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Transcrição:

I C V A N O V E M BRO D E 2 0 1 6 CIELO S.A. CNPJ/MF 01.027.058/0001-91 Comunicado ao Mercado ICVA REGISTRA RETRAÇÃO DE 3,6% PARA O VAREJO EM NOVEMBRO Indicador considera a receita deflacionada de vendas do varejo em relação a novembro de 2015 A receita de vendas do comércio varejista registrou retração de 3,6% em novembro em relação ao mesmo período de 2015, depois de descontada a inflação que incide sobre a cesta de setores do varejo ampliado. É o que mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta sexta-feira (16). Em outubro, o índice registrou queda de 6,0%. 1

I C V A N O V E M BRO D E 2 0 1 6 O desempenho do mês de novembro foi beneficiado pelo calendário. Neste ano, houve um dia útil a mais na comparação com o ano passado e uma sequência de feriados como Finados, Proclamação da República e Consciência Negra (em algumas cidades) que, em conjunto, resultaram em impacto positivo no mês. Ajustados estes efeitos, o índice aponta retração de 4,9%, patamar similar ao dos meses anteriores. Novembro ainda contou com o impacto da Black Friday, data que passou a fazer parte do calendário de consumo do brasileiro. Sem a Black Friday, o resultado do mês seria levemente inferior ao registrado. Em termos nominais, o indicador mostra alta de 3,3% em novembro contra um ano antes, patamar maior em relação ao apurado em outubro (+2,1%). Descontados os efeitos de calendário, o índice nominal registrou queda na receita de vendas do varejo em relação a outubro, atingindo 1,9% na evolução anual. INFLAÇÃO O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado em outubro pelo IBGE apontou alta de 6,99% no acumulado dos últimos 12 meses, enquanto em outubro havia registrado 7,87%. No último mês, a desaceleração foi puxada pelos setores de Alimentação e Bebidas e Artigos de Residência. Dessa forma, ponderando o IPCA pelos setores e pesos do varejo ampliado, houve desaceleração da inflação no varejo, de 8,7% em outubro para 7,2% em novembro, no acumulado do último ano. BLACK FRIDAY A sexta-feira de descontos que, neste ano, ocorreu no dia 25 de novembro apresentou crescimento nominal de 8,7% na comparação com a mesma data em 2015 e contribuiu positivamente para o desempenho do mês. Considerando apenas as vendas online, a performance foi ainda melhor: alta de 21,6% sobre a Black Friday do ano passado, acima do ritmo recente de crescimento do e-commerce. O ticket médio no varejo total foi de R$ 114, crescendo 8,7%. Já no e-commerce, o ticket médio foi de R$ 400, com crescimento de 11,3%. SETORES Assim como ocorreu no último mês, em novembro o ICVA deflacionado registrou crescimento nos segmentos de Turismo e Transportes e Drogarias e Farmácias. Além destes, outros segmentos em destaque foram os de Móveis, Eletrodomésticos, Lojas de Departamento e Recreação e Lazer. Dentro do grupo de setores que comercializa bens não-duráveis, Drogarias e Farmácias, como destacado acima, contribuiu positivamente para o índice, mesmo tendo leve desaceleração na passagem mensal. Já Supermercados e Hipermercados apresentou a maior aceleração do grupo, embora ainda apresente retração quando descontada a inflação do setor. Postos de Combustível também apresentou leve aceleração na passagem mensal, porém, continua puxando o desempenho do grupo para baixo. O grupo de setores de Serviços registrou novamente resultados acima da média do ICVA, embora apresente retração em comparação com novembro de 2015. 2

I C V A N O V E M BRO D E 2 0 1 6 Turismo e Transportes segue como destaque positivo do grupo. Também é o caso do segmento de Recreação e Lazer, que apresentou forte aceleração na passagem mensal e crescimento em comparação ao ano passado, mesmo quando descontada a inflação do setor. Por outro lado, os setores de Alimentação em Bares e Restaurantes e Estética e Cabelereiros impactaram negativamente o desempenho do grupo de Serviços. Por fim, o conjunto de setores de Bens Duráveis e Semiduráveis também segue apresentando retração quando descontada a inflação dos setores que compõem o grupo. O destaque fica com o setor de Móveis, Eletrodomésticos e Lojas de Departamento, que puxou a performance do grupo para cima apresentando forte aceleração na passagem mensal. Já o setor de Vestuário apresentou desaceleração em comparação a outubro. REGIÕES As regiões Norte e Sudeste apresentaram, respectivamente, retração de 6,7% e 3,5% em novembro. O varejo ampliado no Nordeste teve retração de 2,6% no período, seguido pelas regiões Centro-Oeste e Sul, com baixas de 2,3% e 2,0% respectivamente. Ainda que os resultados permaneçam negativos, todas as regiões brasileiras tiveram aceleração na receita de vendas deflacionada na passagem mensal, uma mudança de comportamento em relação a outubro. Pelo ICVA nominal, que não considera o desconto da inflação, a região Sul registrou alta de 5,2% e o Nordeste cresceu 5,1% na comparação com novembro de 2015. Já as regiões Centro-Oeste e Sudeste apontaram altas de 3,6% e 2,7%, respectivamente. Ainda pelo mesmo conceito, a região Norte computou crescimento de 1,0% no mês. 3

SOBRE O ICVA O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro de acordo com a sua receita de vendas, com base em um grupo de mais de 20 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas. O peso de cada setor dentro do resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês. O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com base nas vendas realizadas nos mais de 1,7 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à companhia. A proposta do Índice é oferecer mensalmente uma fotografia do desempenho do comércio varejista do país a partir de informações reais. COMO É CALCULADO A gerência de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento, como a variação de market share, bem como isolar os efeitos da substituição de cheque e dinheiro no consumo dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda. Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

Barueri, 16 de dezembro de 2016. CLOVIS POGGETTI JUNIOR Vice-presidente Executivo de Finanças e Diretor de Relações com Investidores