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Transcrição:

Saldo (Admissão - Desligamentos) Saldo (Admissão - Desligamentos) GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - ABRIL/215 1. Geração de Empregos no Brasil - Mercado de Trabalho volta a Demitir O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados/CAGED do mês de abril de 215. Os resultados são preocupantes, pois foram - 97.828 postos de trabalho fechados em abril. Ou seja, este foi o pior abril desde 1992, quando teve início a série histórca do MTE. O gráfico abaixo ilustra a evolução do emprego formal no Brasil, nos meses de abril, no período de 21 a 215. É possível observar no gráfico que as contratações vinham diminuindo anualmente, a cada mês de abril, culminando com o saldo negativo em 215. Gráfico 1. Brasil: Evolução do Emprego Formal nos Meses de Abril (21-215) 35. 3. Brasil: Evolução do Emprego Formal nos Meses de Abril (21-215) 35.68 272.225 25. 2. 216.974 196.913 15. 1. 15.384 5. -5. -1. -15. abr-21 abr-211 abr-212 abr-213 abr-214 abr-215-97.828 No acumulado do ano o saldo é negativo (-137.4) postos de trabalho. Em doze meses a situação também é ruim, são 263.493 trabalhadores desligados. O gráfico 2 ilustra a evolução do emprego formal no Brasil, no primeiro quadrimestre de 215. Gráfico 2. Brasil: Evolução do Emprego Formal: Todas Atividades (215) 4. 2. -2. -4. -6. Brasil: Evolução do Emprego Formal (Jan-Abr/215) 19.282 Janeiro Fevereiro -2.415 Março Abril -8. -1. -12. -81.774-97.828

Saldo (Admissão - Desligamentos) O desemprego cresceu sem interrupção nos primeiros quatro meses do ano. Definitivamente, a crise chegou ao mercado de trabalho. Indicador que, até então, estava resistente ao comportamento desfavorável da economia. Em termos setoriais, os dados mostram que dos oito setores a Agricultura foi o que registrou expansão no contingente com carteira assinada, na ordem de 8.47 postos de trabalho, com o crescimento de,55%. Dentre os demais setores, os que registraram as maiores perdas de emprego foram: Indústria de Transformação (- 53.85), Construção Civil (-23.48), e Comércio (-2.882). Ver a tabela 1 logo abaixo. Tab.1. Brasil: Comportamento do Emprego Segundo Setores de Atividade Econômica Setores de Atividade Econômica Saldo em Abril de 215 Saldo no Ano Extrativa Mineral -823-5.655 Indústria de Transformação -53.85-37.611 Serviços Industriais de Utilidade Pública -92 659 Construção Civil -23.48-76.165 Comércio -2.882-142.286 Serviços -7.53 15.47 Administração Pública -73 14.374 Agropecuária 8.47 4.633 Total -97.828-137.4 No recorte geográfico, merecem destaques os resultados positivos dos estados de Goiás e Distrito Federal. Em contrapartida os estados de Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo foram os principais estados responsáveis pela perda do emprego no mês de abril. 2. Geração de Empregos no Nordeste: Desemprego Continua em Abril O Nordeste teve um mês de abril com resultados negativos para oito estados, somente o Estado do Piauí (612) apresentou saldo positivo na geração de empregos. A região fechou no mês de abril (-44.477) postos de trabalho. Os estados de Pernambuco (-2.154) e Alagoas (-13.269) lideraram a perda de postos de trabalho na região. Ver o gráfico 3 ilustra o comportamento de emprego formal para a região Nordeste em abril de 215, para todas as atividades econômicas. Gráfico 3. Nordeste: Comportamento do Emprego Formal Todas as Atividades Econômicas (Abr/215) 5. -5. -735 Nordeste: Comportamento do Emprego Formal Todas as Atividades Econômicas (Abr/215) 612-3.547-1.345-3.17-2.39-893 -1. -15. -13.269-2. -25. -2.154

Saldo (Admissão - Desligamentos) No que concerne à geração de empregos nos setores de comércio e serviços, verificou-se que: Para o setor de Serviços, os estados que apresentaram as maiores contratações foram Piauí (617), Paraíba (569), Maranhão (352), Rio Grande do Norte (314) e Sergipe (284). Para o setor do Comércio, os estados que se destacaram na contratação de pessoal foram Piauí (43) e Sergipe (212). Ver o gráfico 4 logo abaixo com os resultados do Nordeste, para as atividades de comércio e serviços. Gráfico 4. Nordeste: Geração de Empregos nos Setores do Comércio e Serviços (Abr-215) 1. 5 Nordeste: Geração de Empregos nos Setores do Comércio e Serviços Abril 215 617 569 352 43 314 76 212 18 59 284 59-5 -1. -56-442 -193-1.5-2. -1.294-1.236-1.958-1.411-2.5 Comércio Serviços No geral, o setor de Serviços no Nordeste teve um saldo negativo no mês de abril (-998). Porém, no ano, o setor contribuiu para a região, até o momento, com a geração de 7.274 novos postos de trabalho. Em abril o setor de Comércio na região Nordeste desligou (-3.133) trabalhadores, assim como no ano, com (-24.7) desligamentos. 3. Sergipe: Geração de Empregos Formais em Abril é Negativo De acordo com os dados do CAGED, em abril de 215 o resultado do emprego em Sergipe foi negativo, com um saldo de (-2.39) desligados. Os setores de atividade que mais contribuíram para esse resultado foi Agropecuária (-2.89) e a Indústria de Transformação (- 391), com destaque para a redução de empregos na indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (-443) e Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria (-15). Maiores detalhes podem ser vistos no quadro 1 abaixo.

Quadro 1. Sergipe: Geração de Emprego Formal por Setor de Atividade (Abr-215) ABRIL/215 NO ANO ** SETORES TOTAL 8.965 11.4-2.39 37.414 39.553-2.139 1.EXTRATIVA MINERAL 14 21-7 47 68-21 2.INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 1.465 1.856-391 6.311 6.82 229 Indústria de produtos minerais não metálicos 145 164-19 583 642-59 Indústria metalúrgica 63 117-54 344 371-27 Indústria mecânica 114 49 65 213 19 23 Indústria do material elétrico e de comunicações 44 169 235 1.181 397 784 Indústria do material de transporte 16 11 5 51 63-12 Indústria da madeira e do mobiliário 57 1-43 352 475-123 Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica 28 23 5 9 12-3 Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 48 19 29 184 9 94 Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria 82 232-15 378 88-43 Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 19 23-4 765 888-123 Indústria de calçados 99 8 19 833 424 49 Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 219 662-443 1.337 1.614-277 3.SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA 14 77 27 499 3 199 4.CONSTRUÇÃO CIVIL 1.455 1.524-69 5.737 6.32-295 5.COMÉRCIO 1.929 1.717 212 7.663 8.3-367 Comércio varejista 1.6 1.44 16 6.443 6.922-479 Comércio atacadista 329 277 52 1.22 1.18 112 6.SERVIÇOS 3.748 3.464 284 15.667 14.911 756 Instituições de crédito, seguros e capitalização 84 49 35 179 19-11 Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico 1.578 1.455 123 5.696 5.841-145 Transportes e comunicações 346 294 52 1.331 1.276 55 Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação 1.146 1.192-46 5.481 5.388 93 Serviços médicos, odontológicos e veterinários 299 264 35 1.153 1.167-14 Ensino 295 21 85 1.827 1.49 778 7.ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 14 2-6 37 125-88 8.AGROPECUÁRIA 236 2.325-2.89 1.453 4.5-2.552 Fonte: CAGED-MTE, março/215. Obs. * A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior. Obs. ** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes. O comportamento do emprego no primeiro quadrimestre em Sergipe, mostra que o setor de serviços apresentou uma trajetória equilibrada ao longo dos meses, somente em março o setor apresentou saldo negativo com o desligamento de 88 postos de trabalho. O setor do comércio apresentou uma trajetória de declínio nos dois primeiros meses, com recuperação nos dois meses seguinte, com a abertura novas vagas em março e abril. Olhando para a trajetória da geração de empregos em todas as atividades econômicas, no primeiro quadrimestre deste ano, temos uma situação preocupante para o Estado, em especial com relação à indústria da transformação, que está passando por dificuldades, como em todo

Saldo (Admissão - Desligamentos) Brasil, refletindo na demissão de trabalhadores. O gráfico abaixo ilustra o comportamento do emprego para o Estado de Sergipe no primeiro quadrimestre de 215. Gráfico 5. Sergipe: Comportamento do Emprego no 1º Quadrimestre - 215 Sergipe: Comportamento do Emprego no 1º Quadrimestre-215 5-5 -1 139 257 249 143 212 284 Janeiro Fevereiro -157-187 Março-88 Abril -379-543 -15-2 -25 Todas as Atividades Comércio Serviços -2.39 4. Sergipe: Comportamento do Emprego nos Setores de Comércio e Serviços em Abril de 215 Comportamento do Emprego Formal no Comércio O comércio em Sergipe apresentou saldo positivo (+212) na geração de postos de trabalho em abril de 215. O comércio varejista foi quem mais contribuiu para o saldo positivo do setor como um todo, foram (16) trabalhadores contratados, já o comércio atacadista contratou 52 novos trabalhadores. No entanto, no ano são (- 367) desligamentos. Ver o quadro 2 logo abaixo com os resultados do comportamento do emprego formal no Comércio de Sergipe. Quadro 2. Sergipe: Comportamento do Emprego Formal no Comércio ABRIL/215 NO ANO ** SETOR COMÉRCIO 1.929 1.717 212 7.663 8.3-367 Comércio varejista 1.6 1.44 16 6.443 6.922-479 Comércio atacadista 329 277 52 1.22 1.18 112 Fonte: CAGED-MTE, março/215. Obs. * A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior. Obs. ** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes. Comportamento do Emprego Formal no Setor de Serviços O setor de serviços voltou a gerar novos postos de trabalho em abril (284) após o mês de março apresentar redução de mão de obra. No ano primeiro quadrimestre do ano, o setor acumula um saldo de 756 trabalhadores contratados. Em abril, somente o segmento de Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação; apresentou saldo negativo (-46) trabalhadores demitidos. O quadro abaixo mostra a

situação do mercado formal de trabalho no setor de serviços de Sergipe, no mês de abril de 215. Quadro 3. Sergipe: Comportamento do Emprego no Setor de Serviços (Abr-215) ABRIL/215 NO ANO ** SETOR SERVIÇOS 3.748 3.464 284 15.667 14.911 756 Instituições de crédito, seguros e capitalização 84 49 35 179 19-11 Com. e administração de imóveis, valores 1.578 1.455 123 5.696 5.841-145 mobiliários, serv. técnico Transportes e comunicações 346 294 52 1.331 1.276 55 Serviços de alojamento, alimentação, reparação, 1.146 1.192-46 5.481 5.388 93 manutenção, redação Serviços médicos, odontológicos e 299 264 35 1.153 1.167-14 veterinários Ensino 295 21 85 1.827 1.49 778 Fonte: CAGED-MTE, fevereiro/215. Obs. * A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior. Obs. ** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes. 5. Algumas Considerações O estado de Sergipe apresenta um quadro preocupante neste primeiro quadrimestre de 215. Considerando o comportamento da geração de empregos em todas as atividades produtivas, somente no mês de março/215 o Estado apresentou saldo positivo (249), porém, no ano foram demitidos 2.139 trabalhadores. Merece atenção o comportamento do emprego em alguns segmentos de atividade econômica importantes que estão apresentando trajetórias declinante na geração de empregos: segmentos da indústria (indústria de produtos alimentícios, a indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos, a indústria química, a título de exemplos) e o comércio (varejista). O nível de desemprego na indústria brasileira vem apresentando quedas significativas há alguns meses. Em Sergipe essa tendência tem se apresentado de forma real há meses, com menos intensidade, mas com desemprego significativo em alguns segmentos. Os dados já mostram que o comércio em São Paulo, maior termômetro da economia brasileira, já apresenta retração forte nas vendas e queda do emprego. Em Sergipe o setor do comércio varejista tem apresentado redução significativa no fechamento de postos de trabalho. O volume de vendas do comércio, até então, tem apresentado equilíbrio, com alguns segmentos, porém, com retração de vendas. A conjuntura atual merece atenção redobrada. No médio prazo, as condições da economia podem apresentar melhoria, em especial se o ajuste fiscal do governo federal for aprovado e suas ações serem efetivamente realizadas, refletindo em uma acomodação do mercado. Isso, porém, não é tudo. O governo federal precisa apontar um projeto de desenvolvimento para o país, o ajuste fiscal em si não garante a retomada do crescimento da economia se não vier acompanhado de medidas que estimulem o setor privado a continuar investindo.