CABOS COBERTOS PARA REDE COMPACTA COM ESPAÇADORES 15 kv INS-ESP-31. DEC.DE-014/89 Vigência: ÍNDICE

Documentos relacionados
CABOS COBERTOS TABELA 1 NÚMERO. SEÇÃO NOMINAL (mm²) MÍNIMO MÍNIMO DE FIOS Cobre ,6 4,9 2,5 9,6 11,6

CABOS DE POTÊNCIA MULTIPLEXADOS AUTO- SUSTENTADOS, COM ISOLAÇÃO SÓLIDA EXTRUDADA DE POLIETILENO TERMOFIXO XLPE, PARA TENSÕES ATÉ 0,6 / 1,0 kv

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO COBERTURA TIPO MANTA PARA REPARO DE CONDUTORES COBERTOS CLASSE TENSÃO 15 e 35 kv

SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

CABOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO Tipo CAA

6.1 Generalidades Desenho do Material Códigos Padronizados Características Construtivas... 5

CABOS DE ALUMÍNIO MULTIPLEXADOS autossustentados XLPE 0,6 / 1 kv

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO

CABOS DE CONTROLE, POTÊNCIA E INSTRUMENTAÇÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO. CABOS DE ALUMÍNIO MULTIPLEXADOS COLORIDOS (AUTOSSUSTENTÁVEL DE 0,6/1,0 kv)

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 05/03/ de 23. Título: CABO DE POTÊNCIA ISOLADO 0,6/1 kv. ET.137.EQTL. Normas e Padrões 1 FINALIDADE

FIGURA 1 CONECTOR TERMINAL FIGURA 2 LUVA TERMOCONTRÁTIL FIGURA 3 DETALHE DE INSTALAÇÃO. Parafuso e Arruela. Conector. Luva

Emenda polimérica a frio

Condutor de cobre nu

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

Inovando em conexões elétricas 1

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título CORDOALHA DE AÇO

Coberturas isolantes rígidas

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

Cordas. É o conjunto de fios trançados ou torcidos juntos para formar uma estrutura de comprimento contínuo.

Ferramentas de Redes de Distribuição. Chaves de fenda

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO alumínio FIGURA 1 FIGURA 2

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página: Manual 1.8 Caius Vinicíus S Malagoli 03/10/ de 6

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de espaçador losangular. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

Especificação Técnica no Versão no.01 data: 02/03/2018. Assunto: Abraçadeiras de Nylon

Bastões isolantes. Os bastões tubulares devem ser constituídos de materiais isolantes, não higroscópicos, e em total conformidade com a ASTM F 711.

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-761/2006 R-01 ABRAÇADEIRAS DE NYLON

Cabo não seccionado que é ligado ao BMI através de cabo derivação.

Por meio deste, esclarecemos o que segue:

Especificação Técnica - Cabo Profibus DP. Revisão 002 DP 26/03/2013 ASSOCIAÇÃO PROFIBUS

Conector perfurante isolado com estribo para aterramento

Terminais poliméricos

Manual Técnico de Distribuição

CONJUNTO DE EMENDA REENTRÁVEL E TERMINAL DE ACESSO CERTA

NTC e Ferramentas de Redes de Distribuição Facas Isoladas. Figura 1 Faca isolada lâmina reta

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

Conjunto de aterramento temporário para redes de até 35kV tipo sela

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAISE EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

FIOS E CABOS DE COBRE NU

PADRONIZAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título MATERIAIS PARA REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO APRESENTAÇÃO

CONECTOR DERIVAÇÃO PARA LINHA VIVA

PADRONIZAÇÃO PAD

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO LUVA DE RASPA COM PALMA DE VAQUETA

Cabo de Alumínio Coberto com Material Polimérico ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº165/2018. Especificação Técnica Unificada ETU 110 1ª Edição Dezembro / 2018

COPEL. Obs.: Medidas em milímetros. ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL NTC FIGURA 1 - ISOLADOR AFASTADOR PARA CHAVE FUSÍVEL

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO

Luva isolante de borracha

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA PADRONIZAÇÃO APROVAÇÃO ELABORAÇÃO VISTO

Lençóis isolantes. Figura 1 LENÇOL PARA BT

Matrizes para alicates de compressão hidráulica

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-203/2015 R-03

Especificação Técnica de Materiais no Versão no.01 data: 02/03/2018. Assunto: Cabos de Potência Multiplexados de Alumínio 15 kv

3M Terminal Contrátil a Frio QT-II Série 5620

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO CÓDIGO TÍTULO FOLHA

Cintas tubulares de poliéster em anel para elevação de cargas

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria.

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

Número: EMP Rev.: 0 Fl. 1/7

Especificação Técnica Unificada ETU 110

1. Objetivo Referências 1

NORMA TÉCNICA CELG D

Número: EMP Rev.: 0 Fl. 1/7

Número: EMP Rev.: 3 Fl. 1/11

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

Instituto Lab System de Pesquisas e Ensaios LTDA.

CONECTOR TERMINAL DE COMPRESSÃO

Interruptores portáteis de carga

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

3 Boletim Técnico Terminal Contrátil a Frio QTIII Série 7672 S8 (RW)

COPEL CONECTOR DERIVAÇÃO DE CUNHA NTC /3152 FIGURA 1 - COMPONENTE C FIGURA 2 - COMPONENTE CUNHA TABELA 1A

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-203/2007 R-02. CABOS DE POTÊNCIA MULTIPLEXADOS DE ALUMÍNIO 15 kv

Poste de concreto armado seção duplo T

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS N o UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Cabeçotes para vara de manobra

NTC /133. Chaves ajustáveis. Figura 1 desenho ilustrativo. Figura 2 desenho ilustrativo (chave isolada)

LINGAS DE CABO DE AÇO NTC /95. Figura 1 - Linga Simples

Caixa de Derivação e Caixa de proteção e Derivação

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA

NORMA TÉCNICA CELG. NTC-22 Revisão 2. Cabos Cobertos para Redes Aéreas Compactas de Distribuição. Especificação

Especificação Técnica Linhas de Transmissão Isolador Pilar 69kV - NBI 290kV

Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para tensões até 1 kv - Requisitos de desempenho

SUMÁRIO. CÓDIGO: ETD DATA DE VIGÊNCIA: 02/12/2009 TÍTULO: Condutor Bimetálico Aço-Cobre VERSÃO NORMA: 1.0

Requisitos Técnicos Cabo PROFIBUS PA. Revisão 26/03/2013 Número: 002PA ASSOCIAÇÃO PROFIBUS

NORMA TÉCNICA CELG D. Cabo de Cobre Nu NTC-85

CABOS DE POTÊNCIA COM ISOLAÇÃO EXTRUDADA DE POLIETILENO RETICULADO (XLPE) PARA TENSÕES ATÉ 1 Kv

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO ES.DT.PDN ISOLADORES TIPO PINO POLIMÉRICO 02

Transcrição:

CABOS COBERTOS PARA REDE COMPACTA COM ESPAÇADORES 15 kv INS-ESP-31 DEC.DE-014/89 Vigência: 23.02.94 ÍNDICE CAPÍTULO ASSUNTO Pág. APRESENTAÇÃO 1 FINALIDADE 1 2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO 1 3 DEFINIÇÕES 1 4 CONDIÇÕES GERAIS 1 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5 6 INSPEÇÃO 9 7 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO 15 8 DISPOSIÇÕES FINAIS 18 ANEXO 20 5 4 DDPP 3 INS-ESP-31 2 N 0 de páginas 29/11/01 RGJ/AJPS JF/CALP JBA/SCS 23 1 Unificação ESCELSA/ENERSUL JEP JF JBA N 0 Data Elaborado Verificado Aprovado Revisões Elaborado Verificado Aprovado

ESCELSA / ENERSUL Cód. Inst.: INS-ESP-031 Pág. 1/23 CABOS COBERTOS PARA REDE COMPACTA COM ESPAÇADORES 15 kv 1. FINALIDADE Definir os requisitos mínimos exigíveis para a qualificação e aceitação do cabo coberto com material polimérico, resistente ao trilhamento elétrico, radiação ultravioleta, abrasão mecânica e intempéries, para tensão de serviço de 15 kv, utilizado como condutor fase da rede de distribuição aérea primária compacta em espaçadores. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO A presente Instrução aplica-se aos órgãos envolvidos com projeto, construção, aquisição e aos fornecedores de materiais da ESCELSA/ENERSUL. 3. DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados neste relatório estão definidos nas normas mencionadas no item 8, complementados pelo seguinte: 3.1. Cabo Coberto Cabo dotado de cobertura protetora extrudada de material polimérico, visando a redução da corrente de fuga em caso de contato acidental do cabo com objetos aterrados e diminuição do espaçamento entre condutores. 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1. Identificação do Cabo 4.1.1. A superfície externa da cobertura do cabo deve ser marcada a intervalos regulares de até 500mm, com caracteres permanentes, que não favoreçam o trilhamento elétrico na cobertura, de dimensões e legibilidade adequadas, contendo no mínimo as seguintes informações: a) Nome ou marca do fabricante; b) Material e seção nominal em mm² do condutor; c) Classe de tensão, em kv; d) Cabo não isolado Não tocar ; e) Material de cobertura; f) Ano de fabricação; g) A palavra Bloqueado. 4.1.2. Outras formas de identificação do cabo poderão eventualmente ser aceitas, desde que Instr. aprov. DEC-DE-014/89 Revisão 1 Vigência: 23.02.94

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 2/23 previamente aprovadas pela ESCELSA/ENERSUL. 4.2. Acondicionamento 4.2.1. Os cabos devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio, transporte e armazenagem. O acondicionamento dos cabos deve ser em carretel de madeira e ter resistência adequada quando exposto às intempéries e isento de defeitos que possam danificar o produto. 4.2.2. O acondicionamento normal em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 1000 Kg. 4.2.3. Os cabos devem ser fornecidos em lances normais de fabricação permitindo-se uma tolerância de + 3% / - 0% no comprimento sobre o lance nominal. 4.2.4. O carretel deve possuir dimensões de acordo com a NBR 11137, com diâmetro de tambor respeitando-se o diâmetro mínimo calculado conforme NBR 9511. 4.2.5. As extremidades dos cabos devem ser convenientemente seladas com capuzes de vedação, resistentes às intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade durante o manuseio, transporte e armazenamento. 4.2.6. A madeira e os processos preservativos utilizados na confecção dos carretéis devem ser conforme NBR 6236. 4.2.7. As cintas de aço para embalagem e envolvimento final das bobinas devem ser conforme NBR 6653. 4.2.8. Externamente, os carretéis devem ser providos de tratamento adequado, que não ataque o cabo. Demais características construtivas devem ser conforme NBR 11137. 4.2.9. As bobinas devem ser gravadas ou identificadas conforme solicitação do comprador, contendo no mínimo as seguintes informações: a) Nome ou marca do fabricante; b) Material do condutor, seção nominal e a palavra BLOQUEADO ; c) Material de cobertura; d) Classe de tensão em kv; e) Comprimento do lance em metros; f) Massa bruta em Kg; g) Massa líquida em Kg;

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 3/23 h) Nome do comprador; i) Número de série da bobina; j) Número do Pedido de Compra; k) Ano da fabricação; l) Seta no sentido de rotação para desenrolar e a frase DESENROLE NESTE SENTIDO. 4.2.10. As condições exigíveis de acondicionamento, transporte, armazenamento e movimentação de bobinas de condutores elétricos estão nas normas NBR 7309 e NBR 7310. 4.2.11. Outras formas de acondicionamento do cabo poderão eventualmente ser aceitas, desde que previamente aprovadas pela ESCELSA/ENERSUL. 4.3. Condições de Serviço 4.3.1. Condições ambientais 4.3.1.1. Os cabos cobertos devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1500 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de 5ºC até 45ºC, média diária não superior a 35ºC, umidade relativa do ar até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que ficarão expostos ao sol, à chuva e à poeira. 4.3.1.2. O Fornecedor deve garantir que o material utilizado na cobertura do cabo não favoreça a proliferação de fungos. 4.3.2. Condições de Operação em Regime Permanente A temperatura no condutor em regime permanente não deve ultrapassar 75º, para cobertura de material polimérico termoplástico, ou 90ºC, para cobertura de material polimérico termofixo. 4.3.3. Condições de Operação em Regime de Sobrecarga 4.3.3.1. Para atender a eventuais sobrecargas, admite-se uma temperatura maior no condutor, conforme abaixo indicado, mas cuja duração não deve ultrapassar 100 horas em qualquer período de 12 meses consecutivos, nem 500 horas ao longo da vida do cabo. 4.3.3.2. A temperatura no condutor em regime de sobrecarga não deve ultrapassar 90ºC, para cobertura de material polimérico termoplástico, ou 100ºC, para cobertura de material polimérico termofixo. 4.3.4. Condições de Operação em Regime de Curto-circuito

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 4/23 4.3.4.1. A duração em regime de curto-circuito não deve ser superior a 5 segundos. 4.3.4.2. A temperatura no condutor em regime de curto-circuito não deve ultrapassar 160ºC, para cobertura de material polimérico termoplástico, ou 250ºC, para cobertura de material polimérico termofixo. 4.4. Aspectos Construtivos Gerais 4.4.1. Condutor 4.4.1.1. O condutor deve ser de seção circular compactada, constituído por fios encordoados de alumínio. 4.4.1.2. A superfície dos fios componentes do condutor não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias ou inclusões que comprometam seu desempenho. 4.4.1.3. São permitidas emendas nos fios de alumínio feitas durante o encordoamento, desde que fiquem separadas em mais de 15m de qualquer outra emenda, em qualquer coroa. As emendas devem ser feitas por pressão a frio ou solda elétrica de topo. Não são estabelecidos requisitos especiais mecânicos nos fios com emendas, porém as mesmas devem atender às NBRs 5118 e 7271. 4.4.1.4. Nos fios com emendas feitas por solda elétrica de topo, deve ser efetuado tratamento térmico de recozimento até uma distância mínima de 200 mm de cada lado da emenda. 4.4.1.5. O condutor deve ser totalmente bloqueado contra a penetração de água, de modo a evitar a corrosão química ou eletroquímica do alumínio. 4.4.2. Cobertura 4.4.2.1. A cobertura pode ser constituída por uma ou mais camadas de composto extrudado de material polimérico, termoplástico ou termofixo. 4.4.2.2. A cobertura deve ser contínua e uniforme ao longo de todo seu comprimento. 4.4.2.3. A cobertura deve ficar perfeitamente justaposta e concêntrica em relação ao condutor, porém removível a frio, e não existir vazios entre os mesmos ao longo de todo o seu comprimento. 4.4.2.4. Caso permaneçam resíduos, após a remoção da cobertura sobre o condutor, os mesmos devem ser facilmente removíveis a frio.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 5/23 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1. Material 5.1.1. Os fios formadores do condutor devem ser conforme NBR 5118 e o condutor do cabo pronto deve ser conforme NBR 6252. 5.1.2. A(s) camada(s) de cobertura deve(m) ser construída(s) por algum dos compostos poliméricos com requisitos físicos conforme Tabela 4. Caso o fabricante utilize material diferente, deve listar as características físicas do mesmo (conforme as da mencionada tabela) e submetê-los à aprovação prévia do comprador. 5.1.3. O bloqueio contra a penetração de água deve ser feito pelo preenchimento dos insterstícios entre os fios componentes com material química e termicamente compatível com os demais componentes do cabo. O fabricante deve garantir essa compatibilidade e informar a descrição do material utilizado. O material de bloqueio também não deve causar prejuízo elétrico, térmico ou mecânico às conexões de compressão ou de aperto normalmente utilizadas em rede aéreas com cabos de alumínio. 5.2. Características Físicas do Condutor de Alumínio Encordoado 5.2.1. O número total de fios formadores do condutor encordoado deve atender o contido na Tabela 1. 5.2.2. O diâmetro externo final do condutor encordoado deve estar contido nos limites indicados na Tabela 1. 5.2.3. A relação de encordoamento para a coroa externa e para a coroa interna (se existir) deve estar compreendida entre 10 e 23 vezes o diâmetro externo da respectiva coroa. Os sentidos de encordoamento da coroas sucessivas devem ser alternados e a coroa externa sempre com sentido à direita (sentido horário). A relação de encordoamento da coroa externa deve ser menor ou igual ao da coroa interna (se ela existir). 5.3. Características Físicas do Cabo Completo 5.3.1. O diâmetro externo do cabo pronto deve estar contido nos limites indicados na Tabela 2. 5.3.2. A espessura nominal da cobertura isolante, declarada pelo fornecedor em sua proposta, deve ser igual ou superior ao valor indicado na Tabela 2, desde que atenda o item 5.3.1. 5.3.3. A espessura média da cobertura isolante, em qualquer seção transversal, não deve ser inferior ao valor nominal declarado pelo fabricante.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 6/23 5.3.4. A espessura mínima da cobertura isolante, em um ponto qualquer de uma seção transversal, não pode diferir do valor nominal declarado pelo fabricante em mais do que 0,1 mm + 10% do valor nominal. 5.3.5. No caso de cobertura em camada dupla, a camada externa (resistente a intempéries, trilhamento elétrico, radiação ultravioleta e abrasão mecânica) deve ter espessura mínima igual à metade da espessura nominal da cobertura declarada pelo fabricante. 5.4. Requisitos Elétricos do Cabo Completo 5.4.1. Resistência elétrica do condutor 5.4.1.1. A resistência elétrica medida em corrente contínua a 20ºC, por unidade de comprimento, não deve ser superior ao valor máximo especificado na Tabela 1. 5.4.1.2. A resistência elétrica deve ser medida conforme indicado no item 6.6.3. 5.4.2. Tensão Elétrica Aplicada no Cabo 5.4.2.1. O cabo, quando submetido a tensão elétrica alternada com frequência entre 48 Hz e 62 Hz, de valor eficaz equivalente a 6 kv por milímetro de cobertura (espessura nominal declarada pelo fornecedor) durante 5 minutos, não deve apresentar perfuração. 5.4.2.2. Alternativamente, este requisito pode ser verificado com tensão elétrica contínua constante, durante 5 minutos, com valor equivalente a 14,4 kv por milímetro de cobertura (espessura nominal declarada pelo fornecedor). 5.4.3. Tensão Elétrica Aplicada na Cobertura A resistividade superficial da cobertura deve ser tal que suporte uma tensão de 15 kv (valor eficaz, frequência entre 48 e 62 Hz) durante 1 minuto, sem resultar em arco elétrico, nem queima do material da cobertura, nem emissão de fumaça, quando ensaiado conforme item 6.6.5 5.4.4. Resistência ao Trilhamento Elétrico 5.4.4.1. A verificação desse requisito deve ser pelo método do plano inclinado conforme item 6.6.6. 5.4.4.2. O cabo deve suportar a tensão de trilhamento de 2,75 kv quando novo e de 2,50 kv após envelhecimento por 2000 horas em câmara de intemperismo artificial.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 7/23 5.5. Requisitos Mecânicos e Físicos do Cabo 5.5.1. Resistência a Abrasão Os cabos devem suportar no mínimo 1000 ciclos de abrasão conforme item 6.6.7, sem que a lâmina de abrasão chegue a cortar mais de 0,25 mm da espessura as cobertura. 5.5.2. Tração à Ruptura A carga de tração à ruptura dos condutores dos cabos cobertos deve atender os valores mínimo especificados na Tabela 1, quando ensaiados conforme item 6.6.2. 5.5.3. Resistência ao Envelhecimento Artificial por Radiação Ultravioleta 5.5.3.1. Este requisito e aplicável à cobertura de cabos de camada única e à camada externa da cobertura de cabos de dupla camada. 5.5.3.2. Os corpos de prova devem ser submetidos às condições de ensaio por 2000 horas, conforme item 6.6.9. 5.5.3.3. Após o tempo de exposição acima mencionado, os corpos de prova devem apresentar retenção de alongamento à ruptura e de tração à ruptura de, no mínimo, 75% de seus respectivos valores originais. 5.5.4. Resistência à Penetração Longitudinal de Água 5.5.4.1. O cabo deve resistir à penetração longitudinal de água, conforme ensaio descrito no item 6.6.8. 5.5.4.2. Durante a execução do ensaio acima mencionado, não deve ocorrer vazamento de água pelas extremidades do corpo de prova através dos interstícios do condutor. 5.5.5. Temperatura de Fusão e de Oxidação do Material de Cobertura 5.5.5.1. Este requisito aplica-se apenas à(s) camada(s) de cobertura isolante do cabo pronto. 5.5.5.2. A temperatura de fusão do material de cobertura, determinada conforme ensaio descrito no item 6.6.12, deverá ser de no mínimo 105ºC e não deverá haver pontos de transição em temperaturas abaixo desta (na faixa de temperaturas do ensaio). 5.6. Informações de Engenharia

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 8/23 5.6.1. Capacidade de Condução de Corrente O fabricante deve fornecer em sua proposta a capacidade real de condução de corrente de seus cabos cobertos, nas temperaturas de regime permanente e de sobrecarga conforme itens 4.3.2 e 4.3.3, com o respectivo memorial de cálculo. 5.6.2. Módulos de Elasticidade Médios 5.6.2.1. Tipicamente, os valores de módulos de elasticidade médios a 20ºC dos cabos cobertos objeto deste relatório devem situar-se nas faixas de 45.000 MPa a 58.000 MPa para o módulo inicial e de 54.000 MPa a 63.000 MPa para o módulo final. 5.6.2.2. O fabricante deve fornecer em sua proposta os valores reais de módulos de elasticidade médios a 20ºC (iniciais e finais) de seus cabos cobertos. 5.6.3. Coeficientes de Dilatação Linear 5.6.3.1. Tipicamente os valores de coeficiente de dilatação linear a 20ºC dos cabos cobertos objeto deste relatório devem situar-se em torno de 30 x 10-6 ºC -1 (tanto para o coeficiente inicial quanto final). 5.6.3.2. O fabricante deve fornecer em sua proposta os valores reais de coeficiente de dilatação linear a 20ºC de seus cabos cobertos. 5.6.4. Massa total do cabo completo 5.6.4.1. As massas totais dos cabos cobertos estão indicadas em valores aproximados na Tabela 2. 5.6.4.2. O fabricante deve fornecer em sua proposta a massa total real de seus cabos cobertos com erro máximo de 5%. 5.6.5. Teor e Dispersão de Negro de Fumo 5.6.5.1. Este requisito de informação aplica-se apenas à(s) camada(s) de cobertura isolante que contenham negro de fumo em sua composição. 5.6.5.2. O fabricante deve informar o teor de negro de fumo do material da cobertura, obtido conforme NBR-7104, bem como o padrão de dispersão adotado, conforme NBR-2782 Part 8, método B. 5.6.5.3. É recomendável que o padrão de dispersão se apresente conforme as figuras 1, 3 ou 4 da BS-2782 Part 8.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 9/23 6. INSPEÇÃO 6.1. Generalidades 6.1.1. O material a ser fornecido para a ESCELSA/ENERSUL esta Especificação está sujeito à inspeção e ensaios pela ESCELSA/ENERSUL. 6.1.2. Antes do primeiro fornecimento para a ESCELSA/ENERSUL, o fabricante deve comprovar que o cabo satisfaz as exigências desta Especificação, por meio da realização dos ensaios de tipo. 6.1.3. Quando os ensaios de tipo já tiverem sido realizados em cabos de mesmo projeto, a ESCELSA/ENERSUL, a seu critério, poderá, mediante análise dos relatórios de ensaios apresentados pelo fabricante, dispensar nova realização de algum ou de todos os ensaios de tipo. Tais relatórios necessários para a sua perfeita compreensão. 6.1.4. A ESCELSA/ENERSUL se reservam o direito de exigir a qualquer tempo a realização de ensaios de conformidade. 6.2. Inspeção Geral Antes de serem efetuados os ensaios, deve ser comprovado se o material contém todos os componentes e caraterísticas, verificando: a) Identificação, conforme item 4.1; b) Acondicionamento, conforme item 4.2; c) Aspectos construtivos, conforme item 4.4. Constitui falha o não atendimento a qualquer dos requisitos acima mencionados. 6.3. Ensaios de Tipo 6.3.1. Relação dos ensaios de tipo exigidos: a) Verificação dimensional; b) Ensaio de tração e alongamento à ruptura do condutor; c) Medição de resistência elétrica do condutor; d) Ensaio de tensão elétrica; e) Ensaio de tensão aplicada na superfície da cobertura; f) Ensaio de resistência ao trilhamento elétrico; g) Ensaio de resistência à abrasão;

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 10/23 h) Ensaio de resistência à penetração longitudinal de água; i) Ensaio de resistência da cobertura ao intemperismo artificial; j) Verificação da compatibilidade do material de bloqueio com conexões elétricas; k) Verificação dos requisitos físicos do(s) material(is) da blindagem semicondutora e da cobertura; l) Ensaio de Temperatura de Fusão do(s) material(is) da cobertura. 6.3.2. Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do fornecedor, daqueles que julgar necessários ao controle de qualidade de seu produto. 6.4. Ensaios de recebimento 6.4.1. São os ensaios das alíneas a), c), d), e), f), k) e l) do item 6.3.1, além da inspeção geral descrita no item 6.2. 6.4.2. Esses ensaios devem ser executados nas instalações do fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do inspetor da ESCELSA/ENERSUL, por ocasião do recebimento de cada lote. 6.5. Ensaios de conformidade Os ensaios de conformidade podem ser, a critério da ESCELSA/ENERSUL, parte ou todos os listados como tipo que não tenham sido realizados como recebimento. 6.6. Descrição do ensaios 6.6.1. Verificação dimensional 6.6.1.1. A verificação dimensional deve ser feita em amostras de cabo pronto (produto final), retirando-se um corpo de prova de cada bobina amostrada. 6.6.1.2. O diâmetro do condutor encordoado deve ser determinado conforme a NBR-6242. Constitui falha o não atendimento ao item 5.2.2. 6.6.1.3. A espessura da cobertura isolante deve ser determinada conforme NBR-6242. Constitui falha o não atendimento aos itens 5.3.2 e 5.3.5. 6.6.1.4. O diâmetro externo do cabo completo deve ser determinado conforme NBR-6242. Constitui falha o não atendimento ao item 5.3.1. 6.6.2. Tração e Alongamento à Ruptura do Condutor

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 11/23 6.6.2.1. Devem ser ensaiados 3 (três) corpos de prova de comprimento adequado, retirados de amostra de cabo completo. 6.6.2.2. As coberturas dos corpos de prova devem ser removidas e a superfície do condutor deve ser limpa, de modo a permitir sua avaliação durante o ensaio. 6.6.2.3. O ensaio deve ser executado conforme NBR-7272, considerando-se como a RMC o valor da carga mínima de ruptura indicado na Tabela 1. 6.6.2.4. Constitui falha o não atendimento ao item 5.5.2 desta Instrução ou ao item 6.4.2 da NBR- 7271/88, por qualquer dos corpos de prova. 6.6.3. Medição da Resistência Elétrica do Condutor 6.6.3.1. A resistência elétrica do condutor de cada bobina do lote sob inspeção deve ser medida conforme NBR-6814, sendo referida a 20ºC 3e o resultado convertido em Ω/Km com base no comprimento registrado na bobina. 6.6.3.2. Constitui falha o não atendimento ao item 5.4.1. 6.6.4. Ensaio de Tensão Elétrica 6.6.4.1. O ensaio deve ser realizado em todas as bobinas do lote, conforme a metodologia e as condições descritas no item 6.4.2 da NBR-11.873. 6.6.4.2. Constitui falha o não atendimento ao item 5.4.2.1 (se o ensaio for feito em CA) ou ao item 5.4.2.2 (se o ensaio for feito em CC). 6.6.5. Ensaio de Tensão Aplicada na Superfície da Cobertura 6.6.5.1. Os corpos de prova devem ter comprimento de pelo menos 300 mm e devem ser imersos em água a temperatura ambiente durante pelo menos 30 minutos sendo um corpo de prova de cada bobina amostrada. 6.6.5.2. A seguir, os corpos de prova devem ser retirados da água e enxugados, sendo então enrolados fios de cobre de diâmetro aproximado de 1mm em torno dos corpos de prova, em dois pontos equidistantes das extremidades e separados entre si por uma distância de 150 mm, que serão usados como eletrodos para aplicação da tensão especificada no item 5.4.3. 6.6.5.3. Constitui falha o não atendimento ao item 5.4.3.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 12/23 6.6.6. Ensaio de Resistência ao Trilhamento Elétrico 6.6.6.1. O ensaio deve ser realizado em 5 (cinco) corpos de prova de comprimento 15 cm cada, retirados de amostra de cabo completo. 6.6.6.2. Como ensaio de tipo, devem ser ensaiados (cinco) corpos de prova no estado de novo e outros 5 (cinco) após submetidos a 2.000 horas de envelhecimento em câmara de intemperismo artificial idêntica à do ensaio do item 6.6.9. Como ensaio de envelhecimento, todos os corpos de prova são ensaiados no estado de novo. 6.6.6.3. Os corpos de prova no estado de novo devem ser lixados com lixa de carbeto de silício granulação 400, sendo importante que seja removido todo o brilho da superfície do cabo, bem como os eventuais resíduos metálicos. 6.6.6.4. O ensaio deve ser executado conforme a NBR 10296, método 2, critério A. O fluxo do líquido contaminante deve ser de 0,11 ml/min e as demais condições de ensaio são as definidas na NBR 10296. Nos corpos de prova envelhecidos, o fluxo de líquido contaminante deve ocorrer principalmente na superfície que sofreu a incidência direta de radiação na câmara de intemperismo. 6.6.6.5. Constitui falha a ocorrência de qualquer das seguintes situações, com tensão de trilhamento de até o valor definido no item 5.4.4.2: a) Interrupção do circuito de teste de algum dos corpos de prova, por atuação automática de seu disjuntor; b) Erosão do material de algum dos corpos de prova que descaracterize o circuito de teste; c) Acendimento de chama do material de algum dos corpos de prova. 6.6.7. Ensaio de Resistência à Abrasão 6.6.7.1. Os corpos de prova, retirados de amostra do cabo completo, devem ter comprimento suficiente para serem montados no dispositivo de teste, que deverá ser conforme a Figura 1. A distância entre os pontos de fixação do corpo de prova deverá se de 100 + 5mm, centro a centro. 6.6.7.2. O dispositivo de teste deverá ter um gume de atrito, cujo comprimento deve corresponder, pelo menos, ao diâmetro externo do cabo a ser testado. Os pesos a serem usados nos testes deverão ser conforme a Tabela 5, onde a massa indicada é a total incluindo-se o dispositivo de sustentação do peso de teste. 6.6.7.3. A cobertura do cabo deverá ser friccionada lateralmente pelo gume de atrito, promovendo-se um movimento horizontal de ida e volta do mandril ou da própria unidade de teste. A amplitude do movimento de oscilação deverá ser de no mínimo 20mm.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 13/23 6.6.7.4. Em cada corpo de prova deverão ser executados dois testes. Para cada teste, o corpo de prova deverá ser girado em 90 graus em torno do seu eixo, mas sem movê-lo para frente ou para trás. Cada teste deverá ter a duração de 1.000 ciclos, sendo que 20 a 30 ciclos deverão ser realizados por minuto (cada ciclo corresponde a uma oscilação de ida e volta). 6.6.7.5. Após a realização de cada teste o corpo de prova deverá ser medido, por meio de um instrumento adequado, para determinar a profundidade raspada pelo gume de atrito na cobertura. 6.6.7.6. Constitui falha o não atendimento ao item 5.5.1. 6.6.8. Ensaio de Resistência a Penetração Longitudinal de Água 6.6.8.1. O ensaio deve ser realizado conforme a metodologia e as condições descritas no Anexo C da NBR-11873, porém com pressão de água de 10 kpa (1 m de coluna de água). 6.6.8.2. Constitui falha o não atendimento ao item 5.5.4. 6.6.9. Ensaio de Resistência da Cobertura do Intemperismo Artificial 6.6.9.1. O ensaio deve ser realizado conforme a metodologia e as condições descritas na ASTM-G- 26 (Método A) ou na NBR-9512, com exceção da obtenção dos corpos de prova, que devem ser preparados a partir de amostra do cabo completo. 6.6.9.2. A aplicação e a duração do ensaio devem ser as especificadas nos itens 5.5.3.1 e 5.5.3.2. 6.6.9.3. Constitui falha o não atendimento ao item 5.5.3.3 6.6.9.4. Deverão ser previstos também corpos de prova em forma de cabo completo, para o ensaio de tipo de resistência ao trilhamento elétrico conforme item 6.6.6. 6.6.10. Verificação da Compatibilidade do Material de Bloqueio com Conexões Elétricas 6.6.10.1. Essa verificação deve ser feita por meio de pelo menos quatro conexões, com tipo de conector definido de comum acordo com o fabricante. 6.6.10.2. Os conectores utilizados nos ensaios, bem como a preparação dos corpos de prova, devem atender as prescrições da NBR-11788 e ser adequados ao cabo sob teste. A cobertura do cabo deve ser totalmente removida. 6.6.10.3. Em todos os tipos de conexão sob teste devem ser aplicados os seguintes ensaios:

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 14/23 a) Resistência elétrica, conforme item 6.6.4 da NBR-11788. b) Ciclos térmicos, conforme item 6.6.5 da NBR-11788. Mediante acordo entre comprador e fabricante, em função dos conectores escolhidos, pode ser dispensada a aplicação de curto-circuitos neste ensaio. 6.6.10.4. Constitui falha a ocorrência de qualquer uma das seguintes condições: a) O não atendimento ao item 5.1.1 da NBR-11788, quanto ao ensaio de resistência elétrica; b) O não atendimento ao item 5.2 da NBR-11788, quanto ao ensaio de ciclos térmicos; c) O acendimento de chama no material de bloqueio; d) O gotejamento ou vazamento material de bloqueio pelas bordas das conexões ou por entre os fios formadores do condutor. 6.6.10.5. A critério do fabricante, poderá ser realizado o mesmo ensaio utilizando condutor nu da mesma seção, para fins de comparação de resultado. 6.6.11. Verificação dos Requisitos Físicos do(s) Material(is) da Cobertura 6.6.11.1. Como ensaio de tipo, devem ser verificados todos os requisitos físicos indicados na Tabela 4. Como ensaio de recebimento, devem ser verificados a tração e alongamento à ruptura, ante e após envelhecimento em estufa a ar, bem como o alongamento ou a deformação a quente. 6.6.11.2. Os ensaios devem ser executados conforme os parâmetros e normas citados na Tabela 4. Caso tais parâmetros e normas não se apliquem ao material da cobertura do cabo sob teste, devem ser aplicados os correspondentes ao material em questão, informados pelo fabricante e aprovados pela ESCELSA/ENERSUL, conforme exigido no item 5.1.2 e desta instrução. 6.6.11.3. Os corpos de prova devem ser preparados conforme indicado na norma de cada ensaio, a partir da cobertura retirada de amostra de cabo completo. Devem ser preparados 5 (cinco) corpos de prova para cada ensaio, preferencialmente a partir de cinco diferentes bobinas componentes do lote produzido. 6.6.11.4. No ensaio de envelhecimento em estufa a ar, devem ser determinadas as variações dos valores de resistência à tração e alongamento à ruptura, calculadas pela diferença entre os valores máximo e mínimo de resistência à tração e alongamento à ruptura obtidos após envelhecimento e os respectivos valores máximo e mínimo obtidos sem envelhecimento, expressas como porcentagem destes últimos. 6.6.11.5. No ensaio de envelhecimento em estufa a ar, constitui falha a ocorrência de variação de resistência à tração ou de alongamento à ruptura maior que 25% (valor absoluto), tanto entre os valores máximos como entre os valores mínimos.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 15/23 6.6.11.6. Nos demais ensaios, constitui falha o não atendimento por algum dos corpos de prova aos requisitos indicados na Tabela 4 (ou os correspondentes ao material em questão, como citado no item 6.6.11.2). 6.6.12. Ensaio de Temperatura de Fusão do(s) Material(is) da Cobertura 6.6.12.1. O ensaio deve ser realizado por calorimetria diferencial de varredura conforme a ASTM D- 3418, cobrindo-se a faixa de temperaturas desde 20ºC até +160ºC, com taxa de variação de 10ºC / minuto. 6.6.12.2. Os corpos de prova devem ser preparados a partir da cobertura retirada de amostra de cabo completo. Devem ser obtidos 3 (três) corpos de prova, preferencialmente a partir de três diferentes bobinas componentes do lote produzido. 6.6.12.3. Como ensaio de tipo, constitui falha o não atendimento de algum dos corpos de prova ao item 5.5.5.2, bem como variação superior a 2ºC entre os valores extremos obtidos. 6.6.12.4. Como ensaio de recebimento, constitui falha a ocorrência de qualquer das seguintes condições: a) Média dos valores obtidos para a temperatura de fusão dos corpos de prova fora da faixa compreendida pela média dos respectivos valores do ensaio de tipo + 2ºC; b) Variação superior a 2ºC entre os valores extremos obtidos para a temperatura de fusão dos corpos de prova; c) Ocorrência de pontos de transição abaixo da temperatura de fusão, na faixa e temperaturas do ensaio, com qualquer dos corpos de prova. 7. ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO 7.1. Amostragem 7.1.1. Ensaios para Aprovação do Tipo 7.1.1.1. Os corpos de prova devem ser retirados, pelo fornecedor, das primeiras bobinas construídas de cada tipo construtivo de cabo, em quantidade e comprimento adequados à realização de todos os ensaios previstos no item 6.3.1 desta instrução. 7.1.1.2. Para aprovar uma faixa de bitolas de mesmo tipo construtivo de cabo, basta ensaiar a menor e a maior bitola da faixa. 7.1.1.3. Se os resultados de todos os ensaios forem satisfatórios, o tipo será aceito para futuros

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 16/23 fornecimentos. 7.1.2. Ensaios de recebimento 7.1.2.1. A quantidade de amostras (bobinas) a serem retiradas de cada lote completo deve estar de acordo com a tabela 5. As amostras (bobinas) devem ser escolhidas pelo Inspetor da ESCELSA/ENERSUL nos lotes prontos para embarque. 7.1.2.2. Cada lote sujeito a amostragem conforme a Tabela 5 deve ser formado por cabos de mesmo tipo construtivo e mesma bitola. Foi considerado um comprimento de em torno de 500m de cabo em cada bobina. Para comprimentos muito diferentes deste, uma amostragem equivalente poderá ser definida mediante acordo entre fabricante e a ESCELSA/ENERSUL. 7.1.2.3. De cada amostra (bobina) devem ser retirados corpos de prova do cabo, em quantidade e comprimento adequados à realização de todos os ensaios previstos no item 6.4.1, desprezando-se sempre o primeiro metro da extremidade. 7.1.2.4. A critério da ESCELSA/ENERSUL, caso apenas um corpo de prova seja reprovado em qualquer ensaio, este ensaio poderá ser repetido em dois outros corpos de prova retirados da mesma amostra (bobina). Ocorrendo nova falha, a amostra (bobina) será considerada defeituosa. 7.1.2.5. Nos ensaios realizados em 100% das bobinas do lote, as bobinas que falharem em algum ensaio deverão ser substituídas por outras idênticas, de modo que todas as bobinas entregues à ESCELSA/ENERSUL tenham sido aprovadas nestes ensaios. 7.1.3. Ensaio de Conformidade 7.1.3.1. Para cada ensaio devem ser retirados três corpos de prova, de comprimento suficiente para realização do ensaio, de quaisquer amostras (bobinas) do lote a critério do inspetor da ESCELSA/ENERSUL, desprezando-se sempre o primeiro metro da extremidade. 7.1.3.2. Cada lote sujeito a amostragem conforme o item acima deve ser formado por cabos de mesmo tipo construtivo e mesma seção. 7.2. Aceitação e Rejeição do Lote sob Inspeção 7.2.1. Ensaios 7.2.1.1. O número total de amostras (bobinas) defeituosas deve ser levado à Tabela 5 que definirá a aceitação ou rejeição do lote.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 17/23 7.2.1.2. Mudanças no regime de inspeção, ou quaisquer outras considerações adicionais, devem ser feitas de acordo com a NBR-5426. 7.2.1.3. As bobinas defeituosas constantes de amostras reprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas. 7.2.2. Ensaios de Conformidade 7.2.2.1. Para cada ensaio, não havendo falha no primeiro corpo de prova, o lote estará aprovado em relação a este ensaio. 7.2.2.2. Caso haja falha no primeiro corpo de prova, o fornecedor deve apresentar relatório apontando as causas da falha. A seguir, a critério da ESCELSA/ENERSUL, poderão ser ensaiados os dois corpos de prova restantes, não sendo admitida então nenhuma outra falha. 7.2.2.3. Para aceitação do lote, é necessário que o mesmo seja aprovado em todos os ensaios realizados. 7.2.2.4. A rejeição do lote (de qualquer seção) ocasionará a rejeição do tipo de cabo sob inspeção (todas as seções). 7.2.3. Reaprovação do Tipo 7.2.3.1. A rejeição nos ensaios de conformidade implicará na necessidade do fornecedor ter seu tipo novamente aprovado pela ESCELSA/ENERSUL, antes de qualquer novo fornecimento. 7.2.3.2. O Procedimento para reaprovação do tipo é o mesmo descrito nos itens 6.1, 6.3 e 7.2.1. 7.3. Relatórios de Ensaios 7.3.1. O fornecedor deve remeter à ESCELSA/ENERSUL a quantidade solicitada de cópias dos relatório dos ensaios efetuados, devidamente assinados pelo representante do fabricante e pelo inspetor da ESCELSA/ENERSUL. 7.3.2. Os relatórios de ensaios devem conter as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos mínimos relacionados a seguir: a) Nome do ensaio; b) Nomes da ESCELSA/ENERSUL e do Fornecedor; c) Número e item da AFM; d) Número da Ordem de Fabricação ou documento equivalente do Fornecedor; e) Data e local do ensaio;

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 18/23 f) Identificação e quantidade de cabos a submetidos a ensaio; g) Descrição sumária do processo de ensaio, com constantes, métodos e instrumentos empregados; h) Valores obtidos n ensaio (em cada corpo de prova ensaiado); i) Atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o cabo ensaiado passou ou não no referido ensaio. 8. DISPOSIÇÕES FINAIS 8.1. Para fins de projeto, inspeção, matéria-prima, qualidade, ensaios e normas de fabricação, os materiais deverão satisfazer às condições exigidas nesta Instrução, tendo como referência complementar as Normas seguintes, desde que os dispositivos nelas constantes não contrariem o disposto nesta Instrução da ESCELSA/ENERSUL. ABNT-NBR-5118, em sua última revisão Fios de Alumínio Nus, de Seção Circular para Fios Elétricos Especificação. ABNT-NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção de Atributos Procedimentos. ABNT-NBR 5456 Eletricidade Geral Terminologia. ABNT-NBR 5471 Condutores Elétricos Terminologia. ABNT-NBR 6236 Madeiras para Carretéis para Fios, Cordoalhas e Cabos Especificação. ABNT-NBR-6238 Fios e Cabos Elétricos Envelhecimento Térmico Acelerado Método de Ensaio. ABNT-NBR-6239 Fios e Cabos Elétricos Deformação a Quente Método de Ensaio. ABNT-NBR-6241 Materiais Isolantes e Coberturas Protetoras Extrudadas para Fios e Cabos Elétricos Ensaio de Tração à Ruptura Método de Ensaio. ABNT-NBR-6242 Verificação Dimensional para Fios e Cabos Elétricos Método de Ensaio. ABNT-NBR-6246 Fios e Cabos Elétricos Dobramento a Frio Método de Ensaio. ABNT-NBR-6252 Condutores de Alumínio para Cabos Isolados Características Dimensionais, Elétricas e Mecânicas Padronização. ABNT-NBR-6653 Fitas de Aço para Embalagem Especificação. ABNT-NBR-6810 Fios e Cabos Elétricos Tração à Ruptura em Componentes Metálicos Método de Ensaio. ABNT-NBR-6813 Fios e Cabos Elétricos Resistência de Isolamento Método de Ensaio. ABNT-NBR-6814 Fios e Cabos Elétricos Ensaio de Resistência Elétrica Método de Ensaio. ABNT-NBR-7040 Fios e Cabos Elétricos Absorção de Água Método de Ensaio. ABNT-NBR-7042 Fios e Cabos Elétricos Ensaio de Retração ao Calor Método de Ensaio. ABNT-NBR-7104 Fios e Cabos Elétricos Determinação do Teor de Negro de Fumo e Conteúdo de Componente Mineral em Polietileno Método de Ensaio. ABNT-NBR-7271 Cabos de Alumínio para Linhas Aéreas Especificação. ABNT-NBR-7272 Condutor Elétrico de Alumínio Ruptura e Característica Dimensional Método de Ensaio.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 19/23 ABNT-NBR-7291 Fios e Cabos Elétricos Resistência à Fissuração Método de Ensaio. ABNT-NBR-7292 Fios e Cabos Elétricos Ensaio de Determinação de Grau de Reticulação Método de Ensaio. ABNT-NBR-7300 Fios e Cabos Elétricos Ensaio de Resistividade Volumétrica Método de Ensaio. ABNT-NBR-7307 Fios e Cabos Elétricos Ensaio de Fragilização Método de Ensaio. ABNT-NBR-7309 Armazenamento, Transporte e Movimentação dos Elementos Componentes dos Carretéis de Madeira para Condutores Elétricos Procedimento. ABNT-NBR-7310 Transporte, Armazenamento e Utilização de Bobinas de Condutores Elétricos em Madeira Procedimento. ABNT-NBR-9511 Cabos Elétricos Raio Mínimo de Curvatura para instalação e Diâmetro Mínimos de Núcleos de Carretéis para Acondicionamento Padronização. ABNT-NBR-9512 Fios e Cabos Elétricos Intemperismo Artificial sob Condensação de Água, Temperatura e Radiação Ultravioleta-B Proveniente de Lâmpadas Fluorescentes Método de Ensaio. ABNT-NBR-10296 Material Isolante Elétrico Avaliação de sua Resistência ao Trilhamento Elétrico e Erosão sob Severas Condições Ambientes Método de Ensaio. ABNT-NBR-11137 Carretéis de Madeira para Acondicionamento de Fios e Cabos Padronização. ABNT-NBR-11301 Cálculo da Capacidade de Condução de Corrente de Cabos Isolados em Regime Permanente (Fator de Carga 100%) Procedimento. ABNT-NBR-11788 Conectores de Alumínio para Ligações Aéreas de Condutores Elétricos em Sistemas de Potência Especificação. ABNT-NBR-11873 Cabos Aéreos Cobertos com XLPE para Uso em Regiões Arborizadas com Tensões de 15 kv e 25 kv Especificação. ASTM-D-150 Test Methods A-C Loss Characteristics and Permittivity (Dielectric Constant) of Solid Electrical Isulating Materials ASTM-D-3418 Standard Test Method for Transition Temperatures of Polymers by Thermal Analysis. ASTM-G-26 Operating Light-exosure Apparatus (Xenon-arc Type) with and without Water for Exposure of Non-metallic Materials. BS-2782 Part 8 Methods for the Assesment of Carbon Black Dispersion in Polyethilene Using a Microscope.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 20/23 ANEXO Tabela 1 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS CONDUTORES Seção (mm²) Nº de Fios (Mínimo) Diâmetro Externo (mm) Mínimo Máximo Carga de Ruptura Mínima (dan)* Resistência cc a 20ºC (máx.) (W / Km) 35 6 7 7,5 455 0,87 50 6 8 8,5 650 0,64 185 30 16 16,5 2405 0,16 * Valores obtidos a partir de valor de resistência de 130 MPa Tabela 2 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS CABOS COMPLETOS Seção (mm²) Espessura da Diâmetro Externo (mm) Cobertura (mm)* Mínimo Máximo Massa Aproximada (Kg / Km) 35 13 15,5 210 50 3,0 14 16,5 260 185 22 24,5 750 Tabela 3 PESOS A SEREM USADOS NO ENSAIO DE ABRASÃO Diâmetro (D) Externo do Cabo (mm) Massa Total do Peso de Teste + 5% (g) D < 13 400 13 < D < 16 500 16 < D < 19 600 19 < D < 22 700 D > 22 800

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 21/23 Tabela 4 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO(S) COMPOSTO(S) DA COBERTURA Item Características Requisito 1 Identificação LDPE HDPE XLPE Unid. Método de Ensaio 2 Ruptura sem envelhecimento 2.1 Resistência à tração mínima 9,7 21,5 12,5 MPa 2.2 Alongamento à ruptura mínimo 350 300 200 % 3 Ruptura após envelhecimento em estufa a ar 3.1 Temperatura 110 + 1 110 + 1 135 + 1 º C 3.2 Duração 168 168 168 Hora 3.3 Variação máxima da resistência à tração e do alongamento à ruptura (valor absoluto) 4 Deformação por calor em relação à espessura original 25 25 25 % 4.1 Temperatura 90 + 1 90 + 1 - º C 4.2 Deformação (máxima) 10 10 - % 5 Alongamento a quente: 5.1 Temperatura - - 200 + 3 º C 5.2 Tempo sob carga - - 15 Min. 5.3 Solicitação mecânica - - 0,20 MPa 5.4 Máximo alongamento sob carga - - 175 % 5.5 Máximo alongamento após resfriamento - - 15 % 6 Retração ao calor: 6.1 Temperatura 100 + 2 100 + 2 130 + 3 º C 6.2 Duração 1 1 1 Hora 6.3 Resultado 4 4 4 % 7 Dobramento a frio: 7.1 Temperatura - - 25 + 1 - º C 7.2 Duração - 1 - Hora 7.3 Resultado - Sem rachadura - - 8 Resistência a fissuração: 8.1 Temperatura - Ambiente - - 8.2 Duração - 48 - Hora 8.3 Resultado - Sem rachadura - - 9 Absorção de água (método gravimétrico): 9.1 Duração da imersão 14 Dias 9.2 Temperatura 85 + 3 º C 9.3 Variação máxima da massa 0,25 % NBR-6241 NBR-6238 NBR-6239 NBR-7292 NBR-7042 NBR-6246 NBR-7291 NBR-7040 10 Constante dielétrica (máxima) 3,0 - ASTM-D-150

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 22/23 Tabela 5 PLANOS DE AMOSTRAGEM PARA ESNSAIOS DE RECEBIMENTO Tamanho do Lote (n.º de bobinas de + 500 m de cabo) Inspeção Geral Verificação Dimensional Tensão Aplicada na superfície da Cobertura Amostra (ver notas 1 e 4) Seqüência Tamanho Ac Re Trilhamento Elétrico Requisitos Físicos do Material da Cobertura Temperatura da Fusão do Material da Cobertura Quantidade de Conjuntos de Prova (ver nota 4) Até 30-3 0 1-31 a 50-5 0 1 1 51 a 150 151 a 200 201 a 500 501 a 1200 1ª 13 0 2 2ª 13 1 2 1ª 20 0 3 2ª 20 3 4 1ª 32 1 4 2ª 32 4 5 1ª 50 2 5 2ª 50 6 7 2 3 4 5 Medição da Resistência Elétrica do Condutor Ensaio da Tensão Elétrica amostra 100% das bobinas do lote Notas: 1. Regime de Inspeção Normal Amostragem Dupla Nível de Inspeção II NQA = 2,5% 2. Ac Número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote. Re Número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. 3. Procedimento para amostragem dupla: 3.1. Inicialmente ensaiar um número de unidades igual ao indicado para a primeira seqüência; 3.2. Se o número de unidade defeituosas encontradas estiver compreendidos entre Ac e Re (excluídos estes valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra; 3.3. O total de unidades defeituosas após ensaiadas as duas amostras, deverá ser igual ou inferior ao Ac especificado para a segunda seqüência.

ESCELSA/ENERSUL Cod.Instr.:INS-ESP-031 Pág. 23/23 4. Conjuntos formados por 5 (cinco) ou 3 (três) corpos de prova, conforme itens 6.6.6, 6.6.11 e 6.6.12. Critério de aceitação ou rejeição conforme item 7.2.2. Figura 1 Dispositivo para Ensaio de Abrasão