REGIMENTO DO MUSEU DE ARTE MURILO MENDES. TÍTULO I Da Natureza e da Missão Institucional

Documentos relacionados
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 11/2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

A Egrégia Congregação da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais, no uso de suas atribuições estatutárias, resolve:

RESOLUÇÃO CONSELHO GESTOR DA REGIONAL GOIÂNIA Nº 002/2016

RESOLUÇÃO Nº 02/2015 DE 11 DE AGOSTO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 025/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

1 de 5 29/08/ :37

DECISÃO Nº 295/2003 D E C I D E

Professor Jaime Arturo Ramírez Presidente do Conselho Universitário

REGULAMENTO INTERNO DO LABORATÓRIO DE PESQUISA CULTURA E IDENTIDADES

REGIMENTO DO COLÉGIO DE ESTUDOS AVANÇADOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CEA-UFC CAPÍTULO I NATUREZA E FINS

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 40/2016, DE 13 DE MAIO DE 2016

REGIMENTO EDITORA IFSUL CAPÍTULO II DA ESTRUTURA

Art. 2º. Aprovar o Regimento dos Espaços Museológicos em tela que serão regidos pelos seguintes dispositivos: CAPÍTULO I NATUREZA E CONSTITUIÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 118, DE 22 DE OUTUBRO DE 2015

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA REGIMENTO DO JARDIM BOTÂNICO DA UFJF CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Universidade Estadual de Maringá Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes

Regulamento da Galeria de Artes da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás ESPAÇO ANTÔNIO HENRIQUE PECLÁT

Professor Marcos Borato Viana Vice-Reitor no exercício da Presidência do Conselho Universitário

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CAPÍTULO I DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E SEUS FINS

REGIMENTO DO CENTRO DE EXTENSÃO DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA SISTEMA UNIVERSITÁRIO DE BIBLIOTECAS. REGIMENTO INTERNO Minuta TÍTULO I DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS E SEUS FINS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA REGIMENTO INTERNO DO MUSEU DE PORTO ALEGRE JOAQUIM JOSÉ FELIZARDO

REGIMENTO INTERNO CENTRO DE COLEÇÕES TAXONÔMICAS (CCT-UFMG)

POLÍTICA DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE BIBLIOTECAS (Aprovada pela Resolução nº 33/2015-CONSUP, de 20/11/2015)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI. Conselho Universitário - CONSU

RESOLUÇÃO - CONSUNI Nº 23/2016

RESOLUÇÃO Nº 085/2010-COU, DE 9 DE JULHO DE 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS ECONÔMICAS IEPE REGIMENTO INTERNO

RESOLUÇÃO Nº 065/2011, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

RESOLUÇÃO Nº CONSU, DE 07 DE AGOSTO DE 2009.

REGIMENTO INTERNO DO ARQUIVO GERAL DO CEFET-RJ

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO Sistema de Bibliotecas Biblioteca Central Guilherme Figueiredo REGIMENTO GERAL

PREÂMBULO CAPÍTULO I DAS ATRIBUIÇÕES

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL CPA REGULAMENTO

R E G I M E N T O FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA INSTITUTO DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

Do Conceito. Da Criação

REGIMENTO INTERNO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS E FINALIDADES

RESOLUÇÃO Nº 03/2009

REGIMENTO DO COMITÊ DE EXTENSÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS. CAPÍTULO I DO OBJETO CAPÍTULO II DA FINALIDADE

RESOLUÇÃO CONSUN 2/2008 APROVA O REGULAMENTO DO INSTITUTO DE FILOSOFIA SÃO BOA VENTURA IFSB DO CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO DO PARANÁ UNIFAE.

Centro da Memória da Eletricidade no Brasil MEMÓRIA DA ELETRICIDADE ESTATUTO. CAPÍTULO I. Da Denominação, Objeto, Sede e Duração.

RESOLUÇÃO N.º 026/08. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Rede Mineira de Química RQ-MG

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO UNIVERSITÁRIO. RESOLUÇÃO nº 05/2014

IV. Promover o aperfeiçoamento constante de seu pessoal através de cursos de treinamento, especialização, estágios, congresso e seminários;

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Câmpus de São Paulo REGIMENTO INTERNO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG COLEGIADO DA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 38, DE 16 DE MAIO DE 2017

Regimento Interno Conselho de Consumidores Bandeirante Energia S.A.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO UNIVERSITÁRIO. RESOLUÇÃO nº 02/2011

PR Ministério da Educação

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação PROPE, anexo a esta Resolução.

RESOLUÇÃO Nº 105/2007-CEPE/UNICENTRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE ESTUDOS AFRO-ORIENTAIS - CEAO MINUTA DO REGIMENTO INTERNO

DECISÃO Nº 574/2011 D E C I D E. aprovar o Regimento Interno do Museu Universitário da UFRGS, como segue:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

PORTARIA GR Nº 628/2010, de 26 de julho de 2010.

Instituto Federal do Paraná

NORMA DE GOVERNANÇA DO COMPLEXO HISTÓRICO E CULTURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 39/2016, DE 13 DE MAIO DE 2016

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ GESTOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UTFPR

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 128, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011.

RESOLUÇÃO N o 05/2008, DE 02 DE JUNHO DE Aprova o Regimento do Instituto de Ciências Agrárias-ICA.

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE EMPREGABILIDADE E EMPREENDEDORISMO DA FACCREI

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE EXTENSÃO DO DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CAMPUS GOVERNADOR VALADARES (UFJF/GV)

ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO ASSUPERO INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE - IESRN

RESOLUÇÃO Nº 460/CONSEPE, de 31 de maio de 2006

R E S O L U Ç Ã O I L U F B A N 0 7 / 2017

RESOLUÇÃO Nº 108/2018, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018.

DECISÃO Nº 322/2006 D E C I D E. aprovar o Regimento Interno do Centro de Nanociência e Nanotecnologia CNANO-UFRGS, como segue: CAPÍTULO I

Universidade de Cruz Alta

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 09/2009

MIINIISTÉRIIO DA EDUCAÇÃO UNIIVERSIIDADE FEDERAL DE IITAJUBÁ. Criada pela Lei nº , de 24 de abril de 2002

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE MEDICINA REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DE SAÚDE PÚBLICA (NUSP) CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares

CAPITULO I DA NATUREZA, FINALIDADES E OBJETIVOS DA CÂMARA TÉCNICA DE EXTENSÃO

RESOLUÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIA ANIMAL Nº 01/2017

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. RESOLUÇÃO N o 182/2017-CONSEPE, de 14 de novembro de 2017.

REGIMENTO INTERNO DA EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO EDUFERSA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 19/2006

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 98/2009

SERVIÇO DE BIBLIOTECA E INFORMAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 10/2008

RESOLUÇÃO Nº 001/2013 CONSUNI/UENP

RESOLVE AD REFERENDUM DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO:

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA UTFPR

REGIMENTO INTERNO DO DEPARTAMENTO DE CIRURGIA

RESOLUÇÃO Nº 03/2017

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONSELHO UNIVERSITÁRIO CÂMARA SUPERIOR DE PESQUISA E EXTENSÃO

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DE INVESTIMENTOS

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE REMUNERAÇÃO E ELEGIBILIDADE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 05/2009

Ministério da Educação. Faculdade Dom Alberto. Comissão Própria de Avaliação

Transcrição:

REGIMENTO DO MUSEU DE ARTE MURILO MENDES TÍTULO I Da Natureza e da Missão Institucional Art.1º. O Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM) é órgão suplementar vinculado à Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), cadastrado no Sistema Brasileiro de Museus do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); tem por missão desenvolver pesquisa e atividades científico-culturais relacionadas ao acervo do poeta Murilo Mendes, atuando no aprimoramento do ensino, da pesquisa e da extensão. Art.2º. São objetivos estratégicos do MAMM: I Preservar, conservar e divulgar os acervos bibliográfico, documental e de artes visuais, que constituem estoques informacionais adquiridos e/ou doados à UFJF; II Proceder a pesquisas e estudos sistemáticos sobre a obra de Murilo Mendes; III Promover intercâmbio com instituições congêneres no âmbito de sua missão; IV Produzir e publicar estudos resultantes de suas pesquisas; V Promover ações culturais prioritariamente no âmbito da literatura e das artes visuais de acordo com sua missão; VI Acolher projetos, internos e externos, adequados ao perfil do MAMM; VII Estabelecer políticas de aquisição, a título oneroso ou gratuito, de acervos representativos relacionados com a memória literária, artística e cultural de Juiz de Fora e Região.

Parágrafo único - O MAMM não poderá, em caso algum e seja por que forma for, expor, tratar, trabalhar e confundir os projetos e acervos referidos com o acervo e obra de Murilo Mendes; para o efeito, deverão ser criadas seções especiais do museu destinadas, exclusivamente, a trabalhar esses projetos e acervos. TÍTULO II Da Estrutura e Funcionamento do MAMM CAPÍTULO I Da Estrutura Funcional do MAMM Art.3º. São órgãos deliberativos e consultivos do MAMM: I Conselho Curador; II Conselho Técnico-Consultivo. Parágrafo Único. Assessora o Conselho Curador, para fins de aquisição de acervos, a Comissão de Aquisição de Acervo. Art. 4º. São órgãos administrativos do MAMM: I Superintendência, composta pelo superintendente e superintendente adjunto; II Secretaria; III Setor de Museologia; IV Setor de Preservação; V Setor de Difusão Cultural; VI Setor de Biblioteca e Informação.

CAPÍTULO II Da Competência dos Órgãos Deliberativos Art.5º. O Conselho Curador é órgão máximo deliberativo e supervisor das políticas norteadoras da missão do MAMM, cabendo à Superintendência a execução administrativa. 1º. O Conselho Curador se reunirá, ordinariamente, a cada 06 (seis) meses, podendo se reunir extraordinariamente por convocação de seu presidente ou de 2/3 (dois terços) de seus membros. 2. Cabe ao Conselho Curador aprovar regimento próprio para condução dos seus trabalhos. Art.6º. Compõem o Conselho Curador: I Como Presidente, o Pró-Reitor da UFJF ao qual estiver vinculado o MAMM, por delegação do Reitor; II O Superintendente do MAMM; III 05 (cinco) personalidades de relevante atuação na pesquisa literária e artística, convidados pelo Reitor da UFJF, por um período de 02 (dois) anos, permitida a recondução; IV 03 (três) personalidades de relevante atuação na pesquisa literária e artística, ou que possam contribuir para a missão do MAMM, indicadas por decisão do Conselho Curador, ouvida a Senhora Maria da Saudade Cortesão Mendes, convidadas pelo Reitor da UFJF, por um período de 02 (dois) anos, permitida a recondução. V A viúva do poeta Murilo Mendes, Senhora Maria da Saudade Cortesão Mendes, que é membro nato e vitalício do Conselho, ou quem esta indicar, por meio de declaração assinada em vida ou constante de testamento, que a representará, bem como à família do poeta Murilo Mendes, até 1º de janeiro de 2046, data em que a obra do poeta cai no domínio público.

Art. 7º. Compete ao Conselho Curador: I Aprovar normas internas de funcionamento do MAMM; II Aprovar e supervisionar o Plano Diretor das ações do MAMM; III Propor ao Conselho Superior da UFJF modificações deste Regimento; IV Atuar em prol da concretização da missão do MAMM; V Aprovar a aquisição, permuta ou descarte de acervos, ouvida a Comissão de Aquisição de Acervo, e, posteriormente, submeter à aprovação dos órgãos competentes da UFJF, nos termos estatutários e regimentais; VI Proceder à indicação do superintendente e do superintendente adjunto, nos termos do art.11 deste Regimento; VII Cumprir e fazer cumprir este Regimento. Art.8º. O Conselho Técnico-Consultivo é órgão de assessoramento do Conselho Curador, sendo composto pelos seguintes membros: I O Superintendente do MAMM, como Presidente; II O Superintendente Adjunto do MAMM; III 01 (um) representante da Faculdade de Letras, com atuação comprovada no âmbito da missão do MAMM; IV - 01 (um) representante do Instituto de Artes e Design, com atuação comprovada no âmbito da missão do MAMM; V - 01 (um) representante do Conselho Setorial de Pós-Graduação e Pesquisa, com atuação em área compatível com a missão do MAMM; VI - 02 (dois) representantes eleitos pelos setores do MAMM; VII - 01 (um) representante do Centro de Difusão do Conhecimento da UFJF; VIII - O último Superintendente com mandato concluído.

1º. O Conselho se reunirá, ordinariamente, a cada 02 (dois) meses, podendo se reunir extraordinariamente por convocação de seu Presidente ou de 2/3 (dois terços) de seus membros. 2º. Os membros do Conselho Curador representando os Institutos e as Faculdades serão indicados pelo respectivo Conselho de Unidade. 3º. Deverão ser indicados suplentes para cada representante. 4º. O mandato dos representantes será de 02 (dois) anos, permitida a recondução. Art.9º. Compete ao Conselho Técnico-Consultivo: I Opinar sobre propostas de atuação e projetos apresentados pelos Setores e Superintendência do MAMM, submetendo-os à apreciação do Conselho Curador; II Sugerir políticas e metas em consonância com a missão do MAMM; III Zelar pela preservação e conservação do Patrimônio do MAMM; IV Aprovar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão, internos e externos, voltados para consecução dos objetivos estratégicos do MAMM, encaminhados ao Superintendente; V Elaborar normas de funcionamento interno do MAMM e submetêlas à apreciação do Conselho Curador; VI Acolher toda e qualquer solicitação de empréstimo temporário de peças do acervo, determinando as condições em que tal empréstimo poderá ser feito; VII Propor aos órgãos competentes da UFJF e/ou aos órgãos de fomento a concessão de bolsas de pesquisa para linhas definidas pelo Plano Diretor do MAMM; VIII Cumprir e fazer cumprir este Regimento.

Art. 10. A Comissão de Aquisição de Acervo, órgão de assessoramento do Conselho Curador, tem por objetivo manifestar-se sobre aquisições, permuta e descarte de acervo do MAMM, sendo composta por 03 (três) membros do Conselho Técnico-Consultivo, eleitos por seus pares e submetidos os nomes ao Conselho Curador. Parágrafo Único. Os membros da Comissão terão mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução. CAPÍTULO III Da competência dos Órgãos Administrativos Seção I Da Superintendência Art.11. O MAMM será administrado por um superintendente e um superintendente adjunto, de comprovada atuação na pesquisa conforme missão do MAMM, indicados em lista tríplice para cada cargo pelo Conselho Curador, e nomeados pelo Reitor, com mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução. Art.12. Compete ao Superintendente: I - Executar o planejamento aprovado pelo Conselho Curador; II - Supervisionar os programas de ensino, pesquisa e extensão, bem como as atividades administrativas no MAMM, em conformidade com as normas da UFJF; III Indicar os responsáveis por cada setor administrativo do MAMM.

Seção II Da Secretaria Art.13. A Secretaria tem por objetivo assistir à superintendência, aos conselhos e setores do MAMM. Art.14. Compete à Secretaria: I Contribuir para a execução do Plano Diretor; II Coordenar e supervisionar os serviços gerais; III Promover comunicação interna de interesse do museu; IV Organizar e arquivar documentos administrativos do MAMM. Seção III Do Setor de Museologia Art.15. O Setor de Museologia é constituído pelas divisões de museografia e expografia, cujo objetivo é a descrição, classificação, pesquisa, exposição e a disponibilização da informação do acervo de artes visuais. Art.16. Compete ao Setor de Museologia: I Desenvolver trabalhos de administração do acervo de artes visuais e coleções museológicas; II Planejar e implementar sistemas de documentação museológica; III Realizar pesquisas interdisciplinares, de campo e/ou documental; IV Contribuir para a regulamentação do uso de imagens do acervo em publicações e outros meios; V Atuar na concepção, curadoria e montagem de exposições;

VI Zelar pela preservação e conservação do acervo, de equipamentos e instrumentos utilizados nas montagens de exposições; VII Contribuir para a definição de políticas de aquisição de acervos. Seção IV Do Setor de Preservação Art.17. O Setor de Preservação é constituído pelas divisões de Laboratório de Conservação e Restauração de Papel e Laboratório de Conservação e Restauração de Pintura e Escultura; tem por objetivo planejar, organizar e supervisionar processos técnicos de conservação e restauração de bens culturais em suporte de papel, pintura de cavalete e escultura policromada, conforme os critérios éticos, técnicos e científicos estabelecidos pela Ciência da Conservação de Bens Culturais. Art.18. Compete ao Setor de Preservação: I Supervisionar, coordenar pesquisas e projetos, bem como emitir pareceres técnicos relativos à preservação do acervo museológico, documental e bibliográfico; II Normatizar atividades que envolvam a manipulação, higienização, guarda, exposição e transporte dos acervos alocados na instituição; III Desenvolver ações de conservação preventiva do acervo da instituição; IV Monitorar e controlar as condições climáticas das áreas compreendidas pela reserva técnica e pelos espaços expositivos; V Implementar medidas de salvaguarda, plano de segurança, plano de emergência e plano de proteção contra roubo e incêndio;

Seção V Do Setor de Difusão Cultural Art.19. O Setor de Difusão Cultural é constituído pelas divisões de Programação Cultural e de Ação Educativa, cujo objetivo é o desenvolvimento de ações culturais e educativas, ampliando a divulgação do potencial cultural de eventos e acervos. Art.20. Compete ao Setor de Difusão Cultural: I - Implementar projetos culturais que confiram visibilidade ao acervo do MAMM; II - Promover e gerenciar intercâmbios junto a outras instituições, na perspectiva da ação educativa; III Contribuir para a obtenção de recursos destinados às ações culturais idealizadas pelo museu; IV - Auxiliar na produção, planejamento e organização de eventos culturais promovidos e/ou apoiados pelo museu; VI - Promover ações educativas por meios de cursos, palestras, seminários, oficinas, mostras e visitas orientadas. Seção VI Setor de Biblioteca e Informação Art.21. O Setor de Biblioteca e Informação é constituído pelas divisões de Acervo Bibliográfico e de Arquivo, cujo objetivo é o desenvolvimento de políticas de acervo, organização e preservação dos acervos bibliográfico e documental do poeta Murilo Mendes bem como os de interesse para a pesquisa da memória literária de Juiz de Fora e Região, devendo estes últimos ser tratados no âmbito das seções a criar referidas no item VIII do Art. 2º.

Art.22. Compete ao Setor de Biblioteca e Informação: I Sistematizar, preservar e divulgar os acervos bibliográfico e documental, que constituem estoques informacionais, possibilitando o acesso do público; II Elaborar instrumentos de pesquisa; III Estabelecer critérios técnicos de consulta dos acervos bibliográfico, documental e imagético do MAMM; IV Gerenciar os serviços de documentação e informação, estabelecendo política de aquisição, guarda, preservação e operacionalização do tratamento técnico-documental; V Manter atualizada a bibliografia de apoio à pesquisa dos acervos bibliográfico, documental e de artes visuais do MAMM. TÍTULO III Das Disposições Gerais e Transitórias Art.23. O MAMM poderá captar recursos de instituições públicas ou privadas, sendo tais recursos destinados ao desenvolvimento das atividades relacionadas com seus objetivos estratégicos. Art. 24. Na ausência da Senhora Maria da Saudade Cortesão Mendes, viúva do poeta Murilo Mendes, sua vaga será ocupada por pessoa por ela indicada, em declaração assinada em vida ou constante de testamento. Parágrafo único - Apenas a pessoa indicada pela Senhora Maria da Saudade Cortesão Mendes poderá assumir tal vaga, na qualidade de representante da família do poeta, pelo período de 02 (dois) anos, permitida a recondução, nos mesmos moldes do mandato

estabelecido para os demais conselheiros, nos termos do art. 6º, incisos III e IV. Art.25. Os casos omissos neste Regimento serão disciplinados pelo Conselho Curador, aplicando-se as normas internas da UFJF e a legislação pertinente.