READEQUAÇÃO DA ETE EXISTENTE Hipótese de Re-enquadramento do Corpo Receptor na Classe 3



Documentos relacionados
DIMENSIONAMENTO DA NOVA ETA

O processo de tratamento da ETE-CARIOBA é composto das seguintes unidades principais:

SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS SISTEMA DE LODOS ATIVADOS

CÂMARA TEMÁTICA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS NBR ABNT

Sumário. manua_pratic_05a_(1-8)_2014_cs4_01.indd 9 26/05/ :40:32

SISTEMA DE LODOS ATIVADOS

Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais

ASPECTOS TÉCNICOS RELEVANTES PARA O DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE TRATAMENTO BIOLÓGICO AERÓBIO E ANAERÓBIO

SUMARIO 1 INTRODUÇÃO, 1

NÍVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Tanques Sépticos e Disposição de Efluentes de Tanques Sépticos

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS. Engº Ricardo de Gouveia

Tecnologia em Água de Reuso e potencial de aplicação em processos industriais.

3.5 SANTOS DUMONT. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local, através da Secretaria de Obras.

REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES

Crescimento em suspensão (Flocos biológicos)

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

Gerenciamento e Tratamento de Águas Residuárias - GTAR

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE GASES - ETALG

3.9 VISCONDE DE RIO BRANCO

A experiência da Estação de Tratamento de Esgoto de Itabira e sua contribuição em pesquisa e monitoramento e aprimoramento em parceria com UFMG

O sistema ora descrito apresenta as seguintes unidades operacionais: O sistema conta com dois mananciais, ambos com captações superficiais:

Pulsapak. Planta Compacta de Tratamento de Água Potável

TRATAMENTO LOCALIZADO DE ESGOTOS

Localização: margem esquerda do ribeirão Arrudas (região outrora conhecida como Marzagânia) Tratamento preliminar: perímetro urbano de Belo Horizonte

ESTAÇÃO DE PRODUÇÃO DE ÁGUA DE REÚSO CAPIVARI II CAMPINAS - SP

Decantação primária e precipitação

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO HIDRO-SANITÁRIO

MARETE INDUSTRIAL APLICAÇÕES

REUSO PLANEJADO DA ÁGUA: UMA QUESTÃO DE INTELIGÊNCIA...

Controle operacional em lodos ativados

ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE

Sumário. Apresentação Referências bibliográficas... 24

FOSSA SÉPTICA. 1. Processos de disposição

Um pouco da nossa história

ETAR de Ermesinde e Alfena. Capacidade de Tratamento: Breve descrição do tratamento:

Introdução. Sistemas. Tecnologia. Produtos e Serviços

LODOS ATIVADOS. Profa. Margarita María Dueñas O.

Engº. Gandhi Giordano

EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA HORTALIÇAS GAMA / DF

1ª Oficina de Trabalho sobre Operação de Sistemas de Tratamento de Esgotos Sanitários. Tratamento de Esgoto da ABES Nacional Apoio: Seção São Paulo

TRATAMENTO DE ESGOTOS EM PEQUENAS COMUNIDADES. A EXPERIÊNCIA DA UFMG.

PERFORMANCE DA ETE VCP - LUIZ ANTÔNIO APÓS MODERNIZAÇÃO. Luciana Nalim

Saneamento I Tratamento de água. Eduardo Cohim edcohim@gmail.com

Após passar pela unidade de recepção a água bruta segue para a etapa de Coagulação/Floculação, na qual recebe a adição de um agente coagulante.

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA.

MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO MS ETE RA SISTEMA DE TRATAMENTO E REÚSO DE ÁGUA DE LAVAGEM DE VEÍCULOS PESADOS.

INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO EM SUA CASA

3.3 CATAGUASES. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, a responsabilidade pela sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local.

SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE FULIGEM

SUMARÉ RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R3 Continuação do Diagnóstico e Não Conformidades

OBSERVAÇÃO: O USUÁRIO É RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DAS REVISÕES ULTRAPASSADAS DESTE DOCUMENTO

Rio Catucá (Barragem de Botafogo), Cumbe, Pilão, Tabatinga, Conga, Arataca/Jardim e ainda os Rios Pitanga e Utinga.

Tratamento Secundário. Tratamento Biológico

-Torre de tomada d água com dispositivos de comportas e tubulações com diâmetro de 1.200mm;

IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAGOAS PARA TRATAMENTO DO ESGOTO DE LAGOA DA PRATA COM GEOMEMBRANA DE PEAD NEOPLASTIC LAGOA DA PRATA - MG

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO COAGULANTE SULFATO FÉRRICO,EM DIFERENTES TEMPERATURAS. Abner Figueiredo Neto Fernanda Posch Rios Paulo Sérgio Scalize

Numa fossa séptica não ocorre a decomposição aeróbia e somente ocorre a decomposição anaeróbia devido a ausência quase total de oxigênio.

SHS Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A Diretoria Técnica Gerência de Produção e Operação

Depuração das aguas residuais provenientes da plantas de tratamento das superficies. Gianfranco Verona

O que é filtragem? Técnicas de filtragem para irrigação. Porque utilizar a filtragem? Distribuição das partículas sólidas

20/11/2013. Efluente Industrial. Efluente doméstico PROBLEMAS DA POLUIÇÃO EM AMBIENTES AQUÁTICOS A POLUIÇÃO EM AMBIENTES AQUÁTICOS

Protocolo, ed. V 21/01/2013

CATÁLOGO Aquah Cisternas Verticais PLUVIAIS E POTÁVEIS

Oxidação + remoção por precipitação química

Saneamento I Adutoras

ETEs COMPACTAS VERTICAIS BIOFIBER

Termo de Referência 12/2015

Sistemas Prediais de Águas Pluviais (SPAP)

FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO DE LODOS BIOLÓGICOS. Gonçalves Maria Carolina, de Andrade Aguiar Vera Lucia RESUMO

ETAPAS DE UM TRATAMENTO DE EFLUENTE

ARENA DE SALVADOR PROJETO BÁSICO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

d Pleno atendimento as exigências legais relativas ao lançamento de efluentes e Minimizar a geração de Iodo f Flexibilidade operacional

SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES ESPECIFICAÇÕES

MEMORIAL INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

ESGOTAMENTO. Conceitos básicosb

Revisão da NBR Elaboração de Projetos Hidráulico-Sanitários de Estações de Tratamento de Esgotos Sanitários Texto Revisado - Setembro/ 2009

Introdução. Sistemas. Tecnologia. Produtos e Serviços

UD 02: Tratamento de água

DESDE. Catálogo de Produtos

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade )

MEMORIAL DESCRITIVO DE CÁLCULO HIDROSSANITÁRIO

ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA

02/08/2015. Padrões de potabilidade TRATAMENTO DA ÁGUA. Tratamento da água. Tratamento da água. Tratamento da água

ENGENHARIA CIVIL. Questão nº 1. Padrão de Resposta Esperado: a) Solução ideal

Prof. Célio Carlos Zattoni Maio de 2008.

Aula 1º P ESA A Importância do Tratamento dos Esgotos

3.1. JUIZ DE FORA Sistema Existente de Abastecimento de Água

10º Prêmio FIESP Conservação e Reúso de Água

O sistema ora descrito apresenta as seguintes unidades operacionais:

RECICLAGEM DE ÁGUA. CENIBRA Belo Oriente Minas Gerais

ESTAÇÃO DE PRODUÇÃO DE ÁGUA DE REÚSO EPAR CAPIVARI II SANASA - CAMPINAS 5º ENCONTRO NACIONAL DE ÁGUAS ABIMAQ SÃO PAULO - SP 14 DE AGOSTO DE 2014

ETE do Baldo - Natal/RN

CAIXAS SEPARADORAS NUPI BRASIL - MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO -

Introdução ao Tratamento de Efluentes LíquidosL. Aspectos Legais. Usos da Água e Geração de Efluentes. Abastecimento Doméstico

IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIO DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIO, IRRIGAÇÃO E LAVAGEM COM GEOMEMBRANA DE PEAD NEOPLASTIC AZUL JACUTINGA - MG

ULTRAVIOLETA DESINFECÇÃO DE ÁGUA E EFLUENTES COM RAIOS. Sistema de decantação. Fenasan tratamento de água e efluentes

Química das Águas - parte 3

Erro! ROTEIRO PARA INSPEÇÃO SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM REDE DE DISTRIBUIÇÃO

Transcrição:

READEQUAÇÃO DA ETE EXISTENTE Hipótese de Re-enquadramento do Corpo Receptor na Classe 3 1 - Vazões e Cargas de Dimensionamento População = Vazão média = Q k1 = Q k1k2 = CO = So = 49974 hab 133.17 L/s 156.31 L/s 225.71 L/s 2699 kg/dia 235 mg/l 2 - Condicionantes Ambientais e Concepção Proposta Eficiências Necessárias: DBO 92 % N Amoniacal 81 % Nitrato 0.6 % Fósforo 95 % Desinfecção 99.999 % Concepção Proposta Tratamento Preliminar: Tratamento Primário: Tratamento Secundário: Tratamento Terciário: Peneira mecanizada esp 5 mm Caixa de areia tipo canal com limpeza mecanizada Lagoas anaeróbias (existentes) Lodos Ativados com Aeração Prolongada Físico-químico para Remoção de Fósforo Desinfecção com cloro 3 - Tratamento Preliminar Adotam-se duas unidades compactas para a remoção de sólidos grosseiros e areia, cada uma formada por grade fina de limpeza mecanizada com espaçamento entre barras de 5 mm e canal de desarenação também com limpeza mecanizada Capacidade hidráulica de cada unidade de até 250 L/s de esgoto afluente.

4 - Tratamento Primário Adota-se a manutenção das lagoas anaeróbias existentes com a reativação da lagoas atualmente inoperante. Eficiência esperada do conjunto das duas lagoas em paralelo: Efic = 50 % (remoção de DBO carbonácea) 5 - Tratamento Secundário Lodos Ativados com Aeração Prolongada 5.1 - Tanque de Aeração Adota-se: relação F/M = X ta = 0.07 dia -1 (base SST) 2200 gsst/m³ Para: Eficiência UASB s = 50 % So afluente Lodos ativados = 117 mg/l ou g/m³ F/M = So / (tdh.xta) tdh = 0.76 dias ou 18.3 horas (OK) para Qk1 = 156.31 l/s ou 563 m³/h V tanque de aeração = 10284 m³ Para profundidade útil do tanque de aeração = 5.5 m Para dois tanques de aeração em paralelo: A cada tanque de aeração = 935 m² Dimensões: 2 Tanques de aeração com: Formato retangular Comprimento = 18.0 m Largura = 9.5 m prof. Útil = 5.5 m Volume útil = 941 m³ 5.2 - Produção de excesso de lodo: Lodos Ativados: Adota-se PXt = 0.5 kgsst/kgdbo aplic. Para: Carga DBO = 1349 kgdbo/dia PXt = 675 kgsst/dia

Para SSV/SST = 0.7 PXV = 472 kgssv/dia 5.3 - Verificação do tempo de detenção celular (tc) tc = (V.Xta) / ((Qw.Xw) + (Qe.Xe)) Adota-se Xtef = 20 gsst/m³ Para SSV/SST = 0.7 Xe = 14 gssv/m³ (SSV/SST = 0,7) Qw.Xw = 472 kgssv/dia Para: Qe = 156.31 L/s ou 13505 m³/dia Qe.Xe = 189 kgssv/dia tc = 5 dias (OK) 5.4 - Sistema de Aeração Consumo de O 2 = 2.5 kg O 2 /kgdbo aplicada Para: Carga DBO aplic. = 1349 kgdbo/dia Consumo médio de O 2 = 3373 kgo 2 /dia ou 141 kgo 2 /h Consumo máximo de O 2 (pico) = 197 kgo 2 /h (coeficiente de pico = 1,4) Adota-se sistema de ar difuso com domos de membrana flexível Taxa de transferência de O 2 para as condições de campo = 12 % Para 23 % de O 2 no ar, em massa, tem-se: Nec. de ar = 7129 kg Ar/h Para densidade do ar = 1.2 kg/m³ Nec. Ar = 8555 m³ Ar/h Adotam-se 3 sopradores (1 para cada TA e um reserva), cada um com capacidade para: Q ar = Pressão de trabalho = 4300 m³ Ar/h 6 mca 5.5 - Decantadores Secundários Adota-se taxa de aplicação superficial = 15 m³/m² x dia p/ Q = 156.31 L/s ou 13505 m³/dia

A necessária = 900 m² Adotam-se 4 decantadores, com: Diâmetro = 16.9 m Dimensões finais: 4 decantadores circulares, com: diâmetro = 17 m Área útil = 227 m² Profundidade útil = 4.0 m V útil = 908 m³ tdh = 6.5 horas Verificação Taxa de Aplicação de Sólidos: SST tanque de aeração = 2.2 kgsst/m³ Q k1 = 156.31 L/s ou 563 m³/h Taxa de recirculação máxima = 100 % Portanto Q afluente aos decantadores = 312.62 L/s ou 1125 m³/h Portanto massa de sólidos aplicada = 2476 kgsst/h Para A decantação total = 908 m² Taxa de aplicação de sólidos = 2.7 kgsst/m² x h (OK - abaixo de 6,0 kg/m² x h) 5.6 - EE de Recirculação e Descarte de Excesso de Lodo a) Recirculação de Lodo Adota-se taxa de recirculação = 100 % da vazão afluente Portanto: Q recirculação = 156.31 L/s Adotam-se 2 (1 + 1 de reserva) bombas centrífugas com capacidade para: Q recalque = 156 L/s AMT = 10 mca b) Descarte de Lodo PXt = 675 kgsst/dia Adota-se concentração lodo descartado = 8 kgsst/m³ V lodo = 84 m³/dia Q médio descarte = 3.5 m³/h por módulo

Adota-se descarte em período máximo diário de 8 horas Portanto: Q descarte = 11 m³/h Q descarte = 2.9 L/s Adota-se Q descarte = 3 L/s Adotam-se 2 (1 + 1 de reserva) bombas centrífugas com capacidade para: Q recalque = 3 L/s AMT = 10 mca 6 - Tratamento Terciário Adota-se fisico-químico baseado em: Coagulação com cloreto férrico Floculação mecânica Decantação laminar de alta taxa Filtração rápida em leito simples de areia 6.1 - Coagulação Para dosagem de cloreto férrico = 60 mg/l Q k1 = 156.31 l/s Q prod ativo = 9.38 g/s ou 33.76 kg/h Para solução comercial a 40 % 400 kg/m³ Para densidade da solução comercial = 1400 kg/m³ Teor de produto ativo = 560 kg/m³ Q solução = 0.060 m³/h ou 60.3 l/h Consumo diário para a dosagem média = 1447 l/dia Consumo mensal = 43410 litros ou 43 m³ Adotam-se 2 tanques estacionário vertical, cada um com capacidade para 20 m³. para o armazenamento da solução comercial. Adotam-se 2 bombas dosadoras (1 + 1 reserva) do tipo deslocamento positivo helicoidal, com capacidade de dosagem de até 60 L/h cada uma. Produção de Lodo Adota-se taxa de produção de lodo = 35 gsst/m³ efluente tratado Portanto: para Qk1 = 156.31 L/s ou 13505 m³/dia PSST = 473 kg SST/dia por módulo de tratamento Adota-se concentração do lodo descartado = 5 kgsst/m³

V lodo físico-químico = 95 m³/dia 6.2 - Floculação Adota-se td = 30 minutos p/ Q k1 = 156.31 L/s ou 9.38 m³/min V total = 281 m³ Adotam-se 2 floculadores associados em paralelo. Portanto: V cada módulo de floculação = 141 m³ Para número de câmaras em série = 4 V câmara = 35 m³ Dimensões de cada câmara: Lado = 3.3 m Profundidade útil = 3.3 m V = 35.2 m³ td efetivo = 30 min Cada camara de floculação deverá possuir um floculador do tipo turbina de fluxo axial, capaz de proporcionar gradiente de velocidasde de até 80 s -1 6.3 - Decantação Adota-se taxa de aplicação superficial = 120 m³/m² x dia Para Q k1 = 156.31 L/s ou 13505 m³/dia A decantação necessária = 112.5 m² Adotam-se 2 decantadores associados em paralelo Portanto: A cada módulo de decantação = 56 m 2 Dimensões de cada decantador: Largura = 6.6 m Comprimento = 8.5 m A = 56 m² Cada decantador deverá possuir módulos tubulares do tipo colméia, com comprimento de 1,0 m e inclinação em relação ao plano horizontal de 60 graus. Poços de Armazenamento de Lodo Número de fileiras de poços pela largura = 2 Número de fileiras de poços pelo comprimento = 3 Largura = Comprimento = 6.6 m 8.5 m

Dimensões em planta dos poços: 2.83 por 3.30 m Fundo quadrado com lado = Declividade mínima das paredes inclinadas = 0.30 m 60 graus Altura dos poços = 2.60 m Dimensões finais base maior: comprimento = 3.30 m de cada poço: largura = 2.83 m base menor: lado = 0.30 m altura = 2.60 m Total de 6 poços de lodo por decantador Altura total do decantador: altura poço de lodo = distância entre poço e duto água floculada = distância entre base duto e base módulos laminares = altura dos módulos laminares = distância entre módulos e tubos de coleta = Borda livre = altura total = 2.60 m 0.50 m 0.50 m 0.87 m 0.30 m 0.40 m 5.17 m 6.4 - Filtração Q k1 = 156.31 l/s ou 13505 m³/dia Adota-se 'Tx filtração = A filtração = 150 m³/m² x dia 90.0 m² por módulo de tratamento Adotam-se 6 filtros comuns aos dois módulos de tratamento A total = 90.0 m² A filtro = 15.0 m² Adotam-se 6 filtros com: Comprimento = 5.80 m Largura = 2.60 m Área útil = 15.08 m² 6.5 - Sistema de Lavagem dos Filtros Adota-se v ascencional de lavagem = 0.9 m/min p/ A filtro = 15.08 m² Q lavagem = 13.6 m³/min ou 226 l/s Portanto é prevista a instalação de uma EE c/ Q rec = 226 l/s Adota-se tempo de lavagem = 10 min p/ Q lav = 226.2 l/s ou 13.6 m³ min

V lavagem = 136 m³ Adota-se um reservatório com: Comprimento = 10.0 m Largura = 5.0 m Prof. Útil = 2.0 m Volume útil = 100.0 m³ Nesse reservatório deverão ser instalados 2 (1 + 1 de reserva) conjuntos motobmba centrífugos submersívbeis de eixo vertical, cada um com capacidade para: Q recalque = 230 L/s AMT = 10,0 mca 6.6 - Sistema de Regularização e Recirculação dos Efluentes da Lavagem dos Filtros Adota-se carreira crítica de filtração = 24 horas p/ número de filtros = 6 unidades Intervalo entre lavagens = V efluentes diário = 4 horas 814 m³/dia Q regularizado diário = 34 m³/h ou 9.43 l/s Portanto é prevista a instalação de uma EE c/ Q rec = 9.50 l/s Adota-se V regularização = V gasto por uma lavagem + 20 % de segurança p/ V lav = 136 m³ V adotado = 176 m³ Adota-se um reservatório com: Comprimento = 10.0 m Largura = 6.0 m Prof. Útil = 2.0 m Volume útil = 120.0 m³ Nesse reservatório deverão ser instalados 2 (1 + 1 de reserva) conjuntos motobmba centrífugos submersívbeis de eixo vertical, cada um com capacidade para: Q recalque = 9,5 L/s AMT = 30,0 mca 7 - Desinfecção do Efluente Tratado Adota-se desinfecção com a aplicação de hipoclorito de sódio

7.1 - Armazenamento Dosagem média = Qk1 = 6.0 mg/l 156.31 l/s Consumo de cloro = 937.86 mg Cl / s ou 81.0 kg Cl / dia Consumo mensal = 2431 kg Cl / mês Para solução comercial a 12 % 120 kg/m³ Para densidade da solução comercial = 1200 kg/m³ Teor de produto ativo = 144 kg/m³ V solução = 16.9 m³ Para 5 módulos: Adotam-se 2 tanques estacionários com capacidade para armazenar 10 m³ de solução concentrada de hipoclorito de sódio, cada tanque. 7.2 - Dosagem Dosagem máxima = Qk1 = 10.0 mg/l 156.31 l/s Consumo de cloro = 1563 mg Cl / s ou 5.6 kg Cl / hora Para solução comercial a 12 % 120 kg/m³ Para densidade da solução comercial = 1200 kg/m³ Teor de produto ativo = 144 kg/m³ V solução = 0.039 m³/h Adotam-se 2 (1 + 1 reserva) bombas dosadoras do tipo helicoidal, cada uma com capacidade de dosagem de até 40 L/h de solução concentrada. 7.3 - Tanque de Contato Adota-se um tanque de contato td = 30 minutos (adotado) Q k1 = 156.31 l/s ou 9.4 m³/min V necessário = 281 m³

Adota-se um tanque retangular com: V útil = 288 m³ Prof. Útil = 3.0 m Comprimento = 16.0 m Largura = 6.0 m Chicanas espaçadas a cada = 1.0 m 8 - Fase Sólida 8.1 - Quantidade de Lodo Descartada Lodo Ativado: Massa = 675 kgsst/dia Volume = 84 m³/dia Lodo Físico-Químico: Massa = 473 kgsst/dia Volume = 95 m³/dia Total: Massa = 1147 kgsst/dia Volume = 179 m³/dia Conc. média = 6 kgsst/dia 8.2 - Armazenamento do Lodo Descartado V necessário = 179 m³/dia Para tanque quadrado: e prof. Útil = 3 m Lado = 7.7 m Dimensões finais: 1 Tanque Lado = 8 m Formato quadrado com: Prof. Útil = 3.0 m V útil = 192 m³ 8.3 - Adensamento do lodo V total lodo a ser adensado = 179 m³/dia Adota-se período diário de adensamento = Volume a ser adensado por hora = 16 h 11 m³/h Adotam-se 3 (2 + 1 reserva) equipamentos com capacidade individual = 5.6 m³/h Portanto, adotam-se 3 adensadores mecânicos em paralelo, cada um com capacidade para adensamento de 6 m³/h de lodo com teor médio de sólidos de 0,7%. Para alimentação dos adensadores, adotam-se 3 bombas de deslocamento positivo helicoidal, cada uma com capacidade de recalque de até 8 m³/h e pressão mínima de trabalho de 10 mca.

Adota-se teor de sólidos no lodo adensado = 40 kgsst/m³ V total lodo adensado = 29 m³/dia 8.4 - Armazenamento do Lodo Adensado V lodo adensado = 28.68 m³/dia V armazenamento necessário = 29 m³ Dimensões finais: Formato quadrado com: Lado = 4.0 m Prof. Útil = 2.0 m V útil = 32 m³ 8.5 - Desaguamento do Lodo Adensado V lodo a ser desaguado = 29 m³ Adota-se período diário de desaguamento = Volume a ser adensado por hora = 8 h 3.6 m³/h Portanto, adotam-se 2 desaguadores mecânicos (1 + 1 de reserva), cada um com capacidade para desaguamento de 4,0 m³/h de lodo com teor médio de sólidos de 4% e expectativa de lodo desaguado a no mínimo 20 %. 8.6 - Polímero para o Adensamento do Lodo Massa de lodo a ser adensada = Taxa de aplicação de polímero = 1147 kgsst/dia 5 g pol/kgsst x dia Massa de polímero = 5737 g pol/dia ou 5.7 kg pol/dia Período de desaguamento diário = 16 horas Massa de polímero = Concentração de solução de polímero = 0.4 kg pol/h 1.0 kg pol/m³ Vazão de solução = 0.359 m³/h ou 359 L/h Adotam-se 3 bombas dosadoras (2 +1 de reserva) de polímero, cada um com capacidade para: Q recalque = 200 L/h Pressão de trabalho = 12 mca Adotam-se dois (1 + 1 de reserva) equipamentos automáticos de preparo de solução de polímero com capacidade para o preparo de 0,5 m³/h de solução a 0,1 %.

8.7 - Polímero para o Desaguamento do Lodo Massa de lodo a ser desaguada = Taxa de aplicação de polímero = 1147 kgsst/dia 5 g pol/kgsst x dia Massa de polímero = 5737 g pol/dia ou 5.7 kg pol/dia Período de desaguamento diário = 16 horas Massa de polímero = Concentração de solução de polímero = 0.359 kg pol/h 1.0 kg pol/m³ Vazão de solução = 0.359 m³/h ou 359 L/h Para 2 desaguadores (1 + 1 de reserva), adotam-se 2 bombas dosadoras de polímero, cada uma com capacidade para: Q recalque = 400 L/h Pressão de trabalho = 12 mca Adotam-se dois (1 + 1 de reserva) equipamentos automáticos de preparo de solução de polímero com capacidade para o preparo de 0,5 m³/h de solução a 0,1 %.