H14 - A FORMAÇÃO DO FEUDALISMO
Desagregação do Império Romano do Ocidente Povos germânicos habitavam da região além do Rio Reno até o sul da Escandinávia hábitos seminômades viviam do pastoreio e agricultura posse da terra comunitária autoridade de comando só em períodos de guerra Contato entre germânicos e romanos formação da sociedade medieval presença consentida dos germânicos em território romano a princípio depois começaram as invasões Muitos germânicos adeptos ao exército romano mescla de hábitos facilitação da entrada no território Formação dos reinos medievais duas fases
Tribo germânica marchando em direção às áreas do Império Romano
A entrado dos germânicos, muitas vezes traumática, no Império Romano ajudou a moldar a Europa medieval
As grandes migrações e a primeira fase de formação dos reinos medievais Confederação de povos germânicos (ano novo de 406) vândalos, suevos e alanos início da penetração no Império Romano do Ocidente Presença dos germânicos aristocracia associada à elite romana submeteu os pequenos proprietários de terra ainda existentes ampliação das diferenças sociais autoridade crescente com a expansão de seus domínios surgimento da nobreza armada sustentada pelo escravismo e pelo colonato nível religioso já desmantelado sem resistência concreta conversão gradativa dos germânicos ao cristianismo desparecimento das velhas religiões comunitárias Reinos em destaque reino Vândalo, reino dos ostrogodos, reino dos visigodos e reino dos burgúndios
Com a queda do Império Romano, diversos reinos germânicos se formam em suas antigas áreas
Converter-se ao Cristianismo significava aproximar-se dos romanos
A segunda fase Segunda onde de invasões germânicas resultados duradouros migração lenta de povoamento seguro e concentrado Confisco das terras romanas redistribuídas aos seus guerreiros Sólida aristocracia territorial e consolidação de aldeias comunitárias de camponeses características do futuro sistema feudal Suplantação das leis romanos utilização de leis baseados em antigos costumes germânicos Reino dos francos origem na Bélgica atual fixados na Gália do Norte saída gradativa dos romanos da região início da dinastia merovíngia com o rei franco Meroveu Reinos anglo-saxões povos desembarcados nas ilhas Britânicas por volta de 450 região antes abandonada pelos romanos estabelecimento de um novo sistema de propriedade individual nos lares camponeses agricultura comunitário nos campos abertos formação de aristocracia hereditária implantação do feudalismo acelerado pela invasão dos normandos no século XI Isolamento rural cada vez maior com a tomada de Mar Mediterrâneo pelos muçulmanos
Segunda onde de invasões germânicas
Com as invasões, a população começa a abandonar as cidades e se isolar nos campos, formando uma sociedade essencialmente rural onde as cidades perderam sua importãncia
A formação do reino franco e a dinastia merovíngia Dinastia merovíngia Clóvis (482-511) organizou a administração e consolidou as fronteiras do reino companhas militares contra os visigodos e domínio dos burgúndios converteu-se ao Cristianismo impôs a unificação religiosa e política em seus território morto em 511 reino dividido até 558 Clotário reunificou o reino e começou a expansão do território continuada pelo seu sucessor, Clotário II conquista da Germânia administração ineficiente nas áreas conquistadas Majordomus suplantaram o poder do rei cargo inicialmente indicado pelo rei, depois hereditário reis envolvidos em disputas familiares Carlos Martel destaque na luta contra os muçulmanos vitória na batalha de Poitiers (732) deteve a expansão muçulmana para interior da Europa
Batizado do rei Clóvis
Carlos Martel
A Batalha de Poitiers. Sob o comando de Carlos Martel, a expansão dos mulçulmanos foi barrada dentro do continente europeu
A dinastia carolíngia Pepino, o Breve sucessor de Carlos Martel destronou o último rei merovíngio aprovação da Igreja Cristã para assumir o trono inaugurou a dinastia carolíngia lutou contra os lombardos na península Itálica cedeu os territórios conquistados à Igreja Patrimônios de São Pedro ou Estados Pontifícios aumentou o poder do papa
Para afirmar seu poder, Pepino inicia a tradição de coroação através da Igreja onde o poder passa a ter justificação divina
Vista do Vaticano. Esse espaço faz parte dos territórios doados à Igreja pelos francos, prática iniciada por Pepino, o Breve, primeiro rei da dinastia carolíngia
O reinado de Carlos Magno e o Império Carolíngio Calos Magno disputa pelo domínio do reino com Carlomano após a morte de Pepino, o Breve único rei dos francos após a morte do irmão anexação de territórios e luta contra os muçulmanos forte aliança com a Igreja auxiliou o papa Leão III na luta contra os lombardos recebeu a sagração como imperador romano Organização do império cunhagem de moedas renovação da literatura, das artes, da filosofia e da educação missões para converter os pagãos do império ao Cristianismo divisão em condados concessão de grandes extensões de terras aos condes encarregados de administrar a região ausência de burocracia palaciana coesão dos domínios garantidos pelo juramento de fidelidade
Carlos Magno
Carlos Magno é coroado imperador. Ele carregava a ambição de restaurar o Imperio Romano do Ocidente
Expansão do Império Carolíngio
O caminho para o feudalismo Medidas políticas e econômicas adotadas por Carlos magno minaram o poder central e fortaleceram o poder dos nobres abriram caminho para o desenvolvimento do feudalismo concessões de feudos terras doadas aos nobres (vassalos) que prestassem serviços ao rei surgimento da cavalaria de aristocratas alimentados pela produção dos camponeses, conhecidos como servos
Crise e desintegração do Império Carolíngio Disputa de poder pelos netos de Carlos Magno longo período de guerra que levou à fragmentação Fatores falta de unidade política baixo nível das forças produtivas novas invasões na Europa Tratado de Verdum (843) dividiu o império entre os três irmãos que disputavam o poder não atendiam às necessidades do império Lotário: domínios centrais Luís, o Germânico: porção oriental Carlos, o Calvo: parte ocidental Transformação dos benefícios em direito hereditário (850)
Os netos de Carlos Magno Lotário Luís, o Germânico Carlos, o Calvo