RESOLUÇÃO CFP Nº 001/2014. O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais;



Documentos relacionados
Medida Provisória nº de de 2008

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 411, DE 08 DE JANEIRO DE 2010.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS DA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DE CANOAS CANOASTEC

LEI Nº DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL BOMBINHAS-SC

I - Técnico de Apoio Fazendário e Financeiro, integrando a categoria funcional de Profissional de Apoio Operacional;

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

Parágrafo único. Aplica-se aos titulares dos órgãos referidos no caput deste artigo o disposto no art. 2º, 2º, desta Lei Complementar.

PROPOSTA DE ESTRUTURA DO NOVO PLANO DE CARREIRA, SALÁRIOS E EMPREGOS PÚBLICOS DO CENTRO PAULA SOUZA

PLANO DE CARREIRA, CARGOS E SALÁRIO DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DA FUNDESTE

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

Resumo Minuta do Plano de Cargos, Salários e Carreiras

LEI N 7.350, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2000 D.O

LEI Nº , DE 12 DE MAIO DE (Projeto de Lei nº 611/02, da Vereadora Claudete Alves - PT)

RESOLUÇÃO CEG nº 12/2008

CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

CAPÍTULO I CONCEITO, FINALIDADE E OBJETIVOS

REGIMENTO DO FÓRUM ESTADUAL PERMANENTE DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE GOIÁS (FORPROF-GO)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL GOIÂNIA ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

As entidades da Bancada Sindical da Saúde do Município de São Paulo vêm propor aos representantes da Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria

PREFEITURA MUNICIPAL DE VÁRZEA PAULISTA ESTADO DE SÃO PAULO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

Altera e consolida o Plano de Cargos e Salários da Câmara Municipal de Córrego do Ouro, e dá outras providências.

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

Marcones Libório de Sá Prefeito

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Minuta do Regimento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos

RESOLUÇÃO Nº 080/2014, DE 25 DE JUNHO DE 2014 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS DIRETORIA LEGISLATIVA

REGIMENTO INTERNO DA FUNDAÇÃO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE - (FITEJ)

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS NEABI

LEI COMPLEMENTAR Nº 155 DE 30 DE DEZEMBRO DE Altera dispositivos da Lei Complementar nº 142 de 29 de dezembro de 2008, e dá outras providências.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

NORMA DE FÉRIAS. RES. nº 1628/09. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ GABINETE DO PREFEITO

FAMEC REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

DECRETO nº de

Regimento Interno da Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação - CAGPPI

REGULAMENTO PROGRAMA DE MONITORIA

REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA

CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

DECRETO Nº 1040, DE 28 DE ABRIL DE 2015

ESTATUTO DO DISTRITO ESTADUAL DE FERNANDO DE NORONHA

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO


LEI COMPLEMENTAR N.º 63, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2005.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 01, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2004.

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL

PROJETO DE LEI Nº... (Autoria: Poder Executivo) CAPÍTULO I DA CARREIRA

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013.

LEI N 501, DE 02 DE JULHO DE 2009.

LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007.

Serviço Público Federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis Estado de São Paulo

A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE CONTAGEM

MÓDULO II PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL

Art. 3º Os detentores de cargo de Educador Infantil atuarão exclusivamente na educação infantil.

PORTARIA NORMATIVA Nº 199 / 2011

RESOLUÇÃO Nº CONSU 13 DE JUNHO DE 2007

Câmara Municipal de Uberaba O progresso passa por aqui LEI COMPLEMENTAR Nº 381

equipe; V elucidar as dúvidas relativas às normas de trabalho e ao desenvolvimento das atividades programada;

As leis e resoluções que normatizam a matéria

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE MINAS GERAIS CÂMARA TÉCNICA DE EDUCAÇÃO

REGIMENTO INTERNO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DA ESCOLA DO PARLAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

NÚCLEO DE EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO- NEPG REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. CAPÍTULO I Das considerações gerais

DECRETO N DE 05 DE MARÇO DE 1990

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei de 21/10/1966 São Luís Maranhão

RESOLUÇÃO N. TC-03/2003

PORTARIA SMS Nº 001/2013. A Secretária de Saúde do município de Salgueiro, no uso de suas atribuições legais:

LEI Nº 2.581/2009. O Prefeito Municipal de Caeté, Minas Gerais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

LEI Nº 3.848, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS DIRETORIA LEGISLATIVA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 003/2011-CONSUNIV

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS REGULAMENTO DO PROGRAMA BOLSA DE COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL CAPÍTULO I NATUREZA E FINALIDADE

MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA/BA

Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação - PCCTAE

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 23 DE AGOSTO DE 2011

REGULAMENTO DO CURSO APERFEIÇOAMENTO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Transcrição:

RESOLUÇÃO CFP Nº 001/2014 Ementa: Aprova o Plano de Carreiras, Cargos e Salários dos Trabalhadores do Conselho Federal de Psicologia. O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais; CONSIDERANDO a necessidade de revisão do Plano de Carreiras, Cargos e Salários instituído pela Resolução nº 007/2012 do Conselho Federal de Psicologia (CFP); CONSIDERANDO o Acordo Coletivo, assinado em 2013, que estabeleceu um cronograma para elaboração e implantação de um novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários; CONSIDERANDO a reivindicação pela implantação de um novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários, proposta pelo Sindicato dos Empregados em Conselhos e Ordens de Fiscalização Profissional e Entidades Coligadas e Afins do Distrito Federal SINDECOF-DF; CONSIDERANDO a reivindicação pela implantação de um novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários, proposta pelo corpo funcional do Conselho Federal de Psicologia (CFP), representado pela Comissão de Trabalhadores; RESOLVE: Art. 1º - Aprovar e instituir o Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) para os trabalhadores da autarquia, composto dos seguintes anexos: ANEXO I Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) Títulos: Título I Das Disposições Gerais Título II Dos Cargos Título III Da Progressão Título IV Da Tabela Salarial Título V Do Abono por Tempo de Serviço Título VI Da Gratificação por Qualificação Título VII Da Jornada de Trabalho Título VIII Do Remanejamento Título IX Da Adesão e Registro na CTPS Título X Das Disposições Finais ANEXO II DESCRIÇÃO DOS CARGOS DE CARREIRA 1

ANEXO III DESCRIÇÃO DOS CARGOS COMISSIONADOS ANEXO IV DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS ANEXO V TABELA SALARIAL TELEFONISTA E TÉCNICO ADMINSTRATIVO ANEXO VI TABELA SALARIAL ANALISTA TÉCNICO ANEXO VII TABELA FUNÇÕES GRATIFICADAS ANEXO VIII TABELA SALARIAL CARGOS COMISSIONADOS ANEXO IX TABELA DE GRATIFICAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO ANEXO X TABELA DE ENQUADRAMENTO NA ADESÃO AO PCCS ANEXO XI TABELA DE READEQUAÇÃO DAS NOMENCLATURAS DOS CARGOS Art. 2º - Esta Resolução, cujo PCCS foi aprovado pela Assembleia Geral dos funcionários e pelo XVI Plenário do CFP, entra em vigor a partir de 01 de maio de 2014. Art. 3º - Revogam-se todas as Resoluções anteriores sobre o tema e seus dispositivos, em especial a Resolução 007/2012 e 010/2008. Brasília, 29 de abril de 2014. MARIZA MONTEIRO BORGES Conselheira Presidente 2

ANEXO I PLANO DE CARREIRAS, CARGOS E SALÁRIOS TÍTULO I Das Disposições Gerais CAPÍTULO I Dos Objetivos Art.1 - O Plano de Carreiras, Cargos e Salários PCCS tem por objetivos: I- Atender as expectativas do corpo de trabalhadores do Conselho Federal de Psicologia, com relação à normatização de carreiras, cargos e salários; II- III- Remunerar o trabalhador de forma transparente, de acordo com regras estabelecidas e com a legislação trabalhista pertinente e atendendo a alterações de legislação de transposição do regime trabalhista. Manter um corpo de trabalhadores qualificados e aptos a atender as demandas da categoria dos psicólogos; IV- Atrair e reter trabalhadores qualificados para prestarem serviços no CFP. Art. 2º - O PCCS tem como diretrizes: CAPÍTULO II Das Diretrizes I- Melhoria da qualidade do processo e da organização do trabalho; II- Vinculação das atividades de trabalho ao planejamento estratégico de gestão do CFP; III- Desenvolvimento dos trabalhadores de sua atividade laboral em consonância com os objetivos institucionais. Parágrafo Único O PCCS reger-se-á pela Constituição da República Federativa do Brasil; pela Consolidação das Leis do Trabalho ou outras normativas que vierem a substituí-la; por Súmulas e Prejulgados de Tribunais Superiores que tratam das relações de trabalho aqui reguladas; por Estatutos, Resoluções e Portarias que regulam as atividades e estrutura organizacional de funcionamento do CFP. TÍTULO II Dos Cargos Art. 3º- Os cargos do CFP estruturam-se em cargos de carreira e cargos comissionados. 3

CAPÍTULO I Dos Cargos de Carreira Art. 4º- Os cargos de carreira são aqueles providos mediante a realização de concurso público de provas e/ou concurso público de provas e títulos, realizado de acordo com a legislação vigente. 1º - Os cargos de carreira são de Telefonista, Técnico Administrativo e Analista Técnico. 2º - As atribuições do cargo de Telefonista compõem-se de um conjunto de atividades de suporte de atendimento telefônico ao público interno e externo. 3º - As atribuições do cargo de Técnico Administrativo compõem-se de um conjunto de atividades administrativas e de suporte, requeridas para o funcionamento do CFP. I- A descrição das atribuições dos cargos de Telefonista e Técnico Administrativo consta no Anexo II. II- Para admissão nos cargos de Telefonista e Técnico Administrativo exigese conclusão do ensino médio. 4º - As atribuições do cargo de Analista Técnico compõem-se de um conjunto de atividades de caráter específico, requeridas para o funcionamento do CFP. I- A descrição das atribuições do cargo de Analista Técnico é constante no Anexo II. II- Para admissão nos cargos de Analista Técnico exige-se conclusão de ensino superior. 5º- A criação de novos cargos de carreira ocorrerá por exigência da implantação de novas atribuições e/ou de reorganização administrativa do CFP e deverá ser aprovada pelo Plenário. Art. 5º - A demissão de trabalhadores de cargos de carreira deverá ocorrer após conclusão de processo administrativo disciplinar, nos termos da legislação vigente. CAPÍTULO II Dos Cargos em Comissão Art. 6º- Os cargos em comissão são aqueles considerados de confiança, de livre nomeação e exoneração por parte da direção do CFP, e obedecem ao disposto em legislação vigente, bem como em normativas do CFP. I- A descrição das atribuições dos cargos comissionados é constante no Anexo III desta Resolução. II- Para admissão nos cargos em comissão, exige-se conclusão mínima de ensino superior ou comprovada capacidade técnica. 4

1º- O número de cargos comissionados é definido pela estrutura organizacional do CFP, nos termos da legislação vigente. 2º- A criação de novos cargos comissionados ocorrerá por exigência da implantação de novas atribuições e/ou de reorganização administrativa do CFP e deverão ser aprovados pelo Plenário. 3º- As nomeações para o exercício de cargo comissionado, bem como sua exoneração, deverão ocorrer por meio de Portaria, contendo as condições de trabalho, com a previsão de não pagamento de hora extra e a não estipulação de carga horária. 4º - Os trabalhadores em exercício de cargo comissionado farão jus à remuneração prevista no Anexo VIII. 5º- É vedada a nomeação de trabalhadores com parentesco até segundo grau de conselheiro efetivo, suplente ou empregado efetivo para os cargos comissionados. 6º- Aos trabalhadores que ocupam cargos comissionados contratados até a data efetiva de implantação do plano será assegurada a aplicação da Consolidação das Leis de Trabalho - CLT (regime celetista). Art. 7º - A exoneração dos cargos em comissão é de livre decisão da Diretoria do CFP. CAPÍTULO III Das Funções Gratificadas Art.8º - Função gratificada configura-se como as atribuições exercidas por trabalhadores de cargos de carreira, de natureza transitória, sob o critério de confiança, de livre nomeação e dispensa da diretoria do CFP. 1º- As designações para a nomeação do exercício de função gratificada, bem como sua dispensa, deverão ocorrer por meio de Portaria. 2º- A quantidade de funções gratificadas será, no mínimo, de 40% (quarenta por cento) do número total de funções de gerência e coordenação, definidas na estrutura organizacional do CFP. I- A descrição das atribuições das funções gratificadas é constante no Anexo IV. 3º- O trabalhador ocupante de cargo efetivo, investido em função gratificada, poderá optar por uma das remunerações a seguir descriminadas: I- A remuneração do cargo em comissão; II- A remuneração do cargo efetivo que ocupa, acrescida a função gratificada de acordo com o Anexo VII. 4º- É vedado ao ocupante de cargo comissionado exercer função gratificada. 5

5º - É vedado o acúmulo de funções gratificadas por trabalhadores de cargo efetivo. Art. 9º- A qualquer tempo poderá o trabalhador ser dispensado do exercício da função gratificada. TÍTULO III Da Progressão Art.10 - A progressão do trabalhador de cargo de carreira ocorrerá a cada 2 (dois) anos, alternadamente, pelos critérios de antiguidade e merecimento. Art. 11- A progressão por antiguidade dar-se-á por tempo de trabalho prestado ao CFP. Art. 12- O trabalhador fará jus à progressão por merecimento no seguinte caso: I- Realização de cursos livres de aperfeiçoamento profissional, compondo no mínimo 120 (cento e vinte) horas/aula, com diploma emitido no período de até 2 (dois) anos antes da data da progressão por mérito, que tenha relação direta com o exercício dos cargos no Conselho Federal de Psicologia. 1º- O CFP deverá oportunizar a participação do trabalhador em cursos de duração mínima de 60 horas/aulas, desde que aprovado pela gerência, coordenador geral e diretoria. 2º-A interrupção do contrato de trabalho não surte efeitos para contagem de tempo da progressão salarial, excetuando-se os casos previstos em Lei. TÍTULO IV Da Tabela Salarial Art. 13 - A tabela salarial dos cargos de carreiras de telefonista e técnico administrativo será composta por 18 (dezoito) níveis, constantes no Anexo V. Art. 14- A tabela salarial do cargo de carreira de Analista Técnico será composta por 18 (dezoito) níveis constantes no Anexo VI. Art. 15- A tabela salarial dos cargos comissionados é constante no Anexo VIII. Art. 16 - O reajuste da tabela salarial dos cargos de carreira, da tabela salarial dos cargos comissionados e dos valores auferidos ao exercício da função gratificada ocorrerá mediante acordo coletivo na data base dos trabalhadores do CFP. Paragrafo Único As alterações de valores das tabelas de cargos comissionados, não oriundas do estabelecido em Acordo Coletivo de Trabalho, implicarão em benefício equivalente na tabela dos cargos efetivos. Art. 17 - Os trabalhadores que forem admitidos a partir da publicação desta Resolução serão posicionados no nível 1(um) da tabela salarial correspondente ao seu cargo. 6

TÍTULO V Do Abono por Tempo de Serviço Art. 18 - O trabalhador a cada 5 (cinco) anos de trabalho efetivo prestado ao CFP fará jus a um abono de 5% (cinco) sobre o valor do salário-base. 1º - O trabalhador fará jus ao abono a partir do mês em que completar o quinquênio. 2º - O trabalhador que no ato de adesão ao PCCS satisfizer as condições do caput deste artigo fará jus ao recebimento do abono. I- Para fins de cálculo do abono por tempo de serviço, no ato de adesão, será considerada a soma dos percentuais de 5% para cada 5 (cinco) anos trabalhados, computados com base no valor do salário-base de enquadramento ao PCCS. Art. 19 - O adicional por tempo de serviço não será incorporado ao vencimento básico. TÍTULO VI Da Gratificação por Qualificação Art. 20 - A gratificação por qualificação corresponde à vantagem pecuniária concedida ao trabalhador de carreira que apresentar formação escolar formal superior à exigida para o cargo que ocupa. I- Os valores correspondentes à gratificação por qualificação encontram-se no Anexo IX. Parágrafo Único Os funcionários admitidos após a implantação desse PCCS farão jus à gratificação de qualificação após completarem 02 (dois) anos de serviço no CFP. Art. 21 - A gratificação por qualificação não será incorporada ao vencimento básico do trabalhador, sendo vedada a sobreposição de gratificações por qualificação. TÍTULO VII Da Jornada de Trabalho Art. 22 - A jornada de trabalho dos trabalhadores do CFP deverá estar de acordo com a legislação em vigor, respeitando-se, inclusive, legislações que regulam a jornada de trabalho de categorias profissionais específicas. 1º- A diretoria do CFP poderá, a seu critério, criar Resoluções e Portarias sobre cumprimento de jornada de trabalho especial de categorias com carga horária específica, desde que respeitada a legislação em vigor. 2º- A extensão de jornada com contrapartida remuneratória poderá ser adotada, nos casos permitidos por lei, mediante opção individual do trabalhador, aceite sindical e demanda do CFP. 7

TÍTULO VIII Do Remanejamento Art. 23 - O trabalhador do CFP poderá ser remanejado de área de trabalho, desde que o ato de mudança não implique alteração de cargo. 1º - Para realizar o remanejamento, a direção do CFP dará conhecimento aos funcionários da casa da necessidade de troca ou ocupação de vaga, de modo que seja preferencialmente oportunizada a manifestação de interesse dos funcionários à vaga e possibilidade de seleção interna. 2º - O remanejamento de área de trabalho não poderá implicar aumento de salários ou pagamento de vantagem pecuniária extraordinária. 3º- O remanejamento de área de trabalho deverá ocorrer, mediante: I- Existência de vaga em aberto; II- III- IV- Compatibilidade entre as atribuições e a qualificação do trabalhador; Anuência dos dirigentes pelas áreas de exercício e de destino; O remanejamento será oficializado por meio de portaria. 4º - As vagas existentes no CFP deverão, preferencialmente, ser oportunizadas aos trabalhadores de carreira. TÍTULO IX Da Adesão e Registro na CTPS Art. 24 - Os atuais trabalhadores do CFP integrarão este PCCS, mediante opção expressa, no prazo de 30 dias após a publicação desta normativa, por meio da assinatura de um termo de adesão, parte integrante deste instrumento. 1º - A adesão ao PCCS não gera efeitos retroativos. 2º - Os trabalhadores que não aderirem a este plano terão mantidos todos os direitos e vantagens já percebidos, mas não farão jus às vantagens aferidas por este PCCS. Nesses casos, os cargos, quando vagos, serão extintos. 3º - Alterações nos padrões salariais e nomenclatura dos cargos serão registradas na carteira de trabalho do optante do PCCS. Art. 25 - Para efeitos de enquadramento dos trabalhadores do quadro efetivo nos níveis da tabela salarial, no ato de adesão, adotar-se-á o critério de antiguidade, referente ao tempo de serviço prestado no cargo atual telefonista, técnico administrativo ou analista técnico (Anexo X). 1º - A partir de janeiro de 2015, as progressões nos níveis salariais ocorrerão na data de admissão de cada funcionário. 8

2º - Os funcionários, cujos salários estejam acima do previsto na tabela, serão enquadrados no primeiro nível acima de sua posição atual. 3º - Para o enquadramento inicial dos trabalhadores, serão contabilizados os tempos de atuação no cargo atual, considerando os anos completos até o dia 31 de dezembro de 2014. Art. 26 Para a adesão dos trabalhadores de cargos efetivos ao PCCS, a Diretoria do CFP deverá considerar a readequação das nomenclaturas dos cargos, conforme tabela no Anexo XI. Art. 27 - Para a adesão e enquadramento dos trabalhadores de cargos comissionados ao PCCS, os critérios serão definidos pela Diretoria. TÍTULO X Das Disposições Finais Art. 28 - As despesas decorrentes desta Resolução serão custeadas pelos recursos consignados nas dotações orçamentárias de custeio de pessoal. Art. 29 - A Diretoria do CFP poderá conceder auxílio moradia aos trabalhadores de cargos comissionados, advindos de outros Estados, nos termos da legislação vigente. Art. 30 - Os acréscimos, alterações e reformulações do Plano de Carreiras, Cargos e Salários deverão ocorrer mediante constituição de comissão, eleita pelos funcionários, a exemplo do processo de construção do presente plano, bem como a partir da reformulação proposta pela diretoria em exercício e aprovada pelo plenário do CFP. Art. 31 - Os casos omissos serão tratados pela Diretoria do CFP. 9

ANEXO II DESCRIÇÃO DOS CARGOS DE CARRREIRA CARGO Técnico Administrativo Telefonista Analista Técnico DESCRIÇÃO Execução de atividades técnicas, administrativas, logísticas, de suporte, além de outras atividades de mesmo nível de complexidade em sua área de atuação, relativas ao exercício das competências legais a cargo do Conselho Federal de Psicologia, ressalvadas as privativas de carreiras específicas, exigindo-se escolaridade de nível médio. Operar em mesa telefônica, efetuar ligações telefônicas, transmitir aos telefones internos as chamadas recebidas e expedidas, prestar informações, dar conta do registro do movimento das chamadas, anotar, sempre que necessário, as mensagens que respeitem a assuntos de serviço e zelar pela limpeza e boa ordem da central telefônica, organizar as reuniões telefônicas. Atender ao público interno e externo com o encaminhamento das ligações para os ramais solicitados. Prestar informações ao público interno e externo. Execução de atividades de atendimento ao Psicólogo. Execução de atividades técnicas e especializadas, necessárias ao exercício das competências legais a cargo do CFP, bem como implementação de políticas, programas, projetos e ações. Realização de estudos e pesquisas na sua área de atuação, exigindo-se escolaridade de nível superior. 10

ANEXO III DESCRIÇÃO DOS CARGOS COMISSIONADOS CARGO DESCRIÇÃO Coordenador Geral Planejar, supervisionar e coordenar os trabalhos de todos os setores e atividades do CFP, decidindo as providências a serem tomadas em todos os grupos de atuação da Entidade. Gerente I Gerenciar setores, serviços, projetos e programas desenvolvidos pelo CFP. Gerente II Gerenciar, projetos, programas e ações. Assessor I desenvolvidos pelo CFP Desenvolver atividades técnicas especializadas, necessárias ao exercício das competências constitucionais e legais a cargo do CFP. Assessorar tecnicamente a diretoria e setores do Conselho na elaboração e execução de ações e projetos estratégicos voltados para os psicólogos em áreas do conhecimento jurídico, gestão, orçamento, planejamento, contabilidade, administração e políticas públicas. Coordenar a realização de estudos e produção de dados de interesse do CFP Assessor II Assessorar o acompanhamento e monitoramento das ações e projetos desenvolvidos pela diretoria e setores do conselho. Auxiliar na realização de estudos e produção de dados de interesse do CFP Assessor III Assessor de Comunicação I (7h) e II (5hs) Auxiliar no acompanhamento e monitoramento das ações e projetos desenvolvidos pela diretoria e setores do Conselho. Auxiliar na realização de estudos e produção de dados de interesse do CFP. Auxiliar na elaboração de relatórios. Assessorar na comunicação institucional do CFP, articulando a relação do CFP com veículos de comunicação. 11

ANEXO IV DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS FUNÇÃO DESCRIÇÃO Gerente I Gerenciar setores, serviços, projetos e programas desenvolvidos pelo CFP. Gerente II Gerenciar, projetos, programas e ações desenvolvidos pelo CFP. 12

ANEXO V TABELA SALARIAL TELEFONISTA E TÉCNICO ADMINSTRATIVO TABELA TABELA TELEFONISTA TÉCNICO ADMINSTRATIVO NÍVEL SALÁRIO (R$) NÍVEL SALÁRIO (R$) 1 2.725,50 1 3.634,00 2 2.834,52 2 3.779,36 3 2.947,90 3 3.930,53 4 3.065,82 4 4.087,76 5 3.188,45 5 4.251,27 6 3.315,99 6 4.421,32 7 3.448,63 7 4.598,17 8 3.586,57 8 4.782,10 9 3.730,03 9 4.973,38 10 3.879,24 10 5.172,32 11 4.034,41 11 5.379,21 12 4.195,78 12 5.594,38 13 4.363,61 13 5.818,15 14 4.538,16 14 6.050,88 15 4.719,68 15 6.292,91 16 4.908,47 16 6.544,63 17 5.104,81 17 6.806,41 18 5.309,00 18 7.078,67 13

ANEXO VI TABELA SALARIAL ANALISTA TÉCNICO TABELA ANALISTA TÉCNICO NÍVEL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 SALÁRIO (R$) 6.442,00 6.699,68 6.967,67 7.246,37 7.536,23 7.837,68 8.151,19 8.477,23 8.816,32 9.168,97 9.535,73 9.917,16 10.313,85 10.726,40 11.155,46 11.601,68 12.065,75 12.548,37 14

15

ANEXO VII TABELA DE FUNÇÕES GRATIFICADAS GRATIFICAÇÃO SALÁRIO (R$) GERENTE II 2.090,00 GERENTE I 4.180,00 ANEXO VIII TABELA SALARIAL CARGOS COMISSIONADOS CARGOS COMISSIONADOS DE GESTÃO CARGO SALÁRIO (R$) GERENTE II 9.878,05 GERENTE I 12.703,60 COORDENADOR GERAL 16.360,42 CARGOS COMISSIONADOS DE ASSESSORIA SALÁRIO CARGO (R$) ASSESSOR DE 4.348,35 COMUNICAÇÃO II (125h) ASSESSOR DE 6.087,69 COMUNICAÇÃO I (175h) ASSESSOR III 6.957,36 ASSESSOR II 7.235,65 ASSESSOR I 9.878,05 16

ANEXO IX TABELA DE GRATIFICAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO CARGO DE TELEFONISTA E TÉCNICO ADMINISTRATIVO FORMAÇÃO REQUERIDA: ENSINO MÉDIO COMPLETO Superior Completo 2% Especialização de no mínimo 4% 360h Mestrado 6% Doutorado 8% CARGO DE ANALISTA TÉCNICO FORMAÇÃO REQUERIDA: ENSINO SUPERIOR COMPLETO Especialização de no mínimo 4% 360h Mestrado 6% Doutorado 8% 17

ANEXO X TABELA DE ENQUADRAMENTO NA ADESÃO AO PCCS ENQUADRAMENTO TEMPO NO CARGO NÍVEL 0 A 2 ANOS INCOMP. 2 2 A 4 ANOS INCOMP. 3 4 A 6 ANOS INCOMP. 4 6 A 8 ANOS INCOMP. 5 8 A 10 ANOS INCOMP. 6 10 A 12 ANOS INCOMP. 7 12 A 14 ANOS INCOMP. 8 14 A 16 ANOS INCOMP. 9 16 A 18 ANOS INCOMP. 10 18 A 20 ANOS INCOMP. 11 20 A 22 ANOS INCOMP. 12 22 A 24 ANOS INCOMP. 13 24 A 26 ANOS INCOMP. 14 26 A 28 ANOS INCOMP. 15 18

ANEXO XI TABELA DE READEQUAÇÃO DAS NOMENCLATURAS DOS CARGOS CARGO DE CARGO PARA ANALISTA TÉCNICO ANALISTA TÉCNICO - CIÊNCIAS SOCIAIS ASSESSOR TÉCNICO DE PROJETOS E HUMANAS EDITOR ANALISTA TÉCNICO - EDITORAÇÃO ANALISTA TÉCNICO ANALISTA TÉCNICO - PSICOLOGIA ASS. COORD. TÉCNICA ASSESSORA COORD. TÉCNICA ASSESSORA COORD. TÉCNICA ASSESSORA TÉCNICA PROGRAMADOR DE WEB ANALISTA TÉCNICO - TI - PROGRAMADOR WEB DESENVOLVIMENTO ANALISTA DE TI ANALISTA TÉCNICO - TI - SUPORTE ASS TÉC ADMINISTRATIVO TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ASSIST. TÉC. ADMIN. ADMINISTRATIVA ASSIST. TÉC. ADMINISTRATI ASSISTENTE ADM - NÍVEL 2 ASSISTENTE ADMINISTRATIVO ASSISTENTE DE SECRETARIA AUXILIAR ADMINISTRATIVO ASSIST. TÉC. ADM. CONTABI TÉCNICO ADMINISTRATIVO- CONTÁBIL SUPORTE TÉCNICO TÉCNICO ADMINISTRATIVO - SUPORTE TÉCNICO TELEFONISTA TELEFONISTA Obs.: Os cargos Web Designer, Coordenador de Núcleo, Supervisor de Informática, Supervisor SAA Nível 10 e Assistente Administrativo serão enquadrados após análise e parecer jurídico e decisão da Diretoria do CFP. 19