Parágrafo primeiro - Os veículos utilizados para transporte de agrotóxicos, adjuvantes e produtos afins, devem ser higienizados e descontaminados, sempre que forem destinados para outros fins. Parágrafo segundo - É vedada a lavagem de veículos transportadores de agrotóxicos em coleções de água. Parágrafo terceiro - È vedado transportar simultaneamente trabalhadores e agrotóxicos, em veículos que não possuam compartimentos estanques projetados para tal fim. CLÁUSULA DÉCIMA - 31.9.1 Proceder à eliminação de resíduos provenientes dos processos produtivos dos locais de trabalho, segundo métodos e procedimentos adequados que não provoquem contaminação ambiental ( Lei nº 5.889/73 c/c item 31.9.1 da NR-31 do MTE). Parágrafo primeiro - As emissões de resíduos para o meio ambiente devem estar de acordo com a legislação em vigor sobre a matéria. Parágrafo segundo - Os resíduos sólidos ou líquidos de alta toxicidade, periculosidade, alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão ser dispostos com o conhecimento e a orientação dos órgãos competentes e mantidos sob monitoramento.

Parágrafo terceiro - Nos processos de compostagem de dejetos de origem animal, deve-se evitar que a fermentação excessiva provoque incêndios no local. CLAUSULA DÉCIMA PRIMEIRA- Proporcionar capacitação sobre prevenção de acidentes com agrotóxicos a todos os trabalhadores expostos diretamente (Art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, b da NR-31 do MTE). CLAUSULA DÉCIMA SEGUNDA- Garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto, definidas nesta Norma Regulamentadora, para todos os trabalhadores, segundo as especificidades de cada atividade (Art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, b da NR-31 do MTE): CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - Realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores e, com base nos resultados, adotar medidas de prevenção e proteção para garantir que todas as atividades, lugares de trabalho, máquinas, equipamentos, ferramentas e processos produtivos sejam seguros e em conformidade com as normas de segurança e saúde(art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, b da NR-31 do MTE). CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - Promover melhorias nos ambientes e nas condições de trabalho, de forma a preservar o nível de segurança e saúde dos trabalhadores(art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, c da NR-31 do MTE); CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho(art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, d da NR-31 do MTE); CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - Analisar, com a participação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural - CIPATR, as causas dos acidentes e das

doenças decorrentes do trabalho, buscando prevenir e eliminar as possibilidades de novas ocorrências(art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, e da NR-31 do MTE). CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - Assegurar a divulgação de direitos, deveres e obrigações que os trabalhadores devam conhecer em matéria de segurança e saúde no trabalho(art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, f da NR-31 do MTE). CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - Adotar os procedimentos necessários quando da ocorrência de acidentes e doenças do trabalho((art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, g da NR-31 do MTE). CLAUSULA DÉCIMA NONA - Assegurar que se forneça aos trabalhadores instruções compreensíveis em matéria de segurança e saúde, bem como toda orientação e supervisão necessárias ao trabalho seguro(art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, h da NR-31 do MTE). CLÁUSULA VIGÉSIMA - Garantir que os trabalhadores, através da CIPATR, participem das discussões sobre o controle dos riscos presentes nos ambientes de trabalho seguro(art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.3.3, i da NR-31 do MTE). CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - Promover ações de preservação da saúde ocupacional dos trabalhadores, prevenção e controle dos agravos decorrentes do trabalho, devendo ser planejadas e implementadas com base na identificação de riscos e custeadas pelo empregador rural ou equiparado (Art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.5.1.3 da NR- 31 do MTE). CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA- Realizar os exames médicos em seus empregados, obedecendo aos prazos e periodicidade previstos nas alíneas abaixo (Art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.5.1.3.1 da NR-31 do MTE):

a) exame médico admissional, que deve ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades; b) exame médico periódico, que deve ser realizado anualmente, salvo o disposto em acordo ou convenção coletiva de trabalho, resguardado o critério médico; c) exame médico de retorno ao trabalho, que deve ser realizado no primeiro dia do retorno à atividade do trabalhador ausente por período superior a trinta dias devido a qualquer doença ou acidente; d) exame médico de mudança de função, que deve ser realizado antes da data do início do exercício na nova função, desde que haja a exposição do trabalhador a risco específico diferente daquele a que estava exposto; e) exame médico demissional, que deve ser realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de noventa dias, salvo o disposto em acordo ou convenção coletiva de trabalho, resguardado o critério médico. Parágrafo Primeiro - Os exames médicos compreenderão a avaliação clínica e exames complementares, quando necessários, em função dos riscos a que o trabalhador estiver exposto (Art. 13 da Lei nº 5.889/73 c/c item 31.5.1.3.2 da NR-31 do MTE). DAS SANÇÕES PELO DESCUMPRIMENTO DESTE TAC CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA Em caso de descumprimento do presente Termo de Ajuste de Conduta, que tem força de título executivo extrajudicial, o compromissário se obriga a pagar multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por trabalhador prejudicado e por item descumprido, reversível ao FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador. CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA As multas ora pactuadas não são substitutivas das obrigações, que remanescerão à aplicação das mesmas; tanto as obrigações quanto as multas serão executadas perante a Justiça do Trabalho, em caso de descumprimento, na forma do art. 876, caput da CLT.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA O montante apurado das multas incidentes pelo descumprimento do presente Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta será atualizado pelos mesmos índices de correção dos débitos trabalhistas e será revertido ao Fundo de Assistência ao Trabalhador FAT. DISPOSIÇÕES GERAIS CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA O presente compromisso passa a vigorar a partir da sua assinatura e por tempo indeterminado, alcançando todos os locais em que a empresa desenvolve suas atividades, independentemente da localidade onde se situe o estabelecimento alvo da presente investigação. CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA- Aplica-se ao presente Termo de Ajuste de Conduta o disposto nos artigos 10 e 448 da CLT, de modo que qualquer alteração que venha a ocorrer na estrutura jurídica das signatárias não afetará a exigência de seu cumprimento integral; CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA- As multas contidas no presente ajuste não substituem as multas administrativas porventura aplicadas pela fiscalização do trabalho, e serão cobradas independentemente daquelas previstas na legislação. CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA O presente Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta poderá ser fiscalizado pelo Ministério Público do Trabalho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Sindicatos, autoridades competentes, sociedade civil ou quaisquer outros entes autorizados expressa ou tacitamente pelo MPT.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA Estando assim compromissado, firma o presente instrumento em duas vias de igual teor e forma, para que produza seus legais e jurídicos efeitos. Limoeiro do Norte, 27 de novembro de 2013 Georgia Maria da Silveira Aragão Procuradora do Trabalho Raimundo Nonato Rodrigues Costa Compromissário Ederson Ceyton da Costa Castro Advogado do Compromissário