Sistema Electroprodutor do Tâmega. Vila Pouca de Aguiar, 10 de Novembro de 2014

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Transcrição:

Sistema Electroprodutor do Tâmega Vila Pouca de Aguiar, 10 de Novembro de 2014

Sistema Eletroprodutor do Tâmega Índice 1. O projeto 2. A obra e as intervenções em Vila Pouca de Aguiar 3. A Avaliação Ambiental 4. Ações de Socioeconomia e Património 5. O Plano de Comunicação

1. O Projeto

1. O Projeto Antecedentes Em Novembro de 2007 o Governo Português lançou o Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH). Em Abril de 2008 e no âmbito do PNBEPH é realizado o concurso para a adjudicação do contrato de concessão para a construção e exploração do sistema eletroprodutor do Tâmega. Em Julho de 2008 a IBERDROLA foi selecionada como adjudicatária do contrato de concessão. Depois de ultrapassadas todas as tramitações ambientais e os licenciamentos do projeto o contrato de concessão foi assinado em Junho de 2014.

1. O Projeto Principais Dados Porto Oporto Potência total 1.158 MW Lisboa Lisboa Produção 1.766 GWh GOUVÃES 880 MW 1.468 GWh 4 grupos reversíveis Rio Torno ALTO TÂMEGA 160 MW 139 GWh 2 grupos DAIVÕES 118 MW 159 GWh 2+1 grupos Rio Tâmega CENTRAL EXTERIOR Legenda Barragem e albufeira CENTRAL SUBTERRÂNEA

1. O Projeto

1. O Projeto Programa das obras Prazo de execução das obras: 108 meses (9 anos) Arranque das obras: Dezembro 2014 Fim das obras: Junho 2023 Maior volume de trabalhos entre os anos de 2018 e 2020

1. O Projeto

1. O Projeto Cronograma das primeiras obras (2014/2015)

2. A obra e as intervenções em Vila Pouca de Aguiar

2. A obra e as intervenções em Vila Pouca de Aguiar

2. A obra e as intervenções em Vila Pouca de Aguiar Primeiras obras (2014/2015) 1) Galerias de reconhecimento (barragem Alto Tâmega) União de Freguesias de Pensalvos e Parada de Monteiros Intervenções: Acessos auxiliares, escavação de galerias e sondagens mecânicas.

2. A obra e as intervenções em Vila Pouca de Aguiar Primeiras obras (2014/2015) 2) Expropriações (AH Gouvães e AH Alto Tâmega) União de Freguesias de Pensalvos e Parada de Monteiros (AH Tâmega) acessos e galerias Freguesia do Alvão (AH Gouvães): o Lixa do Alvão acessos barragem e pedreira o Gouvães da Serra barragem e pedreira

2. A obra e as intervenções em Vila Pouca de Aguiar Primeiras obras (2014/2015) 3) Negociação com proprietários linhas de distribuição de energia Para a constituição da servidão administrativa de passagem das linhas.

2. A obra e as intervenções em Vila Pouca de Aguiar Dinamização social local O desenvolvimento das obras, a partir de dezembro de 2014, será uma oportunidade para: Deslocalização de grandes empresas para a zona Contratação de mão de obra local pelas empresas de construção (e outras) Dinamização do comércio e serviços locais, em resposta às necessidades das empresas e trabalhadores As candidaturas serão geridas pelo Gabinete de Apoio ao Presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar. Pessoa de contacto: Dr. Nuno Azevedo.

3. A Avaliação Ambiental

3. A Avaliação Ambiental Os estudos desenvolvidos O projeto foi avaliado ambientalmente antes da sua aprovação, através do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) e do posterior Relatório de Conformidade com o Projeto de Execução (RECAPE). Foram precisos muitos estudos em descritores como flora, fauna, arqueologia, ocupação do solo, ruído, qualidade do ar, recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Foram ainda propostos estudos complementares, como contributo para a melhoria do conhecimento ambiental da região

3. A Avaliação Ambiental Caracterização de massas de água (DQA) Estudos bivalves de rio Caracterização do património vernacular

3. A Avaliação Ambiental As medidas e ações a desenvolver Os impactes identificados nestes relatórios encontram-se analisados, quantificados e minimizados e/ou compensados adequadamente. Dos estudos resultaram medidas e recomendações para o projeto e obra, para reduzir os efeitos e incómodos associados à implementação do projeto, conforme apresentadas na Declaração de Impacte Ambiental e nos Pareceres do RECAPE do projeto. Estas medidas serão implementadas previamente ao início das obras, durante a construção e ainda durante a exploração dos aproveitamentos.

3. A Avaliação Ambiental Estudos arqueológicos em Chã das Arcas Habitats protegidos. Levantamento e compensação de sobreiros

3. A Avaliação Ambiental Já se iniciaram uma série de Programas de Monitorização para a flora e fauna, águas superficiais e subterrâneas, e brevemente serão implementados outros programas (ruído, qualidade do ar, socioeconomia, em conjunto com o acompanhamento ambiental Monitorização e arqueológico galerias das ripícolas obras). Monitorização ruído Monitorização mamíferos

4. Ações de Socioeconomia e Património

4. Ações de Socioeconomia e Património As ações a desenvolver Projectos de relocalização patrimonial Restauro de regadios tradicionais Melhorias de estruturas viárias existentes Criação de áreas de lazer

4. Ações de Socioeconomia e Património Três Minas Mamoas Chã de Arcas Parque Lazer Capeludos

4. Ações de Socioeconomia e Património Reforço dos meios de socorro e proteção civil Melhoria da acessibilidade da Estrada EM-557 Adaptação de infraestruturas de abastecimento de água (captação no rio Torno)

4. O Plano de comunicação

5. O Plano de Comunicação A Iberdrola tem em curso um Plano de Comunicação, dirigido à divulgação das atividades do projeto e ao desenvolvimento da obra no contexto local e regional. Em particular, no contexto das expropriações de terrenos e de todas as restantes interações diretas com proprietários e habitantes locais, a Iberdrola disponibiliza meios de atendimento permanente para apoio aos interessados. O atendimento será feito: De segunda a sexta, pelo telefone 220 027 905, das 9h às 13h e das 15h às 18h Com o início das obras, às quartas-feiras, entre as 10h e as 13h, nos escritórios da Iberdrola em Ribeira de Pena e brevemente no Municipio de Vila Pouca. Através da colocação de livros de sugestões/reclamações nas Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia Ao longo da obra, o atendimento será reforçado

Obrigada.