COMISSÃO TRIPARTITE/SUS LEGAL Gestores de saúde implementam lei de repasses e aumentam fiscalização da execução
LEI COMPLEMENTAR N 141/2012 NORMATIZA PLANEJAMENTO DAS AÇÕES EM SAÚDE (PLANOS DE SAÚDE) Art. 30. Os planos plurianuais, as leis de diretrizes orçamentárias e os planos de aplicação dos recursos dos fundos de saúde da União, Estados e Municípios serão elaborados de modo a dar cumprimento ao disposto nesta Lei 1 o O processo de planejamento e orçamento será ascendente e deverá partir das necessidades de saúde da população em cada região, com base no perfil epidemiológico, demográfico e socioeconômico, para definir as metas anuais e estimar os custos 4 o Caberá aos Conselhos de Saúde deliberar sobre as diretrizes para o estabelecimento de prioridades
UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS DECIDEM POR REPASSES MAIS EFICIENTES Transferência federal de recursos será feita em duas modalidades: custeio e investimento Mudança aprovada pelos estados e municípios na reunião da Comissão Intergestora Tripartite em 26/01 Controle será por qualidade de indicadores
MEDIDA VISA OTIMIZAR O USO DO ORÇAMENTO DO SUS Modelo atual impactou na paralisação de R$ 5,7 bilhões em 2016 Adequar aplicação das verbas às necessidades sanitárias locais Agilidade na execução das políticas Garantir o cumprimento dos Planos de Saúde* dos estados e municípios
SUS LEGAL: NOVO FORMATO CUMPRE A CONSTITUÇÃO FEDERAL DE 1988 Formalizar o planejamento dos gastos em saúde: repasses estão condicionados aos Planos de Saúde* Gestores estão obrigados ao cumprimento do modelo de atenção do SUS Compromisso com a Atenção Básica, Média e Alta Complexidade, Assistência Farmacêutica e Vigilância
MODELO FORTALECE REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE Média e Alta Complexidade Atenção Básica Gestão Assistência Farmacêutica Vigilância em Saúde Investimento Investimento (Obras e Custeio equipamentos) Recursos para os estados Os municípios poderão estabelecer consórcios para ações de média complexidade Os estados poderão delegar aos municípios a responsabilidade de ações regionais
MINISTÉRIO DA SAÚDE FARÁ MONITORAMENTO ONLINE DAS AÇÕES Avaliação dos Planos de Saúde* dos estados/municípios e acompanhamento da sua execução O não cumprimento do Plano implicará na redução dos recursos repassados Cidadão será o fiscal do SUS: estabelecer prontuário eletrônico e o controle social pelo cidadão
Devolução automática de recursos em ações e serviços pactuados e não cumpridos Indicadores e metas estabelecidos pela política de saúde e os gestores Monitoramento avaliação e controle Revisão do papel e Fortalecimento dos Núcleos Estaduais do MS Estabelecimento de uma política de apoio institucional (três entes)
CRIAÇÃO DE GRUPO DE TRABALHO PARA ESTABELECER AS NORMAS DE TRANSIÇÃO Grupo Tripartite terá até 60 dias para apresentar proposta Vinculado ao modelo de atenção a gestão pactuado Mecanismo de transição Revisão normativa Revisão das ações programáticas orçamentárias
MEDIDAS EM ANDAMENTO PARA GARANTIR EFICIÊNCIA DA GESTÃO Revisão do papel dos núcleos do MS nos estados Consolidar e eliminar as contradições das 17.000 portarias estruturantes do SUS Unificação e simplificação dos fluxos para habilitação dos serviços
Medidas para assegurar o andamento de obras e prazo de entrega para atendimento à população
11,8 MIL OBRAS DA SAÚDE ESTÃO EXECUÇÃO OU EM AÇÃO PREPARATÓRIA 8.003 obras estão em execução, que somam R$ 2,5 bilhões em empenho ACADEMIA REDE CEGONHA SAUDE MENTAL 1.359 154 230 UBS UPA VIVER SEM LIMITES 9.699 306 95 3,8 mil estão em ação preparatória, com empenho de R$ 922 milhões Outras 4 mil propostas de obras que não saíram do papel foram canceladas, com R$ 237 milhões para devolução ao Tesouro Nacional
UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS ADOTAM MEDIDAS PARA GARANTIR CUSTEIO DE NOVOS SERVIÇOS DE SAÚDE Gestores devem avisar os três entes federativos sobre implantação de novos serviços Com isso, será possível prever no orçamento recursos para custeio, garantindo o seu funcionamento Medidas foram pactuada na reunião da Comissão Intergestora Tripartite de 8/12, que definirá a operacionalização
MINISTÉRIO DA SAÚDE FARÁ REPASSE PARA OBRAS EM PARCELA ÚNICA Objetivo é assegurar o cumprimento do prazo de entrega Repasse será feito após aprovação do projeto pela Vigilância Sanitária e comprovação de que obra já pode ser iniciada Medida reduz burocracia para liberação de recursos e início da obra Diminui também os custos de execução. Com o dinheiro em caixa, empreiteiras cobrarão menos e manterão ritmo, pois terão garantia de recebimento
VALORES DAS OBRAS SERÃO REVISTAS E REAJUSTADOS Os valores de participação federal passarão a ser estabelecidos por região
MONITORAMENTO VAI ASSEGURAR CUMPRIMENTO DE PRAZOS PARA ENTREGA DA OBRA Gestor é obrigado a informar a cada 60 dias pelo SISMOB (Sistema de Monitoramento de Obras) o andamento da obra AÇÕES SEGUEM RECOMENDAÇÕES DO TCU Ministério fará visitas amostrais para verificar situação informada no SISMOB Caso haja descumprimento do prazo ou execução, o gestor será notificado em até 3 vezes para a resolução do problema Se não for resolvido, os recursos serão devolvidos automaticamente resgate na conta de transferência do recurso
INFORMATIZAÇÃO PROMOVE SEGURANÇA DO INVESTIMENTO E CONTROLE DE RESULTADOS Reestruturação do SISMOB com novo papel de sistema de gestão das informações sobre as obras em saúde transferências fundo a fundo Versão web e o aplicativo disponíveis em 24/02 O aplicativo permitirá, por meio de celular ou tablet, atualizar a situação de execução da obra Está disponível para órgãos de controle e poderá ser utilizado para verificação de informações
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PERMITIRÁ GESTÃO ESTRATÉGICA Nova interface e funcionalidades Permite contagem de prazos, emissão de alertas e comunicações sobre andamento da obra Possibilita comparativos do planejado e do executado de cada obra, assim como fases e etapas Oferece visão financeira e executiva do processo Histórico da obra com fotos de cada fase
Parâmetros de prazos O prazo real da obra é estabelecido pela complexidade da obra, conforme projeto elaborado e licitado pelos responsáveis técnicos. O Ministério da Saúde estabelece PRAZOS MÁXIMOS, que podem ser PRORROGADOS mediante justificativa comprovada. Após vencidos os prazos, recursos devem ser devolvidos. Ação preparatória (a contar da data de empenho) Apresentação da Ordem de início de Serviço (OS) = Pagamento da parcela única Apresentação do atestado de execução de 30% da obra Apresentação do atestado de Conclusão da obra Início do funcionamento 9 meses Prazo de execução pactuado 3 meses para início
PLANEJAMENTO E CONTROLE SOCIAL INDUZIRÃO USO CORRETO DE RECURSOS As obras aprovadas fundo a fundo deverão constar no Plano de Saúde municipal ou estadual O Plano de Saúde é o instrumento de controle social, sua prestação de contas tem que ser aprovada pelo Conselho de Saúde Estará disponível para a população e gestores o canal do 136 Disque Saúde para registro de dúvidas e denúncias
OBRIGATORIEDADE DO LIRAa PARA TODOS OS MUNICÍPIOS
100% DOS MUNICÍPIOS DEVEM INFORMAR SOBRE A SITUAÇÃO DA INFESTAÇÃO DO MOSQUITO Objetivo é que os municípios planejem as ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti Levantamento era feito a partir da adesão voluntária de municípios Municípios que não realizarem o levantamento não receberão segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde Em 2017, o Piso Variável de Vigilância em Saúde é R$ 152 milhões
HÓRUS: INFORMATIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE MEDICAMENTOS
Informatização ajudará gestor a controlar estoque e prazo de validade de medicamentos Criação de uma base nacional de informações Sistema estará vigente a partir do segundo semestre de 2017 Estados e municípios terão 90 dias para prestar informações O gestor que não prestar informações em 90 dias terá suspensão temporária de recursos da Assistência Farmacêutica (ao regularizar, recebe retroativo) Hoje, 900 municípios e 14 estados utilizam o Hórus
Obrigado! RICARDO BARROS MINISTRO DA SAÚDE
COMISSÃO TRIPARTITE/SUS LEGAL Gestores de saúde implementam lei de repasses e aumentam fiscalização da execução