OS EXTRATERRESTES E O ENSINO DE CIÊNCIAS: ASTROBIOLOGIA COMO EIXO INTEGRADOR NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 1

Documentos relacionados
ENSINO DE EQUAÇÕES E FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU COM O AUXÍLIO DOS JOGOS DIDÁTICOS

TEATRO NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID

LITERATURA DE CORDEL NA SALA DE AULA: ferramenta pedagógica para o ensino de leitura e escrita na escola 1

Atendimento Educacional Especializado: relato de uma experiência de letramento com estudantes surdos

O PAPEL DAS APRENDIZAGENS IMPLÍCITAS E EXPLÍCITAS. Juliana Chioca Ipolito Mestre em Educação Universidade Federal do Tocantins

A PROPOSTA DE ENSINO INTEGRADO E A PRÁTICA DE EDUCAÇÃO DA CASA FAMILIAR RURAL DE GURUPÁ 1 Aline Cristina Guerreiro Siqueira

A FORMAÇÃO LEITORA DOS DISCENTES DO CURSO DE PEDAGOGIA NAS VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1

ENSINO-APRENDIZAGEM DE FÍSICA NO ENSINO SUPERIOR: UM PROCESSO INTEGRADO AO ENSINO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1

APRENDENDO SOBRE OS ANIMAIS ÚTEIS COM A OBRA A GALINHA RUIVA : EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS NO CURSO TÉCNICO EM COMÉRCIO PROEJA DO IFMT CAMPUS CONFRESA 1

Uma proposta de jogo virtual como facilitador da Aprendizagem de Física.

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO PROEJA: UM ESTUDO SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DE 2007 A 2013

JOGOS NA AVALIAÇÃO DE PROFESSORES: UMA EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO E DE DIVULGAÇÃO DE ASPECTOS SOBRE A LIBRAS E A SURDEZ ENTRE LICENCIANDOS 1

LER PARA MAIS APRENDER: INCENTIVO AO HÁBITO DE LEITURA A ALUNOS DA 2ª E 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO. Beatriz Santana do Carmo. Renato Sousa Linhares

A CARTOGRAFIA NO ENSINO ESCOLAR: APRENDENDO LER MAPAS. (OUTROS).

A PRÁTICA DA EXPERIMENTAÇÃO COMO ALTERNATIVA PARA O ENSINO DA QUÍMICA: I FEIRA DE CIÊNCIAS DO PIBID

AS PRÁTICAS METODOLÓGICAS INOVADORAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE ÁGUA BRANCA-PI 1

CONTRIBUIÇÕES E DESAFIOS DO PROFEBPAR NO MUNICÍPIO DE CODÓ/MA 1

APRENDIZAGEM DA DOCÊNCIA A PARTIR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1

A ESCOLA, NA VISÃO DA CRIANÇA 1 Karla Bianca Freitas de Souza Monteiro 2 Suely Costa Mendes 3 RESUMO

O LIXO COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO ESCOLAR 1. Bethânia Monteiro Moreira. Andréia Pereira da Silva

ENSINO DE QUÍMICA: O USO DE SOFTWARE PARA O APRENDIZADO DE TABELA PERIÓDICA COM O AUXILIO DE TABLET E APARELHOS CELULARES

O TRABALHO PEDAGOGICO NO PROEJA: CONTRIBUIÇÕES À PRÁTICA DOCENTE 1

AS PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM INFANTIL 1

SUGESTÕES METODÓLOGICAS PARA A ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFIA: POR UMA CARTOGRAFIA DA REALIDADE 1

PROINFO: O ENSINO MEDIADO PELAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO BAIXO PARNAÍBA-MA 1

TIC NA EDUCAÇÃO: UM PANORAMA DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO-MA 1. Graduanda em Linguagens e Códigos Língua Portuguesa

O USO DO MATERIAL MANIPULÁVEL GEOPLANO COMO RECURSO DIDÁTICO EM UMA ABORDAGEM ALGÉBRICA

CULTURA LEGAL DOS FUTUROS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO E DIREITO SOBRE A ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL AOS APENADOS 1 RESUMO

A RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO: UM ESTUDO DE CASO EM ESCOLAS NO MARAJÓ - PARÁ 1 Tatiana Gama de Almeida Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia

PALAVRAS- CHAVE: Escola; Qualidade de vida; Atividade Física.

Universidade Federal do Pará-UFPA; RESUMO

A PESQUISA COMO METODOLOGIA DE ENSINO DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autora: Luiza Maria Paixão Lepos

PROJETO TOCAR: ORIENTAÇÃO MUSICAL PARA PROFESSORES REGENTES DO ENSINO INFANTIL, UTILIZANDO O VIOLÃO COMO FERRAMENTA DE ENSINO.

GESTÃO DEMOCRÁTICA E SUAS IMPLICAÇÕES NA ESCOLA ATUAL 1

OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 1

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM CÉLULAS COOPERATIVAS: UM MOVIMENTO SOCIAL PARA INSERÇÃO DE ESTUDANTES DE ORIGEM POPULAR NA UNIVERSIDADE 1

PREVALÊNCIA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NO COTIDIANO DE ESTUDANTES EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ-MA Aline Santana Figueiredo¹

Andressa Cerqueira Gonçalves Graduanda em Licenciatura em Pedagogia Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Campus Santa Cruz (1),

PRÁTICAS DE LETRAMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL: uma análise das tarefas de classe propostas por uma professora do 1º ano

A UTILIZAÇAO DO COMPUTADOR E DE SOFTWARES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NA ESCOLA MUNICIPAL FREI BENJAMIN DE BORNO EM GRAJAÚ- MA 1

O ENSINO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DO JOGO CARA A CARA MATEMÁTICO

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EJA: um olhar a partir das produções acadêmicas no período de 2006 a

OFICINAS: UMA NOVA FERRAMENTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO DE CONCEITOS MATEMÁTICOS 1

DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM QUESTÕES DE PROBABILIDADE.

A MÚSICA COMO RECURSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO INTERDISCIPLINAR NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA 1

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES À EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 1

A AFETIVIDADE COMO ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN EM ESCOLA DA REDE PRIVADA EM SÃO LUÍS, MARANHÃO.

CONTRIBUIÇÃO DAS SALAS AMBIENTES E DOS MATERIAIS MONTESSORIANOS PARA A APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL ¹

A ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: CONSIDERAÇÕES ACERCA DA COLEÇÃO ASAS PARA VOAR 1

UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA NO BAIRRO SÃO BERNARDO EM SÃO LUÍS-MA 1

ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1.

O ÁBACO DE FRAÇÃO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE UMA INTERVENÇÃO DIDÁTICA Autor (1) Tiago Felipe Oliveira e Silva;

GÊNERO E SEXUALIDADE NO CURRÍCULO ESCOLAR 1

A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: concepções e práticas. Maycon Pereira Guimarães 1. Ícaro Rodrigues Pinho 2. Edith Maria Batista Ferreira 3.

INTERDISCIPLINARIDADE X LEITURA E ESCRITA: VIVÊNCIAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II. Palavras chaves: Leitura, Estágio Supervisionado II, Docência.

Fausto Ricardo Silva Sousa. Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Palavras-chave: Ensino de sociologia. Intermitência. Professor. Livro didático.

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NA PRÁTICA DOCENTE

GÊNERO E EDUCAÇÃO INFANTIL: A CONTRIBUIÇÃO DE EDUCADORES NA FORMAÇÃO DE MENINAS E MENINOS. Creusivan Carvalho Nolêto

BRINCAR E APRENDER: A IMPORTANCIA DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1

A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFESSOR-ALUNO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NA EJA.

Resumo. 1 Introdução. (83) r

DE CONTO EM CONTO SE GANHA UM PONTO: A NARRATIVA DO DIA A DIA NOS IMPRESSOS LITERÁRIOS.

DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM RESOLVER PROBLEMAS DE MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO 1

PROFISSIONALIZAÇÃO DOS EDUCADORES DE JOVENS E ADULTOS DO MACIÇO DE BATURITÉ: REFLEXÕES SOBRE CONDIÇÕES DE TRABALHO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES PARA O USO DAS TICS EM SALA DE AULA 1. Ailton Durigon RESUMO INTRODUÇÃO

A CRIANÇA E OS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, DA CONVIVÊNCIA FAMILIAR E DA AFETIVIDADE 1. Laiana Kelly Castro Freire (1 autora)

INCURSÕES ACERCA DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS * Palavras- chave: Ciências Naturais, Ensino de Ciências, Formação Inicial.

4 Modelo para Extração de Regras Fuzzy a partir de Máquinas de Vetores Suporte FREx_SVM 4.1 Introdução

RELATO DE EXPERIÊNCIAS SOBRE O PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

LEITURA E ESCRITA: para além dos textos da escola 1. Autor: Kelly Costa Freire Graduanda em Linguagens e Códigos Música

A LEITURA E A ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DIÁLOGOS COM O FAZER PEDAGÓGICO 1

AVALIAÇÃO DO USO DO AVA COMO RECURSO FACILITADOR PARA O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

O AUDIOVISUAL COMO LINGUAGEM PEDAGÓGICA: NOVAS POSSIBILIDADES E METODOLOGIAS NO ATO EDUCATIVO

RESUMO. (83) r

A REDE INTERNACIONAL DE ESCOLAS CRIATIVAS NO ESTADO DO TOCANTINS 1

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA ROBERTO SILVINO 1

O PAPEL SOCIAL DA UNIVERSIDADE NO PROGRESSO DA SOCIEDADE. Andressa Layane dos Santos Sousa

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇO NÃO

INTERTEXTUALIDADE E RELEITURA: MECANISMOS DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO GLOBAL DE TEXTOS 1

r

A AULA DE ARTE NO 1 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA E.E.I.F MARIA PIA BRÍGIDO 1

ANÁLISE DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA DE ACORDO COM OS POSTULADOS DA PSICOLINGUISTA EMÍLIA FERREIRO 1

TEATRO NA ESCOLA: ensinando e encenando fábulas. Autor: Kelly Costa Freire Graduanda em Linguagens e Códigos Música

A PERCEPÇÃO DO PROFESSOR DA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ-MA SOBRE GESTÃO DEMOCRÁTICA 1

AVALIAÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: DIAGNÓSTICO DAS EXPERIÊNCIAS DE ESTAGIÁRIAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

OS IMPACTOS DAS RELAÇÕES ENTRE O COLETIVO DISCENTE E SUA EQUIPE GESTORA NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO DE SÃO LUÍS-MA 1

SER EDUCADOR EM CLASSES MULTIANOS DO MARAJÓ: uma reflexão sobre a realidade dos profissionais de três Escolas Ribeirinhas de Breves/PA 1

A VOZ NO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

O PROFESSOR DE MATEMÁTICA E AS COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

LINGUAGEM TEATRAL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID NO ENSINO FUNDAMENTAL

Andressa Jorgeana da Silva Ferreira. Graduanda do curso de Pedagogia e bolsista do PIBIC (UFMA) Verônica Lima Carneiro Moreira

MULTICULTURALISMO E LEITURA NA ESCOLA: ABORDAGEM TEÓRICA E REFLEXIVA

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DOCENTE 1

A MEDIAÇÃO DOS PROFESSORES NO PROCESSO DE ESCRITA DO GÊNERO CRÔNICA NAS OLIMPÍADAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA: UMA ANÁLISE DO LIVRO DO SEGUNDO ANO DA COLEÇÃO DIDÁTICA PROJETO PROSA 1. Jéssica Reis Santos

A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA E A FORMAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES NA TRANSAMAZÔNICA 1.

Transcrição:

OS EXTRATERRESTES E O ENSINO DE CIÊNCIAS: ASTROBIOLOGIA COMO EIXO INTEGRADOR NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO 1 Caio Césa Silva Lima²; Macelo Soaes dos Santos³ ²Gaduando de Licenciatua em Ciências Natuais/Biologia, ³Pof. D. do Cuso de Licenciatua em Ciências Natuais/Biologia Univesidade Fedeal do Maanhão UFMA Campus avançado Bom Jesus cesaccsllima@gmail.com; matchapg@hotmail.com Intodução A astobiologia é consideada um amo elativamente novo da ciência, tendo sugido nas pimeias décadas do século XX e, desde seu início, assumiu um papel elevante, sendo po muitos consideada como uma áea unificadoa de outos conhecimentos científicos (COCKELL, 2002). Este amo da ciência foi estabelecido com o objetivo pimodial de avalia e compeende as potencialidades elacionadas à possível existência de vida em outos astos do univeso. Atualmente, a Astobiologia se ocupa de tês questionamentos pincipais: Como a vida iniciou e se desenvolveu?; Existe vida além da Tea? E qual o futuo da vida na Tea e além dela? (BLUMBERG, 2003). De modo geal, as pesquisas astobiológicas baseiam-se também em tês gandes temas: oganismos extemófilos, planetas exta-solaes e moléculas ogânicas encontadas em copos celestes. Os oganismos denominados de extemófilos foam descobetos e descitos na década de 1990 e pelas caacteísticas peculiaes apesentadas popocionaam um conhecimento mais apofundado sobe os oganismos e suas inteações com o ambiente. Estes sees, em sua maioia bactéias, estão adaptados a vive em ambientes com condições consideadas até então estitivas paa a manutenção da vida, como, po exemplo os ambientes que apesentam tempeatuas ou pessões extemas (GROSS, 1998). O segundo gande tema da astobiologia se baseia na descobeta do pimeio planeta extasola no ano de 1995 po Michel Mayo e Didie A. Queloz. Tata-se de um planeta gigante e gasoso, semelhante a Júpite, e que está situado a uma distância de apoximadamente 50 anos-luz da Tea (MAYOR & QUELOZ, 1995). A descobeta de um planeta exta-sola gasoso incentivou a continuação das buscas po planetas ochosos semelhantes à Tea, fato este que aconteceu na última década, depois da entada em atividade do telescópio Keple em 2009. E o último dos atuais temas pincipais no campo da astobiologia foi estabelecido após a descobeta de moléculas ogânicas nas composições de asteoides. Essas moléculas se mostaam semelhantes às que compõem os oganismos na Tea e pudeam se evidenciadas também em outos copos celestes como, po exemplo, em luas de outos planetas de nosso sistema sola (PAULINO-LIMA & LAGE, 2010). A pesquisa no campo da Astobiologia também tem como caacteística apesenta uma abodagem desmistificadoa no tocante à busca po possíveis fomas de vida foa da Tea. Os estudos conduzidos são pautados nos peceitos científicos paa ealiza a busca po indícios da 1 Tabalho de Pesquisa

ocoência de vida. As investigações astobiológicas têm então como objetivo pincipal o entendimento sobe questionamentos efeentes à oigem, ao desenvolvimento e à possível evolução dos oganismos. Uma vez encontados possíveis evidências de oganismos vivos, os questionamentos passaiam a se como estes oganismos se elacionam com seus ambientes e se os pocessos evolutivos conhecidos se aplicaiam a estes. Em temos educacionais, a Astobiologia também pode desempenha um papel impotante. Po apesenta uma natueza tansdisciplina e multifacetada, esta áea do conhecimento tem potencial paa se consideada e utilizada como integadoa do conhecimento científico e do ensino de ciências. Po aboda assuntos elacionados à oigem da vida e ao univeso de modo geal, a astobiologia natualmente despeta cuiosidade e mexe com o imagináio de pofessoes e alunos e, consideando que esta se fundamenta na tansdisciplinaidade de áeas da ciência como a geologia, a física, a química, e a biologia, pode popociona um entendimento mais amplo sobe questões elacionadas à oigem, desenvolvimento e evolução da vida. Neste sentido, uma abodagem que elacione o conteúdo de ciências estudado nas salas de aula, com a cuiosidade e a imaginação dos estudantes, podeia taze subsídios paa um melho entendimento sobe os fenômenos natuais, além de auxilia na constução de uma visão holística aceca dos pocessos esponsáveis pela oigem e evolução da vida. Além disso se constituiia em uma opotunidade paa a utilização do conhecimento científico de modo contextualizado. O objetivo deste estudo foi eve a liteatua que apesenta como tema a astobiologia em uma pespectiva educacional, avaliando o potencial desta áea da ciência como facilitadoa do entendimento sobe à natueza da ciência e do conhecimento científico, paa se veifica se, uma vez associada a páticas pedagógicas adequadas, esta pode se constitui em um eixo integado do ensino de ciências no ensino fundamental e/ou médio. Mateiais e Métodos Este estudo analisa liteatua específica efeente à astobiologia, estitamente elacionado a educação em ciências. A evisão foi do tipo sistemática, onde foam utilizados os seguintes temos: (1) Astobiologia, (2) Educação e (3) Ensino de ciências. A busca ocoeu tanto na língua potuguesa como em inglês. O efinamento dente os esultados obtidos segundo a utilização de cada temo foi ealizado a pati dos temos subsequentes na sequência especificada. Foam analisados tabalhos publicados ente o peíodo de 2000 e 2016, em nível nacional e intenacional, totalizando apoximadamente 15 anos, sendo pesquisados e analisados tabalhos com caáte qualitativo e quantitativo. A pesquisa e análise foam ealizadas no peíodo ente os meses de Maio e Agosto do ano de 2016, utilizando-se do moto de busca localizado no sítio dos Peiódicos CAPES (www.peiodicos.capes.gov.b). Resultados e Discussões

Confome os paâmetos utilizados neste estudo, foam encontados 349 atigos com temática sobe astobiologia. A pati destes esultados, ealizou-se um efinamento atavés da utilização do temo educação, esultando então em 155 atigos. Após pocedida leitua, obtivemos como esultado 75 tabalhos, o quais tatavam especificamente sobe astobiologia, educação e ensino de ciências A análise minuciosa destes tabalhos evidenciou divesas abodagens elacionadas ao uso da astobiologia diecionada paa a educação, indicando a potencialidade desta áea como uma possível ação integadoa do ensino de ciências. Popostas de uso de feamentas facilitadoas do ensino de ciências são agumentadas como estatégias paa apoxima os jovens do ensino científico (FERGUSSON et al., 2012). Essas estatégias devem popociona um entendimento sobe como ocoem as elações ente as áeas da ciência, assim como demonsta a existência de uma elação esteita ente o que se é aplicado nas salas de aula elacionado com o cotidiano e as expeiências pessoais dos estudantes. Fegusson et al., (2012) defendem que, em nível educacional, ao se entende que existe uma ponte ente o conhecimento biológico, físico e químico, obtém-se indivíduos que compeendem a elação ente o conhecimento científico tabalhado nas salas de aula e eventos que ocoem no univeso, apoximando-se assim, os estudantes da ciência. Assim, a utilização de conceitos científicos mesclados com eventos do mundo natual pesentes no cotidiano dos estudantes, pode popociona maio abangência do conhecimento aplicado em salas de aula. A utilização de eixos integadoes no ensino de ciências, os quais demonstem como o conhecimento científico está póximo dos indivíduos, pode evita a má compeensão de conceitos e aspectos elacionados a ciências, bem como evita desistências de jovens ao escolhe caeias científicas. Alguns autoes evidenciaam que nos últimos anos, muitos países desenvolvidos com alto gau de avanço científico e fote dependência do desenvolvimento tecnológico, apesentam uma queda significativa de jovens que optam po caeias cientificas (FERGUSSON et al., 2012). Foi apontado como causa pincipal da não opção po uma caeia científica, o entendimento po pate dos jovens que não haveia uma elação de ciatividade e imaginação junto ao desenvolvimento da ciência. Ocoe que muitos alunos dos países pesquisados não aceditam que caeias científicas são compatíveis com aspectos de cuiosidade e imaginação no seu desenvolvimento, além do não entendimento de aspectos efeentes à constução da ciência, sua utilização, bem como a elação ente caeias científicas e bem-esta pessoal (FERGUSSON et al., 2012). Lyons & Quinn (2010) elatam a ciação e a aplicação de medidas que visam aboda e esolve a poblemática do distanciamento de jovens das caeias científicas. Popostas como intoduzi os estudantes nos ambientes de tabalho dos cientistas são altenativas utilizadas no intuito de insei os estudantes no dia-a-dia e tabalho de pofissionais da ciência. Contudo, se faz necessáio que o desenvolvimento destas medidas possa leva os estudantes a elaciona o conhecimento científico tabalhado em salas de aula com a foma na qual este é desenvolvido po cientistas, de maneia a indica que os aspectos da ciência estão inseidos no cotidiano dos estudantes.

Neste sentido, a poposta do uso de uma ciência tansdisciplina e multifacetada pode pemiti que o ensino de ciências possa funciona de maneia mais póxima ao conhecimento dos estudantes enquanto faz com estes se apopiem de novos conceitos e possam cia elações ente seu cotidiano e o conhecimento científico apesentado po difeentes campos do sabe. O conhecimento científico ensinado atavés de assuntos específicos constantes nas matéias escolaes, como po exemplo a física, a química e a biologia, é tatado de maneia individual não contextualizado. As disciplinas são entendidas e ensinadas como sepaadas uma das outas e suas aplicações são estudadas numa pespectiva estitamente individual (CAMPBELL & LUBBEN, 2000). A utilização estatégica da astobiologia como ciência tansdisciplina pode ocoe em divesos níveis da fomação básica, uma vez que apesenta um caáte integado (COCKELL, 2002; RODRIGUES et al., 2012), além de se mosta flexível ente os divesos assuntos abodados nas disciplinas científicas das divesas séies do ensino fundamental e médio. No ensino fundamental, dada à faixa etáia dos estudantes, o foco da imaginação e ciatividade dos alunos pode se exploado amplamente ente váios assuntos. Po exemplo, os tópicos de intodução à divesidade de oganismos vivos, climas, biomas, fomações ochosas, etc.uma vez que sendo este o pimeio contato dos estudantes com estes conceitos, os pofissionais da educação podem exploa as elações ente estes assuntos e as questões simples do cotidiano, como po exemplo, a fomação da chuva, luz sola e sua influência na vida dos oganismos vivos, tempeatua e suas influências nos divesos biomas ou como os níveis de tempeatua de váios ambientes estão elacionados ao tipo de vegetação e fauna, etc. Os exemplos utilizados podem se vaiados e flexíveis aos níveis de entendimentos dos alunos. Uma vez que estes assuntos podem se elacionados com ambientes extateestes, instigando a imaginação e ciatividade de estudantes ao pensa sobe como os divesos ambientes estão sujeitos às vaiações. Além do que estas abodagens podem se feitas além dos conteúdos dos livos didáticos, utilizando-se, po exemplo de desenhos ou filmes de ficção científica que abodam questões elacionadas ao univeso. Nas séies finais do ensino fundamental ocoem as divisões das áeas científicas e a poposta do uso de um eixo integado pomove uma nova abodagem do ensino de ciências, po exemplo, novamente o flete com o uso de desenhos. Estes desenhos exploam a constituição de oganismos extateestes o que opotunizaia aos alunos exploa como seiam possíveis tais ocoências, baseados nos conceitos sobe evolução ogânica. Situações como esta congegam a aplicação de conteúdos e uso de imaginação, simulando assim o tabalho de um cientista. A astobiologia, sugeida como um eixo integado do ensino de ciências pode se também utilizada paa demonsta que o sabe científico não é compatimentalizado e, potanto, que uma áea do conhecimento está dietamente ligada e depende de outas (COCKELL, 2002). Em aplicações junto ao ensino médio, os assuntos uma vez abodados incialmente no ensino fundamental têm um enfoque mais amplo e utiliza uma ciência tansdisciplina paa exploa esses mesmos conteúdos pode se uma altenativa efetiva. Em biologia, po exemplo, o estudo das células pode se elacionado a abodagens químicas e físicas e esta visão pode leva os estudantes a entende como as caacteísticas e funções das células podem vaia de local e estutua nos oganismos. Como altenativa às abodagens

comumente empegadas, o estudo das bactéias extemófilas natualmente apesenta um diecionamento ao estudo e entendimento das condições dos ambientes inóspitos em que elas podem se encontadas, onde aspectos de disciplinas como física e química são necessáios e, potanto, analisados em conjunto aos aspectos biológicos. O fomato de aplicação do ensino contextualizado patindo de uma ciência tansdisciplina pode se desenvolvido com diecionamentos difeentes po pofessoes de ciências, pemitindo uma maio inteatividade e dinamismo, condições hoje essenciais paa mante o foco e a atatividade nos conteúdos tabalhados. Conclusão A astobiologia pode se entendida como futo da univesalidade das matéias científicas e sua utilização pode popociona claos benefícios ao entendimento da ciência como um todo, além de opotuniza a assimilação facilitada dos conceitos e pincípios científicos a seem tabalhados em salas de aula. Desta foma, cooboado po análise de liteatua especializada, sugee-se que a astobiologia possa se usada como eixo integado do ensino de ciências nos níveis basais da apendizagem. No entanto, paa que isto ocoa se faz necessáia uma avaliação apofundada, com a aplicação de instumentos adequados medidoes do nível de conhecimento em elação a ciências de estudantes e pofessoes de ciências e, a pati destes esultados, elaboa medidas que mudem a maneia como este conhecimento é aplicado e elacionado. Refeências BENNER, S.A. The Life, the Univese and the Scientific Method. FfAME Pess, Gainesville, FL. 2009; BLUMBERG, S. B. 2003, Astobiology, 3, 463; COCKELL C. S. Astobiology and the ethics of new science. Intedisciplinay Science Reviews. 2002; CAMPBELL, B.; LUBBEN, F. Leaning science though contexts: helping pupils make sense of eveyday situations. Intenacional Jounal of Science Education, v.22, no 3, 2000. p. 239-252; FERGUSSON, J.; OLIVER, C. AND WALTER, M. Astobiology Outeach and the Natue of Science: The Role of Ceativity. Jounal of Astobiolgy. 2012; GROSS, M. Life on the Edge: Amazing ciatues thiving in exteme envionments, New Yok: Plenum Pess, 1998; LYONS, T. AND QUINN, F. Choosing Science: Undestanding the Declines in Senio High School Science Enolments. Reseach epot to the Austalian Science Teaches Association. Univesity of New England, Amidale, NSW, Austalia. 2010; KOSHLAND, D.E. The seven pillas of life. Science, 2002;

MAYOR, M. & QUELOZ, D. A. Natue, 378, 355. 1995; PAULINO-LIMA, I. G.; LAGE, C. A. S. Astobiologia: definição, aplicações, pespectivas e panoama basileio. Bol. Soc. Aston. Bas., v. 29, n. 1, p. 14-21, 2010; RODRIGUES, F. et al. Astobiology in Bazil: ealy histoy and pespectives. Intenational Jounal of Astobiology, v. 11, n. 4, p. 189-202, 2012; WOLFF, L. Educational Assessments in Latin Ameica: Cuent Pogess and Futue Challenges. Pogama de Pomocion de la Refoma Educativa en Ameica Latina y el Caibe (PREAL), Washington, 1998.