GALP ENERGIA REGISTA RESULTADO LÍQUIDO DE 251 MILHÕES EM 2011, MENOS 18% QUE EM 2010

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Transcrição:

GALP ENERGIA REGISTA RESULTADO LÍQUIDO DE 251 MILHÕES EM 2011, MENOS 18% QUE EM 2010 A produção working interest de crude e de gás natural em 2011 foi de 20,8 mboepd, dos quais 19% no Brasil; A margem de refinação da Galp Energia foi de Usd 0,6/bbl em 2011 face a Usd 2,6/bbl no período homólogo de 2010; O negócio de distribuição de produtos petrolíferos foi afetado negativamente pelo contexto económico adverso na Península Ibérica, com os volumes vendidos a clientes diretos a diminuírem 5% para 10,5 milhões de toneladas; Em 2011 o volume vendido de gás natural aumentou 9% face a 2010, para 5.365 milhões de metros cúbicos, para o que contribuíram as vendas da Madrileña Gas, em Espanha, e as vendas do segmento de trading; O resultado operacional a custo de substituição (RCA) em 2011 foi de 394 milhões, menos 13% que em 2010; Em 2011, aproximadamente 45% do investimento total de 1.000 milhões foi canalizado para o projeto de conversão das refinarias. INDICADORES FINANCEIROS Custo de substituição ajustado Vendas e prestações de serviços 13.998 16.804 2.806 20,0% EBITDA 854 797 (57) (6,7%) Resultado operacional 454 394 (59) (13,1%) Resultado líquido 306 251 (55) (17,9%) EPS (Euro/acção) 0,37 0,30 (0,07) (17,9%) Em 2011, o resultado líquido RCA foi de 251 milhões, menos 55 milhões do que no período homólogo de 2010, o que se deveu ao pior desempenho do segmento de negócio de Refinação & Distribuição, reflexo do menor volume de crude processado, da diminuição das margens de refinação e de menores volumes vendidos de produtos petrolíferos na Península Ibérica. 1 9

EXPLORAÇÃO & PRODUÇÃO Milhões de Euros (exceto indicação em contrário) Doze meses Resultado operacional custo de substituição ajustado 61 130 69 112,6% Produção média working interest (mboepd) 19,5 20,8 1,3 6,8% Produção média net entitlement (mboepd) 11,8 12,1 0,3 2,5% Produção net entitlement total (milhões boe) 4,3 4,4 0,1 2,5% Em 2011, a produção working interest aumentou 7% face ao período homólogo de 2010, para 20,8 mboepd, ou 7,6 milhões de barris no total do ano. Este aumento deveu-se essencialmente ao aumento da produção do campo Lula, no Brasil, após a entrada em operação da FPSO Cidade de Angra dos Reis e à realização do Teste de Longa Duração (TLD) no Lula NE. De facto a produção no Brasil mais do que duplicou face ao período homólogo de 2010, atingindo os 4,0 mboepd. Em Angola, a produção working interest diminuiu 5% face ao período homólogo de 2010, devido ao declínio da produção dos campos Kuito e BBLT, os quais já se encontram numa fase de maturidade avançada. A produção net entitlement foi de 12,1 mboepd, um aumento de 3% face ao período homólogo de 2010. Este aumento deveu-se ao incremento da produção no Brasil, que mais do que compensou a diminuição da produção em Angola. Com efeito, a produção net entitlement em Angola diminuiu 19% face ao período homólogo de 2010, para 8,2 mbopd devido à redução das taxas de produção disponíveis na vertente do cost oil, associado aos mecanismos de recuperação de custos do PSA do campo BBLT, no bloco 14, em Angola. No ano de 2011, o resultado operacional a custo de substituição foi de 130 milhões o que, face aos 61 milhões do ano de 2010, representa um incremento de 69 milhões que se deveu ao aumento da produção no Brasil e ao aumento do preço médio de venda do crude. A contribuição do Brasil para o resultado operacional do segmento em 2011 foi de 47% face a 32% em 2010, o que confirma a importância crescente deste país no portfólio de atividades da Galp Energia. REFINAÇÃO & DISTRIBUIÇÃO Milhões de Euros (exceto indicação em contrário) Doze meses Resultado operacional custo de substituição ajustado 201 23 (178) (88,5%) Margem de refinação Galp Energia (Usd/bbl) 2,6 0,6 (2,0) (77,7%) Matérias-primas processadas (milhões ton) 12,3 11,2 (1,1) (8,9%) Vendas a clientes diretos (milhões ton) 11,0 10,5 (0,6) (5,0%) Exportações (milhões ton) 1 2,8 2,7 (0,1) (4,2%) Número de estações de serviço 1.539 1.502 (37) (2,4%) Número de lojas de conveniência 589 595 6 1,0% 1 Exportações para fora da Península Ibérica 2 9

Em 2011, na atividade de refinação, foram processados 76 milhões de barris de crude, menos 9 milhões de barris que no ano de 2011. Esta descida deveu-se principalmente à paragem técnica, de cerca de 40 dias, na refinaria de Sines no primeiro trimestre de 2011. A taxa de utilização de capacidade das refinarias no período foi de 63%, abaixo dos 75% observados em 2010. O crude representou 92% do total das matérias-primas processadas, sendo que os crudes leves e condensados representaram 37% do total, enquanto os crudes médios e pesados tiveram um peso de 40% e 23%, respetivamente. No que respeita ao perfil de produção, o gasóleo teve um peso de 34%, seguido das gasolinas com 22%. O fuelóleo e o jet representaram 20% e 7% da produção total, respetivamente. Os consumos e quebras no período foram de 7%. O volume de vendas a clientes diretos diminuiu para 10 milhões de toneladas, ou seja, 5% abaixo do período homólogo de 2010, devido à contração do mercado de produtos petrolíferos na Península Ibérica. Já as vendas de produtos petrolíferos em África em 2011 subiram 19%, para 712 mil toneladas devido principalmente ao aumento dos volumes vendidos em Cabo Verde. As exportações, para fora da Península Ibérica em 2011 diminuíram 4% para 2,7 milhões de toneladas. O fuelóleo e a gasolina foram os produtos que tiveram maior peso, 39% e 29%, respetivamente. A quebra no volume das exportações, principalmente de gasolinas (24%) e nafta (23%), foi influenciada pela paragem técnica da refinaria de Sines no primeiro trimestre de 2011 e subsequente menor produção de refinados. Em 2011, o resultado operacional a custo de substituição foi de 23 milhões face a 201 milhões em 2010, consequência do menor volume de crude processado, da forte diminuição da margem de refinação e da diminuição dos volumes de produtos petrolíferos vendidos na Península Ibérica. GAS & POWER Milhões de Euros (exceto indicação em contrário) Doze meses Resultado operacional custo de substituição ajustado 182 230 48 26,3% Vendas totais de gás natural (milhões m 3 ) 4.926 5.365 440 8,9% Elétrico 1.939 1.866 (73) (3,7%) Industrial 1.874 2.001 127 6,8% Residencial 432 635 203 46,9% Trading 494 738 244 49,5% Outras comercializadoras 187 124 (63) (33,6%) Clientes de gás natural (milhares) 1.327 1.301 (26) (2,0%) Vendas de eletricidade à rede (GWh) 1.202 1.201 (1) (0,0%) As vendas de gás natural nos doze meses de 2011 foram de 5.365 milhões de metros cúbicos, um aumento de 9% face ao mesmo período de 2010, que se deveu sobretudo ao aumento nos segmentos residencial e de trading. 3 9

No segmento industrial, os volumes de gás natural aumentaram 7% face ao período homólogo de 2010, para 2.001 milhões de metros cúbicos, o que foi justificado pelo aumento das vendas no mercado espanhol. O segmento residencial representou um volume de 635 milhões de metros cúbicos, um aumento de 36% face ao período homólogo de 2010, devido principalmente à inclusão das atividades de comercialização de gás natural na região de Madrid (Madrileña Gas) a partir de abril de 2010. As vendas de gás natural em trading aumentaram 244 milhões de metros cúbicos face ao período homólogo de 2010, para 738 milhões de metros cúbicos, suportadas pelo aumento das oportunidades de venda de gás natural liquefeito no mercado internacional, em particular no asiático. As vendas de eletricidade à rede nos doze meses de 2011 foram de 1.201 GWh, em linha com o período homólogo de 2010. Nos doze meses de 2011, o resultado operacional a custo de substituição foi de 230 milhões, um aumento de 26% face ao período homólogo de 2010, suportado pela melhoria dos resultados de todas as atividades com especial relevo para as atividades de infraestruturas e power. 4 9

INVESTIMENTO Milhões de Euros (excepto indicação em contrário) Doze meses Exploração & Produção 341 299 (42) (12,3%) Refinação & Distribuição 800 641 (159) (19,9%) Gas & Power 87 55 (32) (36,8%) Outros 5 5 0 7,3% Investimento 1.233 1.000 (233) (18,9%) O investimento no ano de 2011 foi de 1.000 milhões, dos quais o segmento de negócio de Refinação & Distribuição representou cerca de 64%. No segmento de negócio de Exploração & Produção, o investimento foi principalmente canalizado para o Brasil, que absorveu cerca de 212 milhões, maioritariamente para o bloco BM-S-11, onde foram investidos cerca de 144 milhões. Em Angola, o investimento de cerca de 54 milhões foi alocado principalmente às atividades de desenvolvimento no bloco 14. No segmento de negócio de Refinação & Distribuição, o investimento em 2011 foi de 641 milhões, dos quais 452 milhões foram canalizados para o projeto de conversão das refinarias de Sines e de Matosinhos. No negócio de Gas & Power, o investimento foi de 55 milhões e reflete, sobretudo, investimento na rede de distribuição de gás natural. COLABORADORES Dez 31, 2010 Dez 31, 2011 Variação Exploração & Produção 82 95 13 Refinação & Distribuição 6.156 6.131 (25) Gas & Power 463 509 46 Outros 610 646 36 Total de empregados 7.311 7.381 70 Empregados das estações de serviço 3.462 3.240 (222) Total de empregados off site 3.849 4.141 292 5 9

ENVOLVENTE DE MERCADO DATED BRENT O valor médio do dated Brent em 2011 foi de Usd 111,3/bbl, um aumento de 40% face ao período homólogo de 2010. Esta subida deveu-se sobretudo aos conflitos no Norte de África, nomeadamente na Líbia, aos cortes de produção da OPEP e às interrupções, para manutenção das plataformas, na produção de petróleo no Mar do Norte. MARGENS DE REFINAÇÃO Durante o ano de 2011, a margem de cracking diminuiu Usd 2,1/bbl face a 2010 para Usd -0,6/bbl, enquanto a margem de hydroskimming diminuiu Usd 2,4/bbl no mesmo período para Usd -3,9/bbl. Estas descidas refletem o efeito negativo da subida do dated Brent, com a recuperação do crack do diesel a não ser suficiente para compensar a descida dos cracks da gasolina e do fuelóleo. MERCADO IBÉRICO Em Portugal, o mercado de produtos petrolíferos contraiu 7% em 2011, em relação ao período homólogo de 2010, para 9,6 milhões de toneladas, refletindo o contexto económico particularmente adverso. O mercado da gasolina contraiu 11% para 1,2 milhões de toneladas e o mercado do gasóleo diminuiu 8% para os 5,0 milhões de toneladas, enquanto o mercado do jet recuperou ligeiramente para os 1,0 milhões de toneladas. Em Espanha, o mercado de produtos petrolíferos diminuiu 4% durante os doze meses de 2011 face ao mesmo período de 2010, para os 56,7 milhões de toneladas, denotando assim os efeitos do abrandamento económico naquele país. Esta evolução deveu-se à contração de 7% no mercado da gasolina, para os 5,3 milhões de toneladas, e de 6% no mercado do gasóleo, para os 29,7 milhões de toneladas, que o aumento de 6% no consumo do jet, para 5,6 milhões de toneladas, não conseguiu compensar. Nos doze meses de 2011, o mercado português de gás natural manteve-se estável face ao período homólogo de 2010, com 4.886 milhões de metros cúbicos, impulsionado sobretudo pelo aumento de 10% na procura do setor elétrico, com o aumento do consumo da nova CCGT do Pego. O mercado espanhol do gás natural diminuiu 7% durante os doze meses de 2011 face ao período homólogo de 2010, para 31.952 milhões de metros cúbicos, com o consumo do setor elétrico a diminuir 19% para os 9.415 milhões de metros cúbicos, em resultado das temperaturas mais amenas observadas em 2011 e do aumento da utilização de carvão para produção de eletricidade. 6 9

CAPITALIZAÇÃO BOLSISTA Durante o ano de 2011, a ação da Galp Energia desvalorizou-se 21%, com a cotação a fechar nos 11,38 no final daquele período. Desde a oferta pública inicial, a 23 de outubro de 2006, até 31 de dezembro de 2011, a ação da Galp Energia teve um desempenho positivo, valorizando-se cerca de 96%. A cotação máxima da Galp Energia no período foi de 16,97, enquanto a mínima foi de 11,26. Durante o ano de 2011, foram transacionados cerca de 341 milhões de ações, equivalente a uma média diária de 1,3 milhões de ações. A 31 de dezembro de 2011, a Galp Energia tinha uma capitalização bolsista de 9.437 milhões. 17 Volume (Milhões) Cotação ( ) 16 15 14 13 12 11 Jan-11 Fev-11 Mar-11 Abr-11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago-11 Set-11 Out-11 Nov-11 Dez-11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Fonte: Euroinvestor 7 9

BASES DE APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas e não auditadas da Galp Energia relativas aos doze meses findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 foram elaboradas em conformidade com as IFRS. A informação financeira referente à demonstração de resultados consolidados é apresentada para doze meses findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010. A informação financeira referente à situação financeira consolidada é apresentada às datas de 31 de Dezembro de 2011 e de 31 de Dezembro de 2010. As demonstrações financeiras da Galp Energia são elaboradas de acordo com as IFRS e o custo das mercadorias vendidas e matérias-primas consumidas é valorizado a CMP. A utilização deste critério de valorização pode originar volatilidade nos resultados em momentos de oscilação dos preços das mercadorias e das matérias-primas através de ganhos ou perdas em stocks, sem que tal traduza o desempenho operacional da empresa. Este efeito é designado efeito stock. Outro fator que pode afetar os resultados da empresa sem ser um indicador do seu verdadeiro desempenho é o conjunto de eventos de natureza não recorrente, tais como ganhos ou perdas na alienação de ativos, imparidades ou reposições de imobilizado e provisões ambientais ou de reestruturação. Com o objetivo de avaliar o desempenho operacional do negócio da Galp Energia, os resultados operacionais e os resultados líquidos RCA excluem os eventos não recorrentes e o efeito stock, este último pelo facto de o custo das mercadorias vendidas e das matérias-primas consumidas ter sido apurado pelo método de valorização de custo de substituição designado replacement cost. DEFINIÇÕES EBIT Resultado operacional EBITDA EBIT mais depreciações, amortizações e provisões. O EBITDA não é uma medida direta de liquidez e deverá ser analisado conjuntamente com os cash flows reais resultantes das atividades operacionais e tendo em conta os compromissos financeiros existentes Produção net entitlement Percentagem da produção detida sobre os direitos de exploração e produção de hidrocarbonetos de determinada concessão, após o efeito dos contratos de partilha de produção Produção working interest Percentagem da produção detida sobre os direitos de exploração e produção de hidrocarbonetos de determinada concessão 8 9

ABREVIATURAS bbl: barris boe: barris de óleo equivalente mboepd: mil barris de petróleo equivalente por dia PSA: Production Sharing Agreement RCA: Replacement cost ajustado Usd: dólar dos Estados Unidos Galp Energia, SGPS, S.A. Comunicação Externa: Contactos: Tiago Villas-Boas, Diretor Tel: + (351) 217 242 680 Website: www.galpenergia.com Filipa Ferreira TM: + (351) 961 773 444 E-mail: galp.press@galpenergia.com João Rebelo Barbosa Paula Morgado Pedro Marques Pereira Rita Esteves de Carvalho Morada : R. Tomás da Fonseca, Torre A 1600-209 Lisboa, Portugal 9 9