Memória. Prof. Alexandre Beletti Cap. 4 Monteiro, Cap. 2 Tanenbaum, Cap. 5 Stallings, Cap. 3 - Weber. Introdução (Weber)

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Transcrição:

Memória Prof. Alexandre Beletti Cap. 4 Monteiro, Cap. 2 Tanenbaum, Cap. 5 Stallings, Cap. 3 - Weber Introdução (Weber) A memória está divida em palavras Cada palavra é identificada por um endereço O conteúdo pode armazenar dados e instruções 1

Modelo Estrutural da Memória Registradores / Sinais da Memória REM: contém o endereço do dado a ser lido ou escrito na memória RDM: contém o dado a ser escrito na memória (na escrita) ou o dado lido da memória (na leitura) Sinal read: o conteúdo da posição de memória endereçada por REM é copiado em RDM Sinal write: a posição da memória endereçada por REM recebe o conteúdo de RDM 2

Memória e Arquitetura Principais parâmetros da memória: tamanho, velocidade e tecnologia Para Arquitetura interessa somente o tamanho da palavra em bits (determina o comprimento de RDM) e o tamanho da memória em palavras (o comprimento de REM, porém em bits). Memória Interna Tópicos: Organização DRAM (dinâmica) SRAM (estática) Tipos de ROM Lógica do chip Empacotamento do chip 3

Acesso Aleatório Palavras individuais de memória são acessadas diretamente por meio da lógica de endereçamento interna. Todas as memórias que discutiremos aqui são de Acesso Aleatório (RAM) Tipos de Memória de Semicondutor Tipo de Memória Categoria Apagamento Mecanismo de escrita Volatilidade Acesso Aleatório (RAM) Memória de Leitura Escrita Eletricamente, em nível de byte Eletricamente Volátil Somente Leitura (ROM) Memória Somente Leitura Não é possível. Máscaras PROM (ROM programável) EPROM (ROM apagável) Luz UV, nível de chip Eletricamente Não volátil EEPROM (eletricamente apagável) Memória Principalmente Leitura Eletricamente, em nível de byte Memória Flash Eletricamente, em nível de bloco 4

DRAM e SRAM DRAM = RAM dinâmica Armazenam carga em capacitores (precisam de refresh ) Memória Principal SRAM = RAM estática Utiliza os mesmos elementos de um processador (portas lógicas de um flip-flop) Memória Cache Tipos de ROM Não volátil Nenhuma fonte de energia é necessária para manter os bits na memória Somente leitura Exemplo: Microprogramação Variante: PROM (processo de escrita é elétrico Gravador de ROM) 5

Memórias Principalmente de Leitura EPROM EEPROM Flash EPROM Somente de leitura programável e apagável Na ESCRITA todas as células precisam ser apagadas via exposição do chip empacotado à radiação ultravioleta Cada apagamento pode levar até 20 minutos 6

EEPROM Somente de leitura programável e apagável eletricamente Somente o(s) byte(s) endereçados são apagados Possui menos bits por chip Flash Surgiu em meados da década de 80 Pode ser apagado alguns blocos isolados Uma seção de células é apagada em uma única ação ou FLASH Utiliza apenas um transistor por bit (alta densidade) 7

Memória Primária Introdução Onde estão armazenados os programas Podemos pensar na memória como um aglomerado de bits ou bytes Precisamos de endereços Geralmente fazemos referência a memória primária como Memória RAM 8

Células e Endereçamento Memória são acessadas por Células ou Endereços Cada Célula tem um número que é o seu endereço Células tem tamanhos distintos (veremos na sequência...) Células Células de memória semicondutora: Apresentam dois estados, que podem representar o binário (0 e 1); São capaz de ser escritas (pelo menos uma vez), para definir o estado; São capazes de ser lidas, para verificar o estado. 9

Operação em uma Célula parte 1 A célula tem 3 terminais funcionais: Seleção: seleciona a célula para uma operação Controle: indica leitura ou escrita Na escrita, o outro terminal fornece um sinal elétrico que define o estado da célula (1/0) Na leitura, o terminal é usado para saído do estado da célula Operação em uma Célula parte 2 Controle Controle Seleção Célula Entrada de Dados Seleção Célula Estado ESCRITA LEITURA 10

Exemplo: 96 bits para endereçar 8 bits Figura (a): endereços de 0 a 11 4 bits 12 bits Figura (b): endereços de 0 a 7 3 bits 16 bits Figura (c): endereços de 0 a 5 3 bits Figuras 8, 12 e 16 bits por célula 11

Alguns Tipos de Células Ordenação de Bytes Da esquerda para a direita (big endian) Da direita para a esquerda (little endian) 12

Memória RAM Introdução A memória RAM pode ser classificada como sendo a principal ferramenta de trabalho do processador As instruções que serão processados devem estar alocadas na memória RAM para que o processador trabalhe com tais informações 13

Introdução A velocidade da acesso a memória RAM é um dos fatores que determinam a performance da mesma RAM = Random Access Memory ou Memória de Acesso Aleatório A memória RAM é volátil, precisa ser energizada para manter os dados Exemplo Você está realizando um processo em software (editando um texto, uma apresentação, um código fonte) e a energia cai sem que seu trabalho tem sido salvo. Dessa forma os dados foram, provavelmente, perdidos pois seus dados estavam somente alocados na RAM, exceto se existe algum mecanismo tolerante a falhas (Ex: Salvando temporariamente) 14

Funcionamento Para cada bit armazenado tem-se um minúsculo capacitor, que quando está carregado indica 1 e quando não está indica 0 Para cada capacitor temos um transistor, encarregado de ler o bit armazenado em seu interior e transmitir ao controlador de memória O fato da memória ser volátil deve-se ao fato de o capacitor perder sua carga muito rapidamente (milésimos de segundos) Acesso Existe um controlador de memória, que pode estar localizado: 1 - Chipset localizado na placa mãe 2 Proc. (AMD Athlon 64 e Intel Core i7) Existe a divisão dos módulos de memória como numa matriz (linha x coluna) Para acessar um transistor (R/W), o controlador de memória faz o seguinte: 15

Gera o valor RAS (Row Address Strobe) número de linha que o transistor faz parte Gera o valor CAS (Collum Address Strobe) número de coluna que o transistor faz parte Modelamento Os chips de memória são frágeis placas de silício, que precisam ser encapsuladas em alguma estrutura mais resistente para serem processados e conectados a placa mãe com maior segurança. Os chips são encapsulados em módulos DIP, facilitando a proteção e dissipação do calor 16

Modelamento São então soldados em placas de circuito, como por exemplo: SIMM de 30 vias SIMM de 72 vias (EDO) DIMM de 168 vias Módulos DIP Formados por plástico e cerâmica, facilitando a dissipação do calor No XT, 286 e nos primeiros 386 os módulos DIP eram soltados ou conectados diretamente a placa mãe, algo impraticável nos dias atuais 17

SIMM Single In Line Memory Module ou somente Single In Line Memory (SIM) Possui uma única via de contatos Existem contatos na parte traseira da memória, mas são apenas uma extensão da parte frontal 18

SIMM Os primeiros módulos tinham 30 vias e trafegavam 8 bits por ciclo Existiam módulos de 512kbytes, 4Mb, 8Mb e 16Mb SIMM - Endereçamento 386,486 trabalham com palavra (não confundir com word de registrador) de 32 bits e existe a necessidade de combinar 4 módulos de 30 vias para formar o banco de memória propriamente dito. 4 módulos são acessados como um 1 único bloco 19

SIMM 72 vias 32 bits Para solucionar os problemas citados anteriormente, foram criados tais módulos, utilizados originalmente em alguns 486 e em quase todo os micros da linha Pentium 20

Detalhes da SIMM Na verdade, depois do Pentium, praticamente todos os processadores acessam a memória a 64 bits. Apesar do Pentium II, Pentium III, Celeron, Athlon, Duron, etc. serem todos processadores de 32 bits, acessar 64 bits por vez na memória ajuda a melhorar o desempenho. O processador é tão mais rápido que a memória RAM, que depois de esperar vários ciclos para poder acessá-la, o melhor a fazer é pegar a maior quantidade de dados possível e guardar tudo no cache. Naturalmente os dados serão processados em blocos de 32 bits, mas a poupança ajuda bastante. Não é à toa que quase dois terços dos transístores de um Pentium III Coppermine são usados nos caches L1 e L2. 21

DIMM 168 Vias Double In Line Memory Module (Módulo De Memória Com Duas Linhas De Contato) Possuem contato em ambos os lados os lados do módulo Trabalham com palavras de 64 bits, ou seja, não precisam de paridade para funcionar DIMM 168 SIMM 72 SIMM 30 22

DIMM DDR Double Data Rate DDR 1 = 184 contatos Tensão: 2.5 V Possui um chanfro DIP SIPP SIMM 30 pin SIMM 72 pin DIMM (168-pin) DDR 1 DIMM (184-pin) 23

DDR 2 Possui também um único chanfro, mas está mais para o canto da memória. Tensão: 1.8 V 240 vias de contato DDR 3 Possui também um único chanfro, mas está ainda mais para o canto da memória. Tensão: 1.8 V 240 vias de contato 24

DDR 2 e 3 Encapsulamento BGA Reduz a distância que o sinal elétrico percorre e as interferências Permite trabalhar em altas frequências SODIMM SDR Small Outline DIMM (uso em notebooks) SDR: 144 pinos, chanfro no centro DDR 1 e 2: 200 pinos, chanfro à esquerda DDR 3: 204 pinos 25

DDR 1 2 acessos 1 acesso no início e outro no final do ciclo DDR-200 (100 MHz) = PC1600 DDR-266 (133 MHz) = PC2100 DDR-333 (166 MHz) = PC2700 DDR-400 (200 MHz) = PC3200 DDR-466 (233 MHz) = PC3700 DDR-500 (250 MHz) = PC4000 Taxa de transf. Frequência Burst de 8 leituras Total = Taxa * 8 (Gb/s) DDR 2 Taxa de Transferência e Frequência DDR2-533 (133 MHz) = PC2-4200 DDR2-667 (166 MHz) = PC2-5300 DDR2-800 (200 MHz) = PC2-6400 DDR2-933 (233 MHz) = PC2-7500 DDR2-1066 (266 MHz) = PC2-8500 DDR2-1200 (300 MHz) = PC2-9600 DDR2-1333 (333 MHz) = PC2-10600 26

SPD Pequeno chip (EEPROM de 128 ou 256 bytes) com as informações da memória Alterando a Frequência da RAM 27

Bibliografia STALLINGS, W., Arquitetura de Organização de Computadores. Pearson:2010. TANENBAUM, A.S., Organização Estruturada de Computadores. Pearson. BITTENCOURT, R.A., Montagem e Configuração de Computadores. Brasport:2009. MORIMOTO, C.E., Memória RAM. Guia do Hardware:2010. 28