1 Fonologia Aula # 08 Outros Modelos Fonológicos 22-06-09 A Fonologia Gerativa Clássica, baseada no modelo de Chomsky & Halle (1968), reinou absoluta até meados da década de 70. Daí em diante outros modelos fonológicos acabaram sendo propostos. Alguns desses modelos, num certo sentido, preservaram os pilares da FGC. Outros, não. Vamos considerar, em linhas gerais alguns desses modelos. Nosso objetivo aqui não é o de ficar conhecendo detalhes desses modelos. O objetivo principal é o de se entender o que foi que levou a essas propostas diferenciadas. Em resumo, quais foram os problemas do modelo clássico que esses novos modelos procuram resolver? Primeira Cisão A primeira cisão atacou dois problemas deixados pela prática da FGC: I- O extremo poderio das regras O poderio, às vezes exagerado, das regras fonológicas (que, afinal, eram as grandes vedetes do modelo clássico) acabou sendo, muitas vezes, mal utilizado. Por exemplo, começaram a aparecer regras ad hoc para resolver alguns problemas localizados em várias línguas naturais. O raciocínio era mais ou menos assim: temos que nos virar para chegar, de uma dada representação subjacente, a uma dada representação de superfície, nem que para isso tenhamos que propor regras que funcionem só naquele caso. Conforme já vimos em aulas passadas, isso já estava previsto, de certo modo, no modelo da FGC na medida em que eram admitidos (a) traços de exceção e (b) minor rules. E mais: para que o conjunto das regras funcionasse adequadamente era necessário, muitas vezes, ajeitar as representações subjacentes. Isso acabou acontecendo não só na fonologia, mas também na sintaxe. Por exemplo, para reagir contra exageros como o livro de Marina K. Burt (que era uma espécie de catálogo de regras transformacionais), os gerativistas realmente importantes acabaram se manifestando. Chomsky escreveu dois textos para pôr ordem na casa (Conditions on Transformations e Conditions on Rules of Grammar). Afinal, se se admitia que as gramáticas eram contrapartidas formais da competência dos falantes, aquilo que elas continham devia ser simples, aprendível. Esse poderio das regras acabou conduzindo ao 2º problema, II- O caráter extremamente abstrato das representações subjacentes (PAUSA PARA UMA MEDITAÇÃO PROFUNDA: Lembram-se de que o Schane sempre mencionou a questão da abstração com um pé atrás? Pois é, ali estava a cascavel que o modelo da FGC estava acalentando...) E foi neste contexto que se deu a primeira cisão, com o surgimento de dois modelos diferentes: 01- Fonologia Gerativa Natural (Vennemannn (1972); Hooper (1972, 1976))
2 Neste modelo o componente fonológico deve ser ocupar da transparência das regras (explicar a noção de transparência), de sua motivação fonética e de sua regularidade. Postula-se uma aproximação maior entre as representações subjacentes e as formas de superfície. Além disso, o componente morfológico passa a estabelecer relações que antes eram dadas pelo componente fonológico. As regras são de 2 tipos: a) As foneticamente motivadas, que são produtivas e não têm exceção. Ex: / b) regras não-produtivas e não-regulares. Ex: o plural dos nomes terminados em ão (mão/mãos ; pão/pães ; limão/limões) Em (b), como são relacionadas as formas do singular e do plural? Através das via-rules. As via-rules relacionam duas formas sem derivar uma da outra (Ah, vejam só! Acabaram por impor uma certa dose de IA num modelo calcado em IP! Isso não é uma reviravolta profunda?). E isso se faz no dicionário (ou no léxico, se preferirem)! Outros exemplos da aplicação de via-rules podem ser dados pela relação entre formas como leite lácteo ; pluvial chuva ; plúmbeo chumbo, etc. As via-rules são, portanto, regras não-gerativas e não têm um caráter transformacional; elas ligam duas formas subjacentes (garantindo, assim, a relação semântica). 02- Fonologia Natural (Stampe (1980)) A preocupação de David Stampe era com as regras e os processos enquanto fenômenos geneticamente controlados. Os processos se referem à capacidade inata do ser humano para aprender a linguagem; as regras regulam as propriedades específicas de línguas particulares. Ou seja, os processos são gerais, mas as regras são específicas. Em resumo, a FN busca explicar a natureza dos processos fonológicos e determinar as características das regras específicas das línguas naturais. Talvez vocês não tenham percebido o alcance disso, mas isso é que é fazer fonologia cognitiva. Por alguma razão que eu ainda não consegui compreender, Stampe foi esquecido, embora venha sendo ressuscitado aos poucos (não que ele faça alguma força para isso. Afinal, ele está no Havaí, cuidando de coisas mais interessantes...). Na minha modesta opinião, é aí que está o futuro da fonologia, é aí que podemos alcançar um nível explicativo. (Vejam p.ex., Oliveira (2008)) Comentários Estes dois modelos ainda preservam um aspecto importante do modelo da FGC: a linearidade. Por isso são considerados modelos lineares (ou fonologias lineares), que analisam tão somente o nível segmental. Acho, contudo, que uma leitura mais inteligente de Stampe permitiria ver mais longe, tratando a linearidade como subproduto, como coisa de somenos importância. Enfim... A diferença entre os dois pode ser colocada assim: em 02 a preocupação é com a naturalidade das representações e dos processos, com foco na competência, enquanto que em 01 a preocupação é com a naturalidade das regras fonológicas, ou seja, com a contrapartida formal da competência.
3 Segunda Cisão A segunda cisão se deu em função do caráter linear do modelo da FGC. Novos modelos fonológicos foram propostos, visando ultrapassar o nível dos segmentos. Esta segunda cisão se deu a partir da década de 80, com as seguintes propostas: (OUTRA PAUSA PARA MEDITAÇÃO PROFUNDA: Aqui os gerativistas acharam que haviam descoberto a pólvora. Na verdade isso revelava apenas a pouca atenção que eles haviam dado (se é que deram alguma...) aos trabalhos anteriores, produzidos pelos estruturalistas. Harris (1942), num texto super-interessante (Simultaneous components in phonology), já fazia exatamente o que os gerativistas descobriram nesta segunda cisão... ) 03- CV Phonology (Clements & Keyser (1983)) A primeira incorporação feita pelos modelos não-lineares foi a do nível da sílaba. A proposta era a seguinte: a relação entre a sílaba e os segmentos deve ser intermediada por um nível CV (ou CV-tier). Temos, assim, 3 níveis de representação: a- O nível dos segmentos; b- o nível CV c- o nível da sílaba ( ) Exemplo: C V C V b o l a A representação segmental exclui os traços [consonantal] e [silábico], dados, agora, por C e V. Os objetivos desta teoria eram: a - especificar as expressões bem formadas (segundo a teoria); b- especificar os parâmetros em que as línguas naturais variam em termos de escolha de padrões silábicos; c- caracterizar a classe de regras particulares que alteram a estrutura silábica (regras de silabação/silabificação); d- mostrar como essas regras interagem com o restante do componente fonológico.
4 EX: mar azul ; casa amarela 04- Fonologia Autossegmental (Goldsmith (1990)) A fonologia autossegmental teve início com o estudo do acento e do tom. Seus postulados são: a- Há uma representação subjacente para cada forma analisada; b- Os níveis são organizados hierarquicamente; c- Princípios gerais atuam autonomamente em cada um dos níveis; d- Os segmentos têm uma estrutura interna. A relação entre as representações subjacentes e as representações fonéticas se dá por meio de processos de derivação. Os processos de derivação devem seguir os princípios de cada nível para que as representações fonéticas sejam bem formadas. Esses princípios são princípios de boa-formação que, se violados, produzem estruturas mal formadas. Exemplo: Princípio de silabação O R N C Neste esquema, a única posição obrigatória é N (Núcleo), sempre associada a uma V. As outras posições O (Onset) e C (Coda) associam-se a C(onsoantes). By the way, R quer dizer Rima.
5 Um Exemplo: O R O R O R N N N X X XX X X X C V CC V C V f u t r i c a Princípio da sonoridade + sonoros > Núcleo - sonoros > Onset, Coda Na, + sonoro > ++sonoro > -sonoro Princípio do Licenciamento O licenciamento procura explicar e prever a diversidade de contrastes do Onset e da Coda nas línguas naturais. Por exemplo, não há restrições nas seqüências ON, mas há restrições de ocorrência em C (veja o caso do português, em que nem todas as consoantes podem ocorrer na posição de C(oda). Há também os casos de ressilabação, como em ab-rupto > a-brupto Princípio do Contorno Obrigatório (PCO) Este princípio proíbe seqüências idênticas de autossegmentos.
6 a) como interpretar segmentos longos? b) como explicar alguns processos do português? 05- Fonologia Métrica (Goldsmith (1990), Halle & Vergnaud (1987), Hayes (1991)) A Fonologia Métrica é irmã da Autossegmental. A novidade é que ela incorpora outros níveis de análise e de domínio de regras fonológicas. Por exemplo, há o nível da palavra fonológica e o nível dos pés métricos. É na Fonologia Métrica que melhor se trata a questão da atribuição do acento. Vejamos um exemplo com a palavra borboleta. Terceira Cisão A terceira cisão pode ser marcada por modelos fonológicos que prevêem a interação do componente fonológico com outros componentes da gramática. Aqui encontramos o trabalho de Selkirk (1984), Pullum & Wicky (1984), Nespor & Vogel (1986) e Inkelas & Zec (1990), que propõem a discussão de aspectos prosódicos como o acento, o ritmo e a entoação com base na interação entre a fonologia e a sintaxe. Mas o principal modelo aqui é 06- Fonologia Lexical (Kiparsky (1982); Mohanan (1982, 1986), Borowsky (1986)) Na verdade, trata-se de uma espécie de morfofonologia. A Fonologia Lexical procura a interação entre o sistema sonoro e outros sistemas através do léxico. O léxico perde, portanto, o seu caráter de lixo (no modelo da FGC). O léxico tem, assim, um papel central e deixa de ser um depósito de idiossincrasias. As hipóteses básicas deste modelo são as seguintes: a) Há uma interação entre os componentes morfológico e fonológico; b) O componente morfológico cuida das regras de formação de palavras enquanto o componente fonológico cuida das regras fonológicas. Os dois componentes são diretamente emparelhados. c) As regras da gramática têm domínios de aplicação. Geralmente são reconhecidos 2 domínios, mas há quem proponha 3. d) As regras fonológicas se aplicam à saída das regras morfológicas, criando-se, assim, uma nova forma que, por sua vez, é submetida às regras morfológicas. Esquematicamente temos o seguinte: M > F > M > F >... e) Há três níveis de representação: um subjacente, um lexical e um fonético. Uma forma subjacente é submetida às regras morfológicas e fonológicas, gerando uma representação lexical; esta, por sua vez, sofre os ajustes pertinentes, o que leva à representação fonética. f) Uma vez que as representações lexicais são inseridas na sintaxe, temos dois tipos de regras: as lexicais (que se aplicam ao léxico) e as pós-lexicais (que se aplicam fora do léxico, na sintaxe, gerando as representações fonéticas). g) Há diferenças entre as regras lexicais e as pós-lexicais: as lexicais podem se referir à estrutura interna das palavras, mas não as pós-lexicais; as lexicais são cíclicas mas
7 as pós-lexicais, não; as regras lexicais precedem as pós-lexicais; as lexicais podem ter exceções, mas não as pós-lexicais. O grande mérito da Fonologia Lexical é o de incorporar o nível morfológico à análise fonológica. Este é um modelo que merece ser estudado. Quarta Cisão A quarta cisão é constituída por uma gama de modelos que lembram muito pouco, ou quase nada, o modelo da FGC. Alguns não têm regras, outros não têm representações subjacentes (e, portanto, também não têm regras), trabalhando diretamente com formas de superfície. 07- Fonologia de governo (Keye & Lowenstamm (1981, 1984, 1985), Keye, Lowenstamm & Vergnaud (1985)) Este é um modelo, no mínimo, curioso. Já é falecido (e que possa descansar em paz...) e não é utilizado nem por quem o inventou. Mas, como eu disse, ele tem algumas coisas curiosas (e até interessantes). Primeiro é preciso que se entenda o que é governo. Governo é uma relação binária assimétrica entre duas posições adjacentes. Ou seja, dadas duas posições, diremos que uma governa a outra (daí o binário e o assimétrico). A posição que governa é chamada de Head (H); a outra (g) é a governada. As relações de governo estabelecidas no processo de silabação/silabificação são universais e, portanto, derivadas de (a) princípios da gramática universal e (b) parâmetros específicos das línguas naturais. (a) e (b) definem os sistemas fonológicos. Notem que a Fonologia de Governo está inserida num quadro mais geral que é a Teoria de Princípios e Parâmetros. As relações de governo obedecem a algumas condições formais: I- localidade: H e g devem ser adjacentes; II- direcionalidade: Num mesmo constituinte, H/g; entre constituintes diferentes, g/h. Por exemplo, num Onset bifurcado, o primeiro elemento governa o segundo (e o mesmo vale para Rimas e Núcleos bifurcados). Contudo, na relação Coda-Onset, o Onset governa a Coda. Não há, na Fonologia de Governo, um nível silábico. O que temos são seqüências de O R O R..., onde R domina, obrigatoriamente, N. O curioso é que na Fonologia de Governo os Núcleos podem ter conteúdo segmental ou podem ser vazios...! Exemplo: O R O R N x x x x c o r
8 Numa representação que reconheça o nível silábico teremos algo diferente. Quanto aos processos fonológicos, eles são de três tipos: fortalecimento, enfraquecimento e cancelamento (de segmentos). Esses processos não são ordenados e para que aconteçam, basta que suas condições sejam satisfeitas. Portanto, o modelo não trabalha com regras. 08- Teoria da Otimalidade (Prince & Smolensky (1991), McCarthy & Prince (1993), Kager (1999), Roca & Johnson (1999) Trata-se do modelo fonológico do séc. XXI, segundo seus mais entusiasmados defensores. Eu acho uma bela porcaria, com contradições internas que chegam a dar medo até nas almas mais destemidas. Segundo outros, mais entusiasmados ainda, o futuro, não só da fonologia, mas de toda a gramática, está aí. Independentemente do que eu acho, o fato é que este modelo está na moda e, assim sendo, convém falar um pouco sobre ele. Ao contrário das teorias derivacionais, baseadas em regras que se aplicam ordenadamente a partir de uma forma de input a fim de se alcançar a forma de superfície, a Teoria da Otimimalidade (Prince & Smolensky 1993/2002; McCarthy & Prince 1993a, 1993b, 1995; McCarthy 2002) abandona qualquer tipo de processo serial, caracterizando-se por ser um modelo baseado em restrições avaliadas em paralelo, não havendo, pois, processos seqüenciados ou regras fonológicas para determinar a forma de superfície correta de uma representação subjacente dada. A estrutura de superfície passa a ser determinada por meio de restrições universais e violáveis (Sobre isso, vejam o texto de Guy, que estou enviando em anexo a este roteiro...) que interagem em uma hierarquia; ou seja, ao contrário dos modelos gerativos seriais, que tinham como ponto central a atenção a uma forma subjacente, a Teoria da Otimimalidade tem como foco principal o output e para ele todas as restrições estão voltadas. Um dos aspectos que colocam a TO em vantagem sobre as abordagens anteriores é que, em determinadas situações, os modelos seriais apresentam regras fonológicas que conspiram para que uma forma de superfície não-marcada seja atingida. Como a TO fixa-se diretamente no output, esse problema torna-se totalmente inexistente, já que a hierarquia de restrições fornece direta e precisamente um output. A idéia central da TO é que a gramática universal consiste de um conjunto universal de restrições que expressam exigência de boa formação do output. Essas restrições universais são ranqueadas em uma ordem específica para cada língua. Assim, se a gramática de uma língua é determinada pelo ranqueamento R1»R2»R3, em outra língua a gramática pode ser determinada por uma diferente ordem dessas mesmas restrições, por exemplo, R1»R3»R2 ou R2»R3»R1, etc. Cada língua é, pois, a expressão de um ranqueamento particular. São três os mecanismos envolvidos na determinação da gramática de restrições: GEN (GENerator = gerador), EVAL (EVALuator = avaliador) e CON (CONstraint = conjunto de restrições). A função GEN aplica-se ao input com o objetivo de produzir um conjunto de candidatos a output potencial e logicamente possíveis. Este componente tem como propriedade essencial a liberdade para gerar qualquer candidato concebível para algum input (Freedom of analysis). A única restrição é que todos os candidatos gerados sejam elementos lícitos do vocabulário universal da representação lingüística (Kager 1999, p. 20).
9 A função EVAL, quando aplicada ao conjunto de candidatos fornecidos por GEN, produz a forma de output ótima. Kager (1999, p. 20) define EVAL como sendo o componente central da gramática, uma vez que é sobre ele que fica a responsabilidade de explicar todas as regularidades observáveis das formas de superfície. Embora qualquer candidato possa ser fornecido por GEN, o papel crucial de EVAL é acessar a harmonia dos outputs com relação a um dado ranqueamento de restrições. A função CON corresponde ao conjunto universal de restrições violáveis que estão presentes nas gramáticas de todas as línguas. Do conflito entre essas restrições, surge a gramática de uma língua particular. Uma observação final que envolve todo este cenário é que não existe nenhuma restrição sobre as representações subjacentes, o que é garantido pelo princípio da Riqueza da Base (Richness of the Base), ou seja, não há qualquer forma de restrição de língua particular sobre o input. (Um parênteses: pessoalmente, acho isso uma bobagem. Acho, inclusive, que podemos passar sem inputs. Mas isso é outro assunto...). A fundamentação básica da TO, que regula a operação de CON, GEN e EVAL, é sustentada por alguns princípios (Prince & Smolensky 1993; Kager 1999), que funcionam como uma espécie de registro de identidade do modelo: Princípios da TO a- Violabilidade (violability) e ranqueamento (ranking): esses princípios sustentam a idéia de que as restrições universais na TO são violáveis, mas essa violação deve ser mínima, o que, de acordo com McCarthy & Prince (1993a), deve ser definido a partir do próprio ranqueamento das restrições. Dessa forma, o output ótimo será selecionado pelo conjunto de restrições de boa formação ranqueadas em uma hierarquia, obedecida a relevância de cada restrição, de modo que a restrição ranqueada mais baixo pode ser violada para assegurar o papel de uma restrição ranqueada mais alto. b- Inclusividade (inclusiveness): esse princípio garante que a análise dos candidatos a output é realizada por considerações gerais de boa formação estrutural, sem que nenhuma regra ou estratégia de reparo seja admitida. c- Paralelismo (parallelism): este é um dos pontos cruciais em que a TO se diferencia dos modelos anteriores baseados, em regras. Paralelismo significa que não há derivação serial, ou seja, todos os possíveis candidatos são avaliados em paralelo de acordo com a hierarquia de restrições. Outros Modelos Há outros modelos? Sim, há. Mas não vou falar deles. 09- Geometria de Traços 10- Fonologia de Uso
10 Fonologias Não-Lineares - Bibliografia 1. ARCHANGELI, Diana & D. Terence LANGENDOEN. Optimality theory: An overview. Malden, Blackwell Publishers Inc., 1997. 2. CLEMENTS, George N. & Samuel J. KEYSER. CV phonology: A generative theory of the syllable.cambridge, The MIT Press, 1983. 3. GOLDSMITH, John A. Autosegmental & Metrical phonology. Cambridge, Blackwell Publishers Inc., 1990. 4. GOLDSMITH, John A. Phonological theory: The essential readings. Malden, Blackwell Publishers Inc., 1999. 5. HAYES, Bruce. Metrical stress theory: Principles and case studies. Chicago, The University of Chicago Press, 1995. 6. KAGER, René. Optimality theory. Cambridge, Cambridge University Press, 1999. 7. McCARTHY, John J. Optimality theory in phonology: A reader. Malden, Blackwell Publishers Inc., 2004.