AVALIAÇÃO DE LINHAS DE COLAGEM DE JUNTAS DE FINGER JOINT UTILIZANDO MADEIRAS DE Pinus taeda E Tectona grandis

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Transcrição:

1 AVALIAÇÃO DE LINHAS DE COLAGEM DE JUNTAS DE FINGER JOINT UTILIZANDO MADEIRAS DE Pinus taeda E Tectona grandis Mauro Itamar Murara Junior* Ricardo Rosa Peres** * Professor do curso de Engenharia Florestal da Fundação Universidade do Contestado FUnC Campus Canoinhas; ** Acadêmico do curso de Engenharia Florestal da Fundação Universidade do Contestado FUnC Campus Canoinhas; melhor resultado (62,35%). Os maiores problemas encontrados para os fingers joints da espécie Tectona grandis ocorreram com o corpo de prova quatro. Este apresentou para a variável tensão máxima o pior resultado entre todos (19,55 kgf/cm²), além de apresentar o pior resultado entre todos para a variável deflexão (18,22%) e, por fim, obteve um valor muito abaixo da média para a variável módulo elástico. Palavras-chave: Polivinil acetato Resistência finger joint. Resumo - Este trabalho teve por objetivo avaliar o módulo de elasticidade e flexão e da resistência à flexão, de acordo com a instrução normativa EN 310 para trinta corpos de prova de fingers joints, sendo quinze da espécie Pinus taeda e quinze da espécie Tectona grandis, na máquina unilateral de teste de blocos EMIC DL 30000. Depois da realização dos testes observou-se que o melhor resultado obtido para fingers joints da espécie Pinus taeda foi para o corpo de prova nove, que apresentou para a variável tensão máxima (47,88 kgf/cm²) e para a variável deflexão (97,08%). Os maiores problemas encontrados para os fingers joints da espécie Pinus taeda ocorreram com o corpo de prova doze, apresentando para a variável tensão máxima o pior resultado entre todos (13,50 kgf/cm²), além de apresentar resultados muito abaixo da média para as variáveis módulo elástico e deflexão. Ainda, pode-se ressaltar que para os fingers joints da espécie Tectona grandis o melhor resultado obtido foi para o corpo de prova quinze, que obteve o melhor resultado para a variável tensão máxima (72,57 kgf/cm²) e para a variável deflexão obteve o segundo Abstract - This study aimed evaluate the modulus of elasticity and bending and beding resistance according to standart EM 310 for instruction thirty specimens finger joints, being fifteen species of Pinus taeda and fifteen species of Tectona grandis in the machine unilateral of test blocks EMIC DL 30000. After on specie Pinus taeda was for the instruction nine, showed that for the variable maximum stress (47,88 kgf/cm²) and for the variable deflection (97,08%). The biggest problems found in the finger joints on specie Pinus taeda occurred the instruction twelve, it showed variable for the maximum stress the worst result among all (13,50 kgf/cm²) besides gave results well below the average for the variable elastic modulus and defection. It can still be noted that for the finger joints of the specie Tectona grandis the Best result was obtained for the specimen fifteen, that had the best result for the variable maximum stress (72,57 kgf/cm²) and for the variable deflection obtained the second Best result (62,35%). The biggest problems for the finger joints on specie Tectona grandis occurred with the four specimen, it showed for the variable maximum stress the worst result among (19,55 kgf/cm²), besides

2 occurring the worst result among deflection for (18,22%) and finally reached a value well below the average for the variable elastic modulus. Introdução

3 Com o crescimento do setor madeireiro pode-se dizer que a economia brasileira como um todo apresentou crescimento da ordem de 5,3% em 2007 frente ao ano de 2006, visto que o Produto Interno Bruto PIB do país atingiu US$ 1,30 trilhões (2007). Por sua vez, a indústria de Madeira processada mecanicamente apresentou crescimento de aproximadamente 2,3% em 2007, ano em que o PIB deste segmento chegou a US$ 13,1 bilhões (ABIMCI, 2008, p. 02). Por outro lado, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), em sua publicação "Estatísticas Florestais de Hoje para Amanhã" ("Forestry Statistics Today for Tomorrow"), prevê que o consumo de madeira roliça para fins industriais vai crescer de 1,6 bilhões de metros cúbicos (m³) registrados em 1991 para 2,6 bilhões de m³ por volta do ano de 2010; por sua vez, o consumo de madeira serrada vai passar de 456 para 745 milhões de m³, e o de painéis à base de madeira crescerá de 121 para 313 milhões de m³ no mesmo período (MERCADO DE MADEIRA, ano. p.147). Assim, pode-se entender que tanto no Brasil quanto no mundo o uso da matéria-prima vem aumentando constantemente, seja ela extraída de modo irregular, seja de acordo com as legislações específicas de cada país. Desta forma, entende-se que a exploração e utilização deste recurso natural, quando feita de forma irracional, pode apresentar sérios danos ao planeta com o passar dos anos, sendo que estudos comprovam que o desmatamento descontrolado está contribuindo de forma significativa para o aquecimento global. Neste contexto, pode-se afirmar que o uso da matéria-prima florestal por parte de muitas empresas ainda é feita de forma inadequada, uma vez que parte deste recurso é desperdiçada. Esses resíduos são resultados dos processos de desdobro, desengrosso, serramento, fresamento 1, entre outros acabamentos e seleções que a madeira sofre. Pode-se ainda afirmar que parte das empresas apenas vê a geração de resíduos como um único problema. Em situações como estas é 1 Fresamento De acordo com Ferraresi (1977, p. 11) o fresamento é definido como o processo mecânico de usinagem destinado a obtenção de superfícies quaisquer com o auxílio de ferramentas geralmente multicortantes.

4 que se observa quando a empresa possui a chamada visão empreendedora, aquela que faz a diferença e apresenta soluções inovadoras, de forma que ao contrário de se desfazer dos resíduos, agrega a eles um valor de produção, pois ao reutilizá-lo atribui-lhe novos fins. Os fingers joints 2 são feitos com o reaproveitamento de pequenos pedaços de madeira alocados entre nós ou outros defeitos. Esses pedaços são juntados novamente, por meio de dedos formados nas extremidades da madeira, que, após a colagem, fica mais resistente do que a matéria-prima original. Esse processo é conhecido como Finger-jointing. O resultado final é tão resistente que, se houver uma ruptura no produto, com certeza será na madeira e não na junta realizada. Com isso, há um reaproveitamento da madeira que antes serviria para alimentar as caldeiras. Produtos com a junta aparente são destinados a mercados mais exigentes, como o Europeu e o Asiático. Esses painéis são utilizados por fabricantes de móveis, e também vendidos diretamente ao consumidor final. A desproporção encontrada no Finger Face é uma característica muito apreciada nesses mercados, que valorizam o estilo e o design na madeira. Portanto, os resíduos de madeira gerados pelo seu processamento podem deixar de ser um desperdício, passando a gerar lucros diferenciados para a empresa, além de apresentar mais uma alternativa para o uso da matéria-prima para diversos outros produtos. Com isso, pode-se diminuir o preço dos produtos manufaturados e reduzir a exploração da madeira virgem. 2 Fingers Joints - extremidade com encaixe para facilitar junção das peças de clear. (MATTOS; GONÇALVES; CHAGAS, 2008) Massa Específica

5 Para Richter e Burger (1974) a massa específica, que reflete a composição química e o volume de matéria-lenhosa por peso, é talvez a característica tecnológica mais importante da madeira, pois dela dependem estreitamente outras propriedades, tais como a resistência mecânica, o grau de instabilidade dimensional pela perda e absorção de água, etc. Nas pesquisas Trendelenburg e Mayer-Wegelin (1956), Murara (2005) encontrou que a massa específica é importante, pois permite tirar conclusões a respeito da adaptabilidade da madeira como material de construção. Este é o motivo de a madeira ser procurada para fins estruturais, devido à boa relação de resistência/peso que apresenta. As diferenças de arranjo dos tecidos, dimensões do lúmen das células, e espessura das paredes celulares determinam valores próprios de massa específica para cada espécie de madeira. Salienta-se que a resistência da madeira está estreitamente relacionada com sua massa específica (PARKER, apud MURARA, 2005). O autor já referenciado assegura que, para que possam ser feitas comparações entre espécies, as massas e os volumes devem ser determinados a um mesmo teor de umidade, uma vez que este exerce influência na massa específica. Dentre as diversas propriedades da madeira, a densidade é a mais utilizada, pois se correlaciona diretamente com o peso, com as propriedades físico-mecânicas da madeira, com a composição celular, podendo ser facilmente determinada. Porosidade/Permeabilidade A porosidade tem uma relação inversa com a massa específica, ou seja, madeiras mais densas possuem menos poros ou poros de menor tamanho. Esse tipo de madeira costuma apresentar tilos ou alto teor de extrativos, diminuindo, assim, sua permeabilidade. Madeira com alta massa específica possui menos espaços vazios e, consequentemente, dificulta a penetração do adesivo no interior da madeira, diminuindo o ancoramento, gerando um pequeno percentual de adesão mecânica. (VICK, 1999, apud PRATA 2010). Costa Tienne (2006) apud Prata

6 (2010) relata que a porosidade e a permeabilidade das madeiras afetam consideravelmente a adesão das mesmas, tendo em vista que a adesão mecânica depende principalmente da disposição dos espaços vazios para que haja uma penetração do adesivo dentro da madeira e que estes espaços vazios estejam desbloqueados, permitindo assim, depois da cura, uma fixação do adesivo por ancoramento. Mas, por outro lado, Iwakiri (2005) afirma que madeira com alta porosidade pode ocasionar numa penetração excessiva e, consequentemente, ocorrer a chamada linha de cola faminta, ou seja, uma fraca ligação entre os substratos. Ao analisar os estudos de Vick e Rowell (1990), Prata (2010) afirma que os adesivos PVAc geralmente apresentam bom fluxo nos lúmens das células que estão expostas na superfície a ser colada, mas, dado o seu alto peso molecular, muito provavelmente não penetram as paredes celulares. Para adequar o grau de penetração do adesivo em função da variação da permeabilidade e porosidade da madeira, Iwakiri (2005) afirma que é preciso controlar a viscosidade do adesivo, compensando, assim, a alta permeabilidade com o aumento da viscosidade e vice-versa. Teoria da Adesão A adesão ocorre devido ao ancoramento mecânico, forças de atração molecular física, e ao desenvolvimento de ligações químicas entre a madeira e o adesivo. A teoria da adesão pode ser dividida em três partes, a teoria mecânica, a teoria da colagem de polímeros, e a teoria da adesão química. A teoria da adesão mecânica se dá através de enganchamento ( interlocking ) mecânico. A fluidez e penetração do adesivo em substratos porosos levariam à formação de ganchos fortemente presos ao substrato após solidificação deste. Outra teoria é a colagem de polímeros onde a adesão se daria através da difusão de segmentos de cadeias de polímeros. As forças de adesão podem ser visualizadas como as mesmas produzidas na adesão mecânica, só que agora em nível molecular. No entanto, as aplicações desta teoria também são limitadas. A mobilidade de longas cadeias de polímeros é

7 bastante restrita, limitando severamente a interpenetração molecular proposta nesta teoria. A última teoria seria a da adesão química onde a adesão se daria através de ligações primárias (iônicas, covalentes, coordenadas e metálicas) e/ou através das forças secundárias intermoleculares. (REMADE, 2007, p. 3). Polivinil Acetato (Pva) Os adesivos PVAc, U.S. Products Laboratory, apresentam características como sendo um líquido pronto para uso, de cor branco a castanho-claro ao amarelo, sendo que a interface de colagem apresenta-se incolor. Quanto à colagem em si, este líquido pode ser aplicado diretamente na madeira, prensado em temperatura ambiente ou através de alta frequência, sendo que depois de colado, o produto apresenta alta resistência mecânica quando em ambiente seco. Seu ponto crítico de utilização se dá em ambientes com altas temperaturas e alta umidade. (PRATA, 2010). Pizzi (1983), ao ser estudado por Prata (2010), ressaltou que a produção desta resina é feita através da polimerização do monômero de acetato de vinila, que, por sua vez, é o resultado da reação entre o acetileno e o ácido acético, podendo ser feita de duas maneiras: pode ser obtida através da fusão entre o calcário e o carvão, ou então através da refinação do petróleo bruto. Existem hoje no mundo várias normas que regulamentam a resistência dos adesivos para madeira, porém a norma adotada no Brasil, pelo menos a mais citada, é EN-204, que classifica os adesivos em quatro grupos de durabilidade: D1; D2; D3 e D4. O grupo menos exigido é a classe D1, que são adesivos aplicados em componentes de uso interior que ficam expostos em ambientes que apresente condições de umidade de equilíbrio de 15%. O grupo mais exigido é a classe D4, que são adesivos aplicados em componentes de uso interior e exterior e que ficam expostos ao tempo com algum tipo de proteção, e que, além de atingir a resistência mínima exigida pela classe D1, tem que apresentar resistência mínima de 4 N/mm² para imersão em quatro dias à temperatura ambiente e para seis horas em fervura com duas horas imersão em água à temperatura ambiente. (HAUBRICH et al, 2007 apud PRATA, 2010). Materiais e Métodos

8 Foram testadas 30 réguas de finger joint, sendo 15 constituídas por madeira da espécie Pinus taeda, e 15 por Tectona grandis. As réguas de finger joint possuem, em média, dimensões de 350 mm de comprimento por 19,26 mm de largura e 12,68 mm de espessura. Os corpos de prova foram colados com o adesivo Polivinil Acetato (PVA), D3. Os testes laboratoriais foram desenvolvidos no Laboratório de Tecnologia da Madeira da Fundação Universidade do Contestado, Campus Canoinhas, local este que apresenta equipamentos próprios para as atividades referentes ao uso das propriedades físicas e mecânicas da madeira, para uma pesquisa que, metodologicamente, foi desenvolvida conforme os procedimentos de uma pesquisa experimental. Os corpos de prova foram armazenados na estrutura hermética do laboratório de tecnologia da madeira onde se registra uma temperatura constante de 20 C e umidade relativa de 60%. Posteriormente os mesmos foram submetidos a testes de flexão na máquina unilateral de teste de blocos. A máquina de teste de blocos impõe uma determinada força ao corpo de prova, até que este não apresente resistência e se rompa. Todas as ações são registradas automaticamente em um computador atrelado a máquina, que geram gráficos demonstrando os processos ocorridos nos corpos de prova ao se constituir o teste. Resultados e Discussões A seguir são mostrados os valores obtidos para a tensão máxima, deflexão e módulo elástico, em fingers de Pinus taeda após serem submetidos testes de flexão na maquina unilateral de teste de blocos. Os dados obtidos serão observados na tabela 01. Tabela 01 Valores obtidos para Fingers de Pinus taeda após serem submetidos testes de flexão na

9 máquina unilateral de teste de blocos com 13,50 kgf/cm², e para o corpo de prova quatorze, com 19,22 kgf/cm². Os corpos de prova um, sete, dez, onze e treze apresentaram valores acima da média para a tensão máxima, enquanto o restante ficou abaixo desse limite. A variável tensão máxima foi a que apresentou o menor desvio padrão entre as estudadas, com 8,748, fato este que mostra a uniformidade dos resultados obtidos. O coeficiente de variação, que é a razão entre a divisão do desvio padrão pela média, apresentou para a variável tensão máxima o segundo melhor resultado com 30,55%. Ao observamos a tensão máxima (força que a peça resiste até o rompimento da primeira fibra) podemos ressaltar que o corpo de prova nove apresentou o melhor resultado para esta variável, com 47,88 kgf/cm², seguido pelo corpo de prova quinze, com 41,01 kgf/cm², e pelo corpo de prova onze, com 35,62 kgf/cm². Os piores resultados obtidos foram para o corpo de prova doze, Quando analisamos a variável deflexão podemos dizer que quanto maior o valor encontrado maior será as quantidades de cargas que o corpo de prova resiste quando submetido à pressão. Neste caso, define-se deflexão do corpo de prova como sendo o deslocamento de qualquer ponto da peça em relação a sua posição original. O corpo de prova que obteve o melhor resultado para esta variável foi o número nove, com 97,08%, seguido pelo corpo de prova quinze, com 65,92%, e pelo corpo de prova onze, com 60,87%. Apenas o

10 corpo de prova quatorze apresentou valor para a deflexão acima da média, enquanto o restante ficou abaixo desta, com destaque para o corpo de prova quatro, com 28,34%, e para o corpo de prova três, com 29,99%, sendo estes os piores resultados obtidos para esta variável. A variável deflexão foi a que apresentou o maior desvio padrão entre as estudadas, com 17,91, fato este que mostra a grande diferença entre os valores máximos e mínimos obtidos para esta variável. O coeficiente de variação, que é a razão entre a divisão do desvio padrão pela média, apresentou para a variável deflexão o pior resultado com 39,65%. Estudando o módulo elástico (força que a peça resiste até o rompimento da segunda fibra em diante) podemos ressaltar que o corpo de prova sete apresentou o melhor resultado para esta variável, com 91,00 kgf/cm², seguido pelo corpo de prova quatro, com 86,00 kgf/cm², e pelo corpo de prova um, com 85,00 kgf/cm². Os piores resultados obtidos foram para o corpo de prova doze, com 44,00 kgf/cm², e para o corpo de prova quatorze, com 51,00 kgf/cm². Os corpos de prova dois, três, cinco, oito e dez apresentaram valores acima da média para o módulo elástico, enquanto o restante ficou abaixo desse limite. A variável - módulo elástico foi a que apresentou o segundo maior desvio padrão entre as estudadas, com 12,99, fato este que demonstra a existência de diferenças entre os valores máximos e mínimos obtidos para esta variável. O coeficiente de variação, que é a razão entre a divisão do desvio padrão pela média, apresentou para a variável - módulo elástico o melhor resultado, com 18,57%. Assim após a análise dos dados da tabela 13 podemos concluir que o melhor corpo de prova do teste foi o número nove, pois este obteve os melhores resultados para as variáveis - tensão máxima e deflexão. O segundo melhor corpo de prova do teste foi o número quinze, pois este obteve o segundo melhor resultado para as variáveis tensão máxima e deflexão. O terceiro melhor corpo de prova foi o número onze que obteve valores para as variáveis - tensão máxima e deflexão acima da média, o

11 que não ocorreu com mais nenhum outro corpo de prova que restou. O pior corpo de prova do teste foi o doze que obteve para a variável tensão máxima o pior resultado entre todos, e para as variáveis deflexão e módulo elástico obteve resultados abaixo da média. O segundo pior corpo de prova do teste foi o quatorze, que obteve o segundo pior resultado entre todos para a variável tensão máxima, e para a variável módulo elástico obteve um resultado muito abaixo da média. O terceiro pior corpo de prova foi o seis, que obteve para a variável tensão máxima o terceiro pior resultado entre todos, e para as variáveis deflexão e módulo elástico obteve resultados abaixo da média. Ainda, pode-se destacar de maneira crescente como piores corpos de prova o cinco, oito, três, quatro, dois, treze, sete, dez e um. A seguir são mostrados os valores obtidos para a tensão máxima, deflexão e módulo elástico, em fingers de Tectona grandis após serem submetidos testes de flexão na maquina unilateral de teste de blocos. Os dados obtidos serão observados na tabela 02. Tabela 02 Valores obtidos para Fingers de Tectona grandis após serem submetidos testes de flexão na máquina unilateral de teste de blocos Ao observamos a tensão máxima (força que a peça resiste até o rompimento da primeira fibra) podemos ressaltar que o corpo de prova quinze apresentou o melhor resultado para esta variável, com 72,57 kgf/cm², seguido muito de perto

12 pelo corpo de prova quatorze, com 72,46 kgf/cm², e pelo corpo de prova dez, com 72,30 kgf/cm². Os piores resultados obtidos foram para o corpo de prova quatro, com 19,55 kgf/cm², e para o corpo de prova três, com 28,03 kgf/cm². Os corpos de prova cinco, seis, sete, oito, nove e treze apresentaram valores acima da média para a tensão máxima, enquanto o restante ficou abaixo desse limite. A variável tensão máxima foi a que apresentou o maior desvio padrão entre as estudadas, com 18,08, fato este que mostra a grande diferença entre os valores máximos e mínimos obtidos para esta variável. O coeficiente de variação, que é a razão entre a divisão do desvio padrão pela média, apresentou para a variável tensão máxima o pior resultado com 34,83%. Quando analisamos a variável deflexão podemos dizer que quanto maior o valor encontrado maior será as quantidades de cargas que o corpo de prova resiste quando submetido à pressão. Neste caso, define-se deflexão do corpo de prova como sendo o deslocamento de qualquer ponto da peça em relação a sua posição original. O corpo de prova que obteve o melhor resultado para esta variável foi o número sete, com 63,93%, seguido pelo corpo de prova quinze, com 62,35%, e pelo corpo de prova dez, com 60,96%. Os corpos de prova cinco, oito nove e quatorze apresentaram valor acima da média para a deflexão, enquanto o restante ficou abaixo desta, com destaque para o corpo de prova quatro, com 18,22%, e para o corpo de prova dois, com 31,86%, sendo estes os piores resultados obtidos para esta variável. A variável deflexão foi a que apresentou o menor desvio padrão entre as estudadas, com 12,83, fato este que mostra a uniformidade dos resultados obtidos. O coeficiente de variação, que é a razão entre a divisão do desvio padrão pela média, apresentou para a variável deflexão o segundo melhor resultado com 27,41%. Estudando o módulo elástico (força que a peça resiste até o rompimento da segunda fibra em diante) podemos ressaltar que o corpo de prova quatorze apresentou o melhor resultado para esta variável, com 132,00 kgf/cm², seguido pelo corpo de prova seis, com 131,00

13 kgf/cm², e pelo corpo de prova cinco, com 128,00 kgf/cm². Os piores resultados obtidos foram para o corpo de prova onze, com 87,00 kgf/cm², e para o corpo de prova três, com 88,00 kgf/cm². Os corpos de prova nove, dez, treze e quinze apresentaram valores acima da média para o módulo elástico, enquanto o restante ficou abaixo desse limite. A variável módulo elástico foi a que apresentou o segundo maior desvio padrão entre as estudadas, com 15,73, fato este que demonstra a existência de diferenças entre os valores máximos e mínimos obtidos para esta variável. O coeficiente de variação, que é a razão entre a divisão do desvio padrão pela média, apresentou para a variável módulo elástico o melhor resultado com 14,02%. Assim, após a análise dos dados da tabela 14, podemos concluir que o melhor corpo de prova do teste foi o número quinze, pois este obteve o melhor resultado para a variável tensão máxima e o segundo melhor resultado para a deflexão. O segundo melhor corpo de prova do teste foi o número quatorze, pois este obteve o segundo melhor resultado para a variável tensão máxima e o melhor resultado para o módulo elástico. O terceiro melhor corpo de prova foi o número dez, que obteve o terceiro maior valor tanto para a variável tensão máxima quanto para a variável deflexão. O pior corpo de prova do teste foi o quatro, que obteve para as variáveis tensão máxima e deflexão, o pior resultado entre todos, e, para a variável módulo elástico, obteve resultados abaixo da média. O segundo pior corpo de prova do teste foi o três, que obteve para a variável tensão máxima o segundo pior resultado entre todos, e para a variável deflexão obteve o terceiro pior resultado, alem de possuir um resultado muito abaixo da média para a variável módulo elástico. O terceiro pior corpo de prova foi o dois, que obteve para a variável tensão máxima o terceiro pior resultado entre todos, e para a variável deflexão obteve o segundo pior resultado, além de obter um resultado abaixo da média para o módulo elástico. Ainda, pode-se destacar de maneira crescente como piores corpos de prova o doze, onze, um, treze, seis, cinco, oito, sete e nove.

14 Conclusões e Recomendações Com base nas análises realizadas e nos resultados avaliados referentes aos testes de flexão e aos ensaios para a determinação da resistência a abertura da linha de cola em fingers joints tanto da espécie Pinus taeda quanto da espécie Tectona grandis, conclui se que as empresas responsáveis por este produto devem seguir algumas recomendações como: - Estudar: - Peças com fingers utilizadas para uso estrutural ou suporte de carga. - Avaliar: - A influência do tempo de colagem em alta frequência na qualidade da linha de cola dos fingers joints; - Diferentes métodos de cura dos adesivos PVA classe D3. - Analisar: - Qual a melhor gramatura (g/cm²) do adesivo PVA classe D3 para as juntas de colagem; - As faces de corte da madeira (Radial e Tangencial), pois estas influenciam a resistência da peça; - A massa específica das espécies que serão utilizadas para a fabricação dos fingers, pois esta influencia a resistência da peça;

15 Referências Bibliográficas ALBUQUERQUE, Carlos Eduardo Camargo; LATORRACA, João Vicente Figueiredo. Adesivos. In: Revista da Madeira nº 88. Sl: Março 2005. ASSOCIAÇÃO BRASLIEIRA DA INDÚSTRIA DA MADEIRA - ABIMCI. Produtos de madeira. Artigo Técnico nº. 15. Fev. Sl, 2004. espécies de pinus tropicais para produção de painéis colados lateralmente (Edge Glued Panels EGP). Curitiba: UFPR, 2010. RICHTER, Hans George. BURGER, Luiza Maria. Anatomia da madeira. Curitiba, se, 1974. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE MADEIRA PROCESSADA MECANICAMENTE - ABIMCI. Produtos de madeira sólida. Estudo Setorial 2003. Curitiba, 2008. FERRARESI, Proposição de um novo método de medição do desgaste em ferramentas de corte empregadas em operações de fresamento da madeira. Sl:se, 1977. FINGER JOINT. Disponível em http://www.santamaria.ind.br/gol_produ tos.php Acesso: 13 out 2010. GRESHAM, Gordon E. Mercado de Madeira de Florestas Plantadas. Anais do Seminário Internacional de Utilização da Madeira de Eucalipto para Serraria 147, (s/d). MATTOS, René Luiz Grion; GONÇALVES, Roberta Mendes; CHAGAS, Flávia Barros. Painéis de madeira no Brasil: panorama e perspectivas. Estudo Setorial. p.121-156, n.27, Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), março 2008. Rio de Janeiro, 2008. MURARA, Mauro Itamar. Desdobro de toras de Pinus utilizando diagramas de corte para diferentes classes diametricas. Curitiba, se, 2005. PRATA, José Guilherme. Estudo da viabilidade tecnológica do uso de