ESTATÍSTICAS DO EMPREGO Região Norte (NUTS III)

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Transcrição:

Informação à Comunicação Social 16 de Outubro de 2 ESTATÍSTICAS DO EMPREGO Região Norte (NUTS III) 2º Trimestre de 2 No segundo trimestre de 2, a taxa de desemprego na região Norte cifrou-se em 4,1%, registando uma subida, quer face ao valor observado no trimestre precedente (3,7%), quer em relação ao trimestre homólogo do ano anterior (3,6%). A região Norte continua a registar uma taxa de desemprego inferior à observada ao nível nacional; todavia, o diferencial diminuiu em quatro décimas de ponto percentual, em relação ao trimestre anterior. A população empregada residente na região Norte registou, no 2º trimestre de 2, um aumento de 0,2% face ao trimestre homólogo, o qual foi motivado exclusivamente pelo acréscimo da população empregada nos Serviços (+23 mil indivíduos), reforçando o domínio deste sector na estrutura regional do emprego. Taxas de Desemprego 7% 6% Região Norte Grande Porto Portugal 5% 4% 3%

REGIÃO NORTE Desemprego A taxa de desemprego na região Norte subiu quatro décimas de ponto percentual, entre o primeiro trimestre e o segundo trimestre de 2, em consequência do aumento do número de desempregados (mais de sete mil indivíduos) e da ligeira redução do número de indivíduos activos. No confronto com o trimestre homólogo, a taxa de desemprego também registou um aumento mas um pouco mais expressivo. No segundo trimestre de 2, a população desempregada residente na região Norte ascendeu a cerca de 78 mil indivíduos; trata-se de um valor superior ao observado nos trimestres anterior e homólogo, em +10,1% e +13,5%, respectivamente. Face ao trimestre anterior, a subida do desemprego foi motivada, quase exclusivamente, pelo aumento do número de desempregados de ambos do sexo feminino (mais 6,5 milhares de indivíduos). A taxa de desemprego entre a população activa feminina continua a ser mais elevada do que entre a população activa do sexo masculino, 4,8% e 3,5%, respectivamente. A população desempregada residente na região Norte, no segundo trimestre de 2, era composta, na maioria, por indivíduos à procura de um novo emprego - cerca de 87% do total de desempregados, proporção que aumentou face aos trimestres anterior e homólogo. Por outro lado, no segundo trimestre de 2, cerca de 29,5% dos desempregados residentes na região Norte tinham idade inferior a 25 anos, enquanto 21,5% tinham 45 ou mais anos de idade. No confronto com o trimestre homólogo, ressalta o aumento da proporção dos desempregados jovens e dos desempregados com idade superior a 44 anos. Em relação ao trimestre precedente, não se observam alterações assinaláveis na estrutura etária da população desempregada residente na região Norte. População Empregada A população empregada residente na região Norte cifrava-se, no segundo trimestre de 2, em cerca de 1822 milhares de indivíduos, traduzindo uma diminuição de 0,8% face ao trimestre precedente (-15 mil indivíduos) e um ligeiro aumento de 0,2% (+4,5 mil indivíduos) face ao trimestre homólogo. A redução trimestral estendeu-se a todos os grupos etários considerados mas o menos afectado foi o grupo dos indivíduos com 45 e mais anos de idade. O ligeiro acréscimo homólogo verificado no número de empregados foi acompanhado por uma redução do número de empregados jovens (-13 milhares de indivíduos). O crescimento homólogo do número de empregados beneficiou, em maior medida, a população activa do sexo feminino (+3 milhares de indivíduos) e, em menor medida, a população masculina (+1,5 milhares de indivíduos). Face ao trimestre precedente, a população empregada feminina diminuiu cerca de 15 milhares de indivíduos enquanto o número de empregados do sexo masculino não registou uma alteração assinalável. No período em análise, cerca de 57,4% da população empregada trabalhava entre 36 e 40 horas semanais. Apenas um quinto da população empregada trabalhava menos de 35 horas semanais e uma proporção ligeiramente superior (22%) revelava uma duração semanal de trabalho superior a 40 horas. A proporção de indivíduos empregados por conta de outrem fixou-se, no segundo trimestre de 2, em 72,1% enquanto cerca de um quarto da população empregada era constituída por trabalhadores por conta própria.

População Empregada Residente na Região Norte por Horas Semanais de Trabalho 1 100 1 000 milhares de indivíduos 900 800 700 600 500 Até 35 horas semanais 36-40 horas semanais Mais de 40 horas semanais 400 Sectores de actividade 900 População Empregada residente na Região Norte, por sector de actividade 800 700 milhares de indivíduos 600 500 400 Agricultura, Silvicultura e Pesca Indústria e Construção Serviços 100 0 Os Serviços têm-se mantido, desde o quarto trimestre de 1, o principal sector empregador da região Norte, onde continua a ser o maior dinamizador do crescimento do emprego. O crescimento homólogo do emprego

verificado no segundo trimestre de 2 foi motivado exclusivamente pelo aumento do emprego naquele sector (+23 milhares de indivíduos). Os sectores da Indústria e Construção e da Agricultura, Silvicultura e Pesca registaram decréscimos no número de indivíduos empregados de 17,7 e 1,1 milhares, respectivamente, face ao trimestre homólogo. Por outro lado, face ao trimestre precedente, a redução observada na população empregada foi promovida, exclusivamente, pelo sector dos Serviços (-17,2 milhares de indivíduos), uma vez que, face ao segundo trimestre de 1, a população empregada nos restantes sectores registou um aumento, ainda que ligeiro (no conjunto, 2,1 milhares de indivíduos). Assim, no segundo trimestre de 2, os Serviços ocupavam 44,7% dos activos empregados residentes no Norte enquanto a Indústria e Construção absorvia 43,3%. Entre os Serviços, destaca-se sobretudo o ramo Comércio, Alojamento e Restauração, com 18,7%. No sector secundário, por seu turno, o realce cabe às indústrias do Têxtil, Vestuário e Calçado, com 14,8% do emprego total. As actividades da Agricultura, Silvicultura e Pesca continuavam a evidenciar uma expressão diminuta, absorvendo, no trimestre em análise, 12,0% da população empregada residente na região. População Activa 700 População Activa por Nível de Instrução na Região Norte 600 Milhares de indivíduos 500 400 100 2º trim 0 3º trim 0 4º trim 0 1º trim 1 2º trim 1 3º trim 1 4º trim 1 1º trim 2 2º trim 2 Sem Nível de Instrução 1º Ciclo do Ensino Básico 2º Ciclo do Ensino Básico 3º Ciclo do Ensino Básico Ensino Secundário Ensino Superior A população activa residente no Norte ascendia, no segundo trimestre de 2, a 1 899 milhares de indivíduos (-7,9 mil indivíduos que no trimestre precedente e +13,8 mil indivíduos que no trimestre homólogo), representando cerca de 52% da população residente na região. O confronto do número de activos com o total de residentes com 15 ou mais anos de idade resultava numa taxa de actividade de 62,5%, semelhante às observadas nos trimestres anterior e homólogo. Entre a população activa residente na região Norte, mais de 68,6% tinha, no trimestre em estudo, um nível de instrução inferior ao 3º ciclo do ensino básico. Os níveis de instrução predominantes eram o 1º e o 2º ciclos do ensino básico (35,5% e 25,4%, respectivamente) enquanto 7,7% da população não possuía qualquer nível de instrução. Apenas 10,4% da população activa possuía o ensino secundário como nível de instrução e menos de 7,5% o ensino superior.

População Inactiva No segundo trimestre de 2, o número de indivíduos inactivos residentes na região Norte era de 1 782,9 milhares, traduzindo aumentos de 1,0% e 1,2%, face aos trimestres anterior e homólogo, respectivamente. A população feminina representava, no trimestre em análise, 58,4% daquele total. Por outro lado, 35,2% da população inactiva eram estudantes enquanto que cerca de 27% era composto por indivíduos reformados. Desemprego GRANDE PORTO No segundo trimestre de 2, a taxa de desemprego do Grande Porto fixou-se nos 6,3%. Esta sub-região continua a exibir valores claramente acima das médias regional (4,1%) e nacional (4,5%). A população desempregada residente no Grande Porto era de cerca de 40 mil indivíduos, representando 51% da população desempregada residente no Norte. Do total de desempregados da sub-região, 54% pertenciam ao sexo feminino cuja taxa de desemprego era superior à registada entre os indivíduos do sexo masculino (7,5% contra 5,3%). Entre o primeiro e o segundo trimestres de 2, a taxa de desemprego do Grande Porto subiu cerca de 1,2 pontos percentuais, acompanhando o sentido da evolução regional, mas com um crescimento mais acentuado. Comparando com o trimestre homólogo, o acréscimo na taxa de desemprego foi ligeiramente menos acentuado (passou de 5,2% para 6,3%). Sublinhe-se que, quer face ao trimestre precedente, quer em relação ao trimestre homólogo se observou um aumento da proporção de indivíduos desempregados com idade inferior a 25 anos. Com efeito, no trimestre em estudo, um quarto da população desempregada residente no Grande Porto era constituído por jovens. População Empregada No segundo trimestre de 2, o número de indivíduos empregados residentes no Grande Porto ascendia a 593,7 milhares de indivíduos, correspondendo a cerca de um terço dos empregados residentes na região Norte. O número de indivíduos empregados residentes no Grande Porto diminuiu, face ao trimestre anterior, em 2,6 milhares de indivíduos, devido exclusivamente à redução da população empregada do sexo feminino (-6 milhares) e, sobretudo, dos indivíduos com idade compreendida entre os 25 e os 44 anos. Comparado com o trimestre homólogo, o aumento do número de empregados ascendeu a 13,8 mil indivíduos, o que corresponde a um crescimento de 2,4%. Este aumento da população empregada beneficiou tanto os indivíduos do sexo masculino (+9,0 mil) como os do sexo feminino (+4,8 mil). No trimestre em análise, cerca de um terço da população empregada no Grande Porto tinha mais de 44 anos de idade e apenas 12,4% tinha menos de 25 anos de idade. Dos indivíduos empregados residentes no Grande Porto, no segundo trimestre de 2, tal como no trimestre anterior, cerca de quatro quintos exerciam a actividade profissional enquanto trabalhadores por conta de outrem. No segundo trimestre de 2, dois terços da população empregada residente no Grande Porto trabalhava entre 36 e 40 horas semanais (na região Norte, esta proporção ficava-se pelos 57,4%). Quanto aos restantes indivíduos, 17% trabalhavam menos de 36 horas e outros 17% trabalhavam mais de 40 horas semanais.

População Empregada Residente no Grande Porto por Horas Semanais de Trabalho 450 400 milhares de indivíduos 350 250 150 Até 35 horas semanais 36-40 horas semanais Mais de 40 horas semanais 100 50 Sectores de Actividade População Empregada Residente no Grande Porto por Sector de Actividade 380 360 340 milhares de indivíduos 320 280 260 240 220 Serviços Indústria e Construção Durante o segundo trimestre de 2, a população residente no Grande Porto e empregada no sector dos Serviços ascendeu a 364 mil indivíduos, representando 61% do total do emprego (na região Norte, esta proporção era de 45%). Em particular, importa destacar as actividades ligadas ao Comércio, Alojamento e

Restauração que absorviam perto de um quarto da população empregada. Por outro lado, a população empregada no sector da Indústria e Construção cifrou-se em 211 mil indivíduos, o que corresponde a 35,6% do total do emprego na sub-região. Sublinhe-se, ainda, a menor proporção que assumem na população empregada as indústrias do Têxtil, Vestuário e Calçado e as actividades da Agricultura, Silvicultura e Pesca face ao observado para a região Norte (7,7% contra 14,8%, no primeiro caso, e 3,1% contra 12,0%, no segundo caso). Sublinhe-se que, em termos trimestrais, a quebra ocorrida na população empregada se estendeu aos três sectores de actividade enquanto, em termos homólogos, o acréscimo observado se deveu exclusivamente aos Serviços, responsáveis pelo aumento de cerca de 27 milhares de indivíduos empregados, uma vez que o emprego na Indústria e Construção sofreu um decréscimo, acentuando a terciarização do emprego no Grande Porto. População Activa A população activa residente no Grande Porto correspondia, no segundo trimestre de 2, a perto de 634 mil indivíduos, revelando um acréscimo de 22 mil indivíduos face ao trimestre homólogo. Cerca de um terço dos indivíduos activos residentes no Grande Porto tinha como nível de instrução o 1º ciclo do ensino básico e cerca de 23,3% o 2º ciclo do ensino básico. A população activa sem qualquer nível de instrução residente no Grande Porto era de 3,1% do total da população activa enquanto 10,5% detinha habilitações ao nível do ensino superior. Da comparação entre as estruturas da população activa do Grande Porto e da região Norte, por nível de instrução, ressalta a maior importância que assume o ensino superior no Grande Porto (10,5% contra 7,5%) e a menor expressão relativa da população activa sem qualquer nível de instrução (3,1% contra 7,7%). População Inactiva A população inactiva residente no Grande Porto, no segundo trimestre de 2, ascendia a 620 milhares de indivíduos, dos quais 59% pertenciam ao sexo feminino. Os estudantes e os reformados representavam 32,2% e 29,3%, respectivamente, daquela população. Outras NUTS III Entre as NUTS III da região Norte, o Minho-Lima e o Cávado exibiam, no trimestre em análise, as taxas de actividade mais elevadas (66,8% e 66,2%, respectivamente). Na situação oposta, surgiam o Douro (56,5%), o Grande Porto (60,7%), o Ave (61,3%) e o Alto Trás-os-Montes (62,0%), com taxas de actividades inferiores à observada para a região Norte (62,5%). Em relação ao trimestre homólogo, a sub-região do Grande Porto registou um acréscimo na taxa de actividade de 1,7 pontos percentuais enquanto o Minho-Lima registou um decréscimo superior a três pontos percentuais. Face ao trimestre anterior, não há alterações expressivas a assinalar. Em qualquer uma das oito sub-regiões, a população empregada pertencia na maioria ao sexo masculino. A proporção de mulheres empregadas era maior no Minho-Lima (49,8%) e menor no Tâmega (41,8%). Relembre-se que, na região Norte, a proporção de indivíduos empregados do sexo feminino era de 44,8%. Relativamente ao trimestre homólogo de 1, de entre as oito sub-regiões, apenas o Grande Porto, o Tâmega e o Ave registaram acréscimos na população empregada; as maiores reduções foram observadas no Minho-Lima e no Douro (-4,4% e -4,0%, respectivamente). Em relação ao trimestre precedente, sublinhese a diminuição ocorrida na população empregada residente no Entre Douro e Vouga (-3,8%). A análise da população empregada por grupo etário sugere que o Tâmega era a sub-região cuja população empregada era mais jovem: um quinto destes indivíduos tinham idade compreendida entre os 15 e os 24. A

sub-região do Douro era a que possuía a menor proporção de empregados jovens. Por outro lado, o Alto Trás-os-Montes e o Minho-Lima eram as sub-regiões com a população empregada mais idosa, exibindo uma proporção de indivíduos empregados com mais de 45 anos que, no caso do Alto Trás-os-Montes, ascendia a 46%. % 3 2 Taxas de Variação Trimestral e Homóloga da População Empregada 2º trimestre de 2 variação face ao trimestre anterior variação face ao trimestre homólogo do ano anterior 1 0-1 -2-3 -4-5 Minho-Lima Cávado Ave Grande Porto Tâmega Entre Douro e Vouga Douro Alto Trás-os- Montes Região Norte PORTUGAL As actividades da Agricultura, Silvicultura e Pesca assumiam uma importância na estrutura sectorial do emprego particularmente expressiva nas sub-regiões do Minho-Lima, do Douro e do Alto Trás-os-Montes (superior a 30%, em qualquer dos casos). Por seu turno, o sector da Indústria e Construção empregava mais de três quintos do emprego no Ave e no Entre Douro e Vouga. Também no Tâmega e no Cávado, este sector se destacava, absorvendo 54% e 48%, respectivamente, da população empregada. O Grande Porto exibia o perfil marcadamente mais terciário uma vez que os Serviços absorviam mais de três quintos da população empregada residente naquela NUTS III. O Alto Trás-os-Montes e o Minho-Lima eram as sub-regiões onde a proporção de indivíduos empregados que trabalhavam menos de 36 horas semanais era mais elevada, 41% e 37%, respectivamente. Pelo contrário, a proporção de indivíduos que apresentava uma duração semanal média de trabalho superior a 40 horas era particularmente elevada no Tâmega (36% da populaça empregada). O Alto Trás-os-Montes apresentava, no trimestre em estudo, a maior proporção de empregados por conta própria (cerca de dois quintos da população empregada). No Ave e no Grande Porto, pelo contrário, cerca de quatro quintos da população empregada trabalhava por conta de outrem. NOTA: Os valores disponibilizados são estimativas que têm uma margem de erro associada (coeficientes de variação) diminuta na maioria das variáveis consideradas e não superior a 20%, pelo que a informação apresenta um grau de fiabilidade que satisfaz os requisitos de difusão do INE. No entanto, é requerida alguma cautela na leitura das variáveis de menor expressão quantitativa, que podem ter associados coeficientes de variação próximos daquele limiar. Para mais resultados consulte a Informação Rápida das Estatísticas do Emprego - Região Norte, disponível em www.ine.pt.