PROTAGONISMO DE ADOLESCENTES ESCOLARES NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS*

Documentos relacionados
OS IMPACTOS DAS RELAÇÕES ENTRE O COLETIVO DISCENTE E SUA EQUIPE GESTORA NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO DE SÃO LUÍS-MA 1

GESTÃO DEMOCRÁTICA E SUAS IMPLICAÇÕES NA ESCOLA ATUAL 1

A PROPOSTA DE ENSINO INTEGRADO E A PRÁTICA DE EDUCAÇÃO DA CASA FAMILIAR RURAL DE GURUPÁ 1 Aline Cristina Guerreiro Siqueira

A IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS NO CURSO TÉCNICO EM COMÉRCIO PROEJA DO IFMT CAMPUS CONFRESA 1

O TRABALHO PEDAGOGICO NO PROEJA: CONTRIBUIÇÕES À PRÁTICA DOCENTE 1

A ESCOLA, NA VISÃO DA CRIANÇA 1 Karla Bianca Freitas de Souza Monteiro 2 Suely Costa Mendes 3 RESUMO

A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA E A FORMAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES NA TRANSAMAZÔNICA 1.

AS PRÁTICAS METODOLÓGICAS INOVADORAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DA CIDADE DE ÁGUA BRANCA-PI 1

ENSINO-APRENDIZAGEM DE FÍSICA NO ENSINO SUPERIOR: UM PROCESSO INTEGRADO AO ENSINO DE MATEMÁTICA ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 1

PREVALÊNCIA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS NO COTIDIANO DE ESTUDANTES EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ-MA Aline Santana Figueiredo¹

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES PARA O USO DAS TICS EM SALA DE AULA 1. Ailton Durigon RESUMO INTRODUÇÃO

PERCEPÇÕES EM RELAÇÃO À INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MUNDO DO TRABALHO COMPETITIVO

SABERES DOCENTES E A PRÁTICA PEDAGÓGICA NOS ANOS INICIAIS 1. Tyciana Vasconcelos Batalha Graduanda em Pedagogia

INCLUSÃO DE DISCENTES COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Atendimento Educacional Especializado: relato de uma experiência de letramento com estudantes surdos

O LIXO COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO CONTEXTO ESCOLAR 1. Bethânia Monteiro Moreira. Andréia Pereira da Silva

UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA NO BAIRRO SÃO BERNARDO EM SÃO LUÍS-MA 1

UMA PEDAGOGA ENTRE MATEMÁTICOS: ALGUNS DESDOBRAMENTOS DO PIBID NA ESCOLA 1

PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA: ABORDAGEM COM MULHERES EM UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 1

LITERATURA DE CORDEL NA SALA DE AULA: ferramenta pedagógica para o ensino de leitura e escrita na escola 1

JOGOS NA AVALIAÇÃO DE PROFESSORES: UMA EXPERIÊNCIA DE CONSTRUÇÃO E DE DIVULGAÇÃO DE ASPECTOS SOBRE A LIBRAS E A SURDEZ ENTRE LICENCIANDOS 1

LER PARA MAIS APRENDER: INCENTIVO AO HÁBITO DE LEITURA A ALUNOS DA 2ª E 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO. Beatriz Santana do Carmo. Renato Sousa Linhares

FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE TREINAMENTO: OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ATUAÇÃO DE TREINADORES 1

Protagonismo de adolescentes na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis

A RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO: UM ESTUDO DE CASO EM ESCOLAS NO MARAJÓ - PARÁ 1 Tatiana Gama de Almeida Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia

INCURSÕES ACERCA DO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS * Palavras- chave: Ciências Naturais, Ensino de Ciências, Formação Inicial.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A EJA: um olhar a partir das produções acadêmicas no período de 2006 a

A GESTÃO DAS MÍDIAS NO CONTEXTO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 1

A ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: CONSIDERAÇÕES ACERCA DA COLEÇÃO ASAS PARA VOAR 1

1 Introdução. (83) r

SER EDUCADOR EM CLASSES MULTIANOS DO MARAJÓ: uma reflexão sobre a realidade dos profissionais de três Escolas Ribeirinhas de Breves/PA 1

A DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: concepções e práticas. Maycon Pereira Guimarães 1. Ícaro Rodrigues Pinho 2. Edith Maria Batista Ferreira 3.

A MÚSICA COMO RECURSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO INTERDISCIPLINAR NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA 1

CONHECIMENTO SOBRE ALEITAMENTO MATERNO DE GESTANTES ATENDIDAS EM EQUIPE DE ESTRÁTÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Fernanda Lopes de Azevedo 1 1

BRINCAR, MANIPULAR E CRIAR: DESCOBRINDO O MUNDO DAS SENSAÇÕES COM ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS EM CRECHE

A ESCRITA REFLEXIVA NO RELATÓRIO DE ESTÁGIO: IDENTIDADE E FORMAÇÃO DOCENTE 1

PROJETOS PEDAGÓGICOS: UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL 1

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR NA PERSPECTIVA FORMATIVA: limites e possibilidades¹

CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA TUXAUA RAIMUNDO TENENTE: UMA AÇÃO COLETIVA E PARTICIPATIVA

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA DOCENTES DA UNIFESSPA: O INÍCIO DE UMA EXPERIÊNCIA 1

VELHICE E RESILIÊNCIA: UMA NOVA FORMA DE VER A VIDA 1

DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO MARANHÃO: orientações do mecanismo de regulação (PNUD) para reorganização da gestão escolar

A PRÁTICA DA EXPERIMENTAÇÃO COMO ALTERNATIVA PARA O ENSINO DA QUÍMICA: I FEIRA DE CIÊNCIAS DO PIBID

PERFIL SOCIOECONÔMICO DAS FAMÍLIAS CONTEMPLADAS PELO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ/MA. Thamyres da Silva Martins 1 1

TEATRO NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Campus Santa Cruz (1),

OS DIREITOS HUMANOS E O DEBATE DE GÊNERO NAS ESCOLAS: PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 1

ESTRATÉGIAS E METODOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES À EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 1

INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, CIDADANIA E DIREITO 1. Conceição Aparecida Barbosa Doutorado em Filologia e Língua Portuguesa USP. Resumo

O ESTUDO INTITULADO LEVA: UM RELATO DE EXTERIÊNCIAS 1. Leidiane Lima Silva Graduanda de Pedagogia Universidade Estadual do Maranhão

PERCEPÇÃO AMBIENTAL E RELAÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS MORADORES RESIDENTES NO ENTORNO DE LAGOAS NA CIDADE DE ZÉ DOCA, MARANHÃO 1

EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA REFLEXÃO A PARTIR DA PRÁTICA PEDAGÓGICA VIVENCIADA NA ESCOLA ADVENTISTA EM TUCURUÍ-PA

A LEITURA E A ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: DIÁLOGOS COM O FAZER PEDAGÓGICO 1

O PROCESSO DE MARGINALIZAÇÃO DAS FAMILIAS PAUPERIZADAS¹. Rodenilde Paixão Lima 1 1. Adriana Gomes Nogueira Ferreira 2 2

Elvira Aparecida Simões Araujo³ Doutora em Educação Unitau Universidade de Taubaté, Resumo

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇO NÃO

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO PROEJA: UM ESTUDO SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DE 2007 A 2013

A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS PEQUENAS¹. Tyciana Vasconcelos Batalha Graduanda em Pedagogia

OFICINAS DE LEITURA E ESCRITA POR MEIO DOS GÊNEROS TEXTUAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA 1

TIC NA EDUCAÇÃO: UM PANORAMA DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO-MA 1. Graduanda em Linguagens e Códigos Língua Portuguesa

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA : ENSAIOS DE UMA DISCUSSÃO ACERCA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR EM AMBIENTES ESCOLARES

RESUMO. (83) r

ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE A PARTIR DA FORMAÇÃO E ATUAÇÃO PROFISSIONAL

PARTICIPAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS NAS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DO MARANHÃO 1.

Resumo. Palavras-Chave: Conhecimento. Educação Indígena. Informática Básica. INTRODUÇÃO

AS PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM INFANTIL 1

Andressa Jorgeana da Silva Ferreira. Graduanda do curso de Pedagogia e bolsista do PIBIC (UFMA) Verônica Lima Carneiro Moreira

O PROFESSOR DE MATEMÁTICA E AS COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

RESUMO. Palavras-Chave: Educação. Vulnerabilidade social. Matrículas. Direito.

CONTRIBUIÇÃO DAS SALAS AMBIENTES E DOS MATERIAIS MONTESSORIANOS PARA A APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL ¹

A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES: ALGUMAS APROXIMAÇÕES 1. Márcia Francione Sena do Nascimento

PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: O QUE PENSAM E FAZEM OS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL? 1

DIFICULDADES DOS ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM QUESTÕES DE PROBABILIDADE.

A UTILIZAÇAO DO COMPUTADOR E DE SOFTWARES NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) NA ESCOLA MUNICIPAL FREI BENJAMIN DE BORNO EM GRAJAÚ- MA 1

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM CÉLULAS COOPERATIVAS: UM MOVIMENTO SOCIAL PARA INSERÇÃO DE ESTUDANTES DE ORIGEM POPULAR NA UNIVERSIDADE 1

PROJETO ARTES VISUAIS NA ESCOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO PIBID PEDAGOGIA UFC 1

A PESQUISA COMO METODOLOGIA DE ENSINO DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autora: Luiza Maria Paixão Lepos

r

A VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS SOB A PERSPECTIVA DOS DOCENTES DO MACIÇO DE BATURITÉ CEARÁ 1.

Helena Quirino Porto Aires

A PERCEPÇÃO DO PROFESSOR DA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ-MA SOBRE GESTÃO DEMOCRÁTICA 1

UM ESTUDO DE CASO SOBRE ESTRATEGIAS E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFESSORES DE UMA ESCOLA MUNICIPAL EM SITUAÇÃO DE CONTEXTO CRÍTICO (SÃO LUÍS, BRASIL

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DOCENTE 1

REFLEXÕES SOBRE AS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO CONTÍNUA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

RESUMO: INTRODUÇÃO. Palavras-chave: Gestão democrática, Parcerias público-privadas, ProEMI/JF.

O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL COMO INSTRUMENTO DE EMANCIPAÇÃO 1

O PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS-PAR COMO INSTRUMENTO PARA A MELHORIA EDUCACIONAL 1

A VOZ NO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Albideias de Oliveira Corrêa Graduando do Curso de Ciências Humanas/ História Universidade Federal do Maranhão;

ENSINO DE EQUAÇÕES E FUNÇÕES DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU COM O AUXÍLIO DOS JOGOS DIDÁTICOS

A DICOTOMIA ENTRE EDUCAR E CUIDAR: UM ESTUDO DE CASO EM UMA CRECHE INTEGRAL. Palloma Régia de Almeida Braga¹, Izabella Silva Moreno².

EDUCAÇÃO INTEGRAL: UMA CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO DO HOMEM INTEGRAL 1

GÊNERO E EDUCAÇÃO INFANTIL: A CONTRIBUIÇÃO DE EDUCADORES NA FORMAÇÃO DE MENINAS E MENINOS. Creusivan Carvalho Nolêto

O ÁBACO DE FRAÇÃO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE UMA INTERVENÇÃO DIDÁTICA Autor (1) Tiago Felipe Oliveira e Silva;

Universidade Federal do Pará-UFPA; RESUMO

Palavras-Chave: Pedagogo. Perfil do Gestor, Escola Pública. Gestão Democrática. Introdução

INTERTEXTUALIDADE E RELEITURA: MECANISMOS DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO GLOBAL DE TEXTOS 1

LINGUAGEM TEATRAL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID NO ENSINO FUNDAMENTAL

Transcrição:

PROTAGONISMO DE ADOLESCENTES ESCOLARES NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS* Ana Cistina Peeia de Jesus Costa (1); José de Ribama Macedo Costa (2); Neiva Fancenely Cunha Vieia (3) (1) Doutoa em Enfemagem. Univesidade Fedeal do Maanhão, anacistina_itz@hotmail.com (2) Meste em Engenhaia de Alimentos. Univesidade Fedeal do Maanhão, gibbs_b@hotmail.com (3) Doutoa em Enfemagem. Univesidade Fedeal do Ceaá, neivafancenely@hotmail.com RESUMO O objetivo deste estudo foi analisa o potagonismo de adolescentes escolaes na pevenção de doenças sexualmente tansmissíveis. O estudo utilizou abodagem qualitativa do tipo pesquisa-ação desenvolvido com dez adolescentes, com idade ente 15 e 16 anos, de uma escola pública. Os dados foam coletados em gupos focais, entevistas e obsevação e analisados na técnica de análise do discuso. Os esultados evelaam que os adolescentes potagonizaam suas paticipações no planejamento da intevenção educativa, definindo e oganizando o espaço educativo escola, e confeccionando mateiais e temas a seem utilizados nas ações de pevenção às doenças sexualmente tansmissíveis, geando um sentimento de domínio sobe o assunto. Conclui-se que os paticipantes do estudo apesentaam potagonismo na elaboação de atividades de pevenção de doenças sexualmente tansmissíveis no ambiente escola. Palavas-Chave: Doenças Sexualmente Tansmissíveis. Potagonismo Juvenil. Educação em Saúde. Intodução O estabelecimento de elação hoizontal ente pofissionais de saúde e adolescente pode pemiti uma nova foma de abodagem na atenção à saúde, incopoando a ideia do adolescente como potagonista na constução do pocesso de saúde pessoal e coletiva, e confeindo um potencial de emancipação, autonomia e esponsabilidade social (NOROOZI; MERGHATI KHOEI; TALEGHANI; TAVAKOLI; GHOLAMI, 2015). Ao leva em consideação a dimensão da adolescência, é indispensável atende às necessidades contempoâneas de desenvolvimento, bem como amplia as altenativas de pevenção de situações de vulneabilidade, po meio da educação. Faz-se necessáio também assumi o desafio da aplicação de metodologias paticipativas, que pomovam o potagonismo do adolescente no planejamento e na implementação das ações (ROMERO; ELLIS; GURMAN, 2012). contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

*Pesquisa extaída da dissetação de mestado Plantão educativo paa a pevenção de DST/HIV/AIDS com adolescentes escolaes. No combate das doenças sexualmente tansmissíveis (DST), do víus da imunodeficiência humana (HIV) e da síndome da imunodeficiência adquiida (AIDS) ente os adolescentes, deve-se da pefeência à constução de estatégias que os apoximem do autocuidado e que enfoquem os iscos de uma elação sexual sem poteção. Dessa foma, deve se essaltada a impotância da mudança de compotamento, como o uso do pesevativo em todas as elações sexuais (CHOQUE- LARRAURI; CHIRINOS-CÁCERES, 2009). Nos últimos 10 anos, o pefil etáio dos casos de AIDS mudou paa indivíduos mais jovens, com tendência de aumento nas taxas de detecção de 11,8%. O caáte de conicidade da AIDS e os avanços com a teapia medicamentosa têm deixado as medidas peventivas de lado po pate da população, estando os adolescentes mais vulneáveis a esse tipo de compotamento (RAMOS; MATIDA; HEARST; HEUKELBACH, 2011). Pesquisas que evidenciem a impotância do adolescente como potagonista na elaboação de soluções às questões elacionadas à sua saúde são necessáias paa abi espaços e facilita pocessos que pemitam sua paticipação efetiva paa constução de estatégias na dinâmica social da pevenção às DST/HIV/AIDS (FARIDI; GRUNBAUM; SAJOR GRAY; FRANKS; SIMOES, 2007). O objetivo deste estudo foi analisa o potagonismo de adolescentes escolaes na ciação de espaços de pevenção de DST no ambiente escola. Revisão de Liteatua Muitos estudos pontuam que a escola, dada sua impotância e alcance, é uma aliada paa a efetivação de ações de pomoção da saúde voltadas paa o fotalecimento das capacidades dos escolaes, paa a tomada de decisões favoáveis à sua saúde, paa a ciação de ambientes saudáveis e paa consolida uma política intesetoial, diecionada paa a qualidade de vida, baseada no espeito ao indivíduo e tendo como foco a constução e adoção de compotamentos saudáveis (STANLEY et al., 2015). Tem-se a adolescência como uma fase popícia a uma situação de apendizagem, favoecendo a abetua paa a adoção de novos compotamentos, em que o ambiente escola, pois, assume impotância supeio ao ato de apenas ensina conteúdos cuiculaes. O Ministéio da Saúde classifica a impotância da escola como pomotoa da saúde de escolaes, incluindo dento contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

dos PCN a esponsabilidade da escola em tabalha os temas tansvesais paa a saúde (DI CLEMENTE et al., 2014). Nesta pespectiva, o conceito de educação em saúde apoxima-se do conceito de pomoção da saúde, em que a paticipação de todos e não somente das pessoas com isco de adoece, é essencial paa a elaboação compatilhada do conhecimento, evidenciando mais uma vez a função dietiva da escola paa a saúde do adolescente (NOROOZI; MERGHATI KHOEI; TALEGHANI; TAVAKOLI; GHOLAMI, 2015). A OPAS popõe que as escolas pomotoas da saúde utilizem técnicas e atividades paticipativas que ultapassem os conteúdos didáticos já pé-definidos pela matiz cuicula, de foma a envolve os adolescentes escolaes pelo desejo de zela pela pópia saúde, utilizando conhecimentos sobe pomoção da saúde adquiidos no ambiente escola (RAMOS; MATIDA; HEARST; HEUKELBACH, 2011). A escola pecisa enfenta o desafio de pemiti que seus alunos eoganizem conhecimentos de maneia a confoma valoes, habilidades e páticas favoáveis à saúde. Nesse pocesso, espease que os adolescentes embasados pelo conhecimento possam estutua e fotalece compotamentos e hábitos saudáveis, tonando-se sujeitos capazes de muda e influencia mudanças que tenham epecussão em sua vida pessoal e na qualidade de vida de outos adolescentes e da coletividade (STANLEY et al., 2015). Sob esta concepção, a educação em saúde na escola, epesenta uma estatégia essencial no pocesso de fomação de compotamentos que pomovam ou mantenham a boa saúde, de tal maneia que o pocesso educativo não se estinja unicamente na tansfeência, depósito ou tansmissão de conhecimentos ao educando. Resultados e Discussões Os adolescentes tinham idade ente 15 e 16 anos; eam solteios; alguns com paceio fixo; esidiam com os pais biológicos, mãe e imãos; e paticipavam das atividades do Pojeto Saúde e Pevenção nas Escolas há pelo menos 6 meses. Duante o planejamento da intevenção, os adolescentes sugeiam a escolha do local e pepaação do ambiente, o mateial educativo, o tema paa discussão e a identificação do espaço, popondo, assim, uma denominação que, ao mesmo tempo, identificasse o local e facilitasse a apoximação de outos adolescentes paa a paticipação das atividades educativas na escola. contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

Após a escuta ativa dos adolescentes, algumas sugestões foam listadas paa constui o ambiente da intevenção educativa. Assim, foi solicitado que eles apesentassem palavas ou elementos que expessassem o conjunto paa fomação desse ambiente educativo. A elaboação da intevenção educativa teve a paticipação dos adolescentes, seguindo os pincípios da Community-based Paticipatoy Reseach (CBPR), no planejamento da sala, em temos de oganização, layout e decoação (Figua 1), e demonstou a motivação e o inteesse em colaboa com a atividade educativa, deixando que o espaço efletisse a imagem do adolescente e um sentimento de petença, que emegiu dando luga paa autoia e potagonismo. Figua 1. Espaço da intevenção educativa paa pevenção de DST/HIV/AIDS planejado e pepaado po adolescentes. Além da composição do ambiente, os adolescentes elataam sobe a necessidade de inclui mateiais educativos sobe a pevenção de doenças sexualmente tansmissíveis e Aids que pudessem se discutidos no momento da intevenção, de modo a potencializa os conhecimentos. Os adolescentes consideaam como tema pioitáio paa se debatido na intevenção educativa o uso do pesevativo nas elações sexuais, com foco na adesão. Publicações anteioes não se peocupaam em analisa o teo e a qualidade do potagonismo dos jovens em desenvolve espaços de pevenção de doen- ças sexualmente tansmissíveis paa auxilia outos jovens. Os pofissionais de saúde da Atenção Pimáia devem esta atentos paa o potencial desses jovens em educa outos sujeitos na mesma faixa etáia, sempe de foma mais contextualizada, claa e satisfatóia. Os paticipantes possuíam algum conhecimento sobe a temática e, ainda, compomisso paa a constução compatilhada da intevenção (DI CLEMENTE et al., 2014). Esse fato possibilitou compeende a necessidade de um olha difeenciado à vivência da sexualidade nesta fase, o que geou, dos pópios adolescentes, a poposição de estatégias de apoximação e definição de assuntos de difícil abodagem ou de maio esistência paa compotamentos saudáveis. Estudos na temática consultados detêm-se à abodagem que convém aos pofissionais de saúde, com base nos efeenciais epidemiológicos, desconsideando o univeso de anseios e de autonomia dos adolescentes, de maneia que eles decidam sobe questões de sua saúde (NOROOZI; contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

MERGHATI KHOEI; TALEGHANI; TAVAKOLI; GHOLAMI, 2015). Entetanto, a pática da escuta ativa dos adolescentes sobe as expectativas e necessidades nessa temática possibilitou não apenas o apendizado, como também a fomação de vínculo e cença nos objetivos da intevenção. O vínculo favoece a difeenciação dos pofissionais de saúde em elação aos demais na atenção em saúde dos jovens. A escuta ativa dos pofissionais de saúde mantém um compotamento que os apoxima, uma vez que veiculam mensagens elacionadas ao desaceto copo vesus mente e pelo fato de que, ao estabeleceem elações de convivência com os adolescentes, passam a ouvi suas opiniões e inteesses eais de apendizado (ROMERO; ELLIS; GURMAN, 2012). Ao se analisa a opinião dos adolescentes sobe a identificação do espaço de ealização da intevenção educativa, pecebeu-se uma peocupação em popicia cuidado individualizado, ao sugeiem um ambiente acolhedo e favoável às caacteísticas pópias da adolescência paa debate a temática. O potagonismo juvenil pemite icas possibilidades de paticipa da constução das identidades e de fotalece o pode tansfomado dos adolescentes e de seus paes, no que se efee à saúde (CHOQUE-LARRAURI; CHIRINOS-CÁCERES, 2009). Contextualizando a ideia dos adolescentes, podemos destaca a escola como um ambiente favoável à sua saúde (uma vez que possibilita um espaço paa o adolescente como pessoa), à opotunidade de se cuida, e à live expessão de seus poblemas (po estaem atentos ao que é significativo paa eles e, então, posicionaem-se diante disso). Potanto, insei no ambiente escola alguns elementos acolhedoes tazidos pelos pópios adolescentes e que deem sentido paa a assiduidade dos paes na intevenção educativa pode, de fato, facilita as discussões sobe pevenção de doenças sexualmente tansmissíveis (RAMOS; MATIDA; HEARST; HEUKELBACH, 2011). O espaço da intevenção educativa, neste estudo, objetivou se, assim, um local de efeência paa a pevenção de doenças sexualmente tansmissíveis na escola, o que tona elevante a peocupação do gupo de adolescentes paticipantes. Também é possível pecebe que as sugestões dos adolescentes paa identifica o local da intevenção demonstaam uma peocupação em não otula quem o pocuasse, como sexualmente ativo ou com intenção paa inicia a vida sexual. Conclusão Os paticipantes do estudo apesentaam potagonismo na elaboação de atividades de pevenção de doenças sexualmente tansmissíveis no ambiente escola. contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

Acima de tudo, o plantão educativo poduziu um espaço de convivência que pemitiu o espeito, a confiança e a discussão, apesentando-se como um novo efeencial de como podem se pautadas as elações dento do ambiente escola. Tudo isto, popocionou a tansfeência de vínculos positivos paa a escola, paa os adolescentes, e, educadoes, visto que, estimulados pelas vivências nas oficinas, vídeos, testes páticos e pelos conhecimentos ali discutidos ou constuídos, essignificaam os pocessos e as expeiências fomais que a escola possui. Refeências NOROOZI, M.; MERGHATI KHOEI, E. S.; TALEGHANI, F.; TAVAKOLI, M.; GHOLAMI, A. How does a goup of Ianian youth conceptualize thei isky sexual expeiences? Ian Red Cescent Med J, v.17, n.2, p.e18301, 2015. ROMERO, S. L.; ELLIS, A. A.; GURMAN, T. A. Disconnect between discouse and behavio egading concuent sexual patneships and condom use: findings fom a qualitative study among youth in Malawi. Glob Health Pomot., v.19, n.4, p.20-28, 2012. CHOQUE-LARRAURI, R.; CHIRINOS-CÁCERES, J. L. Detemining the efficacy of a highschool life-skills pogamme in Huancavelica, Peu. Rev Salud Publica (Bogota), v.11, n.2:169-81, 2009. RAMOS, A. N. JR; MATIDA, L. H.; HEARST, N.; HEUKELBACH, J. Motality in Bazilian childen with HIV/AIDS: the ole of non-aids elated conditions afte highly active antietovial theapy Intoduction AIDS. AIDS Patient Cae STDS, v.25, n.1, p.713-718, 2011. FARIDI, Z.; GRUNBAUM, J. A.; SAJOR GRAY, B.; FRANKS, A.; SIMOES, E. Community based paticipatoy eseach: necessay next steps peventing chonic disease. Pev Chonic Dis., v.4, n.3, p.a70, 2007. STANLEY, D.; MARSHALL, Z.; LAZARUS, L.; LEBLANC, S.; HEIGHTON, T.; PREATER B., et al. Hanessing the powe of Community-Based Paticipatoy Reseach: examining knowledge, action, and consciousness in the PROUD study. Soc Wok Public Health, v.30, n.3, p.312-323, 2015. DI CLEMENTE, R. J.; DAVIS, T. L.; SWARTZENDRUBER, A.; FASULA, A. M.; BOYCE, L.; GELAUDE, D., et al. Efficacy of an HIV/STI sexual isk-eduction intevention fo Afican Ameican adolescent gils in juvenile detention centes: a andomized contolled tial. Women Health, v.54, n.8, p.726-749, 2014. contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b

contato@fipedbasil.com.b www.fipedbasil.com.b