Redes de Computadores RES 12502

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Transcrição:

Instituto Federal de Santa Catarina Redes de Computadores Redes de Computadores RES 12502 2014 2 Área de Telecomunicações slide 1

O material para essas apresentações foi retirado das apresentações disponibilizadas pela Editora Pearson para o livro Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top- Down de Jim Kurose e Keith Ross. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 2

Capítulo 2 Camada de aplicação 2014 2 Área de Telecomunicações slide 3

Princípios de aplicações de rede O núcleo do desenvolvimento de aplicação de rede é escrever programas que rodem em sistemas finais diferentes e se comuniquem entre si. Ao desenvolver sua nova aplicação, você precisará escrever um software que rode em vários sistemas finais. Esse software poderia ser criado, por exemplo, em C, Java ou Python. Você não precisará escrever programas que executem nos elementos do núcleo de rede, como roteadores e comutadores. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 4

Arquiteturas de aplicação de rede A arquitetura de rede é fixa e provê um conjunto específico de serviços. A arquitetura da aplicação é projetada pelo programador e determina como a aplicação é organizada nos vários sistemas finais. Em uma arquitetura cliente-servidor há um hospedeiro sempre em funcionamento, denominado servidor, que atende a requisições de muitos outros hospedeiros, denominados clientes. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 5

Arquiteturas de aplicação de rede A comunicação de uma aplicação de rede ocorre entre sistemas finais na camada de aplicação. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 6

Arquiteturas de aplicação de rede A arquitetura P2P utiliza a comunicação direta entre duplas de hospedeiros conectados alternadamente, denominados pares. Uma das características mais fortes da arquitetura P2P é sua autoescalabilidade. As futuras aplicações P2P estão diante de três principais desafios: 1. ISP Amigável. 2. Segurança. 3. Incentivos. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 7

Arquiteturas de aplicação de rede 2014 2 Área de Telecomunicações slide 8

Comunicação entre processos Processos de aplicação, sockets e protocolo de transporte subjacente. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 9

Comunicação entre processos Uma aplicação de rede consiste em pares de processos que enviam mensagens uns para os outros por meio de uma rede. Um processo envia mensagens para a rede e recebe mensagens dela através de uma interface de software denominada socket. Para identificar o processo receptor, duas informações devem ser especificadas: 1. o endereço do hospedeiro e 2. um identificador que especifica o processo receptor no hospedeiro de destino. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 10

Serviços de transporte disponíveis para aplicações Transferência confiável de dados Vazão Temporização Segurança 2014 2 Área de Telecomunicações slide 11

Serviços de transporte providos pela Internet A Internet disponibiliza dois protocolos de transporte para aplicações, o UDP e o TCP. Requisitos de aplicações de rede selecionadas: 2014 2 Área de Telecomunicações slide 12

Serviços de transporte providos pela Internet Aplicações populares da Internet, seus protocolos de camada de aplicação e seus protocolos de transporte subjacentes: 2014 2 Área de Telecomunicações slide 13

Protocolos de camada de aplicação Um protocolo de camada de aplicação define: Os tipos de mensagens trocadas. A sintaxe dos vários tipos de mensagens, tais como os campos da mensagem e como os campos são delineados. A semântica dos campos, isto é, o significado da informação nos campos. Regras para determinar quando e como um processo envia mensagens e responde a mensagens. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 14

Exercícios de Fixação 1. Relacione cinco aplicações da Internet não proprietárias e os protocolos de camada de aplicação que elas usam. 2. Qual é a diferença entre arquitetura de rede e arquitetura de aplicação? 3. Para uma sessão de comunicação entre um par de processos, qual processo é o cliente e qual é o servidor? 4. Que informação é usada por um processo que está rodando em um hospedeiro para identificar um processo que está rodando em outro hospedeiro? 5. Suponha que você queira fazer uma transação de um cliente para um servidor remoto da maneira mais rápida possível. Você usaria UDP ou TCP? Por quê? 2014 2 Área de Telecomunicações slide 15

A Web e o HTTP Talvez o que mais atraia a maioria dos usuários da Web é que ela funciona por demanda. O HTTP Protocolo de Transferência de Hipertexto (HyperText Transfer Protocol), o protocolo da camada de aplicação da Web, está no coração da Web e é definido no [RFC 1945] e no [RFC 2616]. O HTTP é executado em dois programas: 1. um cliente e 2. outro servidor. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 16

A Web e o HTTP Uma página Web é constituída de objetos. Um objeto é apenas um arquivo que se pode acessar com um único URL. A maioria das páginas Web é constituída de um arquivo-base HTML e diversos objetos referenciados. O HTTP usa o TCP como seu protocolo de transporte subjacente. O HTTP é denominado um protocolo sem estado. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 17

Conexões persistentes e não persistentes Quando a interação cliente-servidor acontece por meio de conexão TCP, o programador da aplicação precisa tomar uma importante decisão: Conexões não persistentes cada par de requisição/resposta deve ser enviado por uma conexão TCP distinta. Conexões persistentes todas as requisições e suas respostas devem ser enviadas por uma mesma conexão TCP. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 18

Formato da mensagem HTTP Mensagem de requisição HTTP Apresentamos a seguir uma mensagem de requisição HTTP típica: GET /somedir/page.html HTTP/1.1 Host: www.someschool.edu Connection: close User-agent: Mozilla/5.0 Accept-language: fr 2014 2 Área de Telecomunicações slide 19

Formato da mensagem HTTP Formato geral de uma mensagem de requisição HTTP 2014 2 Área de Telecomunicações slide 20

Formato da mensagem HTTP Mensagem de resposta HTTP Apresentamos a seguir uma mensagem de resposta HTTP típica: HTTP/1.1 200 OK Connection: close Date: Tue, 09 Aug 2011 15:44:04 GMT Server: Apache/2.2.3 (CentOS) Last-Modified: Tue, 09 Aug 2011 15:11:03 GMT Content-Length: 6821 Content-Type: text/html (dados dados dados dados dados...) 2014 2 Área de Telecomunicações slide 21

Formato da mensagem HTTP Formato geral de uma mensagem de resposta HTTP 2014 2 Área de Telecomunicações slide 22

Interação usuário-servidor: cookies Cookies, definidos no [RFC 6265], permitem que sites monitorem seus usuários. A tecnologia dos cookies tem quatro componentes: 1. uma linha de cabeçalho de cookie na mensagem de resposta HTTP; 2. uma linha de cabeçalho de cookie na mensagem de requisição HTTP; 3. um arquivo de cookie mantido no sistema final do usuário e gerenciado pelo navegador do usuário; 4. um banco de dados de apoio no site. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 23

Interação usuário-servidor: cookies Mantendo o estado do usuário com cookies. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 24

Caches Web Um cache Web também denominado servidor proxy é uma entidade da rede que atende requisições HTTP em nome de um servidor Web de origem. Clientes requisitando objetos por meio de um cache Web: 2014 2 Área de Telecomunicações slide 25

GET condicional GET condicional mecanismo que permite que um cache verifique se seus objetos estão atualizados. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 26

Exercícios de Fixação 1. O que significa protocolo de apresentação (handshaking protocol)? 2. Por que o HTTP roda sobre TCP e não sobre UDP? 3. Considere um site de comércio eletrônico que quer manter um registro de compras para cada um de seus clientes. Descreva como isso pode ser feito com cookies? 4. Descreva como o cache Web pode reduzir o atraso na recepção de um objeto requisitado. O cache Web reduzirá o atraso para todos os objetos requisitados por um usuário ou somente para alguns deles? Por quê? 2014 2 Área de Telecomunicações slide 27

Transferência de arquivo: FTP Em uma sessão FTP típica, o usuário quer transferir arquivos de ou para um hospedeiro remoto. HTTP e FTP são protocolos de transferência de arquivos e têm muitas características em comum. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 28

Transferência de arquivo: FTP FTP transporta arquivos entre sistemas de arquivo local e remoto: 2014 2 Área de Telecomunicações slide 29

Transferência de arquivo: FTP Conexões de controle e de dados: 2014 2 Área de Telecomunicações slide 30

Camadas e respostas FTP Alguns dos comandos mais comuns são descritos a seguir: USER username: usado para enviar identificação do usuário ao servidor. PASS password: usado para enviar a senha do usuário ao servidor. LIST: usado para pedir ao servidor que envie uma lista com todos os arquivos existentes no atual diretório remoto. RETR filename: usado para extrair um arquivo do diretório atual do hospedeiro remoto. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 31

Camadas e respostas FTP STOR filename: usado para armazenar um arquivo no diretório atual do hospedeiro remoto. Algumas respostas típicas, junto com suas possíveis mensagens, são as seguintes: 331 Nome de usuário OK, senha requisitada 125 Conexão de dados já aberta; iniciando transferência 425 Não é possível abrir a conexão de dados 452 Erro ao escrever o arquivo 2014 2 Área de Telecomunicações slide 32

Exercícios de Fixação 1. Por que se diz que o FTP envia informações de controle fora da banda? 2. O que são o modo passivo e o modo ativo para FTP? 2014 2 Área de Telecomunicações slide 33

Correio eletrônico na Internet Uma visão do sistema de e-mail da Internet. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 34

SMTP O SMTP transfere mensagens de servidores de correio remetentes para servidores de correio destinatários. Alice envia uma mensagem a Bob: 2014 2 Área de Telecomunicações slide 35

Formatos de mensagem de correio Um cabeçalho de mensagem típico é semelhante a: From: alice@crepes.fr To: bob@hamburger.edu Subject: Searching for the meaning of life. Após o cabeçalho da mensagem, vem uma linha em branco e, em seguida, o corpo da mensagem (em ASCII). Você pode usar o Telnet para enviar a um servidor de correio uma mensagem que contenha algumas linhas de cabeçalho, inclusive Subject:. Para tal, utilize o comando telnet servername 25. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 36

Protocolos de acesso ao correio Protocolos de e-mail e suas entidades comunicantes 2014 2 Área de Telecomunicações slide 37

Exercícios de Fixação 1. Suponha que Alice envie uma mensagem para Bob por meio de uma conta de e-mail da Web (como o Outlook ou gmail) e que Bob acesse o e-mail dele pelo servidor de correio usando POP3. Descreva como a mensagem vai do hospedeiro de Alice até o hospedeiro de Bob. Não se esqueça de relacionar a série de protocolos de camada de aplicação usados para movimentar a mensagem entre dois hospedeiros. 2. Imprima o cabeçalho de uma mensagem de e-mail que tenha recebido recentemente. Quantas linhas de cabeçalho Received: há nela? Analise cada uma. 3. Examine seus e-mails recebidos e veja o cabeçalho de uma mensagem enviada de um usuário com um endereço eletrônico ifsc.edu.br. É possível determinar, pelo cabeçalho, o endereço IP do hospedeiro do qual a mensagem foi enviada? Faça o mesmo para uma mensagem enviada de uma conta do gmail. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 38

DNS: o serviço de diretório da Internet Há duas maneiras de identificar um hospedeiro por um nome de hospedeiro e por um endereço IP. Para conciliar isso, é necessário um serviço de diretório que traduza nomes de hospedeiro para endereços IP. Esta é a tarefa principal do DNS da Internet. O DNS é (1) um banco de dados distribuído executado em uma hierarquia de servidores de DNS, e (2) um protocolo de camada de aplicação que permite que hospedeiros consultem o banco de dados distribuído. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 39

DNS: o serviço de diretório da Internet O DNS provê alguns outros serviços importantes além da tradução de nomes de hospedeiro para endereços IP: Apelidos (aliasing) de hospedeiro. Apelidos de servidor de correio. Distribuição de carga. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 40

DNS: o serviço de diretório da Internet Nenhum servidor DNS isolado tem todos os mapeamentos para todos os hospedeiros da Internet. Em vez disso, os mapeamentos são distribuídos pelos servidores DNS. Parte da hierarquia de servidores DNS 2014 2 Área de Telecomunicações slide 41

DNS: o serviço de diretório da Internet Servidores DNS raiz em 2012 (nome, organização, localização) 2014 2 Área de Telecomunicações slide 42

DNS: o serviço de diretório da Internet Interação dos diversos servidores DNS: 2014 2 Área de Telecomunicações slide 43

DNS: o serviço de diretório da Internet O DNS explora extensivamente o cache para melhorar o desempenho quanto ao atraso e reduzir o número de mensagens DNS que dispara pela Internet. Consultas recursivas em DNS: 2014 2 Área de Telecomunicações slide 44

Registros e mensagens DNS Um registro de recurso é uma tupla de quatro elementos que contém os seguintes campos: Formato da mensagem DNS (Name, Value, Type, TTL) 2014 2 Área de Telecomunicações slide 45

Exercícios de Fixação 1. É possível que o servidor Web e o servidor de correio de uma organização tenham exatamente o mesmo apelido para um nome de hospedeiro (por exemplo, ifsc.edu.br)? Qual seria o tipo RR que contém o nome de hospedeiro do servidor de correio? 2014 2 Área de Telecomunicações slide 46

Aplicações P2P Distribuição de arquivos P2P Na distribuição de arquivos P2P, cada par pode redistribuir qualquer parte do arquivo recebido para outros pares, auxiliando, assim, o servidor no processo de distribuição. O tempo de distribuição é o tempo necessário para que todos os N pares obtenham uma cópia do arquivo. O BitTorrent é um protocolo P2P popular para distribuição de arquivos. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 47

Aplicações P2P Distribuição de arquivos P2P Um problema ilustrativo de distribuição de arquivo 2014 2 Área de Telecomunicações slide 48

Aplicações P2P Distribuição de arquivos P2P Tempo de distribuição para arquiteturas P2P e cliente-servidor 2014 2 Área de Telecomunicações slide 49

Aplicações P2P Distribuição de arquivos P2P Distribuição de arquivos com o BitTorrent 2014 2 Área de Telecomunicações slide 50

Aplicações P2P Distributed Hash Tables (DHTs) Vamos considerar como montar uma versão distribuída, P2P, de um banco de dados, que guardará os pares (chave, valor) por milhões. No sistema P2P, cada par só manterá um pequeno subconjunto da totalidade (chave, valor). Permitiremos que qualquer par consulte o banco de dados distribuído com uma chave em particular. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 51

Aplicações P2P Distributed Hash Tables (DHTs) O banco de dados distribuído, então, localizará os pares que possuem os pares (chave, valor) correspondentes e retornará os pares chave-valor ao consultante. Qualquer par também poderá inserir novos pares chave-valor no banco de dados. Esse banco de dados distribuído é considerado como uma tabela hash distribuída (DHT Distributed Hash Table). 2014 2 Área de Telecomunicações slide 52

Aplicações P2P Distributed Hash Tables (DHTs) O DHT circular oferece uma solução bastante elegante para reduzir a quantidade de informação sobreposta que cada par deve gerenciar. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 53

Aplicações P2P Distributed Hash Tables (DHTs) Em sistemas P2P, um par pode vir ou ir sem aviso. Suponha que o par 5 da figura anterior saia de modo abrupto. Os dois pares precedentes ao que saiu (4 e 3) saberão que o par saiu, pois não responde mais às mensagens de ping. Os pares 4 e 3 precisam, portanto, atualizar as informações do estado de seu sucessor. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 54

Aplicações P2P Distributed Hash Tables (DHTs) Consideraremos agora como o par 4 atualiza seu estado: 1. O par 4 substitui seu primeiro sucessor (par 5) por seu segundo sucessor (par 8). 2. O par 4, então, pergunta a seu novo primeiro sucessor (par 8) o identificador e o endereço IP de seu sucessor imediato (par 10). O par 4, então, torna o par 10 seu segundo sucessor. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 55

Programação de sockets: criando aplicações de rede Há dois tipos de aplicações de rede. Um deles é uma execução cuja operação é especificada em um padrão de protocolo. O outro tipo de aplicação de rede é uma aplicação de rede proprietária. Programação de sockets com UDP Usaremos a aplicação cliente-servidor simples a seguir para demonstrar a programação de socket para UDP e TCP: 2014 2 Área de Telecomunicações slide 56

Programação de sockets com UDP 1. Um cliente lê uma linha de caracteres (dados) do teclado e a envia para o servidor. 2. O servidor recebe os dados e converte os caracteres para maiúsculas. 3. O servidor envia os dados modificados ao cliente. 4. O cliente recebe os dados modificados e apresenta a linha em sua tela. 2014 2 Área de Telecomunicações slide 57

Programação de sockets com UDP A aplicação cliente-servidor usando UDP 2014 2 Área de Telecomunicações slide 58

Programação de sockets com TCP O processo TCPServer tem dois sockets 2014 2 Área de Telecomunicações slide 59

Programação de sockets com TCP A aplicação cliente-servidor usando TCP 2014 2 Área de Telecomunicações slide 60