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Transcrição:

6 casos de Práticas Abusivas indentificados pela BSM Marcos José Rodrigues Torres 03.09.2015 Confidencial Restrita Confidencial Uso Interno X Público 1

Caso 1: Spoofing prática abusiva de oferta Descrição Operações realizadas por cliente institucional Estratégia sistemática: 100 pregões 2 mil negócios Atipicidades Inserção de ofertas com lotes expressivos sempre no lado oposto ao que o cliente executada operações Elevada taxa de cancelamento das ofertas com lotes expressivos Curta permanência dos lotes expressivos no livro de ofertas Não se trata de uma ocorrência (eventual mudança de intenção) mas da utilização deste artifício para viabilizar a execução de suas operações 2

Caso 1: Spoofing (1) posicionamento para execução de negocio; (2) criação de falsa liquidez de mercado por meio de oferta que não tem propósito de fechar negócio, mas apenas atrair inserções de ofertas ou modificação de ofertas já existentes; (3) oferta que foi influenciada pela falsa liquidez; (4) cancelamento da oferta artificial (condição artificial) Compra Venda Hora Registro Quantidade Preço Preço Quantidade Hora Registro 1º 10:26:46.354 50.000 0,38 0,38 50.000 10:26:52.615 3º 10:26:51.895 8.000 0,38 0,39 1.100 10:13:44.770 10:23:31.207 6.000 0,37 0,39 5.000 10:14:39.305 10:23:08.504 20.000 0,37 0,39 5.000 10:18:57.783 10:25:44.330 20.000 0,37 0,39 40.000 10:25:19.186 10:24:54.335 40.000 0,37 0,39 800 10:25:29.931 10:25:52.761 500 0,37 0,39 20.000 10:22:47.892 10:26:04.941 50.000 0,37 0,39 6.000 10:25:30.998 10:26:14.831 20.000 0,37 0,39 15.000 10:26:18.275 10:26:24.496 8.200 0,37 0,39 500 10:26:33.778 10:24:55.643 6.700 0,36 0,39 50.000 10:26:45.671 10:24:56.535 10.000 0,36 0,39 1.000.000 10:26:52.613 2º Oferta que deseja executar Oferta para atrair novas ofertas O risco de execução da oferta artificial é minimizado pelo imediato cancelamento da oferta artificial após fechamento do negócio pretendido (tempo de permanência mínimo do livro de ofertas) 3

Caso 1: Spoofing Responsabilidade por falta de estruturação de controles, que limitou a capacidade de supervisão Participante não identificou o caso porque não supervisiona ofertas As operações não cessaram mesmo após o questionamento da BSM Participante não considera as operações como irregulares. E justifica que o cliente: É investidor sofisticado Tem recursos para honrar operações caso as ofertas expressivas fossem executadas Executou as operações por DMA Ofertas inseridas no livro, com intenção de influenciar a decisão de outros investidores, são artificiais conforme tipificação da ICVM 8/79 4

Caso 2: Preterição de cliente institucional Descrição O operador é o beneficiário da preterição O operador realiza operações exclusivamente para o cliente institucional preterido e para sua carteira própria Cliente Institucional fica posicionado Operador realiza 100% de day-trades Atipicidades 100% acerto em day-trades Abertura dos day-trades tem ofertas sem especificação do cliente (concorrência de ordens) Fechamento do day-trade tem a especificação na oferta Sempre obtém melhores preços que o investidor institucional Intermediário não supervisiona operações de pessoas vinculadas 5

Caso 2: Preterição de cliente institucional Hora do Negócio Hora da Especificação Preço Médio Nat Neg Nome Qtde xx:02:00 xx:21:00 54.312,50 V Operador 50 xx:13:00 xx:27:00 54.201,43 V Institucional 50 Exemplo de abertura de day-trade com ordens concorrentes Abertura de day-trade concorrendo com operações do cliente Institucional sem identificação do investidor na oferta de todos os negócios Ocorreram 40 operações com essas características Em todas as operações a carteira própria do operador teve melhores preços que as operações do Cliente Institucional 6

Caso 2: Preterição de cliente institucional Responsabilidade por falta de estruturação de controles Responsabilidade por participação direta de pessoa vinculada Participante não identificou o caso porque não supervisiona Pessoas Vinculadas Pessoa vinculada executou e alocou todas operações próprias e do clientes institucional Pessoa vinculada foi o beneficiário da preterição As ordens foram concorrentes e não foi dada prioridade a pessoa não vinculada (investidor institucional), bem como não observação do best execution 7

Caso 3: Operação simulada Operações com objetivo de obter beneficio fiscal para PJ (declarado na ordem gravada) Pessoa Jurídica e Pessoa Natural são partes relacionadas Operação simulada entre as partes relacionadas (Pessoa Jurídica e Pessoa Natural) sem resultado financeiro (swing trade) Estratégia Pessoa Jurídica Estratégia Pessoa Natural Posição em ações adquiridas ao preço médio de 8 Em D, vende posição em ações ao preço médio de 5 (preço de mercado) Prejuízo fiscal Em D+n, compra a mesma posição em ações ao preço médio de 5 Em D, compra posição em ações da PJ ao preço médio de 5 (preço de mercado) Em D+n, vende a mesma posição em ações ao preço médio de 5 Operações do swing trade são simuladas, pois há predefinição de contra partes, quantidades, preço e resultado, e ocultam o seu propósito. 8

Caso 3: Operação simulada Responsabilidade por interpretação inadequada da norma Responsabilidade por não impedir a execução da operação artificial Responsabilidade por estruturação da operação Lotes atípicos para o ativo e volume de negociação atípico para investidores envolvidos Participante foi consultado sobre a possibilidade de realizar a operação simulada (contato do cliente) e não considerou operação como irregular, mesmo após notificação da BSM (interpretação inadequada da norma não atuação) Operador não se sentiu confortável em realizar as operações solicitadas e questionou o Diretor responsável que autorizou a operação O operador desenhou a operação a fim de evitar interferências do mercado na estratégia 9

Caso 4: Call de mesa com internalização de ordens Criação de mercado no ambiente da corretora (internalização de ordens) de valores mobiliários negociados em bolsa e utilização do mercado organizado para simular operações realizadas em ambientes privados 1º Etapa Negociação (apregoação) fora do ambiente de bolsa 2º Etapa Registro do negócio na BM&FBOVESPA 3º Etapa Ajuste da diferença de preço (negócios artificiais) Atipicidades Concentração de resultado e recorrência de contrapartes Oferecer operações irregulares aos clientes 10

Caso 4: Call de mesa com internalização de ordens Responsabilidade por participação direta do intermediário Estruturação do produto irregular Obtenção de vantagem na comercialização do produto irregular Criação de operações artificias 11

Caso 5: Operações excessivas (Churning) Descrição Cliente antigo do intermediário com carteira de R$ 20 mil Mudança de perfil (à vista para mercado de opções) Realização de 2,7 mil operações Movimentou R$1 milhão 4 meses de operações Atipicidades Operações fora do perfil do cliente que se iniciaram quando troca de assessor Elevados giro e custo de operação (turn over e cost equity) Operações realizadas sem ordem do cliente (poder de comando nas mãos do operador) 12

Caso 5: Operações excessivas (Churning) Período de comparação 12 meses anteriores ao churning Período do Churning 4 meses Quantidade de Operações 95 2.700 Turnover ratio (% ano) 12 130 Cost equity (% ano) 6 105 A mudança de volume do cliente coincide com a mudança do assessor e com mudança de perfil operacional Ausência de gravações das operações após a mudança de perfil (poder de comando nas mãos do operador) 13

Caso 5: Operações excessivas (Churning) Responsabilidade por falha de supervisão Responsabilidade por participação direta A corretora falhou em seu dever de supervisionar operações, pois não identificou irregularidades alegando que: Controla apenas alavancagem dos clientes Operações foram realizadas com ativos líquidos e de acordo com as regras de mercado Operações excessivas sem ordem do cliente, contrárias ao seu perfil, gerando elevados custos operacionais e prejuízo ao cliente 14

Caso 6: Manipulação de Mercado e Preterição Cliente 1 (P. Jurídica) Transferência > R$ 350 mil Cliente 2 Cliente 3 Cliente 4 Day-trades abertos contra o mercado e fechados com a Pessoa Jurídica Diretor utiliza a Pessoa Jurídica para conduzir o preço favorável aos day-trades dos clientes beneficiados Cliente 1 - PJ Perda > R$1 milhão Cliente 2 Diretor da P. Jurídica Ganho > R$100 mil Cliente 3 Operador Ganho > R$150 mil Cliente 4 Esposa do Operador Ganho > R$100 mil 15

Caso 6: Manipulação de Mercado e Preterição Descrição 125 day-trades 4 meses de operações Ativo líquido Negócio direto intencional para encerrar o day-trade Atipicidades 80% acerto nos day-trades Média histórica dos clientes envolvidos = 35% Mudança padrão operacional (volume) Único transmissor de ordens 16

Preço Caso 6: Manipulação de Mercado e Preterição Exemplo de day-trade com condução de preço Manipulador interfere no book de ofertas, lançando ofertas de compra a preços cada vez maiores Cliente fecha day-trade com PJ por meio de diretos intencionais, após condução de preço pela PJ Quando aparece uma oferta de compra a preço que ele considera Cliente interessante abre day-trade em lote que ele considera adequado com ele mercado, executa a venda após e cancela as ofertas de Manipulador compra interfere no book de ofertas, lançando ofertas condução de venda a preços de preço cada vez menores pela PJ Quando aparece uma oferta de venda a preço que ele considera interessante em lote que ele considera adequado ele executa a compra e cancela as ofertas de venda Cotação Cliente 3 - Operador (Compra) Cliente 3 - Operador (Vende) PJ - Compra PJ - Vende 17

Caso 6: Manipulação de Mercado e Preterição Participação do intermediário (Pessoa Vinculada) Operador executou toda estratégia Obtenção de vantagem para operador (carteira própria e da esposa) Uso da conta do cliente PJ para manipulação de preço 18

Marcos José Rodrigues Torres E-mail: mtorres@bsm-bvmf.com.br Telefone: (11) 2565-6144 Rua XV de Novembro, 275 8º Andar São Paulo SP CEP: 01013-001 19