Taquaritinga SP. Criado pela Lei Municipal Nº 2.379, de 12/02/1992. Edital nº 01/2014 ELEIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR

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Transcrição:

Criado pela Lei Municipal Nº 2.379, de 12/02/1992. Edital nº 01/2014 ELEIÇÃO DO CONSELHO TUTELAR Dispõe sobre a eleição do Conselho Tutelar do Município de Taquaritinga, mandato excepcional de 02-06-2014 a 09-01-2016, e das providências correlatas. A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA, no uso de suas atribuições legais e de acordo com o art. 139, da Lei Federal nº 8.069 (ECA), com as devidas alterações da Lei 12.696/2012 e Lei Municipal nº 2.379 de 12/02/92, torna público o processo de escolha dos Conselheiros do Conselho Tutelar com mandato excepcional de 02 de junho de 2014 a 09 de janeiro de 2016, nos termos que constam neste edital. 1 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 - A eleição do Conselho Tutelar será realizada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Taquaritinga e fiscalizada pelo Ministério Público.

1.2 O processo de escolha destina-se à renovação dos membros do Conselho Tutelar do município; 1.3 O Conselho Tutelar será composto por 05 (cinco) membros, que serão os cinco candidatos que obtiverem o maior número de votos dentre aqueles considerados válidos no processo de escolha, sendo que os demais candidatos permanecerão na suplência, conforme ordem decrescente de votos que obtiverem; 1.4 O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicionado, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nos artigos 131, 132, 133, incisos I, II, III, artigo 134 e Parágrafo Único, c.c. artigo 135 e artigo 136, I a IX, da Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), com as devidas alterações da Lei 12.696/2012. 2 - DA COMISSÃO ELEITORAL 2.1. Caberá ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, por meio de Comissão Eleitoral, formada por 05 (cinco) de seus integrantes, sendo estes representantes do Poder Público bem como das entidades devidamente inscritas junto ao CMDCA, organizar e realizar a escolha do Conselho Tutelar, sendo obrigatória a fiscalização do Ministério Público. 2.2. Constituem instâncias eleitorais: - A Comissão Eleitoral. - O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; 2.3. Compete ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente: - Nomear a Comissão Eleitoral;

- Decidir os recursos interpostos contra as decisões da Comissão Eleitoral; - Homologar o resultado geral do pleito, bem como dar posse aos eleitos. 2.4. Compete à Comissão Eleitoral: - Dirigir o processo eleitoral; - Adotar todas as providências necessárias para a realização do pleito; - Publicar a lista dos mesários, que serão pessoas voluntárias; - Receber, processar e julgar impugnações e recursos contra: mesários; registro de candidaturas; propaganda eleitoral; validade de votos e violação de urnas; resultado final da eleição. - Analisar, homologar e publicar o registro das candidaturas; - Receber denúncias contra candidatos; - Publicar o resultado do pleito, abrindo prazo para recurso. 2.5. Não podem atuar como mesários: - Os candidatos e parentes, consangüíneos ou afins, até o segundo grau; - Cônjuge ou companheiro (a) de candidato; - As pessoas que, notoriamente, estejam fazendo campanha para um dos candidatos concorrentes ao pleito. 2.6. A Comissão Eleitoral publicará através de edital a relação nominal dos mesários que atuarão no pleito. 2.7. Cada candidato poderá credenciar 1 (um) fiscal para atuar junto à mesa receptora de votos e na apuração, sendo proibida a permanência de mais de um fiscal por sala de votação.

2.8. O fiscal indicado representará o candidato em toda a apuração, sendo vedada à presença de pessoa não credenciada, inclusive candidatos, no recinto destinado à apuração. 2.9. O credenciamento deverá ocorrer até 05 (cinco) dias anteriores à data da votação, mediante requerimento dirigido à Comissão Eleitoral. 3 DOS REQUISITOS INDISPENSÁVEIS AO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE CONSELHEIRO TUTELAR: 3.1 Reconhecida idoneidade moral; 3.2 Ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos, até o encerramento das inscrições; 3.3 Residir no município de Taquaritinga; 3.4 Aprovação em prova visando avaliar o conhecimento da legislação menorista vigente e de língua portuguesa; 3.5 Estar em gozo de seus direitos políticos; 3.6- Ter disponibilidade de tempo para o trabalho em regime de dedicação exclusiva. 4 DOS IMPEDIMENTOS 4.1 De acordo com o art. 140 da Lei Federal 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), são impedidos de servir no mesmo Conselho marido e mulher, ascendentes e descendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados durante o cunhado, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado. Parágrafo único: Estende-se o impedimento do conselheiro, na forma deste artigo, em relação à autoridade judiciária e ao representante do Ministério Público com atuação na Justiça da Infância e da Juventude em exercício na comarca.

5 DAS ATRIBUIÇÕES 5.1 - Nos termos do artigo 136, da Lei Federal 8.069-90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), são atribuições dos membros do Conselho Tutelar: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos art. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII, todos da Lei Federal 8.069-90 (Estatuto da Criança e do Adolescente); II - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII, da Lei Federal 8.069-90 (Estatuto da Criança e do Adolescente); III - promover a execução de suas decisões, podendo, para tanto: a) Requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; b) Representar, junto à autoridade nos casos de descumprimento injustificado de suas atribuições; IV - encaminhar ao Ministério Público, notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou do adolescente; V - encaminhar a autoridade judiciária os casos de sua competência; VI - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, I a VI, da Lei Federal 8.069-90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para o adolescente autor de ato infracional; VII - expedir notificações; VIII - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;

IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, inc. 3, II, da Constituição Federal; XI representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder. 6 DAS VAGAS São oferecidas 05 (cinco) vagas para membros efetivos, permitida uma única recondução, através de novo processo de escolha. Parágrafo Único - A recondução, permitida uma única vez, consiste no direito do Conselheiro Tutelar de concorrer ao mandato subseqüente, em igualdade de condições aos demais pretendentes, vedada qualquer outra forma de recondução. 7 DA CARGA HORÁRIA A atividade de conselheiro tutelar é permanente de modo que não há carga horária, já que não se trata de emprego ou cargo público. O atendimento ao público se dará por meio de escala própria organizada pelo Conselho Tutelar, comunicado ao CMDCA, sendo que o atendimento ao público será de 08h00min às 17h00min, de segunda a sexta, e fora deste horário deste expediente, os conselheiros ficarão de sobreaviso, conforme escala de plantão. 8 DA REMUNERAÇÃO

A remuneração mensal dos conselheiros tutelares será de R$. 1.284,24 (um mil duzentos e oitenta e quatro reais e vinte e quatro centavos) e constará da lei orçamentária municipal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e a formação continuada dos conselheiros tuteares, inclusive sua remuneração. (Artigo 15, 1º, da Lei Municipal 2.379/1992, alterado pela Lei 4.006/2013). A remuneração será reajustada na mesma proporção, percentuais e épocas, em que forem reajustados os vencimentos e salários dos servidores municipais. A remuneração durante o período do exercício do mandato eletivo não configura vínculo empregatício (Artigo 15, 2º, da Lei Municipal 2.379/1992, alterado pela Lei 4.006/2013). 9. DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À INSCRIÇÃO 9.1. Preenchimento da ficha de inscrição; 9.2. Certificado de antecedentes criminais; 9.3. Cópia da cédula de Identidade e do CPF; 9.4. Cópia do comprovante de residência acompanhada de declaração de que reside no município de Taquaritinga; 9.5. Cópia do da quitação junto ao Serviço Militar para os candidatos do sexo masculino; 9.6. Alvará de folha Corrida Judicial fornecida pela comarca de Taquaritinga. 9.7. Cópia do Título Eleitoral, com comprovante da última eleição ou justificativa do último pleito eleitoral, comprovando estar em gozo dos direitos políticos. 10. DAS INSCRIÇÕES

10.1. Local: Núcleo de Serviços Integrados Imperial, na Rua Campos Sales esquina com Marechal Deodoro, Centro. Informações contato com Natália, na Secretaria de Promoção Social (16) 3252.2221 Rua Antonio Carleto, n 408 Vila Rosa. 10.2. Dias: 07 a 11 de abril de 2014, Horário: Das 09h30 às 12h00 e das 13h30 às 16h00 Não será efetuada a inscrição na falta de quaisquer documentos. É vedada a entrega dos documentos necessários à inscrição após o encerramento das inscrições. 10.3. O candidato, com deficiência ou não, que necessitar de qualquer condição especial para realização da prova escrita prevista como parte do processo de seleção, no ato da inscrição, deverá indicar os recursos especiais necessários (materiais, equipamentos, etc.), que serão atendidos dentro de critérios de viabilidade e razoabilidade. 11. DO PROCESSO SELETIVO. 11.1. O processo seletivo constará de duas etapas, a saber: a. 1ª Etapa curso com duração de 10 (dez) horas divididas em 04 (quatro) aulas, envolvendo conhecimento da legislação menorista vigente, que serão ministradas de 22 de abril a 25 de abril de 2014. O curso tem caráter eliminatório (caso o candidato não tenha participado de 80% das aulas). b. 2ª Etapa Prova escrita objetiva (classificatória e eliminatória), que será aplicada dia 07 de maio de 2014, das 08 horas às 12 horas.

11.2. A prova escrita constará de 40 (quarenta) questões objetivas de múltipla escolha realizadas com base nos conteúdos ligados à infância e à adolescência, em especial, no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069/90) e Língua Portuguesa, sendo de 20 questões do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente e 20 questões de Língua Portuguesa. Será considerada para fins de correção a nova ortografia. 11.3. Os candidatos deverão ter no mínimo 80% de participação no curso para se credenciar para a próxima etapa. 11.4. Na prova de conhecimento, os candidatos deverão ter no mínimo 50% (cinquenta por cento) de acerto nas questões propostas. 12. DO PROCESSO DE ESCOLHA (3ª ETAPA VOTAÇÃO/ELEIÇÃO): 12.1. O pleito para escolha dos membros do Conselho Tutelar será realizado no dia 18 de maio de 2014, no horário compreendido entre 08:00h e 12:00h, no local constante do anexo II deste Edital, somente poderão participar, candidatos aprovados em todas as etapas anteriores; 12.2. Somente poderão votar os eleitores inscritos no Município, mediante apresentação do título de eleitor e da carteira de identidade; 12.3. As cédulas para votação serão confeccionadas pela Prefeitura Municipal de Taquaritinga, mediante modelo aprovado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; 12.4. Nas cabines de votação, serão fixadas listas de nomes dos candidatos ao Conselho Tutelar; 12.5. A cédula de votação conterá os nomes de todos os candidatos em ordem alfabética;

12.6. O eleitor poderá votar apenas em 01 (um) candidato por meio da marcação de um X no campo reservado para a prática do ato; 12.7. Qualquer marcação fora do espaço reservado para a votação, assim como, qualquer outro tipo de sinal, além do citado no parágrafo anterior, acarretará nulidade do voto; 12.8. Cada candidato poderá credenciar no máximo 01 (um) fiscal para eleição e apuração, e este será identificado por crachá, fornecido pelo CMDCA; 12.9. O local de recebimento dos votos contará com uma mesa de recepção e apuração, composta por 03 (três) membros, a saber: 01 (um) presidente (Conselheiro do CMDCA ou cidadão designado e nomeado pelo CMDCA) e 02 (dois) auxiliares de mesa; 12.10. Não será permitida a presença dos candidatos junto à Mesa de Apuração; 12.11. A apuração dos votos dar-se-á após o horário de encerramento das eleições; 12.12. Quanto aos votos em branco e nulo, não serão computados para fins de votos válidos. 13. DA CONDUTA DURANTE A ELEIÇÃO 13.1. Não será tolerado, por parte dos candidatos: - Promoção de atos que prejudiquem a higiene e a estética urbana ou contravenha a postura municipal ou a qualquer outra restrição de direito; - Distribuição de brindes de qualquer natureza e panfletos de qualquer espécie, ressalvandose pequenas anotações apenas com o nome do candidato; - Promoção de transporte de eleitores, utilizando-se de veículos públicos ou particulares; - Promoção de boca de urna, dificultando a decisão do eleitor. 13.2. Será permitido:

- O convencimento do eleitor para que este compareça aos locais de votação e vote, considerando que neste pleito o voto é facultativo; - A presença do candidato em qualquer entidade da sociedade civil organizada, com a finalidade de fazer a divulgação da sua candidatura, desde que para tal seja convidado ou autorizado para Entidade. 13.3. A fiscalização de todo o processo eleitoral (inscrição, prova, votação e apuração) estará a cargo do Ministério Público. 14. DO RESULTADO, NOMEAÇÃO E POSSE. 14.1. Concluída a apuração dos votos, a presidência do CMDCA proclamará o resultado da escolha, determinando a publicação do resultado em Edital; 14.2. Havendo empate no número de votos, será considerado eleito o candidato que tiver maior idade. Persistindo o empate, o candidato eleito será conhecido por sorteio realizado no mesmo local da apuração, ato conduzido sempre pela Comissão Eleitoral. 14.3. Os 05 (cinco) candidatos mais votados serão os titulares do Conselho Tutelar. 14.4. Ocorrendo vacância no cargo, assumirá o suplente que houver recebido o maior número de votos; em caso de empate o procedimento será o mesmo utilizado para os cargos efetivos. 14.5. A posse dos eleitos para o Conselho Tutelar dar-se-á no primeiro dia ao término da gestão atual, em sessão solene. 15. DOS RECURSOS

15.1. Os recursos deverão ser formulados no prazo máximo de 02 dias úteis, contados da divulgação do gabarito ou dos resultados. 15.2. Para os demais casos o prazo para recurso será o mesmo do item 15.1 sempre após a realização de cada etapa, endereçado ao Conselho Eleitoral. 15.3. Da decisão de Mérito da Comissão Eleitoral não caberá recurso. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 15.1. A inscrição do candidato implicará o conhecimento das presentes instruções e a aceitação das condições do processo seletivo, tais como se acham estabelecidas neste Edital e nas normas legais pertinentes, das quais não poderá alegar desconhecimento; 15.2. A não exatidão das afirmativas ou irregularidades nos documentos, mesmo que verificadas a qualquer tempo, em especial por ocasião da investidura, acarretarão a nulidade da inscrição, com todas as suas decorrências, sem prejuízo das demais medidas de ordem administrativa, civil ou criminal. 15.3. Os itens deste Edital poderão sofrer eventuais alterações, atualizações ou acréscimos, enquanto não consumada a providência ou evento que lhes disserem respeito, ou até a data da convocação dos candidatos para a prova correspondente, circunstância que será mencionada em Edital ou aviso a ser publicado. 15.4. Faz parte do presente edital os anexos I, II, III e IV com o conteúdo programático, local de curso e votação, cronograma e modelo ficha para comprovação de residência respectivamente.

15.5. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Eleitoral com base na Lei 9504 de 30 de setembro de 1997 (lei Eleitoral) com fiscalização do Conselho Municipal dos Direitos e da Criança e do Adolescente. 15.6. O presente Edital não esgota toda a matéria, devendo ser observado os parâmetros de funcionamento dos Conselhos Tutelares definidos pelo CONANDA, bem como a Resolução nº 75 de 22 de outubro de 2001, sobre a implantação dos Conselhos Tutelares. 16. Este Edital entra em vigor na data se sua divulgação no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e publicação na imprensa escrita, e falada. 16.1 O presente Edital também será afixado nos seguintes locais (Prefeitura, Fórum, Secretaria de Promoção Social e Casa dos Conselhos). Taquaritinga (SP), 27 de março de 2014. Livia Zuppani Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente