CÓDIGO DE CONDUTA PREÂMBULO

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Transcrição:

CÓDIGO DE CONDUTA PREÂMBULO As Fundações são instituições privadas sem fins lucrativos que visam contribuir para o bem comum, para o desenvolvimento sustentável e para a promoção de respostas aos desafios concretos das sociedades actuais, designadamente no âmbito social, educativo, científico, cultural ou ambiental. A Fundação Benjamim Dias Costa (doravante abreviadamente designada por Fundação ) tem por fim o exercício de actividades assistenciais de âmbito social, especificamente nas modalidades que interessam à protecção e valorização da criança. Exerce a sua actividade respeitando uma matriz moral e ética de valores cristãos e em consonância com a Paróquia de Avanca. O presente Código de Conduta, adiante designado por Código, tem por objectivos estabelecer as regras e os princípios gerais de natureza ética e deontológica que deverão pautar a conduta dos Colaboradores da Fundação, tanto no relacionamento entre si, como no relacionamento com toda a Comunidade. Pretende, ainda, constituir-se como uma referência no respeitante ao padrão de conduta da Fundação, como pilar fundamental da transparência, da confiança e da independência. Expressa, por fim, o compromisso da Fundação na consolidação da sua imagem institucional como um exemplo de integridade, responsabilidade, rigor e excelência.

CAPÍTULO I ÂMBITO DE APLICAÇÃO E PRINCÍPIOS GERAIS Artigo 1º. Âmbito de Aplicação 1. O presente Código é aplicável a todos os Colaboradores da Fundação no desempenho das funções que lhes estejam atribuídas, dentro dos limites decorrentes dos respectivos contratos e da legislação aplicável, entendendo-se como tal todas as pessoas que aí prestem actividade, incluindo os Membros dos Órgãos Sociais, Trabalhadores e outros prestadores. 2. A aplicação do presente Código e a sua observância não impedem nem dispensam a aplicação de outras regras de conduta ou deontológicas, de fonte legal ou de qualquer outra natureza, aplicáveis a determinadas funções, actividades, ou grupos profissionais. Artigo 2º. Princípios Gerais 1. No exercício das respectivas funções, todos os Colaboradores devem pautar a sua actuação pela lealdade para com a Fundação e em respeito pelos princípios da legalidade, boa-fé, responsabilidade, transparência, integridade, profissionalismo e confidencialidade, abstendo-se de atender a interesses pessoais e evitando situações susceptíveis de originar conflitos de interesses. 2. Os Colaboradores devem ainda comportar-se de forma a manter e a reforçar a confiança da Comunidade na Fundação, contribuindo para o seu eficaz funcionamento e para a afirmação da imagem de rigor e qualidade da Instituição. Artigo 3.º Legalidade A Fundação deve respeitar e zelar pelo cumprimento escrupuloso das normas legais e regulamentares aplicáveis às suas actividades. Artigo 4.º Não Descriminação 1. Os Colaboradores da Fundação não devem adoptar comportamentos discriminatórios em relação aos demais Colaboradores ou a terceiros, sejam ou não destinatários dos serviços e das actividades da Fundação, nomeadamente com base na raça, no sexo, na origem étnica ou social, nas características

genéticas, na propriedade, no nascimento, na incapacidade física, na idade, na orientação sexual, nas opiniões políticas e convicções religiosas. 2. A Fundação e os seus Colaboradores pautarão a sua actuação pelos mais elevados padrões de integridade e dignidade, devendo denunciar qualquer prática que viole o disposto no número anterior. Artigo 5.º Diligência, Eficiência e Responsabilidade Os Trabalhadores devem cumprir com zelo, eficiência e responsabilidade as funções profissionais que lhes estejam atribuídas e os deveres que lhes sejam impostos pela Instituição, bem como serem coerentes no seu comportamento com as decisões e as orientações dos Órgãos Sociais, tendo sempre em vista a concretização dos Objectivos Estatutários, da Missão, Visão e Valores da Fundação. Artigo 6.º Confidencialidade Os Colaboradores devem guardar sigilo e reserva relativamente a toda e qualquer informação que não seja do domínio público e à qual tenham acesso através do exercício das suas funções, em particular quando, pela sua natureza, possa afectar os utentes e as suas famílias, ou ainda a imagem, o interesse ou a actividade da Fundação, mesmo após o término das suas funções. Artigo 7.º Eficiência e Correcção 1. No relacionamento com o exterior, os Colaboradores devem evidenciar disponibilidade, eficiência, correcção e cortesia, tentando assegurar que a Comunidade obtenha de forma rigorosa e completa as informações pretendidas. 2. Se ocorrer um erro que prejudique injustificadamente os direitos de terceiros, os Colaboradores devem comunicar imediatamente tal situação aos seus superiores hierárquicos e procurar corrigir rapidamente as consequências desse erro. Artigo 8.º Responsabilidade Social e Ambiental 1. A Fundação tem a obrigação de assumir uma atitude socialmente responsável na Comunidade e perante a opinião pública, bem como adoptar uma política de sustentabilidade ambiental consciente, nomeadamente através da utilização eficiente dos seus recursos, por forma a minimizar o impacto ambiental das suas actividades.

2. No quadro dessa orientação, os Colaboradores devem adoptar as melhores práticas de protecção do ambiente, nomeadamente promovendo uma gestão eco eficiente. Capítulo II ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO Artigo 9.º Transparência 1. Com o intuito de promover a transparência e a relação de proximidade e abertura a todos quantos se relacionam com a Fundação, é disponibilizado no sítio de internet todo o tipo de informações, quer do ponto de vista institucional, quer da sua actividade, sendo aí publicitados, anualmente, o Relatório e Contas e o parecer do Conselho Fiscal, de acordo com o estipulado na Lei- Quadro das Fundações. 2. Os Estatutos da Fundação estabelecem as disposições relativas à renovação da composição dos seus Órgãos Sociais, sendo que a Fundação tem de comunicar qualquer alteração à referida composição à Presidência do Conselho de Ministros, até 30 (trinta) dias após a sua verificação. Artigo 10º Gestão e Finanças 1. A organização e funcionamento da Fundação tem em vista assegurar a eficiência da sua gestão e a utilização dos seus recursos segundo métodos e procedimentos de investimentos prudentes e sustentáveis. 2. A Fundação possui um sistema de contabilidade adequado à sua natureza e dimensão, nomeadamente no regime de normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo. Artigo 11º Comunicação de Irregularidades A comunicação de eventuais irregularidades ou infrações ao Código de Conduta deve ser dirigida, por qualquer via, nomeadamente através do endereço electrónico administracao@fundacaobdiascosta.com, ao Conselho de Administração, por qualquer Colaborador ou entidade directamente interessada.

Capítulo III REGRAS DE CONDUTA E VALORES DEONTOLÓGICOS Artigo 12.º Conflitos de Interesse O Colaborador da Fundação que no exercício da sua actividade seja chamado a intervir em processos ou decisões que envolvam, direta ou indiretamente, o próprio ou pessoas a quem esteja, ou tenha estado ligado por laços de parentesco ou afinidade, ou ainda organizações com as quais colabore ou tenha colaborado, deve comunicar à Fundação a existência dessas relações. Artigo 13.º Relações com Clientes e Fornecedores 1. Os Colaboradores devem promover o cumprimento de todos os contratos estabelecidos quer com clientes, quer com fornecedores, respeitando os prazos inerentes a estes e garantindo que os serviços prestados, quando for o caso, apresentem a qualidade que deve estar sempre presente nas ações promovidas pela Fundação. 2. Os Colaboradores com responsabilidades na selecção de fornecimento de bens ou de serviços para a Fundação não podem ter qualquer interesse pessoal relacionado com o fornecedor ou o fornecimento, devendo basear a sua escolha em critérios imparciais e transparentes, sem concessão de privilégios ou favoritismos e, evitando, sempre que possível, situações de exclusividade. 3. As ofertas de terceiros devem ser recusadas caso existam suspeitas de que as mesmas pretendam atingir objectivos contrários ao disposto no presente Código, nomeadamente quando constituam tentativas de influenciar a Fundação ou o Colaborador em particular. Artigo 14º Actividades Externas 1. Os Trabalhadores podem exercer quaisquer actividades fora do seu horário de trabalho, sejam ou não remuneradas, desde que tais actividades não interfiram negativamente com as suas obrigações para com a Fundação ou não possam gerar conflitos de interesses. 2. O exercício de actividades remuneradas deverá ser previamente comunicado à Fundação. 3. O exercício de actividades externas, remuneradas ou não remuneradas, excepto actividades científicas ou académicas, será sempre considerado incompatível com a actividade da Fundação, quando o empregador em causa, pessoa singular ou colectiva, seja beneficiário de apoio, cliente ou fornecedor da Fundação, no contexto das actividades referidas.

Artigo 15º Actividades Científicas e Académicas Os Colaboradores podem exercer actividades científicas ou académicas a título pessoal, sendo que as mesmas não envolvem a Fundação, salvo se para tal estiverem previamente mandatados ou autorizados. Artigo 16º Actividades Políticas 1. No exercício de actividades políticas, os Colaboradores devem preservar a independência da Fundação e não comprometer quer a capacidade quer a aptidão para prosseguir as funções que lhes foram atribuídas. 2. Os Trabalhadores não podem exercer actividades de natureza política durante o horário de trabalho. Capítulo IV RELAÇÕES EXTERNAS E REPRESENTAÇÃO Artigo 17º Relações Externas 1. Os contactos formais ou informais com outras entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, devem sempre refletir as orientações definidas pela Fundação. 2. Os Colaboradores devem lutar activamente contra todas as formas de corrupção, activa ou passiva, tendo especial atenção a situações que possam induzir a criação de vantagens ilícitas. Artigo 18º Comunicação Social 1. Os Colaboradores não devem prestar declarações à comunicação social sobre assuntos relacionados com a actividade ou a imagem da Fundação sem que, para tal, estejam previamente autorizados pela Fundação. 2. Os Colaboradores deverão informar os seus superiores hierárquicos sempre que pretendam fazer comunicações ou escrever artigos relacionados com as suas funções.

Capítulo V CORRESPONDÊNCIA, PEDIDOS E PROCEDIMENTOS Artigo 19º Respostas 1. Qualquer resposta à correspondência dirigida à Fundação deve ser efectuada no prazo máximo de 15 dias a contar da sua recepção. 2. Matérias de especial delicadeza ou que obriguem a deliberação do Conselho de Administração serão analisadas como excepcionais e respondidas no prazo máximo de 30 dias. 3. É dispensada resposta nos casos de correspondência de conteúdo insultuoso, repetitivo, irrelevante ou despropositado. Artigo 20º Pedidos e Procedimentos 1. As decisões sobre pedidos dirigidos à Fundação devem ser tomadas num prazo razoável. 2. Sempre que, em virtude da sua complexidade, um pedido não possa ser objeto de decisão dentro de um prazo razoável, o seu autor será avisado em conformidade. Artigo 21º Fundamentação das Decisões Todas as decisões da Fundação devem ser justificadas com indicação clara dos motivos da decisão, devendo os Colaboradores abster-se de tomadas de decisão baseadas em motivos sumários, vagos ou que contenham argumentos pessoais. Artigo 22º Protecção de Dados 1. Os Colaboradores que lidam com dados pessoais relativos a cidadãos individuais ou que tenham acesso a esses dados, devem respeitar a privacidade e a integridade da pessoa, em conformidade com o disposto na Lei n.º 67/98, de 26 de Outubro, que transpõe para a ordem jurídica portuguesa a Directiva nº 95/46/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de Outubro de 1995, relativa à protecção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento dos dados pessoais e à sua livre circulação. 2. Os Colaboradores não podem utilizar dados pessoais para fins ilícitos ou transmitir esses dados a pessoas não autorizadas.

Artigo 23.º Pedidos de Acesso do Público a Documentos 1. Os Colaboradores tratam os pedidos de acesso a documentos da Fundação em conformidade com as orientações definidas pelo Conselho de Administração. 2. Se os Colaboradores não puderem dar cumprimento a um pedido verbal de acesso a documentos, o requerente será aconselhado a formular o pedido por escrito. Artigo 24.º Conservação de Registos Adequados Os serviços da Fundação devem manter registos adequados da correspondência entrada e saída, dos documentos que recebem e das medidas que tomaram, de acordo com a política de arquivo aprovada pelo Conselho de Administração. Capítulo VI RELAÇÕES INTERNAS Artigo 25º Relações entre Colaboradores 1. Os Colaboradores da Fundação devem pautar a sua actuação pelo envolvimento e participação, pela manutenção de um clima de confiança e urbanidade, no respeito pela estrutura hierárquica, colaborando proactivamente, partilhando o conhecimento e a informação e cultivando o espírito de equipa. 2. Os Colaboradores da Fundação devem procurar aperfeiçoar e actualizar os seus conhecimentos, tendo em vista a manutenção ou melhoria das suas capacidades profissionais. Artigo 26º Utilização de Recursos 1. Os Colaboradores devem respeitar e proteger o património da Fundação e não permitir a utilização abusiva por terceiros dos serviços e/ou das instalações. 2. Todo o equipamento e instalações da Fundação, independentemente da sua natureza, apenas podem ser utilizados para uso institucional, salvo se a utilização tiver sido explicitamente autorizada pelo Conselho de Administração. 3. Os Colaboradores devem, também, no exercício da sua actividade, adoptar todas as medidas adequadas e justificadas no sentido de limitar os custos e despesas da Fundação, com a finalidade de permitir a utilização mais eficiente dos recursos disponíveis.

Artigo 27º Segurança, Higiene e Bem-estar 1. A Fundação deverá garantir o cumprimento das normas aplicáveis em matéria de segurança, saúde, higiene e bem-estar, devendo os Colaboradores estar informados e prontos a agir de acordo com os procedimentos estabelecidos nestas matérias. 2. É uma obrigação de todos os Colaboradores o cumprimento das regras de segurança, sendo igualmente responsáveis por informar atempadamente os superiores hierárquicos no caso de ocorrer qualquer anomalia que possa comprometer a segurança das pessoas, instalações, equipamentos ou o património da Fundação. Capítulo VII DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 28º Divulgação, Compromisso e Aplicação 1. O presente Código de Conduta entra em vigor imediatamente após a sua aprovação pelo Conselho de Administração e a sua divulgação a todos os Colaboradores. 2. O presente Código de Conduta será disponibilizado no sítio de internet da Fundação. 3. No processo de admissão dos Colaboradores deverá constar a declaração de conhecimento e aceitação das normas vigentes no presente Código de Conduta. 4. A violação das disposições constantes do presente Código de Conduta poderá ter como consequência a abertura de um procedimento disciplinar. Aprovado por deliberação unânime do Conselho de Administração, em Avanca, aos dias 29 do mês de Agosto de 2013. Manuel Avenilde Rodrigues Valente José António Matos da Silva Costa Maria José Valente Fernandes Rodrigues Maria da Conceição Santos Bastos António Augusto de Castro Reis José Cláudio de Matos Vital José Maria Marques Laranjeira